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Três representantes do movimento Ocupe Estelita e o cantor pernambucano Otto foram recebidos pelo Ministro da Cultura (MinC), Juca Ferreira, nesta sexta-feira (22). Participaram da reunião os integrantes Sérgio Urt, Liana Lins e Eduardo Vieira, 

Também estiveram presentes a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado o secretário-executivo do MinC, João Brant, e o secretário de políticas culturais, Guilherme Varella. 

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Na reunião, os representantes do movimento alegaram que o projeto causará fortes impactos na estrutura urbana e ambiental de Recife. “Temos uma cidade relevante na cultura e na história do País e não podemos aceitar esse crime, essa tragédia que está ocorrendo em Recife”, disse. Otto. 

Para ele e para os demais integrantes do Ocupe Estelita, ao invés da construção de prédios, deveria ser feita a revitalização do centro da cidade como forma de preservar os monumentos e humanizar o espaço público. 

O ministro Juca Ferreira se mostrou sensível à causa por entender que Recife e outras cidades brasileiras foram devastadas por um processo de especulação imobiliária predatório que deve ser discutido e contido.  “É preciso um reordenamento geral do planejamento urbano das cidades brasileiras. Recife é uma delas”, afirmou o ministro. “A luta de vocês é justa”, completou.

A presidente do Instituto do patrimônio Histórico e Artístico nacional (Iphan), Jurema Machado, fez uma apresentação durante o encontro sobre histórico do espaço e ações realizadas por lá. “Recife talvez seja a cidade mais mal tratada por sua legislação urbanística”, lamentou. Ela explicou que, a pedido do Movimento, o Iphan está reavaliando o Cais Estelita, que não havia sido considerado área passível de tombamento pelo Instituto. 

Segundo Jurema, o caso está nas mãos dos técnicos e ainda não há uma data de conclusão dos estudos.

Com informações do Ministério da Cultura

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, reconheceu que a "esquerda errou muito no poder" e defendeu a retomada de "um projeto generoso" para o Brasil. Ele fez crítica ainda aos casos de corrupção envolvendo integrantes do governo. "Não podemos parecer com a direita. Nós não temos direito de acesso à corrupção", afirmou Ferreira, para uma plateia de estudantes universitários e do ensino médio, quer participava da 9.ª Bienal da União Nacional dos Estudantes, na Lapa.

Muito aplaudido, Ferreira falava sobre o suposto crescimento da direita no Brasil. "A direita nunca foi tão forte no Brasil. Eles estão produzindo líderes que podem se tornar absolutamente perigosos. Eu seria hipócrita se não dissesse que a esquerda errou muito no poder. Não podemos parecer com a direita. Nós não temos direito de acesso à corrupção. A corrupção é um mecanismo da direita, de desmoralizar o Estado, é uma maneira de garantir que a população desacredite nas lideranças, desacredite nos partidos, que não tenha esperança. Nós ajudamos nesse momento difícil que o Brasil está passando. Toda vez que a esquerda se parece com a direita, quem ganha é a direita. É preciso retomar rapidamente um projeto generoso, onde caibam todos os brasileiros e brasileiras", afirmou.

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Ferreira encontrou uma plateia muito mais amistosa que o ministro Miguel Rosseto, da Secretaria-geral da Presidência, vaiado na segunda-feira, 2, por militantes do PSOL. Rosseto foi apupado ao afirmar que "não há reforma neoliberal e não há corte em nenhum programa social do povo brasileiro" no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Hoje, a público era formado basicamente por integrantes da União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB.

O ministro foi saudado como ex-presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes). Diante da principal demanda dos estudantes - a regulamentação da Lei da Meia Entrada -, disse que a questão estaria resolvida "se dependesse da uma canetada" sua. Mas não detalhou em que bases se daria essa regulamentação.

"A meia entrada historicamente é o mecanismo para que a juventude tenha acesso à cultura. Houve evolução enorme nas negociações. Eu sugiro que a UNE entre em contato com a representação dos artistas porque é fundamental que essa regulamentação seja feita", afirmou.

Numa ação combinada para mostrar unidade do governo e isolar a senadora Marta Suplicy (PT-SP), 11 ministros compareceram na segunda-feira, 12, à posse do novo titular da Cultura, Juca Ferreira. A ordem para prestigiar Juca e ignorar publicamente as críticas de Marta partiu da presidente Dilma Rousseff. Coube apenas ao novo ministro desqualificar os ataques da antecessora, porque, na avaliação de Dilma, tratava-se de ofensa contra a honra, que precisava ser respondida.

"Eu sou um alvo eventual. Marta quis atirar em Deus e acabou acertando no padre de uma paróquia", disse Juca. "O problema dela é com o PT, com a presidente da República e com o desejo já de algum tempo de ser candidata. Ela está manifestando um mau humor."

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Em entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo no domingo, Marta criticou Dilma, apontou "desmandos e irregularidades" na gestão de Juca quando ele foi ministro do governo Lula (2008 a 2010), chamou o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, de "inimigo" e disse que o presidente do PT, Rui Falcão, "traiu o partido". Na avaliação de Marta, "ou o PT muda ou acaba".

Dilma ficou indignada com a ex-ministra, que quer ser candidata à Prefeitura de São Paulo em 2016 e sabe que não terá espaço no PT. Motivo: o partido já definiu que o prefeito Fernando Haddad disputará a reeleição.

Para dirigentes petistas, a sucessão de ataques de Marta indica que o desejo dela é criar um fato consumado para deixar o PT e ser candidata por outro partido.

Ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos ontem pelo Estado disseram que dificilmente a Corte teria o entendimento de que a mudança de legenda levaria um ocupante de cargo majoritário, como a senadora, à perda de mandato por infidelidade partidária.

No fim de semana, após ler a entrevista, Dilma conversou com Mercadante, que também falou com Falcão. O presidente do PT esteve ontem no Palácio do Planalto e se encontrou com o chefe da Casa Civil. Lula ainda está em férias, mas petistas o acionaram por telefone.

A estratégia é não dar holofotes para Marta. No diagnóstico de ministros da coordenação de governo, o "diz-que-diz-que" só serve para expor fraturas no PT e no Planalto, alimentar intrigas sobre o relacionamento entre Dilma e Lula e desgastar Haddad.

"Se ela (Marta) quer ir embora, que vá com Deus", disse a presidente, segundo relato obtido pela reportagem. Depois da posse de Juca, Mercadante se recusou a comentar a ofensiva de Marta. "O discurso do Juca fala tudo. Ele fez um belíssimo pronunciamento", esquivou-se.

'Volta, Lula'

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Marta contou que articulou o movimento "Volta, Lula" com o aval do ex-presidente. De acordo com a senadora, Lula dizia que Dilma não ouvia ninguém e desejava ser candidato, mas preferiu não enfrentar a sucessora.

Para ela, Mercadante "mente" ao afirmar não ter intenção de disputar a Presidência, em 2018, porque "Lula é o candidato do coração da militância", como o ministro disse ao Estado em outubro e em dezembro.

A senadora também revelou ter enviado à Controladoria-Geral da União (CGU) documentos sobre irregularidades em parcerias de R$ 105 milhões, firmadas pelo Ministério da Cultura na primeira gestão de Juca. O ministro rebateu a acusação.

"Eu me senti agredido pela irresponsabilidade com que ela tratou uma pessoa honesta, com quase 50 anos de vida pública", respondeu Juca, que confessou ter sido admirador de Marta nos anos 1980. "Quando eu voltei do exílio, ela tinha um programa de TV e fiquei fã dela por sua coragem em defender a sexualidade feminina e o direito ao orgasmo, coisa que era um tabu", contou. "Depois, minha admiração cresceu quando ela foi prefeita. Mas ela não foi tão boa ministra."

No Planalto, ministros observaram que Marta nunca falou para Dilma o que disse na entrevista nem discutiu esse assunto internamente no PT.

Para Marco Aurélio Carvalho, amigo de Marta e coordenador do Setorial Jurídico do PT, as críticas da senadora não devem ser superdimensionadas. "O PT cresceu com as divergências e a história de Marta e do partido se confundem. Ela é um grande quadro, que merece nosso reconhecimento. Espero que tudo fique no campo do debate político."

A direção do PT vai buscar pontes de diálogo com Marta. Um dos cotados para a tarefa é o presidente do diretório paulista, Emidio Souza, que está em férias. Emidio deve conversar com a senadora e, caso seja confirmada a intenção dela de deixar o PT, pode ajudar a construir uma saída amigável - de preferência, para um partido aliado. Colaboraram, Ricardo Galhardo, Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, assumiu o cargo nesta segunda-feira (12) no Teatro Funarte Plínio Marcos, em Brasília. Em seu discurso, ele assumiu compromissos como aprimorar o sistema de financiamento da cultura, modernizar a legislação de direitos autorais e buscar aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Cultura.

“Seria um grande passo conquistarmos essa aprovação”, disse Juca. A proposta prevê repasse anual (de receitas resultantes de impostos) de 2% do orçamento federal, de 1,5% do orçamento dos estados e de 1% do orçamento dos municípios para a cultura.

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Sobre mudanças no atual sistema de financiamento do setor, o novo ministro prometeu, para os próximos meses, um esforço conjunto com o Congresso Nacional para aprovação do Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (ProCultura), previsto para substituir a Lei Rouanet.

“A cultura brasileira não pode ficar dependente dos departamentos de marketing das grandes corporações. Queremos mais investimento na cultura, e esta também deve ser uma das responsabilidades sociais da iniciativa privada. Queremos que a conta seja paga com responsabilidades partilhadas.”

Ele afirmou, ainda, ter recebido com entusiasmo a sinalização da presidenta Dilma Rousseff de que a educação será a grande prioridade do governo federal no novo mandato. Segundo ele, não existe educação democrática e libertadora sem o que a cultura pode oferecer.

O baiano Juca Ferreira estará à frente do ministério pela segunda vez. A primeira foi durante o governo Lula, em 2008, quando substituiu o músico Gilberto Gil, com quem trabalhou mais de cinco anos como secretário executivo. Em sua primeira passagem pela pasta, Juca colaborou na formulação dos Pontos de Cultura.

Após a cerimônia de transmissão de cargo, Juca rebateu críticas feitas pela ex-ministra da Cultura Marta Suplicy em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a reportagem, a senadora entregou documento à Controladoria-Geral da União (CGU) que aponta irregularidades na gestão de Juca em parcerias com uma entidade que presta serviços à Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

“Eu boto a mão no fogo pelas pessoas da Sociedade de Amigos da Cinemateca, que vêm desde a década de 40 [atuando]. Não fomos nós que estabelecemos uma parceria. São pessoas da mais alta qualidade pública do Brasil”, disse. “Eu me senti [agredido] com a irresponsabilidade como ela [Marta Suplicy] tratou uma pessoa honesta, com quase 50 anos de vida pública e que não tem um desvio sequer”, disse. "Cabe à CGU apurar", completou.

O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse na manhã desta segunda-feira, 12, que o novo ministro da Cultura, Juca Ferreira, possui uma "bela história" em defesa da área e evitou rebater as declarações da senadora Marta Suplicy (PT-SP). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada no último domingo, 11, Marta disse que Mercadante é "inimigo do Lula" e "candidatíssimo" a presidente em 2018, mas "vai ter contra si a arrogância e o autoritarismo".

"Não vou falar sobre esse assunto", desconversou Mercadante, ao ser indagado por repórteres sobre as declarações de Marta, depois da solenidade de transmissão de cargo no Ministério da Cultura.

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Questionado sobre o retorno de Juca Ferreira ao comando da pasta, Mercadante afirmou que o novo ministro fez um "belíssimo pronunciamento" e possui uma "bela história em defesa da cultura". "O discurso dele (Juca) fala tudo", comentou Mercadante.

Gestão

Em entrevista ao "O Estado de S. Paulo", Marta disse que a gestão de Juca Ferreira "foi muito ruim" e que enviou à Controladoria-Geral da União "tudo sobre desmandos e irregularidades da gestão dele".

A cerimônia de transmissão de cargo de Juca Ferreira foi prestigiada por nove ministros do governo, entre eles Arthur Chioro (Saúde), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome).

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, prometeu na manhã desta segunda-feira (12) retomar à frente da pasta a "agenda da modernização do direito autoral". "O ambiente digital se transforma rapidamente e nossas leis devem acompanhar as novas tecnologias para termos conduções de garantir de fato o direito dos autores no Brasil", disse o ministro em seu discurso durante a cerimônia de transmissão de cargo, em Brasília.

Para Juca, é "mito" a ideia de que a "ampliação da cultura proporcionada pelo ambiente digital só poderia se dar causando prejuízo aos criadores". "O ambiente digital pode ser, sim, regulado de forma que os criadores tenham novas formas de remuneração", afirmou o ministro.

O debate sobre os direitos autorais na internet foi a principal polêmica que marcou a transição entre a saída de Juca do ministério pela primeira vez, no final do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a entrada de Ana de Hollanda no cargo. Juca é um defensor da flexibilização das regras enquanto Ana congelou, quando no ministério, a reforma nos moldes defendidos por seu antecessor.

Depois de seu discurso, Juca disse a jornalistas que o tema está sendo discutido com produtores e com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição). Para o ministro, é preciso "modernizar e atualizar" a questão dos direitos autorais no País.

"Há uma parte, que era a maior resistência, e que já foi feita, fruto de uma CPI no Senado: a fiscalização pública do Ecad. Essa já não é mais da minha preocupação. O problema agora é implementar a lei e a segunda parte é a gente ter, de fato, condições no século 21 de garantir o direito do autor", resumiu.

Em seu pronunciamento, o ministro afirmou que a pasta da Cultura volta agora a ser o "espaço de experimentação de novos rumos". "Reassumo revigorado, convencido de que foi o fôlego e a resistência de um projeto coletivo que me trouxeram de volta para levar adiante uma política cultural que iniciamos em 2003 (quando o ex-presidente Lula chamou Gilberto Gil para o ministério).

Juca, que assume na esteira do bombardeio feito pela ex-ministra Marta Suplicy (PT-SP) contra sua primeira passagem pela pasta e contra a presidente Dilma Rousseff, citou outras prioridades da pasta, dentre elas melhorar o sistema de financiamento cultural no Brasil.

Ele também pediu "sensibilidade" à nova equipe econômica, que terá pela frente a missão de promover um ajuste fiscal, no apoio à PEC da Cultura - uma proposta de emenda à

O Palácio do Planalto confirmou oficialmente na tarde desta terça-feira, 30, que o sociólogo Juca Ferreira será o novo ministro da Cultura. Neste anúncio, realizado por meio de nota oficial, a presidente também agradeceu a dedicação da ministra interina Ana Cristina da Cunha Wanzeler.

A posse do novo ministro será no dia 1º de janeiro. A confirmação de Ferreira na pasta da Cultura foi o único anúncio de novo nome para o ministério do segundo mandato de Dilma na Presidência da República realizado nesta terça. Dos 39 ministérios, Dilma anunciou até agora 25 nomes.

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A campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), em Pernambuco, receberá reforço nacional, nesta segunda-feira (13). O ministro da Secretaria-Geral da presidência, Gilberto Carvalho (PT), e o coordenador nacional da área da cultura, Juca Ferreira, desembarcam no Recife para atos pró-Dilma. 

O primeiro deles é um encontro com movimentos sociais, a exemplo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do MST, às 15h, no Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Pernambuco (Sintepe). No evento, Carvalho pretende convocar os militantes para difundir a campanha petista pelo estado. "Vamos dar uma incendiada na campanha da Dilma em Pernambuco, que é um estado muito importante para o PT e para o presidente Lula", frisou o ministro licenciado, em entrevista a uma rádio local.  

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À noite, às 19h30, Juca Ferreira, participa de debate com integrantes do movimento Coligação da Cultura de Pernambuco, no ORBE coworking, Avenida Dantas Barreto. Assim como aconteceu no âmbito estadual, os membros da Coligação vão expor os pontos do Manifesto composto por eles que são de responsabilidade nacional.

Em atividade paralela, militantes do PT realizam no fim da tarde,  às 17h, panfletagem na Avenida Rosa e Silva, esquina com a Conselheiro Portela. 

 

Nesta segunda-feira (9), às 19h, o ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, vem ao Recife para lançar o livro Cultura Pela Palavra. O evento será realizado na Sala Aloísio Magalhães, na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), no Derby. A entrada é gratuita.

O livro foi escrito em parceria com o ex-ministro Gilberto Gil, que também integrou o Ministério de Cultura (MinC). Na obra, Gil e Ferreira fizeram uma coletânea de 19 artigos, 19 entrevistas e 61 discursos feitos durante os oito anos como ministros. Entre os assuntos tratados estão economia criativa e cultura digital, Lei Rouanet e a regulamentação do setor audiovisual.

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Serviço

Lançamento do Cultura Pela Palavra

Segunda (9) | 19h

Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 – Derby)

Gratuito

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