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Dois assessores de Rudy Giuliani, advogado pessoal do presidente Donald Trump, foram detidos, na noite desta quarta-feira (9), nos Estados Unidos, por violação da lei eleitoral americana. Considerados testemunhas importantes no inquérito de impeachment contra o republicano, Lev Parnas e Igor Fruman são acusados de colaboração com esquemas ilegais de financiamento estrangeiro de campanha durante as eleições americanas de 2016.

Com a prisão, eles devem ser levados a uma corte na Virgínia do Norte para uma audiência preliminar ainda hoje, informou o jornal "The Washington Post". A dupla e outros envolvidos teriam violado as "leis federais contra influência estrangeira" por meio de um "esquema de transferência de doações internacionais para candidatos a cargos federais e estaduais", sendo todos republicanos.

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Além disso, a acusação informa, citando documentos judiciais, que os assessores tentaram "comprar influência potencial com os candidatos, campanhas e governos". Parnas e Fruman também são suspeitos de ajudar Giuliani a investigar os negócios de Hunter Biden, filho do ex-vice-presidente e candidato democrata à Presidência Joe Biden, na Ucrânia, no caso que resultou na abertura de um processo de impeachment contra Trump.

Os dois deveriam ter aparecido na Câmara de Representantes, liderada pela democrata Nancy Pelosi, para prestar depoimento, mas já haviam manifestado a intenção de não se apresentarem. Desta forma, os democratas estavam estudando intimá-los a depor.

    Segundo a Justiça norte-americana, eles ainda teriam doado US$325 mil para uma campanha eleitoral de Trump no ano passado de maneira irregular. 

Da Ansa

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