Sem chance de briga por título, o principal objetivo é garantir a vaga à Copa Libertadores da América. Aos olhos da torcida, não muda em quase nada terminar na segunda colocação ou na quarta. O G4 é a meta da maioria dos times do Campeonato Brasileiro, o que torna a disputa acirrada e mais emocionante até as últimas rodadas.
Fluminense, Internacional e Palmeiras entram no bloco dos times que devem brigar pelas vagas à Libertadores da América ao lado dos times favoritos ao título. A diferenças é que esse grupo está um patamar abaixo na disputa. O Tricolor e o Verdão têm bons elenco e estrutura, mas falta sequência, já que trocaram de treinador e ainda estão se organizando em relação a padrão de jogo e formação de time. O Colorado manteve Argel, mas teve o grupo enfraquecido com saídas importantes e está apostando em repor com jogadores menos rodados.
##RECOMENDA##O título da Primeira Liga diz pouco sobre o que o Fluminense pode alcançar nesta temporada. Isso porque o que mais exalta as possibilidades do time na temporada é a capacidade do elenco e do treinador. Levir Culpi chegou ao clube após a demissão de Eduardo Baptista. Arrumou a casa e o time. Criou polêmica ao confrontar o ídolo Fred e quase culminou na saída do jogador das Laranjeiras. Ambos ficaram e o Flu parece ser o principal beneficiado.
Porém, quem mais chama atenção para a Série 2016 é um personagem um pouco mais à margem dos holofotes. O jovem meia Gustavo Scarpa, com passagens pela seleção olímpica é um dos atletas que devem desequilibrar os confrontos. O meio-campo tricolor ainda tem Cícero e os outros garotos: Gerson e Marcos Junior. O Fluminense chega em 2016 e deve ficar entre o sonhos de entrar na briga pela Libertadores e a longa distância para a zona de rebaixamento, vagueando entre as posições que o classificam à Copa Sul-Americana 2017.
O Colorado perdeu alguns dos principais destaques do time. O ídolo D’Alessandro, por exemplo, deixou o Beira-Rio por empréstimo rumo ao River Plate. Mas o clube se rearmou com uma de suas principais forças: a categoria de base. São os garotos formados no Inter que podem - e devem - conduzir o time à briga pelas primeiras posições na Série A.
Atletas como o volante Rodrigo Dourado e meia Valdívia Pokopika têm capacidade para assumir a responsabilidade. Outros que podem assumir papéis secundários são Andrigo e Eduardo Sasha. Recém-contratado, por conta da saída de Alisson, o goleiro Danilo Fernandes deve se tornar uma peça-chave também.
Nem tanto pela fácil conquista do título do Gauchão com goleada sobre o Juventude, que eliminou o Grêmio, o Inter não apresenta fragilidade. O time treinado por Argel chega com uma filosofia diferente dos últimos anos, em que o Colorado apostou em grandes destaques. Vários dos reforços, porém, colocam o time em um cenário imprevisível.
Um dos elencos mais capazes do torneio e, agora, sob o comando de um treinador reconhecido pela regularidade em fazer boas campanhas na Série A: Cuca. Em 2015, o Palmeiras passou por uma reformulação e demorou para encaixar. Terminou o ano com o título da Copa do Brasil, com Marcelo Oliveira. Começou mal, não engrenou, mudou de comando, mas foi eliminado de forma prematura da Libertadores da América. Entretanto tem o outro lado: o Alviverde terá como foco prioritariamente o Brasileirão. Ao menos até possíveis decisões na Copa do Brasil.
Apesar de contar com o habilidoso e experiente, Lucas Barrios, mesmo com os jovens e habilidosos Dudu e Gabriel Jesus, o principal destaque palmeirense é inevitavelmente o goleiro Fernando Prass. A capacidade debaixo das traves, a regularidade do camisa 1 e a referência de liderença colocam ele como fio condutor para levar o clube à briga pelas primeiras posições. A eliminação no Estadual, para o Santos, não reflete qualquer incapacidade da equipe de Cuca.
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