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A viagem à Brasília feita pelo Prefeito do Recife, João da Costa, nesta quinta-feira (11) rendeu bons frutos para os cofres da cidade. O prefeito conseguiu com representantes do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) um investimento na ordem de US$ 150 milhões para dois projetos da prefeitura. 
 
Com o Banco Mundial, João da Costa tratou de assuntos referentes ao Programa de Desenvolvimento da Educação e da Gestão Pública no Município do Recife. Já com o BID, o assunto em pauta foi o Projeto de Reabilitação de Áreas Urbanas Centrais do Recife – Procidades. A previsão é que o Recife possa contar com esse investimento já a partir de janeiro de 2012.
 
Na capital federal, o prefeito também recebeu outra boa notícia. O Recife passou por uma nova análise feita pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e foi reclassificado para a categoria B, subindo uma posição em um ranking que coloca a cidade em condições de contrair mais e maiores empréstimos, o que viabilizou o atual aporte de US$ 150 milhões. “As duas reuniões foram bastante exitosas, principalmente depois da reclassificação do Recife pela Secretaria do Tesouro Nacional, em virtude da boa condição fiscal da nossa gestão”, disse João da Costa.
 
O prefeito explicou como irá aplicar os recursos oriundos do empréstimo com o Banco Mundial. “Na primeira reunião, com o diretor do Banco Mundial no Brasil, Makhthar Diopp, tratamos de um empréstimo de 130 milhões de dólares. Esses recursos serão investidos na melhoria da educação, em especial, da educação infantil, e também na melhoria da gestão do governo”.

João da Costa também informou que o trabalho realizado pela Prefeitura do Recife foi elogiado pelo diretor do Banco Mundial. “Depois de elogiar a qualidade do nosso trabalho, Makhthar Diopp assegurou todo o empenho para que até dezembro deste ano o contrato esteja assinado”, afirmou o prefeito. Ele disse ainda que o diretor do Banco Mundial ressaltou que o projeto apresentado pela Prefeitura é inédito no Banco Mundial por apostar na educação infantil como estratégia para melhorar a vida das pessoas.
 
O segundo compromisso do prefeito foi com o assessor sênior da Divisão de Estado, Governança e Sociedade Civil do BID no Brasil, Fernando Carrillo-Florez. “Conversamos sobre o empréstimo de 20 milhões de dólares para viabilizar melhorias no centro do Recife. Uma das obras prioritárias é a construção do anexo do Mercado de São José, além de outras intervenções importantes no centro da cidade”, concluiu o gestor.

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Em tempos de cautela sobre os impactos no Brasil da crise econômica internacional, saber investir é a alternativa para evitar problemas financeiros. Para orientar sobre as melhores aplicações, a Faculdade Boa Viagem e a Magnum Investimentos promovem nesta quarta-feira (10), das 19h às 22h, o Fórum FBV de Economia, com o tema Como e Onde Investir Seu Dinheiro. Com inscrições gratuitas, o evento ocorre do Auditório do Fórum Frei Caneca, no Campus I da FBV. O assunto será abordado pelo gerente da Magnum Investimentos, João Henrique Albuquerque. Informações e inscrições pelo telefone (81) 3081.444, Ramal 407, das 18h às 21h. O Campus I da FBV fica na rua Jean Émile Favre, 422, Imbiribeira.

O cenário internacional foi decisivo para o desempenho dos investimentos no Brasil em julho. As turbulências dos EUA e da União Europeia impactaram diretamente a cotação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que amargou a pior rentabilidade do mês com queda de 5,74%. Por outro lado, o ouro - que historicamente tem bons resultados em momentos de crise - disparou e se consolidou como a modalidade mais rentável de julho, com alta de 9,32%. O dólar também não vai bem. Só em julho, a moeda perdeu 0,51%.

"Não há explicação doméstica para a configuração do ranking dos investimentos nesse mês. Foi o mercado internacional que colocou a bolsa em posição tão ruim e o ouro com a melhor rentabilidade", diz Rogério Bastos, diretor da consultoria FinPlan.

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As modalidades que integram a renda fixa, durante o mês de julho, demonstraram boa performance. O Certificado de Depósito Bancário (CDB), por exemplo, deu 0,77% de retorno aos investidores. Os fundos DI também registraram rentabilidade de 0,77%. Na sequência aparecem os fundos de renda fixa (com alta de 0,67%) e, depois a caderneta de poupança, com aumento de 0,62% no mês.

Nesta semana, a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que sinalizou que a taxa básica de juros (Selic) pode chegar a 13% ao ano até o fim de 2011, deu ainda mais força para as modalidades de renda fixa. "O juro no Brasil é alto o que torna a renda fixa atrativa. Com perspectiva de alta, essa modalidade passa a remunerar ainda melhor", diz Bastos, da FinPlan. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Túlio Maciel, projetou hoje que a conta corrente brasileira deve ter em junho déficit de US$ 4,2 bilhões. Segundo ele, o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) neste mês, até o dia 24, estava positivo em US$ 4,338 bilhões, devendo fechar o mês com um saldo positivo de US$ 4,5 bilhões. Com o resultado previsto para o mês, Maciel informou que o saldo de IED no primeiro semestre deve fechar positivo em US$ 31,5 bilhões.

Maciel disse que o IED de US$ 3,970 bilhões em maio foi o maior para o mês na série, assim como os saldos acumulados no ano e em 12 meses são os maiores para os períodos em toda a série do BC, iniciada em 1947. Ele informou ainda que o déficit em conta corrente em maio foi o maior para o mês na série e o saldo negativo acumulado no ano também foi o mais alto para o período.

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Os investimentos estrangeiros em ações somaram, em maio, US$ 1,684 bilhão de acordo com dados divulgados hoje pelo Banco Central. Em igual período do ano passado, houve saída de US$ 473 milhões. Os investimentos em ações negociadas no País foram positivos em US$ 1,707 bilhão, enquanto os ADRs tiveram saldo negativo de US$ 23 milhões.

No acumulado do ano, os investimentos em ações totalizam saldo positivo de US$ 3,370 bilhões, menos da metade dos US$ 8,099 bilhões de janeiro a maio de 2010. No ano, o saldo de investimentos em ações negociadas no País é US$ 3,833 bilhões e o de ADRs é negativo em US$ 463 milhões.

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Os investimentos externos em renda fixa somaram, em maio, US$ 1,799 bilhão, ante US$ 4,029 bilhões em igual mês do ano passado. Os investimentos em títulos negociados no País foi positivo em US$ 424 milhões e, no exterior, em US$ 1,376 bilhão.

No acumulado do ano, o investimento em renda fixa somou US$ 8,750 bilhões, volume 27,6% menor do que o registrado em igual período do ano passado. Os investimentos em renda fixa negociados no País têm saldo negativo de janeiro a maio, de US$ 731 milhões, enquanto os transacionados no exterior têm saldo positivo de US$ 9,481 bilhões.

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