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Durante a  16ª EndoRecife, realizado pela Sociedade Brasileira de Endrocnologia e Metabologia (SBEM-PE), que ocorreu durante os dias 27 à 29 de junho, em Muro Alto, litoral sul do estado, foi discutido o tema Suplementação de Cálcio. Esta é uma situação que vem ocorrendo com frequência nas pessoas e pode acarretar riscos.

Segundos pesquisas, 99% do cálcio existente no corpo humano se encontra no ossos e apenas 1% circula livremente pelo organismo. Sendo assim, quando o corpo precisa de mais calcio, as células retiram dos ossos. Por causa disso, algumas pessoas precisão fazer suplementação de cálcio em algum momento da vida.

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Segundo o especialista Luiz Griz, a ingestão de cálcio apenas na dieta não traz complicações, mas a ingestão suplementar de cálcio através de comprimidos, esta sim causa problemas. Pois precisa ser feita com cuidado e acompanhado sempre por um médico. Pesquisas recentes apontam que o excesso da substância no organismo aumentam as chances de problemas cardiovasculares. Porém, para as pessoas que tomam a suplementação, a recomendação é de não parar de uma hora para outra e consultar um médico.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as pessoas consumam 1000mg de cálcio por dia. Entre os alimentos mais ricos, estão o leite e seus derivados, como queijo e o yorgute. Já os vilões são os refrigerantes e os sucos industrializados.

Outro tema abordado foi a falta de Iodo no organismo. A falta dessa substância pode afetar a produção de hormônios na tireóide, sua ausência pode causar diversas complicações, sendo o Bócio como principal risco. É aconselhavel que se consuma alimentos que possuam um boa quantidade de Iodo pelo menos uma vêz por dia, sendo eles, Bacalhau, Salmão e o próprio leite.

Com informações de assessoria

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta terça-feira, 16, por unanimidade, a redução da quantidade de iodo que deve ser adicionada ao sal. A medida, discutida desde 2011, foi adotada em razão da mudança de hábito alimentar do brasileiro que, ao longo dos últimos anos, passou a consumir maior quantidade do tempero e, por tabela, também de iodo.

Pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que o brasileiro é um dos maiores consumidores mundiais de iodo. "Em excesso, ele pode provocar problemas para a saúde", afirmou o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva. Entre os problemas relacionados ao excesso de iodo estão a tireoidite de Hashimoto, doença autoimune que leva o organismo a atacar a tireoide. O paciente com o problema apresenta cansaço, sonolência e aumento de peso.

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A proposta aprovada reduz a faixa de adição para 15 a 45 miligramas de iodo para cada quilo de sal. A relação até agora aplicada é de 20 miligramas a 60 miligramas por quilo. Com isso, o País passa a se ajustar aos parâmetros da OMS.

Pela estimativa do governo, o brasileiro consome, em média, 8,2 gramas de sal diariamente. A OMS recomenda que, para esse padrão de consumo, a faixa de iodação fique entre 20 a 40 miligramas para cada quilo de sal. A resolução passa a valer 90 dias depois da sua publicação no Diário Oficial da União.

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