Tópicos | homofóbica

Neste sábado (26), a escola Eccoprime, localizada em Aldeia, no município de Camaragibe, usou suas redes sociais para publicar uma nota em que critica um comercial pró LGBTQIA+ da rede de fast food Burguer King. Para a instituição de ensino, a publicidade a favor do respeito à diversidade sexual é um “ataque” às crianças e uma “seta inflamada do inimigo”.

“Famílias cristãs, estejam atentas! Nossas crianças estão sendo atacadas! A exemplo da última campanha desta famosa rede de fast food (mais detalhes nas imagens do post). Este é apenas um dos muitos ataques que eles enfrentam todos os dias, sem antes estarem preparados. Nós, como pais, precisamos defender os nossos filhos e nos posicionar”, diz trecho do texto.

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A escola informa ainda que possui um “Centro de Treinamento de Pais Cristãos (CT)”, no qual promove princípios conservadores de educação familiar. “A edição do CT 2021 acontecerá no dia 18 de Setembro, de forma totalmente presencial, com a presença do pastor Tedd Tripp e de sua esposa Margy Tripp”, diz a publicação.

O posicionamento repercutiu mal nas redes sociais, nas quais a escola vem sendo acusada de adotar comportamento homofóbico. “Isso é uma escola ou um campo de concentração? Que horror saber que isso existe”, comentou uma usuária.

Em junho de 2019, o STF decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, sendo tais determinando que tais condutas passem a ser punidas dentro das prerrogativas estabelecidas pela Lei de Racismo (7716/89). Assim, homofobia é crime com pena de um a três anos de reclusão, além de multa. Caso haja divulgação do ato homofóbico em meios de comunicação, a exemplo das redes sociais, a pena pode chegar a cinco anos de prisão.

Até o fechamento desta matéria, a Eccoprime não havia atendido as ligações da reportagem do LeiaJá.

Ana Paula Renault 'causou' na gravação do Programa do Porchat, exibido na noite da última terça-feira, dia 16. A participante de A Fazenda 10, que foi eliminada em disputa com Nadja Pessoa na última roça, discutiu com Vida Vlatt e ameaçou deixar o programa, sendo resgatada por Fábio Porchat para voltar para o sofá roxo da atração.

No bate-papo, que ainda contou com Aritana Maroni, a loira revelou que tem uma outra visão do jogo agora vendo de fora:

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- Ia estender minha participação, mais uma, duas semanas, para nada. Agora eu vejo que não tinha a menor chance de ganhar.

Porém, Ana Paula também não acredita que sua maior rival dentro do reality irá vencer:

- Quanto mais ela ficar, mais corda der para ela, mais ela vai se enforcar.

A loira ainda reclamou das piadas consideradas racistas de Evandro Santo em relação à Luane, e reafirmou que irá mesmo processar Nadja por ela ter a acusado de ser homofóbica:

- A pessoa tem que entender que ela está em rede nacional e [não pode] chamar a outra deliberadamente de homofóbica, ela tem que entender que homofobia mata e a gente tá em uma época muito complicada. Ela banalizou um movimento muito importante. Ela tem um posicionamento, falou e vai ter que pagar por ele.

Ainda sobre Nadja, Aritana, que conviveu com ela durante a terceira temporada do Power Couple, concordou com as críticas de Ana Paula e disparou:

- Ela é assim mesmo, se faz de vítima.

Após a polêmica entrevista que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) concedeu ao Jornal Nacional, na noite dessa terça-feira (28), a ex-nadadora Joanna Maranhão se manifestou contra o presidenciável afirmando que ele não a representa. A maior recordista da natação brasileira chegou a dizer, por meio do Instagram, que as mulheres irão “derrotar” Bolsonaro. 

“Já fui chamada de fracassada e não ganhar nada por ter sido bronze e não ouro no Pan- Americano e por ter sido 15º nos jogos olímpicos, mas eu não estou aqui para falar de mim, eu estou aqui pra falar de nós: mulheres. Nós iremos derrotar Jair Bolsonaro e não vai ser no grito. Vai ser ocupando nossos espaços, exercendo nosso direito ao voto conquistado na luta por feministas do passado”, escreveu. 

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A pernambucana contou que já foi vítima de ódio dos eleitores de Bolsonaro e que sofreu até ameaças de morte. “Eu posso perder muito me posicionando (seguidores, palestras, merchans) mas esse país pode perder muito mais com esse homem na presidência”. 

Apesar da afirmação, Joanna disse que respeita o voto das pessoas. “Seja ele ideologicamente diferente do meu, talvez eu te zoe para mostrar a incoerência de seus argumentos e você faça o mesmo com os meus, afinal, a incoerência é humana, o sistema político é uma engrenagem complicada pra análise de rede social”. 

Ainda acrescentou que se recusa a apoiar um candidato que “fira” o direito do outro ser e disse que não é dona da verdade absoluta. “Eu me identifico com as pautas de esquerda, mas enxergo visões inteligentíssimas de alguns liberais. Eu já fui homofóbica, transfóbica, gordofóbica, eu ainda sou machista. Eu não vou negar meus erros. E por não negá-los que uso cada oportunidade possível pra me redimir de minhas antigas posturas”.

A empresária Maria do Céu, dona da boate Metrópole e do Bar do Céu, ambos localizados na Rua das Ninfas, polo da noite LGBT no Centro do Recife, usou suas redes sociais para denunciar uma operação conjunta entre a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros na via, na noite da última sexta (29), que classificou como “truculenta e homofóbica”. Ao LeiaJá, a empreendedora afirmou ainda que todas as casas noturnas da rua, com exceção à Metrópole, foram interditadas. “Foi uma operação abusiva da Secretaria de Defesa Social. Foram fechar uma rua LGBT, mas não vão, porque aquele é um lugar de resistência”, afirma. 

As câmeras de segurança do Bar do Céu flagraram o momento em que aproximadamente dez policiais entram no bar e começam a revistar os clientes. Um rapaz, sentado em uma das mesas, é abordado por um policial, leva as mãos à cabeça e é revistado por um policial. Em uma das imagens, é possível ver que outros homens são abordados da mesma forma pelos oficiais. “Constrangedor. Tinha mais polícia que cliente. Entraram dando baculejo, estamos vivendo tempos difíceis. Como sou pré candidata a deputada estadual pelo PPS, que faz oposição ao governo do PSB, as pessoas estão vendo até como perseguição”, completa a empresária. 

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A gerente do Bar do Céu, Tereza Montarroyos, estava no estabelecimento quando a polícia chegou. “Pediram nosso alvará de funcionamento, que estava lá e inclusive foi renovado em abril deste ano. Interditaram o bar afirmando que ele estava como ‘comércio’ ao invés de ‘boate’. Mas essa classificação foi uma avaliação dos próprios bombeiros”, comenta. Tereza acrescenta que a ação se estendeu a todos os estabelecimentos noturnos da rua. “Está tudo fechado, todos interditados, menos a Metrópole, que chegou a ser notificada pelo mesmo motivo. “Comércio no lugar de boate. A Metrópole já tem 16 anos de mercado e nunca foi outra coisa. Se tem algo errado, não é por culpa nossa”, completa.

Segundo Tereza, os empreendedores da Rua das Ninfas se reúnem neste sábado (30) para discutir a situação. “A rua estava sofrendo um descaso muito grande do estado. Não houve comunicação, deveriam ter nos falado da operação, que até ajudaríamos. Fiquei me sentindo uma bandida, o que fiz de errado?” questiona a gerente. Apesar da interdição de todas as demais casas noturnas, a Metrópole segue funcionando. “Na terça, quando o Corpo de Bombeiros volta a funcionar normalmente, a gente vai lá para eles trocarem a ‘palavrinha’”, queixa-se Maria do Céu. 

Até o fechamento da reportagem a assessoria de imprensa da Polícia Militar não deu nenhum retorno sobre a operação. 

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