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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (30), que o Catar tem papel central em prol da paz no conflito Israel-Palestina e classificou o país árabe como interlocutor-chave em diversos temas de amplitude regional e global. “O Catar é um ator diplomático relevante graças à sua política externa de perfil ativo e independente”. 

Durante sessão de abertura do Fórum Empresarial Brasil-Catar, em Doha, seu primeiro compromisso oficial no país, Lula avaliou que o Brasil precisa estar mais presente no Golfo, “região com a qual compartilha importantes interesses comerciais e laços culturais e históricos”.  

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“Quero saudar a mediação do Catar para o acordo anunciado há poucos dias entre Israel e o Hamas, que envolve a libertação de reféns (mulheres e crianças) em troca de trégua temporária e da libertação de prisioneiros palestinos”, disse. “Compartilhamos a vocação pela paz”, completou. 

Comércio bilateral 

Para o presidente, o comércio bilateral entre Brasil e Catar cresceu “de maneira exponencial”, passando de cerca de US$ 38 milhões em 2003 para os atuais US$ 1,6 bilhão. Segundo ele, o país árabe figura como uma das principais portas de entrada do Brasil para negócios com o Oriente Médio.  

Agricultura 

Lula avaliou que o Catar desempenha papel fundamental para a agricultura brasileira como fornecedor de ureia e que o Brasil, como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos, contribui para a segurança alimentar catariana. “Nossos produtos são reconhecidos pela alta qualidade, preços competitivos e garantia de fornecimento”. 

“Estamos comprometidos com uma agricultura sustentável e alinhada com as melhores práticas em matéria ambiental. Mantemos manejo cuidadoso e criterioso dos produtos halal [que seguem critérios da cultura islâmica], com respeito pelos ritos islâmicos e pela cultura catariana.” 

Pauta comercial 

Ainda de acordo com o presidente, há espaço para a ampliação e a diversificação da pauta comercial entre Brasil e Catar, com produtos de maior valor agregado, como autopeças, produtos de defesa e aeronaves da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).  

“O Brasil também está implementando medidas de facilitação de comércio como um sistema eletrônico de validação e assinatura de documentos para operações de comércio bilateral. Com esse sistema – que já está em vigor em nosso comércio com o Egito e a Jordânia – teremos o potencial de reduzir os prazos e os custos das transações comerciais entre o Brasil e o Catar.” 

COP28 

Ao final de seu discurso, Lula lembrou que deixa o Catar hoje rumo à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) em Dubai, onde vai lançar “um chamado à ação e à ambição no enfrentamento à crise climática”. “Estou certo de que o Catar também poderá ser um aliado importante nessa agenda”. 

 

Abel Ferreira pode estar vivendo os seus últimos momentos no comando do Palmeiras. O treinador português tem uma proposta "irrecusável" do ponto de vista financeiro para assumir o Al-Sadd, do Catar. Caso aceite a oferta, ele se tornará o técnico mais bem pago do planeta. As informações são do jornal espanhol Sport.

Procurado pela reportagem do Estadão, a assessoria de Abel Ferreira não confirma a informação. "Abel está focado em fechar a temporada da melhor forma possível. Nesse momento, toda e qualquer especulação fica de lado. Há duas semanas também noticiavam sondagens de Benfica e Al-Ittihad. Ele tem contrato até fim de 2024 e sua cabeça está totalmente voltada para a reta final do Brasileiro", diz a nota.

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De acordo com a publicação espanhola, as negociações estão bastante avançadas e serão finalizadas em 15 dias, quando terminar a temporada no Brasil. Assim como a Arábia Saudita, o futebol do Catar planeja alto investimento na próxima janela de transferências e o clube interessado em Abel está disposto no topo do ranking de maiores salários do mundo. Atualmente, o treinador mais bem pago do planeta é Diego Simeone, do Atlético de Madrid, recebendo cerca de 34 milhões de euros por ano.

Abel Ferreira tem contrato com o Palmeiras até dezembro de 2024. Ele chegou em 2020 e em pouco tempo se transformou em uma das figuras mais vencedoras da história do clube, sendo considerado por muitos o maior treinador da história palmeirense. Ele possui oito títulos pelo time alviverde, incluindo um bicampeonato da Copa Libertadores (2020 e 2021), um Brasileirão (2022) e uma Copa do Brasil (2020).

Questionado ao longo do ano se renovaria contrato com o Palmeiras, Abel Ferreira desconversou sobre o assunto na maioria das vezes. Na última partida do time alviverde, quando a equipe venceu por 3 a 0 o Internacional, o treinador admitiu estar de "saco cheio" e que ia aguardar o fim do Campeonato Brasileiro para definir a sua situação.

"Estou de saco cheio destes jogos seguidos, viagens seguidas, marcam os jogos, mudam os jogos, o campeonato acaba no dia 3, depois mudam para acabar no dia 7", reclamou o treinador português. "É muito jogo seguido, é muita conferência de imprensa seguida, é muita viagem. É chegar ao CT às 4h da manhã, é decidir se vou para casa dormir com minha família ou se fico no CT. Eu não quero isso para mim."

Líder do Brasileirão, com 62 pontos, o Palmeiras volta a campo no domingo, quando encara o Fortaleza, 18h30 (horário de Brasília), pela 35ª rodada da competição. Nesta quinta-feira, o time cearense disputa jogo atrasado com o Botafogo, vice-líder, com 60. Caso o time carioca vença, assume novamente a ponta da tabela de classificação.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira (3), que talvez vá ao Catar e à Arábia Saudita durante a viagem que fará para participar da Cúpula do Clima (COP 28) em Dubai, nos Emirados Árabes, no fim deste mês. Já em 2024, segundo o presidente, a intenção é viajar pelos Estados brasileiros.

"Dia 28 eu vou para os Emirados Árabes, talvez eu vá ao Catar e à Arábia Saudita", disse Lula na abertura da reunião que realiza com os ministros da área de Infraestrutura na manhã desta sexta.

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O chefe do Executivo afirmou que também pretende realizar mais reuniões, com os ministros da área de serviços e da área social, além de um encontro para balanço anual.

Um acidente chamou a atenção do Campeonato do Catar neste sábado. Róger Guedes, atacante ex-Corinthians, quebrou o dedo após jogada ofensiva em que ele cai sobre sua mão. O brasileiro entrou em desespero ao ver a cena e a equipe médica teve de entrar em campo imediatamente.

O lance aconteceu no final do primeiro tempo entre Al-Rayyan e Al-Arabi. Guedes invadiu a área pela direita no final do primeiro tempo pelo time da casa. Em confronto com o defensor rival, o brasileiro acabou sendo derrubado e saiu com bola e tudo na linha de fundo. A queda, porém, não saiu como previa e o dedo mínimo da mão direita acabou ficando completamente torto.

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Inacreditavelmente, a equipe médica colocou o dedo de Róger Guedes no lugar. E, mesmo tendo sofrido tal fratura, o jogador atuou até o fim. Seu time, o Al-Rayyan, venceu o Al-Arabi por 1 a 0, gol marcado pelo atacante naturalizado espanhol Rodrigo Moreno Machado, no apagar das luzes.

Róger Guedes deixou o Corinthians em agosto deste ano. Ele, até então, vinha sendo protagonista do clube paulista na temporada. Sua ausência foi bastante importante, visto que o time alvinegro tinha o jogo de volta com o São Paulo, pela semifinal da Copa do Brasil, ainda a disputar. O atacante de 26 anos acabou não resistindo a uma proposta milionária do clube do Catar.

A saída foi recebida com frustração e certa dose de irritação pela torcida corintiana, que via no atacante o potencial para atingir o status de ídolo, caso conquistasse um título para somar ao feito de ter se tornado o maior artilheiro da Neo Química Arena, com 31 gols.

O Paris Saint-Germain continua reformulando o elenco e se despediu nesta quarta-feira de mais uma peça importante: Marco Verratti, maior campeão com a camisa do clube, com 30 títulos. Após 11 anos defendendo as cores da equipe francesa, o meia italiano foi negociado com o Al-Arabi, do Catar, por R$ 240 milhões. Na nova casa, ele será companheiro do brasileiro Rafinha Alcântara, que deixou o PSG em 2022.

Depois da saída de Messi e Neymar, o PSG não trabalhava com a saída de mais peças importantes, mas acabou aceitando a proposta co clube árabe. Verratti estava em Paris desde os 19 anos e rapidamente conquistou um lugar no coração dos torcedores do PSG. Era tão querido que viu o clube recusar propostas da Inglaterra e do Barcelona.

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"Fiquei muito orgulhoso de usar as cores do Paris Saint-Germain por mais de uma década, de conviver com tantos grandes jogadores e de ganhar 30 troféus. Paris, o clube e os seus torcedores terão sempre um lugar muito especial no meu coração. Serei parisiense para sempre", disse Marco Verratti, um dos primeiros reforços da gestão Nasser Al-Khelaifi.

O dirigente fez questão de agradecer ao italiano pelos serviços prestados em Paris. O clube postou um "muito obrigado", ao jogador. "O Paris Saint-Germain agradece sinceramente a Marco Verratti por tudo o que trouxe ao clube ao longo dos anos e deseja-lhe o melhor para o resto da sua carreira."

"Marco estará para sempre ligado ao Paris Saint-Germain. Ele desempenhou um papel importante em nossa grande história. Jamais esquecerei sua chegada em 2012, aos 19 anos. Desde então, ele sempre esteve ao lado do clube, dando todo o seu coração em campo e conquistando tantas coisas boas conosco", disse Al-Khelaifi.

O dirigente finalizou com uma mensagem de apoio. "Gostaria de agradecer sinceramente ao Marco e à sua família em nome de todos os que estão ligados ao Paris Saint-Germain. Ele sempre fará parte do clube. Desejamos-lhe o melhor nesta nova aventura."

O futebol do Catar vai ser o destino do brasileiro Philippe Coutinho até o final da temporada 2023/2024. Nesta sexta-feira, o Al Duhail anunciou a contratação por empréstimo do jogador junto ao Aston Villa. Ele posou para foto com o vice-presidente do clube catari, Khalifa Khamis e vai usar a camisa 9.

O anúncio da aquisição do atleta foi divulgado nas redes sociais do clube. Na postagem, o clube reforça a confiança na contratação do jogador que foi revelado pelo Vasco. "Coutinho é considerado um jogador de excelência e que conseguiu deixar sua marca em todos os clubes pelos quais passou anteriormente", diz parte do texto.

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Em seu novo clube, Coutinho vai ser comandado pelo argentino Hernán Crespo, que recentemente trabalhou como treinador no São Paulo. Após acertar as bases do contrato, o o jogador passou pelos exames médicos e assinou contrato.

Philippe Coutinho chega para aumentar a criatividade e agressividade da equipe. Na atual temporada, ele defendeu o Aston Villa em apenas duas partidas após ter sofrido uma lesão na perna esquerda.

Além do interesse do futebol do Catar, Coutinho vinha sendo sondado por clubes da Europa. O Real Betis, comandado pelo técnico Manuel Pellegrini e o Besiktas, da Turquia, já tinham manifestado interesse em contar com o jogador.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (13) que vai pagar US$ 209 milhões, equivalente a R$ 1 bilhão, aos clubes que cederam jogadores para a Copa do Mundo do Catar, disputada em novembro e dezembro do ano passado. No Brasil, seis clubes serão beneficiados: Palmeiras, Flamengo, São Paulo, Santos, Atlético-MG e Athletico-PR.

No total, a Fifa vai distribuir o valor para 440 clubes de 51 países diferentes, em referência aos 837 jogadores que estiveram no Mundial. Pelos cálculos da entidade, cada atleta tem direito a US$ 10.950 (quase R$ 53 mil, pelo câmbio atual) por dia na Copa do Mundo, independente de quantos minutos esteve em campo ao longo da competição.

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Trata-se de cifra superior ao que foi distribuído aos clubes após a Copa do Mundo da Rússia, disputada em 2018. Na ocasião, a Fifa calculou o valor de US$ 8.530 (R$ 41 mil). Na prática, o valor será pago aos clubes, e não aos jogadores.

O montante será direcionado às confederações às quais os times estão ligados. No caso dos times brasileiros, o dinheiro será transferido para a Conmebol e terá a CBF como intermediária entre a entidade sul-americana e os clubes brasileiros.

O Flamengo será o time que receberá o valor mais alto: US$ 883.335 (R$ 4,2 milhões). O time carioca é seguido por Palmeiras (US$ 368.664/R$ 1,7 milhão), São Paulo (US$ 309.349/R$ 1,5 milhão), Atlético-MG (US$ 129.580/R$ 630 mil), Athletico-PR (US$ 91.253/R$ 440 mil) e Santos (US$ 15.513/R$ 72,5 mil).

O clube que mais embolsará em nível mundial será o Manchester City, com US$ 4.596.445, equivalente a R$ 22,2 milhões. O Barcelona vem logo atrás, com US$ 4.538.955 (R$ 21,9 milhões), sendo seguido por Bayern de Munique (US$ 4.331.809/R$ 20,9 milhões)), Real Madrid (US$ 3.836.302/R$ 18,6 milhões) e Paris Saint-Germain (US$ 3.835.389/R$ 18,5 milhões).

De acordo com a Fifa, os valores vão beneficiar ainda times menores de diferentes países. Serão 78 clubes de segunda divisão, 13, de terceira, cinco, de quarta, e até um de uma quinta divisão.

Entre os países, o primeiro colocado entre as somas a serem recebidas é a Inglaterra, com 46 times recebendo um total de US$ 37.713.297 (R$ 182 milhões). Na sequência, vem a Espanha, a Alemanha, a Itália e a França.

Na América do Sul, a liderança ficou com a Argentina, que embolsará US$ 2.118.909 (R$ 10,2 milhões), à frente do Brasil, que somou US$ 1.797.696 (R$ 8,6 milhões). O argentino River Plate foi o time do continente que liderou a lista, com US$ 1.204.547 (R$ 5,8 milhões), deixando o Flamengo em segundo - o Palmeiras foi o quarto colocado da América do Sul.

Em termos de confederações, a Conmebol só ficou à frente das entidades que regem o futebol da África (US$ 4.569.981/R$ 22 milhões) e da Oceania (US$ 95.816/R$ 459 mil). A entidade sul-americana somou US$ 5.842.969 (R$ 28 milhões), contra US$ 158.903.585 (R$ 767 milhões) da Uefa, a primeira colocada da lista.

A distribuição de parte do lucro da Copa do Catar faz parte de um programa de benefícios criado pela Fifa em parceria com a Associação dos Clubes Europeus, que vale até 2030. A estimativa é de que os valores alcancem US$ 355 milhões para as edições de 2026 e 2030 da Copa do Mundo.

"O Programa de Benefícios aos Clubes é um exemplo claro de como a Copa do Mundo da Fifa tem um impacto positivo sobre os clubes de futebol por todo o globo", declarou o presidente da entidade, Gianni Infantino.

A Nova Zelândia abandonou o amistoso contra o Catar, nesta segunda-feira (19), em Ritzing, na Áustria, depois de acusar um jogador adversário de fazer um insulto racista. Em protesto, o time não voltou para o segundo tempo. 

O meia catariano Yousuf Abdurisag teria sido responsável pelo xingamento, direcionado ao zagueiro Michael Boxall. A seleção neozelandesa chegou a denunciar a situação para a equipe de arbitragem, mas o jogo seguiu normalmente de acordo com o comunicado da Nova Zelândia.

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“Michael Boxall foi racialmente abusado durante o primeiro tempo do jogo por um jogador catari. Nenhuma ação oficial foi tomada, então o time concordou em não voltar para o segundo tempo da partida”, disse a seleção em nota.

O pronunciamento não diz exatamente qual foi o termo usado no ataque. Existe uma suspeita que a origem samoana de Boxall tenha sido a motivação do caso.

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Uma menina afegã, com apenas algumas semanas de vida quando foi levada de Cabul em 2021 após perder seus pais em um atentado, encontrou seus familiares em um orfanato no Catar.

Com quase dois anos de idade, a menina, a quem o orfanato batizou de Maryam — embora seu nome de nascimento seja Aliza — viu seu tio, Yaar Mohammad Niazi, e seus irmãos pela primeira vez.

"Não sabia se iríamos encontrá-la e agora estou tomado de emoção", diz Niazi, 40 anos, pai de outros quatro filhos.

"Quando a peguei nos braços, disse para mim mesmo: 'ela está viva'", contou.

Este homem procurava sua sobrinha desde o final de agosto de 2021, quando ela foi retirada de avião de Cabul, logo depois que os talibãs assumiram o controle da cidade.

Seus pais, que haviam fugido para o aeroporto com seus quatro filhos, morreram em 26 de agosto, em um atentado letal reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). O ataque deixou 183 mortos.

Em meio ao massacre, um jovem pegou nos braços esse bebê, de poucas semanas, e embarcou-o em um avião militar que transportava expatriados e afegãos para Doha, disse à AFP uma autoridade do Catar que pediu para não ser identificada.

A menina — parte dos 200 menores afegãos levados de avião sem seus pais, ou familiares — foi acolhida no orfanato Dreama, em Doha. Seu irmão e suas duas irmãs ficaram no Afeganistão.

Seis semanas após o ataque, a ONU encontrou a pista.

“Entraram em contato conosco para fazer testes de DNA” na menina, acrescentou o mesmo funcionário do Catar.

Niazi também fez esses testes em Cabul, e os resultados coincidiram.

O tio teve de esperar meses para conseguir um passaporte e poder levar a família para o Catar. Desde então, instalado em Doha, Niazi espera conseguir um visto para morar com sua família nos Estados Unidos.

"Só queremos estar em segurança", desabafou.

A proposta de um grupo de investidores do Catar para a compra do Manchester United, da Inglaterra, fez voltar à tona os riscos da formação de conglomerados de um mesmo dono por vários clubes. Tudo isso porque a Qatar Sports Investments, interessada na equipe inglesa, já possui uma outra potência europeia, o Paris Saint-Germain, da França. O problema em torno disso tem a ver com o regulamento da Uefa, que diz que times do mesmo proprietário majoritário não podem disputar as mesmas competições, como a Liga dos Campeões, por exemplo.

"O debate pode ser ampliado de forma explosiva se for confirmada a notícia que de haveria uma proposta do Catar para a compra do Manchester United, o que potencialmente significaria que dois clubes que são frequentes na Champions League estariam sob a propriedade de um mesmo dono, o que é proibido pela Uefa", aponta Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo.

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"O próximo item da macro agenda do futebol internacional é a multi propriedade de clubes. É de esperar que a Fifa apresente alguma regulação sobre este assunto, já que hoje não há nada específico em seus regulamentos, a não ser um dispositivo de cunho mais generalista que proíbe o controle de mais de um clube quando isso possa colocar a integridade de um jogo ou competição em risco", continuou Carlezzo.

"Atualmente esse é um tema que afeta mais a Uefa, já que a enorme maioria das aquisições de clubes ocorre dentro do continente e pode ter impacto nas competições europeias, na medida que clubes que tenham um mesmo acionista se classifiquem para umas das três competições de clubes."

O xeque Jassim Bin Hamad Al Thani, que é torcedor do Manchester United, confirmou na última sexta-feira uma proposta oficial para adquirir 100% do time inglês. O clube está à venda desde novembro e apenas Al Thani, filho do ex-primeiro-ministro do Catar, Hamad bin Jassim bin Jaber, e Jim Ratcliffe (ainda em janeiro) fizeram declarações formais de que desejam comprar o clube.

Para Jorge Braga, que foi o CEO no processo de transformação da SAF do Botafogo, os donos multiclubes se tornaram uma tendência crescente no futebol europeu, mas não sem controvérsias. "A Uefa afirma que a tendência está sendo alimentada predominantemente por investidores americanos e acrescentou que o aumento do investimento em múltiplos clubes tem o potencial de representar uma ameaça material à integridade das competições europeias de clubes, com um risco crescente de ver dois clubes com o mesmo dono ou investidor se enfrentando no campo. Na verdade, esse risco extrapola as quatro linhas e abarca todas as transações que envolvam dois ou mais clubes com o mesmo proprietário ou investidor", afirmou.

Ele entende que em mercados mais maduros existem agentes reguladores e órgãos que garantem que não exista concentração excessiva de mercado, significativo poder econômico. "Esses órgãos anticoncentração pró-concorrência de mercado, certamente vão começar a aparecer no futebol também. Por exemplo, no Brasil nós temos o CADE, e quando é uma empresa de capital aberto, a CVM também faz essa regulação. Para garantir que um mesmo investidor não tenha um poder desproporcional em relação a outros players de mercado", complementa.

A Uefa fez questão de soltar um comunicado e alertar contra o aumento crescente de investidoras que adquirem vários clubes de futebol. Para a entidade que comanda o futebol europeu, isso ameaça a integridade de suas competições.

"Resultado de partidas, transferência de atletas, patrocínios e compartilhamento de receitas, despesas e receitas, e base de dados de torcedores são conflitos potenciais entre 'partes relacionadas' que merecem transparência, fiscalização e regulação, sob pena de destruir valor e desacreditar os campeonatos, os clubes, os investidores e a própria profissionalização do futebol", afirmou Braga.

Pela primeira vez em um país do Oriente Médio, a Copa do Mundo teve um monte de polêmica por causa das leis do Catar. Mesmo assim, dentro de campo a festa foi um espetáculo e corou um dos maiores jogadores da história. Relembre os melhores momentos.

Brasil e os últimos 4 minutos da prorrogação

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A seleção vencia a Croácia até os 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, quando levou um gol bizarro de contra-ataque. Com o jogo empatado, a partida foi para a decisão por pênaltis. Rodrygo e Marquinhos perderam, os europeus marcaram todos e o Brasil saiu nas quartas de final.

Foto: Croatian Football Federation

Marrocos fazendo história

Marrocos fez história e colocou uma seleção africana pela primeira vez em uma semifinal de Copa do Mundo. Tudo isso, depois de passar em primeiro do seu grupo e eliminar Espanha (oitavas) e Portugal (quartas). O time foi até convidado para conhecer o rei de Marrocos.

Foto: Royal Moroccan Football Federation

Cristiano Ronaldo se despedindo de mundiais

O fim de uma era, pelo menos em Copas do Mundo. Quando Marrocos eliminou Portugal nas quartas de finais do Mundial do Catar, aposentou Cristiano Ronaldo da seleção portuguesa.

Foto: Seleção de Portugal

Kylian Mbappé artilheiro isolado

Mbappé voltou para a França sem aquele que seria seu segundo título mundial seguido. Em compensação, colocou seu nome mais uma vez na história das Copas se consagrando artilheiro da competição com oito gols.

Foto: FRANCK FIFE / AFP

Argentina tricampeã

Foram 36 anos de espera, mas a Argentina voltou a ser campeã mundial de futebol. O terceiro título da veio em uma decisão histórica contra a França, com empate no tempo normal, empate na prorrogação e vitória nos pênaltis.

Foto: Odd ANDERSEN / AFP

A consagração de Messi

Como jogador de clube, ele já tinha tudo. Faltava uma Copa. Não falta mais. E, além do título, novos recordes. Messi se tornou o atleta com mais partidas em Mundiais e ultrapassou o número de gols de Pelé em Copas do Mundo. Como não podia deixar de ser, foi eleito craque do Catar 2022.

Foto: FRANCK FIFE / AFP

O Comitê Organizador da Copa do Mundo do Catar anunciou nesta terça-feira que reciclou 80% do lixo gerado em seus oito estádios ao longo da competição finalizada no dia 18. Mais de 2 mil toneladas de lixo foram recicladas ou foram submetidos a processos de compostagem (para reutilizar compostos orgânicos).

"Estamos orgulhosos de anunciar que aproximadamente 80% do lixo nos estádios foram reciclados. Esta é uma grande conquista que só foi alcançada graças a um planejamento detalhado e a um inabalável comprometimento dos organizadores do torneio e das demais partes interessadas", declarou o engenheiro Bodour Al Meer, diretor de sustentabilidade do Comitê Organizador.

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Para alcançar este número, a organização da Copa usou embalagens recicláveis, em substituição ao plástico, para embalar a comida e a bebida servidas nos estádios. E estimulou os torcedores a fazer a separação do lixo, de acordo com lixeiras específicas nas arenas.

Para tanto, o Comitê Organizador contou com a parceria da empresa APEX Waste Solutions and Management Company, especializada em gestão do lixo. A companhia é do próprio Catar, que espera ter deixado um legado na área da reciclagem para as futuras edições da Copa do Mundo - a próxima será em 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México.

"Estamos orgulhosos por ter feito parte deste legado sustentável que a Copa do Catar deixa para as futuras gerações. Através do nosso trabalho com o Comitê Organizador, pudemos garantir que o lixo gerado nos estádios fossem separados no próprio lugar antes mesmo de chegar a qualquer lugar especializado, o que elevou o número de itens reciclados", declarou Nasser Al Khalaf, CEO da empresa.

O Mundial do Catar acabou, o Brasil adiou o hexa, a Argentina foi campeã, Messi é o melhor de tudo. O podcast Resenha UNAMA na Copa desta semana fecha a série de quatro episódios com um superpapo sobre o que rolou na maior competição de futebol do planeta.

Produzido e apresentado pelos alunos Rodrigo Sauma e Melbya Rolim, do curso de Jornalismo da UNAMA, sob a supervisão do professor Antonio Carlos Pimentel, a resenha tem como convidados os jornalistas Diego Beckman, do portal Dol, e Mari Malato, da RBATV. Clique no ícone abaixo e ouça.

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Alvo de críticas por problemas na organização da Copa do Mundo de 2022, o Catar celebrou o clima de festa e a final eletrizante, entre Argentina e França, no Lusail Stadium. "Conseguimos uma alto nível de excelência na organização, futebol magnífico e com estádios modernos, boa estrutura e uma boa amostra do mundo árabe", disse Hassan Al Thawadi, o secretário-geral do Comitê Supremo de Entrega e Legado. "Temos um sentimento de orgulho por mostrar nossa cultura e criando amizades, que ficarão".

Para ele, o legado do Mundial, que se encerra, vai além dos jogos emocionantes. "Fizemos reformas, o legado da Copa seguirá, mesmo depois de encerrada a Copa do Mundo", disse. "Agora as pessoas conhecem quem são os catarianos e os árabes e isso será muito bom para o futuro do nosso país".

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Além de obras que mudaram a face do país, como o moderno sistema de metrô de Doha, novas estradas, obras de infraestrutura de saneamento e telecomunicações e investimentos em segurança, nos anos que antecederam o Mundial de 2022, o Catar reformou suas leis de proteção ao trabalho. Um dos principais avanços foi o fim da kafala ("patrocínio ou garantia" em árabe), sistema de relações trabalhistas muito comum nos países da região do Golfo Pérsico, segundo o qual um estrangeiro não pode mudar de trabalho ou ir embora do país sem a permissão de seus empregadores.

Não era incomum a retenção de passaportes e documentos para impedir mudanças de emprego. Outros avanços foram a instituição de um salário mínimo (equivalente a US$ 275) e introdução de normas de proteção de saúde. Antes de assumir compromissos com a Organização Internacional do Trabalho e com sindicatos de trabalhadores internacionais, era frequente o pagamento da jornada de trabalho por valores irrisórios (cerca a R$ 6 a hora), atrasos e até calote nos salários, por parte de empreiteiros.

Também eram problemáticas as jornadas de trabalho com duração entre 12 e 14 horas, mesmo sob temperaturas próximas dos 48°C, comuns nos meses de junho a agosto. "Essas reformas e as obras de modernização que estamos fazendo ficarão como legado", disse Al Thawadi. Segundo ele, nos dias da Copa do Mundo, o país conseguiu reunir o mundo inteiro com suas diferentes culturas e crenças em torno do esporte. "Conseguimos transmitir uma mensagem de paz por meio do esporte", disse.

O sucesso do Mundial faz os dirigentes catarianos desejarem alçar voos mais altos na organização de eventos mundiais, como a Olimpíada. Especula-se que Doha é forte candidata a ser sede dos Jogos Olímpicos de 2036. Perguntado sobre isso, antes de deixar a Zona Mista do Lusail Stadium, Al Thawadi não desmentiu. "Há outra pessoas ligadas ao nosso governo cuidando deste assunto."

Após a confirmação do tricampeonato mundial da Argentina, a Fifa anunciou, neste domingo (18), a premiação dos melhores jogadores da Copa do Catar. Protagonista do título, Lionel Messi foi eleito o craque do torneio e recebeu a Bola de Ouro, superando o também atacante Kylian Mbappé, da França (Bola de Prata) e o meia croata Luka Modric (Bola de Bronze).

É a segunda vez que Messi termina um Mundial como Bola de Ouro. Em 2014 (Brasil), ele também levou o prêmio, apesar da perda do título para a Alemanha. O camisa 10, aliás, é o primeiro jogador de uma seleção campeã a ser eleito o craque da Copa desde o brasileiro Romário, em 1994 (Estados Unidos).

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Outros dois argentinos foram condecorados pela Fifa. O goleiro Emiliano Martínez levou o Luva de Ouro, prêmio dado, desde 2010, ao melhor jogador da posição na Copa, tornando-se o primeiro sul-americano a ganhá-lo. O meia Enzo Fernández, por sua vez, foi escolhido o destaque jovem da competição. A honraria existe desde 1958 e teve Pelé como vencedor na ocasião.

Apesar do vice, Mbappé recebeu a Bola de Ouro por ter sido o artilheiro da competição no Catar, com oito gols. Já a seleção da Inglaterra ganhou o troféu Fair Play, prêmio dado pela Fifa à equipe mais disciplinada do Mundial.

Algumas das artistas brasileiras revelaram a torcida para a final da Copa do Mundo deste domingo (18), entre Argentina x França, no Catar. O Brasil foi eliminado do campeonato nas quartas de finais, no último dia 9. 

A jornalista e apresentadora Fernanda Gentil, que está cobrindo a Copa do Mundo no Catar, brincou e disse que vai escolher a cor azul nesta final. “Já que o Brasil não tá na final, eu escolho vestir azul nessa batalha entre Argentina x França”, publicou. 

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Por sua vez, a atriz Carolina Dieckmann demonstrou apoio à Argentina: “Eu sou Messi desde pequenininha. Bora, hermanos”. Nos comentários de Dieckmann, a mãe do humorista Paulo Gustavo, Dea Lúcia, também disse que vai torcer para a Argentina nesta final.

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A eliminação do Brasil no Mundial do Catar e o futuro da Seleção, agora sem o técnico Tite,  está entre os assuntos do episódio desta semana do Resenha UNAMA na Copa. Produzido e apresentado pelos alunos Rodrigo Sauma e Melbya Rolim, do curso de Jornalismo da UNAMA, sob a supervisão do jornalista e professor Antonio Carlos Pimentel, a resenha tem como convidados os jornalistas Vitor Castelo, assessor de comunicação do Paysandu, e Guilherme Guerreiro Neto, mestre e doutorando pela UFPA. Fique ligado no Resenha UNAMA na Copa, nesta quinta-feira, às 12h30, na UNAMA FM 105.5. O conteúdo também estará disponível no portal LeiaJá Pará (leiaja.com/pa).

Clique no ícone abaixo e ouça o podcast.

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O goleiro Bono, destaque de Marrocos na Copa do Mundo do Catar, pode está de malas prontas para um gigante europeu. De acordo com a publicação feita nesta quinta-feira (15) pelo jornal alemão TZ, o Bayern de Munique tem interesse na contratação do jogador, por conta da ausência de Neuer, que se lesionou e está fora da temporada.

A indicação teria partido de um nome de peso da escola alemã de goleiros. Oliver Kahn atualmente é CEO no clube alemão e teria sinalizado o nome de Yassine Bounou, o Bono, para reforçar a equipe. 

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No jogo contra Portugal, que foi eliminado pelo Marrocos, Kahn estava presente e viu mais uma grande atuação do goleiro na copa, que, ao fim do jogo, recebeu o prêmio de melhor em campo. Bono e a sua seleção tomaram apenas 3 gols em toda Copa do Mundo. O jogador atualmente pertence ao Sevilla, com contrato válido até 2025.

O jornalista norte-americano Grant Wahl morreu, aos 48 anos, na madrugada deste sábado (10), no Estádio Lusail, no Catar. Ele passou mal nas cabines de imprensa quando acompanhava a prorrogação da partida entre Argentina e Holanda, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Considerado uma das principais figuras da imprensa esportiva dos Estados Unidos, Grant atraiu o debate sobre o respeito à população LGBTQIAP+ depois que vestiu uma camisa com as cores do arco-íris e foi detido antes da partida entre EUA e País de Gales. O Catar é um país conservador e considera as relações homoafetivas como ilegais. 

O jornalista cobria seu oitavo mundial quando passou mal no setor do estádio destinado à imprensa. Uma equipe teria realizado os primeiros-socorros com massagem cardíaca e o jornalista chegou a ser retirado do local de maca, mas não resistiu ao provável infarto.

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Na segunda (5), Grant publicou nas redes sociais que havia procurado um hospital por estar muito doente. Com sintomas de resfriado que se intensificaram em 10 dias, ele testou negativo para a Covid, mas sentiu um desconforto no peito. Na ocasião, os médicos suspeitaram de bronquite e lhe receitaram antibióticos e um xarope para tosse.

 

A partida entre Brasil e Croácia desta sexta-feira (9) é o terceiro encontro entre as equipes em uma edição de uma Copa do Mundo. Porém, a partida programada para começar às 12h (horário de Brasília) no Estádio Cidade da Educação é a primeira em uma fase eliminatória da competição.

Como vários países do Leste Europeu, o território da Croácia foi alvo de disputas ao longo dos séculos. Até o fim da Primeira Guerra Mundial, os croatas ainda estavam sob o jugo do Império Austro-Húngaro. Como se sabe, aliados da Alemanha no conflito de 1914 a 1918, o império se esfacelou e os croatas se fundiram numa junta com eslovenos e sérvios, formando a Iugoslávia, que existiu durante quase todo o século XX. Até que, com a implosão do socialismo nos anos 1990, as diversas repúblicas que formavam a Iugoslávia (Bósnia Herzegovina, Montenegro, Eslovênia, Sérvia, Croácia e Macedônia) foram conseguindo sua independência. A Croácia, então, comemora o dia 25 de junho de 1991 como a data na qual se tornou um Estado livre.

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No ano seguinte, a Croácia se filiou à Fifa e passou a disputar competições mundiais. É evidente que o futebol logo se tornou importantíssimo para a criação de uma identidade e orgulho nacional, ainda mais quando, logo em sua primeira participação em Copas (na França, em 1998), a equipe da camisa quadriculada surpreendeu o mundo ao terminar em terceiro lugar, passando por cima de potências como Romênia, Alemanha e Holanda. Mais que isso, Davor Suker, à época atacante do Real Madrid (Espanha), se tornou o artilheiro da competição com 6 gols.

Desde então, ultrapassar as eliminatórias europeias passou a ser corriqueiro e a Croácia só ficou de fora da Copa de 2010 (África do Sul). Para melhorar o retrospecto, os croatas foram vice-campeões no Mundial de 2018 (Rússia).

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Atualmente, a seleção comandada por Zlatko Dalic (mesmo treinador do vice-campeonato de 2018) tem quatro jogadores do Dinamo Zagreb, um do Osijek, um do Hajduk Split (três times tradicionais croatas) e o restante atua em outros países da Europa, principalmente Alemanha, Espanha e Itália.

A história dos confrontos com o Brasil em Copas se resume a duas partidas, sempre na primeira rodada da fase de grupos. Em 2006, em Berlim (Alemanha), a seleção venceu por 1 a 0, gol de Kaká no finalzinho do 1º tempo, num jogo em que o quadrado mágico (formado por Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Adriano e Ronaldo) não funcionou como o técnico Carlos Alberto Parreira esperava.

Depois, na abertura da Copa de 2014, no estádio do Corinthians, diante de 62 mil torcedores, a Seleção venceu por 3 a 1. É verdade que saiu atrás do placar, com o famoso gol contra do lateral-esquerdo Marcelo, mas virou a partida com dois gols de Neymar (um de pênalti inexistente cavado por Fred) e o terceiro de Oscar.

Antes da Copa de 2018, brasileiros e croatas fizeram um amistoso em Liverpool (Inglaterra) e a seleção venceu por 2 a 0, com gols de Neymar e Roberto Firmino. Naquele momento, parecia claro que o Brasil era candidato ao título na Rússia e que a Croácia ficaria pelo caminho no Mundial. A história todo mundo sabe, eles foram vice-campeões e a seleção de Tite terminou em sexto lugar.

Agora, com seis remanescentes daquele amistoso (Alisson, Danilo, Thiago Silva, Marquinhos, Casemiro e Neymar) de um lado e, coincidentemente, seis croatas que estavam em campo naquele dia (Vida, Brozovic, Modric, Kovacic, Perisic e Kramaric), chegou a hora de o Brasil superar essa nova potência do futebol europeu, desta vez numa fase de quartas de final.

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