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Com o aumento da temperatura e a proximidade do verão, muitas pessoas estão indo se refrescar nas praias do litoral Paulista. Ao chegarem às areias, os banhistas se depararam com bandeiras verdes e vermelhas sinalizando a área. Mas você sabe o que significam essas indicações?

As bandeiras indicam se a água do mar está própria (bandeira verde) ou imprópria (bandeira vermelha) para o banho. A indicação da bandeira verde reúne três categorias distintas: excelente, muito boa e satisfatória. Essa classificação é feita de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas. Essas análises são efetuadas, semanalmente, pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).

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Quando a bandeira sinalizada for vermelha não se deve entrar em contato com a água para evitar riscos à saúde, pois ela indica que há contaminação das águas por esgoto e pode existir a presença de vários tipos de microrganismos causadores de doenças transmitidas via contaminação hídrica, tais como: gastroenterites; infecções respiratórias, de olhos, de ouvidos, de pele; hepatite; cólera; entre outras. Se a bandeira estiver verde, o contato com a água é seguro e a saúde do banhista não estará em risco de contrair essas doenças.

De acordo com Antônio Roberto Saad, professor do curso de Mestrado em Análise Geoambiental da Universidade UNG, “as pessoas devem sempre estar atentas e procurar os locais de bandeira verde, a fim de evitar problemas com a sua própria saúde, bem como a de seus familiares. Além disso, a ingestão da água pode aumentar ainda mais os riscos do banhista”.

Balneabilidade é a qualificação das águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja: natação, surf, mergulhos e o lazer praticado por idosos, adultos e crianças. Essa avaliação é realizada através da presença de microrganismos indicadores de contaminação fecal, que vem a ser bactérias presentes principalmente nas fezes de seres humanos e animais, e analisadas nas partes rasas das águas salinas (até 1 metro de profundidade).

A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) emitiu uma lista atualizada de praias impróprias para banho no litoral de Pernambuco. Desta vez, oito pontos foram considerados impróprios em seis municípios.

Até o próximo dia 24 de março, a lista das praias não recomendadas são: 

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- Praia do Pina, no Recife, em frente à Rua Comandante Morais com Engenheiro Antônio de Góes;

- Praia de Bairro Novo, em Olinda, em frente à Avenida Ministro Marcos Freire 1387, por trás do Colégio Bairro Novo e na mesma avenida em frente ao quartel, no número 2039;

- Praia de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, em frente à Avenida Bernardo Vieira de Melo, n° 5422, Conjunto Residencial Candeias II;

- Praia de Barra de Jangada, em Jabatão, em frente à antiga Marina dos Mares, no número 10800;

- Praia de Pau Amarelo, em Paulista, em frente ao Forte de Pau Amarelo;

- Praia de Catuama, no município de Goiana, em frente à Igreja Matriz;

- Praia do Cachorro, em frente ao Bar Vira-Lata, no Arquipélago de Fernando de Noronha.

O Programa de Monitoramento da Qualidade das Praias de Pernambuco conta, atualmente, com 40 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos em três regiões geográficas. Região Norte: Goiana. Região Metropolitana do Recife: Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Região Sul: Sirinháem, Tamandaré e São José da Coroa Grande. 

O Programa de Monitoramento da Qualidade das Praias de Pernambuco conta, atualmente, com 50 pontos de amostragem, distribuídos em onze municípios litorâneos, situados em três regiões geográficas. Na Região Norte: o município de Goiana, na Região Metropolitana do Recife: os municípios de Itamaracá, Paulista, Olinda, Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca e na Região Sul: os municípios de Sirinhaém, Tamandaré e São José da Coroa Grande.  A resolução CONAMA nº20/86, seguida pela CPRH, classifica a balneabilidade das praias em excelente, muito boa, satisfatória ou imprópria. 

No início da tarde desta segunda-feira (23), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) apreenderam 30 quilos de carne imprópria para o consumo no bairro do Curado, no Recife. O alimento estava sendo comercializado em uma barraca às margens da BR-101, nas imediações da Ceasa. 

De acordo com a PRF, 25 kg eram de carne de bode e 5 kg de carne de porco. O dono do estabelecimento não tinha licença para vender o produto. Além disso, a Apevisa constatou que a carne não estava armazenada corretamente e poderia trazer danos a saúde do consumidor. O alimento apreendido será incinerado pela Apevisa.

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