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O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou que o incêndio de grandes proporções que destruiu o Museu Nacional, na zona norte do Rio, na noite deste domingo, 2, é uma "tragédia incomensurável". Ao Estado, ele afirmou que há duas possibilidades sobre as causas do incêndio em investigação: o fogo pode ter sido causado por um balão ou por um curto-circuito.

"Parece que o fogo começou por cima, no alto, e foi descendo. O Museu Nacional já estava fechado (na hora do fogo), a brigada de incêndio não estava mais lá e havia apenas quatro vigias. Como o fogo começou em cima e na parte de trás, os vigias demoraram para perceber o incêndio. Quando perceberam, já não era mais possível que fizessem alguma coisa", lamentou Leitão na Rádio Eldorado.

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O ministro afirmou ainda ser fundamental uma apuração rigorosa em relação às causas do incêndio. Segundo Leitão, parte do acervo que estava fora do Palácio foi preservada. Técnicos estão estimando o que foi possível recuperar.

"É preciso dizer que uma parte do Museu que fica no Horto como a botânica, biblioteca central que tem cerca de 500 mil volumes, parte da coleção de arqueologia e uma parte de coleção de vertebrados foram preservados", explicou Leitão.

Teve início, nesta sexta (6), a 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco. Este ano, a feira traz o tema Literatura, democracia e liberdade e uma programação que busca contemplar os mais diferentes públicos com atividades diversas e descentralizadas. Uma mesa de abertura marcou o início da Bienal que segue até o dia 15 de outubro.

A feira já acontecia quando uma solenidade de abertura marcou, oficialmente, o início das atividades da 11° Bienal. Na cerimônia, realizada no Auditório Círculo das Ideias, estiveram presentes o Ministro da Cultura, Sérgio Sé Leitao; O prefeito de Olinda,  professor Lupércio;  o coordenador geral desta edição da bienal, Rogério Robalinho; Luis Otavio de Melo, presidente da Fundação Joaquim Nabuco; o deputado federal, Daniel Coelho e o escritor Sidney Micéas. "Gostaríamos muito de ser uma sociedade leitora e mais desenvolvedora de cultura, mas essa não é a realidade ainda. Estamos aqui pra levar adiante esse estandarte. Esta Bienal é uma plataforma de engajamento. Tragam sua família e sua criançada", disse o coordenador Rogério Robalinho.

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O ministro da cultura, Sérgio Leitão, parabenizou os organizadores do evento e elogiou a produção da Bienal: "Vocês merecem nossos parabéns e nossa homenagem, sabemos que não é fácil realizar um evento desse." O ministro destacou a grandeza da feira e sua importância tanto cultural quanto econômica: "As atividades culturais são vocações do nosso país. Poucos países do mundo têm a mesma diversidade e riqueza que o Brasil tem e essas são atividades que geram emprego e desenvolvimento social".

Até o dia 15 de outubro, o Pavilhão do Centro de Convenções recebe palestras, lançamentos de livros, painéis, debates e atividades artísticas e culturais. Também haverá uma programação descentralizada, com ações em locais como o Cinema São Luiz, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e as unidades do Compaz no Alto Santa Terezinha e no Cordeiro. A programação completa pode ser conferida no site oficial do evento.

 

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Ao dar posse hoje (25), em Brasília, ao novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o presidente Michel Temer pediu que ele ajude as escolas de samba do Rio de Janeiro. “O carnaval faz parte da cultura e do turismo brasileiro. Ainda há pouco recebi presidentes das escolas de samba que estarão contigo hoje. Ajude-os. É preciso ajudarmos com o apoio do governo”, afirmou.

Antes da posse, dirigentes e integrantes de escolas de samba do grupo especial do Rio de Janeiro se reuniram hoje (25) com Temer e disseram que o presidente sinalizou apoio do governo para que as escolas obtenham recursos para o Carnaval de 2018 após o corte de cerca de R$ 13 milhões feito pela prefeitura do Rio.

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O presidente da Estação Primeira de Mangueira, Francisco Carvalho, conhecido como Chiquinho da Mangueira, disse que Temer “garantiu que vai buscar um caminho para ajudar o carnaval do Rio de Janeiro.

“Viemos pedir ao presidente que ele completasse esse corte que foi feito e ele garantiu que o governo federal vai ajudar através dos ministérios da Cultura e do Turismo”, disse o presidente da Mangueira.

De acordo com o carnavalesco e comentarista de carnaval Milton Cunha, os dirigentes e integrantes das escolas de samba do Rio terão reuniões na tarde de hoje nos ministérios da Cultura e do Turismo para discutir o assunto. “Imagine o Rio de Janeiro sem carnaval. A cidade perde seu espírito”, disse Cunha.

Novo ministro

Já empossado, o ministro da Cultura foi questionado sobre o apoio às agremiações cariocas e disse que é preciso avaliar as possibilidades para anunciar qualquer medida. “Vamos analisar com cuidado a situação e ver de que maneira podemos ajudar. O governo brasileiro e o Ministério da Cultura reconhecem a importância do carnaval do Rio de Janeiro e vão fazer o que for possível para que o carnaval aconteça em 2018 com ainda mais força”, disse.

Sá Leitão lembrou que o carnaval carioca tem grande impacto econômico e gera retorno financeiro para a sociedade e o governo.

Cortes no carnaval carioca

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou que cortaria pela metade os recursos da subvenção destinada às escolas de samba do grupo especial. O corte gerou protestos e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) chegou a divulgar nota informando que não haveria desfiles em 2018.

De acordo com a prefeitura, as agremiações receberam cerca de R$ 24 milhões para os desfiles de 2017. O valor cortado pela prefeitura seria usado para aumentar o repasse de manutenção de creches conveniadas com o município.

Segundo Chiquinho da Mangueira, os cortes da prefeitura prejudicam a qualidade dos desfiles. “O impacto é muito grande. As escolas fazem um espetáculo que tem o custo de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões. Não adianta dizer que o carnaval tem que reduzir o número de componentes, de carros alegóricos. O espetáculo não pode cair a qualidade, tem que ganhar mais qualidade”.

Três representantes do movimento Ocupe Estelita e o cantor pernambucano Otto foram recebidos pelo Ministro da Cultura (MinC), Juca Ferreira, nesta sexta-feira (22). Participaram da reunião os integrantes Sérgio Urt, Liana Lins e Eduardo Vieira, 

Também estiveram presentes a presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Jurema Machado o secretário-executivo do MinC, João Brant, e o secretário de políticas culturais, Guilherme Varella. 

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Na reunião, os representantes do movimento alegaram que o projeto causará fortes impactos na estrutura urbana e ambiental de Recife. “Temos uma cidade relevante na cultura e na história do País e não podemos aceitar esse crime, essa tragédia que está ocorrendo em Recife”, disse. Otto. 

Para ele e para os demais integrantes do Ocupe Estelita, ao invés da construção de prédios, deveria ser feita a revitalização do centro da cidade como forma de preservar os monumentos e humanizar o espaço público. 

O ministro Juca Ferreira se mostrou sensível à causa por entender que Recife e outras cidades brasileiras foram devastadas por um processo de especulação imobiliária predatório que deve ser discutido e contido.  “É preciso um reordenamento geral do planejamento urbano das cidades brasileiras. Recife é uma delas”, afirmou o ministro. “A luta de vocês é justa”, completou.

A presidente do Instituto do patrimônio Histórico e Artístico nacional (Iphan), Jurema Machado, fez uma apresentação durante o encontro sobre histórico do espaço e ações realizadas por lá. “Recife talvez seja a cidade mais mal tratada por sua legislação urbanística”, lamentou. Ela explicou que, a pedido do Movimento, o Iphan está reavaliando o Cais Estelita, que não havia sido considerado área passível de tombamento pelo Instituto. 

Segundo Jurema, o caso está nas mãos dos técnicos e ainda não há uma data de conclusão dos estudos.

Com informações do Ministério da Cultura

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