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Durante uma visita ao atacante Neymar, na última segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu de presente ao jogador uma medalha do "Clube Bolsonaro", cravada com os dizeres "imorrível, imbrochável e incomível". A lembrança tem sido entregue a amigos e aliados do ex-mandatário desde que ele ainda estava à frente do Planalto. Os dois têm uma relação pública desde 2019, quando o atleta recorreu ao então presidente para resolver problemas com a Receita Federal (RFB). 

Atualmente, Neymar se recupera de uma lesão no joelho e está afastado das atividades. O atacante tem divulgado imagens do processo de recuperação e da rotina de fisioterapia. Em passagem no Rio, Bolsonaro foi ao encontro de seu apoiador. No último ano, Neymar se declarou bolsonarista e vibrou pela campanha de Bolsonaro, apesar de já ter dados sinais do seu apoio anos antes. 

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Em 2019, com a ajuda do pai - que carrega o mesmo nome que ele -, Neymar recorreu a Jair Bolsonaro para reclamar de uma dívida de R$ 188 milhões. O jogador teve multa perdoada em 95% do valor, mas ainda recorreu à Justiça sobre os R$ 8 milhões que permaneceram como pendência. À época, houve registro do encontro nas redes sociais. 

Medalha Clube Bolsonaro, concedida a Neymar, está cravada com os dizeres "Imorrível, Imbrochável e Incomível". Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Ninguém quer saber” se o presidente Jair Bolsonaro, “é brocha ou não”, disse o ex-presidente Lula (PT), neste sábado (10), durante comício em Taboão da Serra, em São Paulo, ao destacar que a população quer saber se haverá emprego, salário e educação no País.

Lula se referiu ao coro puxado por Bolsonaro no palanque da Tribuna de Honra, após o desfile de 7 de setembro, na última quarta-feira. "Imbrochável, imbrochável, imbrochável”, entoou o presidente da República junto aos seus apoiadores na Esplanada dos Ministérios. 

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“O Brasil não pode aceitar um presidente da República que vai no 7 de setembro dizer: ‘Eu sou imbrochável’. Ele estava falando para quem? Para a mulher dele? Porque ninguém quer saber o que que ele é. Ninguém também quer saber se ele é brocha ou não é brocha, isso é problema dele, não é problema nosso. A gente quer saber se vai ter emprego, se vai ter salário, se vai ter educação”, pontuou Lula.

A ampliação temporária do Auxílio Brasil para R$ 600 e o pagamento de benefícios a taxistas e caminhoneiros foram algumas medidas recentes do governo mencionadas pelo petista, que afirmou que Bolsonaro “pode dar o dinheiro do mundo”, que “não vai comprar a consciência” dos brasileiros. 

“O Bolsonaro não dormiu ontem porque a quantidade de dinheiro que ele está gastando, a quantidade de coisa que ele está tentando fazer… Tudo com medo que a gente ganhe. Eu quero que ele saiba que ele pode dar o dinheiro do mundo, que ele não vai comprar a consciência de 215 milhões de brasileiros. Se cair um dinheirinho na conta de vocês, peguem e comam. Senão, ele toma”, aconselhou. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou o coro de "imbrochável" puxado por ele durante discurso nas comemorações pelo bicentenário da Independência do Brasil, nesta quarta-feira (7), em Brasília.

O chefe disse que a alcunha é uma alusão ao fato de resistir a supostos ataques diários contra seu governo. "Eu sou 'imbrochável' porque eu resisto, porque eu não vou dar para trás. Porque nós reagimos como estamos fazendo. Vou reagir a tudo isso", afirmou durante transmissão nas redes sociais nesta noite.

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A autodeclaração sobre a virilidade se tornou um dos pontos mais comentados do dia, sendo alvo de piadas nas redes sociais. O presidente também foi criticado por uma atitude machista depois de comparar a primeira-dama Michelle Bolsonaro com Janja, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao falar sobre o episódio, Bolsonaro negou ter sido misógino.

Na live, Bolsonaro negou ter atacado o Judiciário brasileiro durante discursos no 7 de Setembro. "O que é que eu ameacei, meu Deus do céu? Qual foi a ameaça? Eu falei o nome de algum ministro do Supremo? Eu falei em Tribunal Superior Eleitoral?", questionou durante transmissão nas redes sociais nesta noite, ao citar matéria de um jornal.

Bolsonaro rebateu críticas de que teria capturado a data cívica para fazer campanha eleitoral, com uso de recursos públicos. "Não gastei um centavo, paguei todas as despesas. Houve uma separação clara entre o ato cívico-militar e o ato lá de fora", defendeu.

"Eu convidei todas as autoridades de Brasília. Por exemplo, o Supremo Tribunal Federal eu convidei todos os 11 ministros. Convidamos chefes de outros Poderes. Não estava proibido ninguém de ir nesse evento", disse também, para demonstrar que não teria usado o ato de forma eleitoreira.

Partidos de oposição acusam o presidente de ter cometido crime eleitoral ao usar a máquina para transformar as festividades do Sete de Setembro em comício. Como mostrou o Broadcast Político, o PT deve acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Bolsonaro por abuso de poder político e econômico. Já o PDT pediu hoje a inelegibilidade do candidato à reeleição pelo mesmo crime.

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