Tópicos | Juliana Dal Piva

O advogado Frederick Wassef, que trabalha para a família Bolsonaro, alega que não ameaçou a jornalista do portal UOL Juliana Dal Piva, e ainda afirma que é vítima de fake news pelo ocorrido. Em entrevista ao portal Poder360, ele disse que há uma tentativa de “criminalizar a advocacia no Brasil“.

“Não existe nenhum atrito. Uma vez mais fui vítima de fake news. Não ataquei, não ameacei e não acusei de nada a referida jornalista. Ao contrário, estou sendo atacado e caluniado de forma injusta e leviana. Estou sendo atacado permanentemente apenas por exercer minha profissão. Estão impedindo e tentando criminalizar a advocacia no Brasil“, afirmou.

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Ele ainda disse que o fato nunca ocorreu. “Não existe. Fake news se propagando e viralizando. Nunca ataquei e nem ameacei ninguém em minha vida“, contou.

A jornalista recebeu uma mensagem do advogado após ter publicado mais um episódio do podcast “A Vida Secreta de Jair”, que denuncia o esquema de rachadinhas que existiam no gabinete de Bolsonaro quando ele ainda era deputado pelo Rio de Janeiro.

No texto, compartilhado por Dal Piva, Wassef teria afirmado que se ela fosse para a China “desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”. Ele ainda teria questionado por qual razão ela “faz o que faz com quem tenta livrar o Brasil da maldita esquerda”.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que vai apurar informações sobre as mensagens enviadas por Wassef à Dal Piva.

Alvo de suspeitas após comprar uma mansão de quase R$ 6 milhões em Brasília, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) terá que mudar a explicação sobre a origem do dinheiro que pagou a casa. Neste sábado (19), a colunista do UOL, Juliana Dal Piva, revelou que o filho do presidente não conseguiu o recurso em vendas de outros imóveis, pelo menos não legalmente.

Em vídeo direcionado à imprensa, Flávio Bolsonaro alegou que a mansão havia sido comprada com recursos próprios, oriundos de “venda de seu imóvel no Rio de Janeiro”. Porém, segundo Dal Piva, a única venda do senador registrada nos cartórios do Rio é a de uma sala comercial no valor de R$ 265 mil.

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O senador alegara que havia vendido um apartamento na Barra da Tijuca, comprado por R$ 2,55 milhões. Mas segundo o 9º ofício de registro de imóveis, onde o apartamento está registrado, ele permanece no nome de Flávio e Fernanda Bolsonaro.

Apartamento também é alvo de investigação

O apartamento da Barra da Tijuca é alvo na investigação das “rachadinhas”, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Ao menos R$ R$ 295,5 mil usados para quitar os boletos da compra do imóvel vieram a partir de depósitos sem origem identificada.

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