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O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, assegurou ao secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel, nesta quinta-feira (20) que as forças russas ao longo da fronteira leste entre Rússia e Ucrânia não têm intenção de cruzar a linha para o território ucraniano, disse o porta-voz do Pentágono, o contra-almirante da Marinha John Kirby. Segundo ele, Hagel e Shoigu discutiram a situação na Ucrânia em uma ligação de uma hora.

"O secretário Hagel apreciou o tempo de Shoigu e a garantia do ministro de que as tropas por ele dispostas ao longo da fronteira estão lá para realizar exercícios apenas, de que elas não têm a intenção de cruzar a fronteira com a Ucrânia e de que não fariam nenhuma ação agressiva", salientou Kirby.

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Perguntado se Hagel aceitou essa explicação, Kirby afirmou que o secretário espera que Shoigu "cumpra a sua palavra". Quando Hagel perguntou por quanto tempo o exercício de treinamento das Forças Armadas russas iria durar, Shoigu respondeu que não poderia oferecer "nenhum prazo fixo", conforme o porta-voz. Fonte: Associated Press.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou que vai viajar ao Paquistão amanhã (9). A visita será a primeira feita pela autoridade americana desde que o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, nomeou o general Raheel Sharif como novo chefe de Defesa.

O general Sharif assumiu no lugar de Ashfaq Kayani, que liderou os militares paquistaneses pelos últimos seis anos e desempenhou um papel fundamental na relação conturbada entre Washington e Islamabad.

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O porta-voz de Hagel, Carl Woog, disse que a visita será a primeira feita pelo secretário de Defesa dos EUA ao Paquistão nos últimos quatro anos.

"O secretário Hagel encontrou o primeiro-ministro Sharif na sua vista a Washington no começo do ano e espera continuar as francas e produtivas conversas sobre a nossa importante parceria de segurança e de como lidar com as ameaças em comum", disse Woog.

Entre os assuntos da reunião, de acordo com Woog, estão o Afeganistão e a parceria de segurança entre os EUA e o Paquistão. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, assegurou nesta terça-feira, durante audiência no Congresso, que os planos de ação militar norte-americana contra a Síria não envolvem invasão por terra.

Ao tentar convencer os congressistas norte-americanos a aprovarem o pedido de autorização do presidente Barack Obama para ordenar uma "ação militar limitada" contra a Síria, Kerry enfatizou que o texto de resolução pode inclusive conter uma restrição expressa a uma incursão terrestre.

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Durante a audiência de hoje, diversos congressistas manifestaram preocupação com a possibilidade de os Estados Unidos serem arrastados para um conflito maior e mais complicado do que se espera.

Kerry e o secretário de Defesa do país, Chuck Hagel, defenderam enfaticamente o pedido do presidente Barack Obama por uma autorização do Congresso para usar força militar em resposta ao ataque com armas químicas de 21 de agosto na Síria.

Em depoimento ao Comitê de Relações Exteriores do Senado, Kerry e Hagel afirmaram que o presidente da Síria, Bashar Assad, ignorou "diversos alertas" e decidiu "realizar um ataque químico ultrajante". Kerry disse haver evidências "que não deixam dúvidas" sobre a responsabilidade de Assad no ataque.

Segundo Kerry, se os EUA não responderem, Assad e seus aliados terão mais coragem de utilizar armas químicas ou até mesmo nucleares no futuro, "com impunidade".

Em seus comentários, Hagel afirmou que o uso de armas químicas na Síria "não foi só um ataque à humanidade, mas também uma séria ameaça à segurança nacional dos EUA e aos interesses dos aliados mais próximos", como Israel, Jordânia, Turquia, Líbano e Iraque.

"Temos que nos preocupar com a possibilidade de grupos terroristas, como o Hezbollah, que tem forças na Síria apoiando o regime de Assad, possam adquirir essas armas químicas", disse Hagel. Fontes: Associated Press e Market News International.

As forças navais dos Estados Unidos estão se movendo em direção à Síria, com o presidente Barack Obama considerando opções militares para responder ao suposto uso de armas químicas por parte do governo Assad. Obama enfatizou que a intervenção na guerra civil da Síria é problemática, dada as considerações internacionais que devem preceder um ataque militar.

O secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, se recusou a discutir qualquer movimento específico ao dizer que Obama pediu ao Pentágono para preparar opções militares para a Síria. Autoridades de defesa dos EUA disseram à Associated Press que a Marinha norte-americana enviou um quarto navio de guerra armado com mísseis balísticos para o Mar Mediterrâneo oriental, mas sem ordens imediatas para qualquer lançamento de mísseis para a Síria.

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Navios da Marinha dos Estados Unidos são capazes de uma variedade de ação militar, incluindo o lançamento de mísseis de cruzeiro Tomahawk, como fizeram contra a Líbia, em 2011, como parte de uma ação internacional que levou à derrubada do governo líbio.

"O Departamento de Defesa tem a responsabilidade de fornecer ao presidente opções para contingências, o que exige posicionamento de nossas forças para sermos capazes de realizar diferentes opções para que o presidente possa escolher", disse Hagel a repórteres que viajam com ele para a Ásia.

Hagel disse ainda que os EUA estão coordenados com a comunidade internacional para determinar "o que exatamente aconteceu" perto de Damasco no início desta semana. Segundo relatos, um ataque químico em um subúrbio da capital matou pelo menos 100 pessoas. Seria o uso mais hediondo de armas químicas desde que o líder iraquiano Saddam Hussein matou milhares de curdos na cidade de Halabja, em 1988.

Obama se mantém cauteloso sobre o envolvimento em uma guerra que já matou mais de 100 mil pessoas e agora inclui o Hezbollah e a Al-Qaeda. "Se os EUA entram e atacam outro país sem um mandato da ONU e sem provas claras que possam ser apresentadas, em seguida haverá questionamentos relacionados ao direito internacional", disse Obama nesta sexta-feira. "Essas são considerações que temos que levar em conta." Fonte: Associated Press.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, chegou nesta quarta-feira ao Egito, uma das escalas de sua viagem ao Oriente Médio que tem como objetivo estimular as alianças com os Estados Unidos, em meio aos crescentes temores sobre os efeitos da guerra civil na Síria.

Em sua primeira viagem à região como chefe do Pentágono, Hagel promove as antigas relações do Exército norte-americano com aliados tradicionais - dentre eles Israel e Arábia Saudita - como uma forma de conter o Irã e deter militantes islamitas.

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Hagel, que esteve em Riad na noite de terça-feira para concluir uma venda de armas para a Arábia Saudita, viajou para o Cairo para se reunir com seu homólogo, o general Abdel Fattah al-Siss. Mais tarde, ele vai se encontrar com o presidente Mohamed Morsi.

O Egito foi o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Mas os Estados Unidos temem que a contínua instabilidade no país possa ter amplas consequências na região, já atingida por sérios problemas políticos.

Na terça-feira, o conselheiro legal de Morsi renunciou, alegando que a Irmandade Muçulmana monopolizou a tomada de decisão e invadiu o governo do país. A carta de demissão de Mohammed Fouad Gadallah representa as mais duras críticas vindas de dentro da previdência do Egito.

Opositores de Morsi já acusavam a Irmandade de ser o poder real por trás do presidente e afirmam que as tentativas do grupo de dominar o poder têm alimentado os tumultos no país. Em entrevista transmitida pela televisão, Morsi negou, no início da semana, que a Irmandade intervenha na tomada de decisões. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, iniciou neste sábado (20) uma viagem de uma semana ao Oriente Médio, onde vai se reunir com líderes israelenses para falar sobre a guerra civil na Síria e sobre o programa nuclear do Irã, além de discutir uma série de acordos de armas com Israel e dois países árabes.

Em sua primeira visita à região como chefe do Pentágono, Hagel fará paradas em Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos. Todos são antigos parceiros dos Estados Unidos e estão preocupados com a ameaça do colapso da Síria e a suspeita de que o Irã busque uma arma nuclear.

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Hagel foi alvo de críticas de alguns congressistas, que se opuseram à sua indicação para o cargo. Uma campanha pública, incomumente vigorosa, foi feita para impedir sua nomeação. Hagel foi acusado de ser "anti-Israel", algo que o senador republicano nega veementemente.

Os Estados Unidos concluem um acordo de armas avaliado em US$ 10 bilhões com Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos que vai fornecer a esse países uma série de armamentos, dentre eles mísseis e aviões. Durante suas escalas em cada um desses três países, Hagel deve discutir detalhes dos acordos de venda de armas.

A visita de Hagel a Israel ocorre um mês depois de o presidente Barack Obama ter estado em Jerusalém, para assegurar aos israelenses o comprometimento norte-americano com sua segurança e pedir novos esforços para o avanço as negociações de paz entre Israel e palestinos.

Washington compartilha os temores de Israel sobre o conflito sírio, que representa uma ameaça direta ao país, especialmente se a Síria perder o controle sobre seu considerável arsenal de armas químicas. A questão síria também deve estar no topo da agenda de Hagel durante seu encontro com autoridades jordanianas na capital do país, Amã.

As informações são da Associated Press.

Homens-bomba do Taleban mataram pelo 18 afegãos neste sábado (9), enquanto o novo secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, realizava sua primeira visita a Cabul para discutir o fim da mais longa guerra da América no exterior.

Pelo menos nove civis foram mortos no primeiro ataque, realizado na porta de entrada do Ministério da Defesa, em Cabul. O homem-bomba se aproximou em uma bicicleta, disseram testemunhas, e detonou um dispositivo explosivo no meio de civis afegãos que formavam um fila para checagem de segurança em uma rua movimentada.

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O porta-voz do Ministério da Defesa do Afeganistão Dawlat Waziri afirmou que nove civis afegãos foram mortos na explosão deste sábado em Cabul, e 14 pessoas ficaram feridas, incluindo dois funcionários do órgão. Ja um funcionário do hospital militar afirmou que 10 pessoas morreram e 17 ficaram feridas no ataque. Segundo ele, entre os mortos estava um criança.

Em um ataque separado na província de Khost minutos mais tarde, um homem-bomba matou um policial afegão que tentou detê-lo, e oito civis, a maioria crianças, afirmou o chefe de segurança da província, o coronel da polícia Mohammed Yakoub. A agência de notícias afegã Pajhwok disse que um comboio conjunto de tropas dos EUA e da polícia afegã estava passando pela área e era o alvo original do atacante.

Hagel não estava no Ministério de Defesa afegão quando o ataque em Cabul ocorreu, e ele manteve o programa da visita, viajando para um base norte-americana do lado de fora da cidade mais tarde. O secretário,um veterano da Guerra do Vietnã, minimizou o ataque, afirmando que "eu já estive na guerra. Então, não devo ficar surpreso quando uma bomba explode."

O taleban, que assumiu a responsabilidade pela explosão em Cabul, disse que a bomba, carregada por um homem chamado Mohammed Kandahari, foi "uma mensagem" para Hagel.

Em Jalalabad, Hagel expressou condolências as vítimas das explosões e suas famílias e disse que os ataques não impedirão que os EUA prossigam com seus planos de transição.

O porta-voz do Taleban Zabihullah Mujahid negou em um comunicado que civis tenham sido mortos nos atentados. Segundo ele, nenhum civil tem permissão de se aproximar do portão do ministério. "O inimigo quer nos acusar de provocar mortes de civis porque eles desejam tornar nossos ataques sem valor e nos difamar", acrescentou.

Na verdade, a porta do ministério fica em uma estrada principal no centro de Cabul. As pessoas que faziam fila na porta pela manhã eram no geral visitantes civis do ministério, como empreiteiros, parentes de militares ou pessoas que precisam obter a papelada oficial.

Hagel chegou a Cabul na sexta-feira para sua primeira visita ao Afeganistão desde que foi empossado como secretário de Defesa dos EUA. A visita é também a primeira dele ao país desde o verão de 2008, quando acompanhou o então senador Barack Obama em uma delegação do Congresso. As informações são da Associated Press.

O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta terça-feira a indicação de Chuck Hagel para o cargo de secretário da Defesa do país. Ele sucederá Leon Panetta.

Foram 58 votos a favor e 41 contra a nomeação de Hagel. Quatro senadores republicanos uniram-se aos democratas para aprovar o escolhido pelo presidente dos EUA, Barack Obama, para chefiar o Pentágono em seu segundo mandato.

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A aprovação encerra uma ferrenha disputa no Senado. Os republicanos opuseram-se a Hagel, apesar de este ter sido senador pelo partido durante 12 anos, sob a alegação de ele não fazer parte do mainstream e de ser demasiadamente crítico a Israel. Já os democratas mantiveram o apoio a Hagel, um veterano da Guerra do Vietnã.

A votação ocorreu horas depois de os republicanos terem retirado um embargo que bloqueava o trâmite da indicação pelo Senado. As informações são da Associated Press.

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