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Um carro-bomba explodiu neste domingo perto de uma mesquita na província de Homs, na Síria, matando pelo menos sete pessoas, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. Homs tem sido um campo de batalha nos 20 meses de guerra civil no país. A entidade acrescentou que o número de mortos pode aumentar porque alguns feridos estavam em condições críticas.

Segundo a agência de notícias estatal Sana, a bomba explodiu próximo da mesquita de Omar Bin al-Khattab no bairro de al-Hamra, em Homs. A agência também informou que o exército sírio matou vários rebeldes numa ofensiva na periferia da cidade. Além disso, ataques aéreos do governo sírio atingiram Alepo, no norte do país, disse o observatório.

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A entidade afirmou ainda que as forças do presidente sírio Bashar Assad combateram rebeldes neste domingo com artilharia e ataques aéreos nas proximidades de Damasco, num avanço estratégico para tentar manter posições na capital.

No sábado, a artilharia síria atingiu a fronteira com a Turquia no fim do sábado, sem causar mortes. Foi o primeiro tiroteio além das fronteiras desde que a Turquia pediu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) colocasse mísseis no local. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um carro bomba explodiu em meio ao conflito entre rebeldes e forças do regime sírio na cidade de Alepo, no norte da Síria, neste sábado, afirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. De acordo com a entidade dissidente, com base em Londres, também foram ouvidos tiros de morteiro perto de Damasco. Enquanto isso, um cinegrafista turco desaparecido enquanto fazia cobertura jornalística dos conflitos em Alepo foi liberado por seus captores e retornaria à Turquia, informou hoje à mídia turca uma delegação que negociava a sua liberação.

Conforme o observatório, dois rebeldes contrários ao regime do presidente Bashar al-Assad foram mortos em combate em Alepo, enquanto um carro-bomba explodiu no noroeste da cidade. Áreas próximas também teriam sido bombardeadas. A entidade disse ainda que morteiros atingiram Deir al-Asafir, uma área ao sul de Damasco, onde os rebeldes e as forças do regime se enfrentavam. As tropas do regime na capital interromperam estradas e bloquearam áreas, impedindo moradores de fugir do local. Aviões de guerra sobrevoaram a região de Ghouta, perto de Damasco. No leste da Síria, um rebelde foi morto em combate em Deir Ezzor, enquanto áreas do bairro da Cidade Velha em Homs, no centro do país, foram bombardeadas, de acordo com o observatório.

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Na sexta-feira, 106 pessoas, sendo 42 soldados, 42 civis e 22 rebeldes, foram mortas em toda a Síria, segundo o Observatório, que afirma que mais de 39 mil pessoas morreram desde que o conflito começou, em março de 2011.

O cinegrafista turco Cuneyt Unal, cuja liberação foi anunciada hoje, e o repórter Bashar Fahmi - cidadão jordaniano de origem palestina - estavam desaparecidos desde agosto. Acreditava-se que tivessem sido capturados por forças do governo sírio. Ambos estavam trabalhando para a rede de TV dos Estados Unidos Alhurra.

O parlamentar de oposição Hasan Akgol afirmou que Unal estava em Damasco e retornaria à Turquia no final do dia com a delegação turca que negociou sua liberdade. Não há informações sobre o paradeiro do Fahmi.

Em entrevista por telefone, Unal disse à rede de televisão turca NTV que ele e Fahmi

foram apanhados durante combates na cidade de Alepo em 20 de agosto. Segundo ele, Fahmi foi ferido em meio ao conflito. O cinegrafista disse ter sido capturado por um grupo de pessoas que mais tarde o entregaram para forças do governo sírio. Ele ficou preso em uma cela em Alepo nos últimos três meses, mas disse não ter sido maltratado. O cinegrafista afirmou ainda que estava feliz de ser libertado, mas continuava "em choque". "Eu não sabia que seria libertado até que vi a delegação turca na minha frente", relatou. "Senti muita saudade da minha esposa, minha filha e minha família." As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Síria, Faissal Muqdad, disse nesta quarta-feira que o encontro da oposição síria no Catar e a posterior unificação dos opositores na Coalizão Nacional da Síria (CNS), equivale a uma "declaração de guerra" contra o país. "O encontro em Doha foi uma declaração de guerra. Esses pessoas (os opositores) não querem resolver o problema de uma maneira pacífica, através das Nações Unidas", disse Muqdad em Damasco. Muqdad disse que o reconhecimento feito pela França dos insurgentes como "legítimos representantes" do povo sírio é algo "imoral".

"Me deixe explicar: isso foi uma postura imoral, porque justifica a matança dos sírios", disse Muqdad. "A França está apoiando assassinos, terroristas e encoraja a destruição da Síria", afirmou.

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As informações são da Dow Jones.

A guerra civil na Síria deixou 31.022 pessoas mortas, a maioria civis, desde que a revolta contra o governo de Bashar Assad estourou em março de 2011, informou nesta terça-feira o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos - grupo opositor sediado em Londres. "Pelo menos 22.257 civis, 7.578 soldados e 1.187 soldados desertores foram mortos na violência nos últimos 18 meses", disse o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman, à agência France Presse (AFP).

Em setembro, segundo o Observatório, foram mortas 4.727 pessoas, das quais 305 em um só dia, o 26 - o dia mais sangrento desde que a guerra civil começou em 15 de março do ano passado. O mês mais sangrento, contudo, foi agosto deste ano, quando foram mortas 5.440 pessoas.

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O Observatório inclui na contagem de civis mortos os rebeldes que não eram militares e tomaram armas contra o governo de Assad. Já os rebeldes que desertaram das Forças Armadas da Síria são contados como soldados desertores.

Abdel Rahman afirma que muito provavelmente foram mortas mais que 31.022 pessoas nos 18 meses de confrontos. "Nossa contagem exclui milhares de pessoas desaparecidas nas prisões e também milhares de milicianos shabiha (fantasmas, em árabe), cujas mortes são impossíveis de serem registradas", disse. Os shabiha são uma milícia paramilitar que luta a favor do governo. Abdel Rahman diz que a lista também exclui centenas de corpos de pessoas mortas e que foram enterrados em valas comuns nas cidades e campos e cujas identidades não foram investigadas.

O Observatório Sírio extrai suas informações e dados de uma rede de ativistas, advogados e médicos na Síria.

As informações são da Dow Jones.

Um comandante do Hezbollah e vários outros combatentes do grupo libanês foram mortos na Síria, disse nesta terça-feira um oficial de segurança do Líbano. A organização muçulmana xiita libanesa é aliada do governo do presidente sírio Bashar Assad e há tempos a oposição síria a acusa de ajudar o regime a reprimir a revolta, o que o Hezbollah nega. O corpo do comandante do Hezbollah, Ali Hussein Nassif, foi levado para o Líbano através do posto de fronteira de Masnaa, disse o oficial, que falou em condição de anonimato. Não está claro se Nassif estava lutando ao lado do Exército sírio.

O jornal al-Intiqad, do Hezbollah e publicado no Líbano, também noticiou a morte de Ali Hussein Nassif, conhecido pelo codinome de "Abu Abbas". Segundo a matéria, citada em outra reportagem do jornal libanês An-Nahar, "Abu Abbas" foi morto "cumprindo seus deveres na jihad (guerra sagrada)". Não foi informado onde "Abu Abbas" foi morto e nem sob quais circunstâncias.

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A TV do Hezbollah transmitiu os funerais de pelo menos dois combatentes do Hezbollah que, afirma a emissora, morreram enquanto cumpriam seu "dever jihadista".

A queda de Assad deixaria o Hezbollah ainda mais isolado na região, com o apoio apenas do seu principal aliado, o Irã. O governo de Assad, em grande parte, é formado por islâmicos alauitas, uma dissidência xiita, enquanto quase toda a oposição síria é formada por muçulmanos sunitas. Os xiitas e alauitas são minorias religiosas tanto no Líbano quanto na Síria.

As informações são da Associated Press.

Pelo menos 21 pessoas, muitas delas mulheres, foram mortas nesta sexta-feira quando edifícios residenciais foram bombardeados pela Força Aérea da Síria na cidade de Mayadin, no leste do país, informaram ativistas locais e o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres. Pelo menos um edifício desabou após ser bombardeado pelo caça, disse Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório. Caças da Força Aérea Síria também bombardearam alvos na cidade de Marea, ao norte de Alepo e perto da Turquia.

O bombardeio a Mayadin, uma cidade na província de Deir El-Zour, perto da fronteira com o Iraque, aconteceu após os insurgentes terem conquistado o controle de uma ponte sobre o rio Eufrates, disse o ativista local Abu Omar al-Deery. O Observatório Sírio afirmou que dos 21 mortos em Mayadin, 12 eram mulheres e uma criança. Al-Deery disse que foram mortas 23 pessoas. Os números não puderam ser verificados de maneira independente, devido às restrições ao trabalho da imprensa na Síria.

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"Aconteceu um massacre de verdade em Mayadin. Eu acredito que isso foi uma vingança pela conquista da cidade feita pelo Exército Livre da Síria (ELS)", disse al-Deery, através do Skype. A cidade tem 55 mil habitantes.

Os combates também prosseguiam nesta sexta-feira no subúrbio damasceno de Daraya, cena de intensos confrontos nesta semana. O Observatório, que recebe informações de uma rede local de ativistas, disse que 15 pessoas foram mortas em Daraya nesta sexta-feira, muitas de ferimentos recebidos em combates nos dias anteriores. O Comitês de Coordenação Local, uma rede opositora síria, afirmou que 21 pessoas foram mortas em Daraya.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Nesta quarta-feira (25), o Cineclube Bamako exibe o longa metragem angolano Na Cidade Vazia (2004), de Maria João Ganga. A sessão começa às 19h, no Museu da Abolição. O filme, que aborda a fuga de um grupo de crianças angolanas durante a guerra civil, é a segunda obra produzida no país após a guerra e o primeiro realizado por uma mulher.

É neste contexto que Maria João mostra o drama de um órfão que, ao chegar em Luanda, encontra uma cidade abandonada e sonha com o retorno à sua terra natal para reencontrar os parentes mortos. Após a exibição, haverá debate sobre os temas apresentados no filme, mediado pela mestre em educação pela UFPB e assistente técnico-pedagógico da Secretaria de Educação de Olinda, Ceça Axé.

Serviço:

Cineclube Bamako

Na Cidade Vazia (2004), de Maria João Ganga

Quarta-feira (25), 19h

Auditório do Museu da Abolição (rua Benfica, 1150 - Madalena)

Gratuito

Informações: 9761-8998 | cineclubebamako@yahoo.com.br | cineclubebamako.wordpress.com

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Ministros de relações exteriores de grandes potências globais se reuniram hoje (30) com lideranças regionais para discutir a crise de violência na Síria, que já dura 16 meses, e tentar chegar a um acordo para um plano de transição no país. Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China e França - discutem o problema com Qatar, Turquia, Kuwait e Iraque.

Antes das discussões começarem, o Reino Unido apontou para a persistente oposição de Pequim e Moscou quanto a um acordo de transição. Já a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, se reuniu com os colegas da França e do Reino Unido, enquanto russos e chineses realizaram discussões separadas.

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O enviado internacional Kofi Annan, que convocou a reunião, destacou que uma proposta de "transição liderada pela Síria" ajudaria a salvar o processo de paz que vem sendo ignorado desde o começo, em 12 de abril, tanto pelo regime do presidente Bashar al-Assad quanto pela oposição.

Os combates se intensificaram nas últimas semanas e monitores de direitos humanos disseram que a violência matou 11 pessoas na Síria neste sábado (30), feriu centenas, além das que ficaram presas em Douma, na província de Damasco, a norte da capital.

De acordo com o Observatório da Síria para Direitos Humanos, a atual campanha é a pior entre os diversos conflitos observados em Douma desde o começo da crise, em março do ano passado.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O chefe da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), Hervé Ladsous, disse nesta terça-feira que a Síria está em plena guerra civil e "com grande aumento do nível de violência".

Ao ser perguntado se o país estava em guerra civil, Ladsous disse a um pequeno número de repórteres que "sim, acho que podemos dizer isso. Claramente o que está acontecendo é que o governo da Síria perdeu o controle sobre grandes partes do território e várias cidades para a oposição e quer retomar o controle".

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Observadores da ONU que tentavam chegar à cidade sitiada de Heffa nesta terça-feira foram rechaçados por uma multidão enfurecida que lançou pedras e barras de metal contra o grupo. A equipe também foi alvo de disparos, informou a ONU em comunicado. "Quando eles estavam deixando a área, três veículos que se dirigiam para Idlib (a noroeste) foram alvejados", diz o documento. "A fonte dos disparos ainda é desconhecida." Nenhum dos monitores ficou ferido.

A cidade montanhosa de Heffa fica a cerca de 30 quilômetros de Kardaha, onde nasceu o presidente Bashar Assad. Segundo a ONU, a multidão parecia ser composta por moradores da região. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil Elaraby, advertiu nesta sexta-feira que a Síria pode estar se encaminhando para uma guerra civil. Também nesta sexta-feira, forças de segurança sírias fizeram mais disparos contra milhares de pessoas que foram para as ruas em apoio aos militares desertores que mudaram de lado para tentar derrubar o presidente Bashar Assad.

Durante os 10 meses de levante, a maior parte da violência teve origem em atos das forças de segurança que atiraram contra manifestantes desarmados. Mas nos últimos meses soldados desertores têm atacado integrantes do Exército sírio e alguns membros da oposição pegaram em armas contra o regime, aumentando ainda mais a violência.

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Mas Assad parece manter um firme controle do poder, apesar da crescente pressão internacional para que interrompa a repressão e deixe o cargo. Elaraby disse à Associated Press que o regime de Assad não está cumprindo ou está cumprindo parcialmente o plano da Liga Árabe assinado no mês passado para encerrar a repressão.

"Estamos muito preocupados porque há certos compromissos que não foram cumpridos", disse ele, no Cairo, onde fica a sede da Liga. "Se isso continuar a acontecer, pode virar uma guerra civil."A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 5 mil pessoas foram mortas desde o início do levante, em março. As informações são da Associated Press.

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