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Os integrantes da CPMI do 8 de Janeiro ainda tentam acordo para definir a pauta de votações da reunião desta terça-feira (22). Prevista para começar às 9h, a reunião foi adiada para as 14h em razão da falta de consenso sobre os requerimentos que devem ser votados. De acordo com a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), parlamentares estão tentando negociar em reunião com o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA). Até o momento, a pauta não foi divulgada. 

Ainda segundo Eliziane, há um avanço nas negociações para que sejam apreciados na reunião deliberativa desta terça-feira os requerimentos para transferência de sigilos telefônico e telemático, além da transferência de informações do Relatório de Inteligência Financeira (RIF) de pessoas relacionadas ao depoimento feito na semana passada pelo hacker Walter Delgatti. Entre elas, da deputada Carla Zambelli (PL-SP), do advogado Frederick Wassef e de integrantes das Forças Armadas como o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. 

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"Eu pedi e eu acho que a gente vai conseguir fazer a aprovação das quebras. Ainda não consegui construir acordo em relação às convocações especificamente. Mas as quebras de sigilo telemático e RIFs a gente está conseguindo avançar", disse. 

Eliziane informou que não há ainda entendimento para análise dos requerimentos que pedem as quebras de sigilo e transferência de informações por meio de RIFs do ex-presidente da República Jair Bolsonaro; da ex-primeira dama Michele Bolsonaro e do presidente do PL, Valdemar da Costa Neto. 

Há uma série de requerimentos apresentados à CPMI com pedidos para a quebra de sigilos e convocações além dos requerimentos envolvendo o casal Bolsonaro, existem outros relacionados ao presidente do PL, Valdemar da Costa Neto; ao coronel do Exército Marcelo Gonçalves de Jesus; ao irmão da deputada Carla Zambelli, Bruno Zambelli Salgado; além do general Mauro Cesar Lourena Cid, pai de Mauro Cid. 

Na semana passada, durante depoimento, Walter Delgatti declarou que foi ao Ministério da Defesa cinco vezes em encontros com o ex-ministro Paulo Sérgio, além de servidores da área de tecnologia da informação da pasta, onde, segundo ele, foram viabilizados todos os caminhos e as condições para tentar invadir as urnas eletrônicas e buscar fraudar as eleições. 

Oposição

Já a oposição, conforme declaração do senador Marcos Rogério (PL-RO) criticou a ação de governistas de tentar aprovar requerimentos para quebra de sigilos do casal Bolsonaro. Para ele, não há nexo de causalidade as denúncias sobre eventual venda de patrimônio público por parte de ex-assessores do ex-presidente com o escopo da CPMI. Ele argumentou que pedidos para transferência de sigilos são o último recurso a serem utilizados por uma comissão de investigação, e que, para isso, é preciso que todos os elementos levantados justifiquem a ação. Ele vê a postura governista como ato grave. 

"Você não sai quebrando os sigilos das pessoas à revelia. Isso é um desrespeito, uma ilegalidade, uma agressão. E me preocupa muito a relatora, simplesmente porque acha que deve quebrar o sigilo da ex-primeira dama Michele Bolsonaro", disse. 

Novos depoimentos

Em outra frente, a oposição defende que o presidente da CPMI marque para os próximos dias o depoimento do ex-diretor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Gonçalves Dias. À frente do posto na semana dos ataques às sedes dos três Poderes, o nome do general é o mais defendido pelos opositores para que esclareça à comissão a versão do Palácio do Planalto sobre os planos de segurança do prédio. Eles buscam aprofundar a linha investigatória defendida por eles sobre uma possível omissão do governo federal. 

"As evidências que temos na CPMI é que não só G.Dias sabia. Ele tanto sabia que dois dias antes ele alerta a Abin para o que estava a acontecer. E aí a Abin passa a monitorar, a informar, a indicar a situação preocupante que se avizinhava e ele [G.Dias] simplesmente silencia e simplesmente não fala mais nada. Posteriormente, conversas internas, apontam que os próprios integrantes da Abin entenderam que houve facilitação por parte do GSI", disse Marcos Rogério em entrevista à imprensa. 

*Da Agência Senado

Mesmo com recibo do Rolex em seu nome, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, diz nunca ter visto o relógio de luxo que o ex-presidente recebeu em excursão ao Oriente Médio. A Polícia Federal avalia provas contundentes do seu envolvimento na venda ilegal e investiga sua viagem aos Estados Unidos, onde a peça foi vendida. 

"Nada. Nunca vi esse relógio. Nunca vi joia nenhuma [...] nunca na minha vida. Desafio a provarem isso. Falo e garanto", afirmou ao blog de Valdo Cruz. 

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O relógio avaliado em cerca de R$ 300 mil foi recebido de presente em 2019 e vendido nos Estados Unidos em junho de 2022, pelo ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid. 

LeiaJá também: Rosto do pai de Cid é visto em foto para vender relógio

Com a exigência da devolução do Rolex ao acervo da União, em março de 2023, Wassef viajou aos Estados Unidos com a missão de reavê-lo. Ele nega envolvimento, mas seu nome aparece no recibo de recompra. 

"Uma coisa é a viagem que fiz para os EUA. Outra coisa é me acusar de organização criminosa e esquema de joia. É uma armação", defende-se.   

Conversas dele com Cid aumentam ainda mais os indícios da participação no esquema criminoso. Um mês seguinte da ida aos EUA, o advogado volta para São Paulo, onde teria entregado o relógio a Mauro Cid. Dois dias depois, a peça é devolvida à União. 

Wassef diz não ter qualquer relação ou amizade com Mauro Cid, limitando as interações trocadas em poucos contatos. "Nunca tomei choppinho. Zero. Era absolutamente formal. Conto na mão as vezes que falei com ele [...] zero de qualquer outro tema ou assunto”, complementou. 

O relógio de luxo rolex que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu de presente de autoridades da Arábia Saudita foi vendido nos Estados Unidos e, depois, recomprado para ser entregue o Tribunal de Contas da União (TCU). A informação foi divulgada pelo g1, após acessar documentos da Polícia Federal (PF) que basearam a Operação Lucas 12:2, deflagrada nesta sexta-feira (11). 

A ação policial cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços do advogado Frederick Wassef, que representou o ex-presidente perante a Justiça, o general Mauro César Lourena Cid - pai de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens Jair Bolsonaro, e do próprio Cid. 

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Segundo o blog de Valdo Cruz do g1, o rolex e um outro relógio de luxo foram vendidos por Mauro Lourena Cid por US$ 68 mil. Com o início da apuração sobre os presentes recebidos por Bolsonaro no exercício do cargo, pertencendo assim à União, houve uma orientação para a recompra do rolex e, em seguida, a devolução do bem ao Tribunal de Contas da União, que já estava de posse de outras joias vindas da Arábia Saudita. 

Ainda de acordo com o g1, os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef protagonizaram o retorno da peça. Fabio teria orientado a compra do rolex de volta e Wassef, segundo a PF, embarcado para os EUA dia 11 de março com o objetivo de conseguir comprar de volta o relógio.

Caminho de corrupção

Com os detalhes da operação Lucas 12:2 vindo à tona e sem citar nomes, o ministro da Justiça, Flávio Dino, usou as redes sociais para falar sobre venda de joias como caminho clássico da corrupção

“Há muitos estudos que mostram que compra e venda de joias é um caminho clássico de corrupção e lavagem de dinheiro. Muitos veem como um crime “seguro”, que ficará escondido para sempre. Por isso, é essencial sempre investigar o assunto, quando há indícios de ilegalidades”, escreveu. 

O advogado da família do presidente Jair Bolsonaro (PL), Frederick Wassef, se manifestou favorável aos atos antidemocráticos que vêm sendo realizados pelo País. Em gravações que passaram a circular nas redes sociais, Wassef é mostrado em um acampamento no Distrito Federal defendendo o aumento das manifestações pelo Brasil. Além disso, também pediu que os grupos "se multipliquem e tragam mais pessoas".

Em uma das gravações, Wassef diz: "Eu sei que muitos estão reclamando, porque, olha, não apareceu ninguém, ninguém fala nada, e coisa e tal. Gente, isso vai muito além do que simplesmente uma eleição ou um presidente. Isso é uma semente que nasceu, o nosso herói Jair Bolsonaro foi quem começou no Brasil o despertar de uma consciência coletiva política de amor ao Brasil, à pátria, à bandeira."

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Direto, Wassef completa: "É pela nossa liberdade, pra combater o comunismo e o socialismo que já assolou toda a América Latina, causando miséria, pobreza e desgraça. É importante essa manifestação democrática, ordeira e pacífica, dentro da lei, para que possam mostrar aos comunistas e ao outro lado que o povo brasileiro não vai ceder à esquerda, nossa bandeira é verde e amarela e jamais será vermelha."

Em seus próprio stories no Instagram, Wassef postou um trecho de gravação em que diz que a acusação de que os atos são antidemocráticos "é uma mentira, uma farsa", que "na verdade todos (vocês) são vítimas de atos antidemocráticos, (vocês) são vítimas desse crime" e que se trata de "manifestação pacífica e democrática pra salvar o futuro do Brasil, porque a América Latina inteira caiu, é toda comunista".

Em outra gravação, ele pede que os manifestantes "continuem nessa manifestação pacífica, que continuem lutando além da questão da eleição, do presidente" e que "essa árvore que nasceu tem que continuar a dar frutos a vida toda". O advogado encerra com um pedido: "Vocês têm que aumentar, proliferar, crescer e se multiplicar."

Wassef chegou a concorrer a deputado federal pelo PL em Brasília, mas não se elegeu, somando apenas 3.628 votos. O advogado ganhou notoriedade ainda em 2020, quando escondeu o assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro (PL), Fabrício Queiroz, em seu sítio em Atibaia. Queiroz foi preso no local após permanecer foragido durante investigações envolvendo a prática de "rachadinhas" no gabinete do filho do presidente.

O juiz Juarez Fernandes Cardoso, do 5º Juizado Especial Cível do Rio, em Copacabana, homologou decisão que condenou o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil ao ex-deputado Jean Wyllys. A Justiça considerou que Wassef caluniou Jean Wyllys ao tentar ligar o ex-parlamentar ao atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018.

"No caso em tela, o réu não se limitou à crítica política e, nem mesmo, demonstrou a veracidade de suas acusações. Verifica-se que o réu deu uma entrevista com o intuito de caluniar o Autor, sugerindo estar ele associado ao crime de tentativa de homicídio do Presidente da República, utilizaram o ardil de, supostamente haver investigação da Polícia Federal, tendo como única intenção causar danos ao autor", registrou a sentença condenatória.

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A decisão homologada na segunda-feira (25), ainda determina que o advogado da família Bolsonaro a fazer uma retratação pública, sob pena de multa única. Segundo o despacho, tal retratação deve se dar 'no mesmo canal' em que foi proferida a declaração que motivou o ajuizamento do processo - uma entrevista concedida à CNN Brasil em abril de 2020.

A avaliação do Juizado Especial Cível do Rio foi a de que as declarações de Wassef 'exorbitaram o limite de mera opinião pessoal, sendo capazes de ferir a honra, e, até mesmo, colocar em risco a segurança' de Jean Wyllys.

"É possível verificar que foram divulgadas informações, tentando vincular à imagem do Autor à prática de crime de tentativa de homicídio contra o atual Presidente da República, e, ainda que, sem lastro probatório ou indícios suficientes de autoria, vem também a incitar outras pessoas a compartilharem tais informações, difundindo o ódio em relação ao Autor", diz a sentença.

O documento diz que 'não há dúvidas de que Wassef extrapolou seu direito ao caluniar Jean Wyllys, sem qualquer base verossímil, de ter participado da tentativa de homicídio do Presidente da República'. Segundo a decisão, a conduta do advogado da família Bolsonaro 'não tem intuito de informação, nem de debater politicamente, apenas extrapola o limite e ofende a honra, a dignidade e a imagem' do ex-parlamentar.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro expôs seu incômodo em conviver com o advogado Frederick Wassef, de acordo com colunista Guilherme Amado. A publicação aponta que a esposa do presidente se afastou do defensor particular de Flávio Bolsonaro e teria barrado sua entrada no Palácio da Alvorada.

A ordem teria aborrecido Wassef, que vem se queixando de Michelle a pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), indicou a publicação.

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O jeito do advogado teria incomodado a primeira-dama. Ele vai responder por injúria racial após ser acusado de chamar a atendente de uma pizzaria no Distrito Federal de "macaca", há cerca de duas semanas.

Entre as polêmicas, Wassef teria se escondido em um banheiro feminino do Planalto para fugir de jornalistas. O advogado também ofereceu esconderijo a Fabrício Queiroz, apontado como operador das ‘rachadinhas’ do antigo gabinete de Flávio. Queiroz estava foragido quando foi encontrado em seu escritório.

Após a publicação, o advogado negou que foi proibido de entrar no Alvorada por Michelle e disse que nunca reclamou da primeira-dama.

 

O inquérito da Polícia Civil de Brasília concluiu que o advogado do presidente Bolsonaro, Frederick Wassef, sofreu tentativa de homicídio. Em agosto, advogado foi acusado de ter assediado uma mulher no banheiro feminino de restaurante. Em represália ao assédio, o marido dela, Adroaldo Juliani, teria tentado agredir Wassef com uma faca. As informações são da Veja.

A Polícia Civil, entretanto, entendeu que Wassef não assediou a mulher. Os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança do restaurante e ouviram testemunhas. No relatório, a polícia destaca que o material levantado aponta de fomra segura e incontestável que o advogado não se aproximou da mulher ou do banheiro feminino.

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"A análise dos elementos de informação colhidos demonstra que ‘as acusações’ feitas pelo indiciado no local dos fatos, a partir de uma alegação de sua esposa, são inverdades, e que tais inverdades quase foram usadas para justificar um crime de homicídio", diz trecho do inquérito.

O advogado contou que só não foi esfaqueado porque pulou no instante em que seria agredido. "Fui atacado e coagido por exercer minha profissão e ser advogado do presidente Bolsonaro. A motivação por trás disso é política, são questões de natureza ideológica", disse à Veja.

O relatório será enviado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O Ministério Público deverá apresentar denúncia contra Adroaldo juliano. Segundo Wassef, Juliani deverá responder por tentativa de homicídio, porte de arma, direção perigosa e ameaça.

O advogado Frederick Wassef, que trabalha para a família Bolsonaro, alega que não ameaçou a jornalista do portal UOL Juliana Dal Piva, e ainda afirma que é vítima de fake news pelo ocorrido. Em entrevista ao portal Poder360, ele disse que há uma tentativa de “criminalizar a advocacia no Brasil“.

“Não existe nenhum atrito. Uma vez mais fui vítima de fake news. Não ataquei, não ameacei e não acusei de nada a referida jornalista. Ao contrário, estou sendo atacado e caluniado de forma injusta e leviana. Estou sendo atacado permanentemente apenas por exercer minha profissão. Estão impedindo e tentando criminalizar a advocacia no Brasil“, afirmou.

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Ele ainda disse que o fato nunca ocorreu. “Não existe. Fake news se propagando e viralizando. Nunca ataquei e nem ameacei ninguém em minha vida“, contou.

A jornalista recebeu uma mensagem do advogado após ter publicado mais um episódio do podcast “A Vida Secreta de Jair”, que denuncia o esquema de rachadinhas que existiam no gabinete de Bolsonaro quando ele ainda era deputado pelo Rio de Janeiro.

No texto, compartilhado por Dal Piva, Wassef teria afirmado que se ela fosse para a China “desapareceria e não iriam nem encontrar o seu corpo”. Ele ainda teria questionado por qual razão ela “faz o que faz com quem tenta livrar o Brasil da maldita esquerda”.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que vai apurar informações sobre as mensagens enviadas por Wassef à Dal Piva.

Na tarde dessa sexta-feira (9), o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, tentou intimidar a jornalista que revelou o suposto esquema de ‘rachadinha’ mantido no gabinete de Jair Bolsonaro nos tempos como deputado. Em uma longa mensagem enviada pelo WhatsApp, ele ataca a profissional e sugere que ela estaria desaparecida se divulgasse as irregularidades na China.

Após a ampla repercussão de novas denúncias contra o atual presidente, Wassef deixou a mensagem em tom agressivo para a jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, na qual questiona se ela é "comunista gaúcha guerreira", "soldada da esquerda brava" ou "socialista".

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"Você está feliz e realizada por atacar e tentar destruir o presidente do Brasil, sua família e seu advogado?", pressiona o advogado no texto exposto pela própria profissional nas redes sociais.

No envio, ele também insinua que a repórter é "inimiga da pátria" e que deveria "experimentar primeiro na sua pele o que é uma esquerda para depois lutar para atingir o presidente e trazer o comunismo para o meu amado Brasil".

Diante do prejuízo causado pelo material investigativo publicado em formato podcast, o advogado - conhecido por esconder o ex-assessor Fabrício Queiroz em seu escritório em Atibaia, quando ele era procurado pelas autoridades por suspeita de operar os esquemas de ‘rachadinha’ nos gabinetes de Jair e Flávio Bolsonaro - acusa a profissional de produzir mentiras para induzir o público ao erro.

Confira

[@#video#@]

Acompanhe a reprodução da mensagem na íntegra, com os erros de grafia:

“por que faz o que faz com quem tenta livrar o Brasil da maldita esquerda ??? Você teve este mesmo empenho e obsessão com aqueles da esquerda que desviaram BILHOS DE DOLARES atravez de mil esquemas fraudulentos ??? A parte de seu amor pelo comunismo, voce vai continuar atendendo os pedidos de sua parceira / chefa para me atacar sem parar. Ela te paga ??? Ou e muito amor por ela ??? Voces estao namorando ???? Se eu financiar todos os custos de viagem para Caracas na Venezuela, voce iria para fazer umas materias sobre o que esta acontecendo ??? Se eu te comprar um belo imovel por la, voce moraria la para realizar seu sonho comunista ???? Por que nao experimenta primeiro na sua pele o que e o esquerdo, para depois lutar tanto para atingir o Presidente de seu Pais e trazer o comunismo para o meu amado Brasil. Voce e inimiga da pátria e do Brasil. Você sabia que apos o fim da 2 guerra mundial o mundo foi dividido em 2 blocos ??? Esquerda e direita ?? Capitalismo e Comunismo ??? Luz e trevas ???? Você sabia que uma maldita esquerda falhou em metade do planeta terra ??? Em todos os paises e culturas em que se instalou ??? E que ao contrario do comunismo, o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " Você sabia que apos o fim da 2 guerra mundial o mundo foi dividido em 2 blocos ??? Esquerda e direita ?? Capitalismo e Comunismo ??? Luz e trevas ???? Você sabia que uma maldita esquerda falhou em metade do planeta terra ??? Em todos os paises e culturas em que se instalou ??? E que ao contrario do comunismo, o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " Você sabia que apos o fim da 2 guerra mundial o mundo foi dividido em 2 blocos ??? Esquerda e direita ?? Capitalismo e Comunismo ??? Luz e trevas ???? Você sabia que uma maldita esquerda falhou em metade do planeta terra ??? Em todos os paises e culturas em que se instalou ??? E que ao contrario do comunismo, o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ?????"

No Twitter, Juliana se defendeu e disse que "apenas fez seu trabalho jornalístico de investigação e de interesse público". “Mensagens como essa não me intimidam. As consequências disso serão encaradas no foro competente. Aos amigos, aviso que estou bem. Muito bem cuidada pela família e por uma série de pessoas queridas que estão me apoiando nesse momento”, rebateu a jornalista.

Ela assegurou que vai tomar as "medidas cabíveis" contra Wassef e recebeu apoio de colegas da imprensa, do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Felipe Santa Cruz e da direção do veículo.

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"Repudiamos o ataque cometido pelo advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, contra nossa colunista Juliana Dal Piva e reiteramos nosso apoio ao seu trabalho e nosso compromisso com o jornalismo sério, independente, apartidário e voltado para atender o interesse público", reiterou o gerente-geral de Notícias e Entretenimento do UOL, Alexandre Gimenez.

Um ano e meio depois de ter suas atividades paralisadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) vive um novo impasse após ser mais uma vez enquadrado, agora por ordem do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Desembargadores viram ilegalidade na produção de um relatório sobre as movimentações financeiras de Frederick Wassef, ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, e mandaram a Polícia Federal investigar quem foi o responsável por elaborá-lo.

A decisão de agora guarda semelhanças com o que determinou o então presidente do STF, Dias Toffoli, em julho de 2019, tanto pelos personagens quanto por questionar ritos de investigações. Na ocasião, o ministro aceitou um pedido da defesa de Flávio e impediu o Coaf de encaminhar seus relatórios de inteligência financeira (RIFs) ao Ministério Público para que a Corte discutisse antes com quem e como estes documentos poderiam ser compartilhados. O veto foi derrubado seis meses depois, pelo plenário, que liberou a troca de informações.

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Agora, porém, o TRF-1 coloca um novo debate sobre o que pode motivar a produção destes RIFs, etapa que antecede o compartilhamento.

No caso de Wassef, os três desembargadores da 3ª Turma do tribunal entenderam que não houve motivação legal para a criação de um relatório sobre movimentações financeiras do advogado do filho do presidente.

Segundo uma fonte no tribunal com acesso à decisão sigilosa, os juízes entenderam que o Coaf precisava ter recebido algum tipo de provocação, como um alerta de banco, por exemplo, para analisar as contas de Wassef e isso não teria acontecido. Com esse raciocínio, os desembargadores apontaram que houve uma ilegal "geração espontânea" do relatório que mostrou, entre outros pontos, pagamento de R$ 10 milhões da JBS a Wassef. Assim, os magistrados suspenderam o inquérito em tramitação na Procuradoria da República do Distrito Federal. Além disso, o tribunal mandou a PF investigar se houve interesses por trás da produção e do vazamento daquele relatório.

O Ministério Público Federal recorreu sob o argumento de que os procedimentos do órgão de inteligência foram seguidos. Questionado, o Coaf também defendeu a regularidade na elaboração de seus relatórios. "A produção de inteligência financeira consiste no recebimento de informações de fontes legalmente previstas, principalmente comunicações provenientes dos vários setores obrigados definidos no art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998, e na análise dessas informações. Nos casos em que as referidas fontes apontem situação suspeita, são produzidos e disseminados Relatórios de Inteligência Financeira (RIF)", disse o Coaf.

Na resposta à reportagem, o conselho também fez referência à decisão do Supremo de 2019, que validou o compartilhamento de informações com órgãos de investigação. Na ocasião, a Corte deixou claro não ser preciso autorização judicial nem de ter recebido pedido da polícia ou do MP para produzir um relatório de inteligência financeira. Na visão do TRF-1, contudo, é preciso ter ao menos a comunicação de entidades como bancos sobre movimentações atípicas, para, aí sim, o órgão atuar - e isso não teria ocorrido. Uma das explicações é de que não se pode permitir que servidores públicos acessem os dados bancários de uma pessoa sem que o Coaf tenha recebido um alerta de que ela pode ter cometido alguma irregularidade.

Ao refutar a tese, o Coaf se baseia em trecho do voto de Toffoli de 2019 que menciona as recomendações do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi), organismo internacional de combate à corrupção vinculado à OCDE. De acordo com o grupo, em cada país, o órgão que tem a função do Coaf "deverá ser capaz de disseminar, espontaneamente ou a pedido, as informações e os resultados de suas análises para as autoridades competentes relevantes".

O conselho não quis se manifestar sobre o caso específico de Wassef. Até agora, tanto o relatório do Coaf que originou a disputa judicial quanto a decisão do TRF-1 que anulou a apuração sobre Wassef estão sob sigilo. No recurso, o MPF pediu também a queda do sigilo.

A defesa de Wassef, por sua vez, alegou que o recurso da Procuradoria Regional foi apresentado ao tribunal fora do prazo e deve ser rejeitado. Ainda não há definição de data do julgamento.

O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação E$quema S para cumprir 50 mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas, escritórios de advocacia e outras empresas investigadas pelo possível desvio, entre 2012 e 2018, de cerca de R$ 355 milhões das seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) e da Federação do Comércio (Fecomércio/RJ).

Entre os alvos das buscas estão o advogado Frederick Wassef, que já defendeu o senador Flávio Bolsonaro, o advogado Cristiano Zanin, que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a advogada Ana Tereza Basilio, que defende o governador afastado do Rio, Wilson Witzel.

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Segundo a força-tarefa da Lava Jato no Rio, a ofensiva é aberta em paralelo ao início de uma ação penal contra 26 pessoas, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral e a ex-primeira-dama Adriana Ancelmo. A Procuradoria informou que a 7ª Vara Federal Cível do Rio aceitou acusação referente a parte das investigações, sendo que a peça abrange 43 fatos criminosos e trata de crimes de organização criminosa, estelionato, corrupção (ativa e passiva), peculato, tráfico de influência e exploração de prestígio.

As investigações partiram da Operação Jabuti, aberta em 2018, e reuniram dados compartilhados de apurações da Receita, Tribunal de Contas da União, da Operação Zelotes, quebras de sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário, e também informações de Orlando Santos Diniz, ex-gestor das entidades paraestatais e delator, diz a Procuradoria.

O Ministério Público Federal informou que entre 2012 e 2018 o Sesc, o Senac e a Fecomércio do Rio teriam destinado mais de 50% do seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia. A denúncia já aceita pela Justiça Federal aponta que de tal montante, ao menos R$ 151 milhões foram desviados em esquema supostamente liderado por Orlando Santos Diniz e integrado por Marcelo Almeida, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo Martins, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo. Os 11 foram denunciados por organização criminosa, indicou a Procuradoria.

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, o esquema incluía "o uso de contratos falsos com escritórios daqueles acusados ou de terceiros por eles indicados, em que serviços advocatícios declarados não eram prestados, mas remunerados por elevados honorários".

"As apurações comprovaram que Diniz era persuadido pelos integrantes da organização criminosa no sentido de que novos contratos (e honorários) eram necessários para ter facilidades em processos em curso no Conselho Fiscal do Sesc Nacional, no TCU e no Judiciário. Como os contratos eram feitos com a Fecomércio/RJ, entidade privada, o seu conteúdo e os seus pagamentos não eram auditados pelos conselhos fiscais do Sesc e do Senac Nacional, pelo TCU ou pela CGU, órgãos que controlam a adequação dos atos de gestão das entidades paraestatais com a sua finalidade institucional", indicou o MPF em nota.

Até o fechamento dessa matéria a reportagem não havia obtido o posicionamento dos citados. O espaço está aberto para manifestações.

O advogado Frederick Wassef afirmou que entrou em modo de guerra e mandou uma espécie de recado para a família Bolsonaro durante entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (29). De acordo com a publicação, Wassef foi claro: “Entrei em modo guerra. Quando isso acontece, viro o diabo”, disparou, sem dar detalhes com quem estaria travando tal batalha.

O texto aponta também que o advogado tem passado noites em claro depois que o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz, foi preso em uma de suas residências em Atibaia, São Paulo. Após a detenção de Queiroz, Wassef se viu obrigado a deixar a defesa de Flávio e a equipe de advogados do presidente Jair Bolsonaro, o que possibilitava a ele livre acesso ao Palácio do Planalto. 

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Sem as credenciais juristas, Frederick Wassef, segundo a Veja, tem "alternado lampejos de euforia com mergulhos em momentos de depressão".

Na entrevista, Frederick diz que deu guarida a Queiroz porque "forças ocultas" haviam jurado ele de morte e a culpa recairia sobre a família Bolsonaro. Apesar disso, o advogado nega com veemência ser o "anjo" que deu nome a operação que prendeu Queiroz. 

Ainda segundo ele, nem o presidente nem Flávio sabiam do refúgio dado por ele ao ex-assessor do senador e depois da prisão chegou a procurá-los para pedir desculpas pelo "erro" e reafirmar que procurou protegê-los. Mesmo assim, perdeu o posto na defesa dos dois políticos. E, em outro momento de desabafo durante a conversa com os jornalistas da Veja, chegou a dizer que não se deve dar as costas para antigos aliados. "Não se deveria virar as costas para antigos aliados", cravou.

O ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Frederick Wassef, afirmou que abriu as portas de sua residência em Atibaia, no interior de São Paulo, a Fabrício Queiroz, após receber informações de que o ex-assessor seria assassinado. Em entrevista à revista Veja, publicada em sua versão online nesta sexta-feira (26), Wassef disse que tinha informações sobre um possível atentado contra Queiroz - e que a família Bolsonaro seria responsabilizada pelo crime. O advogado disse ainda que considera que salvou a vida do ex-assessor.

"Eu tinha a minha mais absoluta convicção de que ele seria executado no Rio de Janeiro. Além de terem chegado a mim essas informações, eu tive certeza absoluta de que quem estivesse por trás desse homicídio, dessa execução, iria colocar isso na conta da família Bolsonaro", disse.

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Wassef disse que a morte do ex-assessor seria parte de uma fraude, comparando ao depoimento do porteiro do condomínio do presidente no caso Marielle. "Algo parecido com o que tentaram fazer no caso Marielle, com aquela história do porteiro que mentiu.". Ele também afirma que omitiu do presidente e do filho "01" a trama e o paradeiro do ex-assessor.

Além do possível crime, Wassef também afirmou que ficou sensibilizado com o estado de saúde de Queiroz e o momento vivido pelo ex-assessor do senador. Sem revelar se ofereceu ajuda ou se foi procurado, o advogado disse que "fez chegar ao conhecimento" de Queiroz que estava disponibilizando três endereços para ele ficar: a casa de Atibaia, uma casa em São Paulo e outra no litoral. Ele se negou a dizer se manteve contato com Queiroz durante o período.

O advogado da família de Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, proprietário da casa onde Fabrício Queiróz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, foi preso na ultima quinta-feira (18), negou em entrevista à rede de televisão CNN na noite deste domingo (21) que estivesse escondendo Queiróz. "Afirmar que ele mora lá, reside lá, está há mais de um ano, é mentira."

Wassef disse que Queiróz "não era um foragido, não estava sendo procurado" e estava os últimos 50 dias no Rio de Janeiro. "Esteve o tempo inteiro à disposição da Justiça", disse na entrevista na noite deste domingo. "Não há que falar em crime de obstrução da Justiça", repetiu diversas vezes. Mas neste momento ele disse não poder responder as razões de o assessor estar em sua casa naquele momento.

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"Fazia pouquíssimos dias que Queiroz estava na localidade", afirmou o advogado, ressaltando que não poderia dar maiores informações por causa do caso em andamento. Wassef afirmou que não falava com o Queiróz, nem por celular, por Email ou por outra forma. "Não tive contato direto."

"Não houve qualquer irregularidade ou ilícito penal o fato de Queiróz ter sido encontrado na minha casa", afirmou o advogado ressaltando que isso não configura obstrução de Justiça. No dia da prisão, disse o advogado que não sabia que Queiróz estava em sua casa em Atibaia, no interior de São Paulo.

O advogado ressaltou que todas as vezes que Fabrício Queiróz foi procurado pelo judiciário ou a polícia o ex-assessor atendeu os pedidos.

A empresa da ex esposa e sócia do advogado de Flávio Bolsonaro e amigo da família Bolsonaro, Frederic Wassef, recebeu em um ano e meio de mandato do governo de Jair Bolsonaro uma quantia de 41,6 milhões de reais.

Cristina Boner Leo é fundadora da empresa Globalweb Outsourcing. O valor é equivale ao montante gasto por Dilma/Temer em quatro anos. Segundo o UOL, os contratos foram feito no governo anterior e prorrogados em 2019 além de terem recebido um aditivo. Somados aos novos contratos com a empresa, o governo federal vai repassar até o fim do acordo um total de 218 milhões de reais. 

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Em nota, a Globalweb disse que repudia a tentativa de ligar os contratos e o aumento no valor repassado a influência política por conta da aproximação com o presidente. A empresa ainda sinalizou que tem contratos com "renovação automática" Wassef chamou as acusações de interferência política de "calúnia e ilação".

Dono da casa onde o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz foi preso na manhã de Quinta-feira passada, dia 18, o advogado Frederick Wassef - que defende o senador Flávio Bolsonaro - nega ter "escondido" o ex-PM em seu escritório em Atibaia (SP) e também diz não ser o "anjo" mencionado em conversas interceptadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). As afirmações foram feitas neste sábado, 20, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

O defensor do senador Flávio Bolsonaro também afirmou nunca ter trocado mensagens ou telefonado para Queiroz. Ele alega ser vítima de uma armação. "Isso é uma armação para incriminar o presidente", afirmou à repórter Catia Seabra.

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O advogado negou que o ex-assessor parlamentar do filho "01" do presidente Jair Bolsonaro tenha passado um ano em seu escritório. Segundo Wassef, que se autodeclara advogado e amigo do chefe do Executivo, o escritório em Atibaia estava em obras, com os móveis do lado de fora da casa.

Apesar do advogado dizer que não sabia da presença de Queiroz em seu imóvel, Bolsonaro afirmou uma transmissão nas redes sociais realizada na quinta-feira, 18, que o ex-faz-tudo da família estava na região de Atibaia por causa da proximidade com o hospital em que fazia tratamento de câncer. "E por que estava naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital onde faz tratamento de câncer. Então esse é o quadro. Da minha parte, está encerrado aí o caso Queiroz", disse Bolsonaro.

Wassef também disse que "viu na TV que foi encontrado um malote" no local e que o mesmo teria sido plantado. Não especificou a que malote estaria se referindo. Durante as buscas no local, a Polícia Civil apreendeu celulares, documentos e pouco mais de R$ 900.

A casa em Atibaia foi o principal alvo da Operação Anjo desencadeada pelos Ministérios Públicos do Rio e de São Paulo para prender Queiroz e sua mulher, Márcia Oliveira de Aguiar. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, quando deputado estadual no Rio, foi encontrado no escritório do advogado do parlamentar. Já sua mulher é considerada foragida pelo MP-RJ.

O Ministério Público de São Paulo divulgou a seguinte nota sobre a operação: "A operação conjunta do MPSP e da Polícia Civil deflagrada na quinta-feira, 18 de junho, para dar cumprimento à ordem de prisão contra o senhor Fabrício Queiroz e ao mandado de busca e apreensão no imóvel do advogado Frederick Wassef transcorreu nos estritos limites da lei. Filmada, a ação dos promotores e dos policiais contou com o acompanhamento de três representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, observando-se, assim, todas as formalidades legais. Outrossim, vale ressaltar que não cabe ao MPSP tecer qualquer tipo de comentário acerca de declarações de investigados ou de seus defensores, sejam eles constituídos ou não"

Um cartaz com o termo "AI-5" foi encontrado em cima da lareira da casa em Atibaia, no interior de São Paulo, onde Fabrício Queiroz foi preso nesta quinta-feira (18). O AI-5, assinado em 1968, foi o Ato Institucional mais rigoroso e repressivo da ditadura militar.

O cartaz, que segundo policial envolvido nas buscas, era usado como enfeite, estava ao lado de bonecos do mafioso Tony Montana, interpretado por Al Pacino no filme Scarface. No filme dirigido por Brian De Palma, Tony Montana se torna chefe do tráfico de drogas em Miami.

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 A Polícia também localizou um computador e os remédios que Queiroz toma para o tratamento de câncer.

 O ex-assessor de Flávio Bolsonaro é investigado por envolvimento em esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele foi preso em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

O advogado Frederick Wassef afirmou, em ao menos duas ocasiões no ano passado, desconhecer o paradeiro do ex-assessor Fabrício Queiroz. "Não sei. Não sou advogado dele", afirmou ele em entrevista à GloboNews, em setembro do ano passado. Segundo o delegado da Polícia Civil Osvaldo Nico Gonçalves, o ex-funcionário do gabinete do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) morava numa casa do advogado em Atibaia, no interior de São Paulo, havia um ano.

Wassef é advogado de Flávio no caso, o que levanta a suspeita sobre uma possível troca de informações entre investigados, o que pode representar tentativa de obstrução de Justiça. Em entrevistas, o senador também já afirmou não saber o paradeiro do ex-assessor e chegou a alertar que não mantinha mais contato com Queiroz justamente para que isso não fosse interpretado como crime.

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O advogado, que também representou o presidente Jair Bolsonaro no caso Adélio Bispo, se apresenta como consultor jurídico da família Bolsonaro e é presença constante nos palácios do Planalto e do Alvorada, mas não costuma aparecer nas agendas oficiais do presidente.

Nesta quarta-feira, Wassef esteve na cerimônia de posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Na semana anterior, ele passou a tarde com o presidente na sede do Executivo e deixou o local por volta das 20h. O motivo do encontro não foi informado.

Além da família Bolsonaro, Wassef é próximo do secretário especial de comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten. Ainda na pré-campanha presidencial, Wassef apresentou Wajngarten, dono da empresa Controle da Concorrência, nome fantasia da FW Comunicação e Marketing, como um homem capaz de abrir portas em emissoras de televisão.

Wassef conheceu Bolsonaro ainda como deputado federal, em 2016, quando a ideia da candidatura presidencial ainda parecia distante. Depois, na campanha presidencial, o advogado passou a frequentar a casa usada pela equipe de Bolsonaro.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) confirmou que o imóvel em que Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso mais cedo na cidade de Atibaia (SP) é um escritório do advogado Frederick Wassef. O criminalista defende o filho do presidente Jair Bolsonaro no caso que apura suposto esquema de "rachadinha" de verbas no seu antigo gabinete como deputado estadual.

Apesar disso, em entrevista recente à Globo News, Wassef disse que não sabia do paradeiro de Fabrício e que não era o advogado dele.

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Em nota, o MP-SP relata que o Gaeco foi responsável por levantar informações sobre o terreno no município paulista e pela confirmação do alvo da operação. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público fluminense. A promotoria informa ainda que Queiroz será transferido para o Rio ainda nesta quinta-feira (18). O ex-assessor foi levado para a capital paulista.

O advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) e o presidente Jair Bolsonaro, disse ver uma "santa Inquisição" contra pai e filho. Em entrevista ao Estado, Wassef afirmou que a investigação sobre "rachadinha" no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é fundamentada em "premissas falsas".

O advogado, que atua para a família desde 2014, não comentou os pedidos feitos ao Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que o Ministério Público do Rio de Janeiro deveria se dedicar ao combate à violência. Para Wassef, uma "força oculta" no Rio tenta atingir o governo Bolsonaro em busca da cadeira presidencial em 2022.

Como o sr. avalia as investigações que apontam 'rachadinha' no gabinete de Flávio Bolsonaro?

Movimentar dinheiro não é crime. Qualquer brasileiro pode depositar, sacar, comprar, transferir, emprestar. Nós precisamos separar as coisas. O que tem de se ver é a conduta. Existem provas robustas de crime? Ou vamos agora pegar milhões de movimentaçõezinhas que cada brasileiro fez e atribuir àquilo ilação de que é crime? Há várias premissas falsas na investigação, como por exemplo a existência de funcionários fantasmas.

Vários funcionários tinham residência e trabalho em Resende e eram lotados no gabinete do Rio.

Não é necessário os assessores ficarem presos entre quatro paredes no gabinete, nem ter crachá, nem fazer trabalho interno. Olha o perigo da santa Inquisição disfarçada de investigação. Eles pegam um dado: 'João da Silva' mora em Resende e, pronto, dizem que ele foi assessor do Flávio.

Se há certeza da inocência, por que a defesa pede ao Supremo Tribunal Federal para suspender a investigação?

A defesa jamais quis parar qualquer investigação ou procrastinar feito. Se algum direito de seu cliente foi violado, é dever e obrigação de qualquer advogado sério observar para que a investigação ocorra dentro da lei. Não é porque ele é filho do presidente que vai poder rasgar o Código de Processo Penal, atropelar as coisas, obter uma quebra de sigilo legal sem conhecimento ou autorização da Justiça, não.

Por meio da suspensão de processos, Flávio não vai conseguir provar a inocência?

Ninguém está parando investigação, só estamos querendo que as leis sejam cumpridas. Então o que acontece na véspera do Natal? Uma megaoperação em padrões hollywoodianos. Para quê? Busca e apreensão. Nenhum problema, a gente respeita, é função do MP investigar. Não estou acusando ninguém, mas alguma força oculta está infiltrada no poder público. O objetivo final é a cadeira presidencial em de 2022.

Quem representa essa força oculta? O presidente acusa o governador Wilson Witzel.

Não vou dizer nada do governador. O que eu vou dizer é que a forma que está se aplicando a força do poder público para o Flávio é absolutamente distinta e exclusiva. Olha como trataram os outros 26 parlamentares dessa mesma apuração da Assembleia de "rachadinha" e olha o Flávio. Quero ver alguém me dizer que é o mesmo tratamento.

Por envolver família do presidente, não se deveria dar mais atenção à resolução ao caso?

Maior, sim, mas não nos níveis que estão fazendo aí. Por que ninguém fala do Lulinha com a mesma intensidade? Acabaram de descobrir uma série de coisas do filho do Lula que envolvem R$ 300 milhões, e não a esmola, esses valores pequenos… Virou um feijãozinho o Lulinha, só se fala de Flávio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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