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Um idoso, de 69 anos, morreu após ser atropelado por uma máquina de recapeamento, nessa segunda-feira (20). O equipamento desgovernado desceu a Rua Anita, no bairro da Macaxeira, localizado na Zona Norte do Recife, e só parou quando colidiu em um poste.

Segundo testemunhas, Manoel Francisco da Silva passava no local, quando o condutor do equipamento perdeu o controle e atingiu o idoso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, porém, ele morreu antes de receber o atendimento.

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Um ônibus colidiu com um muro de residência em uma ladeira do Alto da Bondade, Olinda, nesta sexta-feira (11). Duas mulheres ficaram feridas.

De acordo com a Prefeitura de Olinda, o motorista do ônibus, da empresa Caxangá, alegou que faltou freio enquanto ele descia a ladeira, bastante sinuosa. Para evitar um acidente maior, ele preferiu jogar o veículo, que estava com passageiros, em cima do muro da casa.

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Segundo a gestão municipal, a postura do motorista foi elogiada pelo Instituto de Criminalística (IC), que esteve no local. As duas mulheres feridas estavam dentro do ônibus. Elas sofreram escoriações pelo corpo e apresentavam hematomas nos braços e joelhos. 

O quadro das vítimas não era considerado grave. Ambas foram encaminhadas à Unidade de Pronto Atendimento de Nova Descoberta, no Recife, pelo Corpo de Bombeiros.

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Um acidente impressionante foi registrado, na tarde desta quarta (27), na Zona Norte do Recife. O Corpo de Bombeiros foi acionado para resgatar o motorista de um veículo que, na descida de uma ladeira muito inclinada, perdeu o controle do veículo e capotou, atingindo duas casas. 

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Segundo o Corpo de Bombeiros, o carro – modelo Fiat Uno – apresentou problemas no freio enquanto o condutor, homem de 39 anos, dirigia na Rua Alto do Carroceiro, em Nova Descoberta, nas proximidades do Terminal de Vasco da Gama. 

No loca, duas motos de resgate foram mobilizadas para o atendimento pré-hospitalar ao condutor, que apresentou ferimentos nos membros inferiores e superiores, mas sem sinais de fraturas. A vítima foi encaminhada à UPA de Nova Descoberta, após o tratamento inicial. 

 

Maior evento privado do Carnaval de Olinda, o Carvalheira na Ladeira voltou ao centro do debate sobre a permissão ou proibição de focos não oficiais de folia no sítio histórico da cidade, conhecidos como 'casas-camarotes'. Na manhã desta terça-feira (15), a Câmara Municipal de Olinda aprovou um projeto de lei de autoria do vereador Marcelo Soares, presidente da Casa, que flexibiliza a restrição aos camarotes, que passariam a ser permitidos em algumas ruas específicas.

A sessão foi marcada por muita reclamação dos vereadores contrários à proposta. Eles argumentam que o regimento interno não foi respeitado, pois o projeto não estava na pauta do dia, nem passou pela Comissão de Cultura. Além disso, a vereadora Graça Fonseca, um dos três membros da Comissão de Legislação e Justiça, não deu seu parecer. Mesmo assim, o projeto foi colocado em votação no plenário e aprovado por 9 votos a 7.  

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Alheio à disputa política, o responsável pelo Carvalheira na Ladeira, Eduardo Carvalheira, disse ao LeiaJá que "não existe nenhuma chance" do retorno do evento ao Colégio São Bento, no sítio histórico, "mesmo que a lei permita". No Carnaval de 2015, o local precisou ser mudado faltando semanas para o Carnaval com a sanção da Lei do carnaval.

"Não posso submeter nosso evento ao trantorno e o estresse promovido por uma nova mudança", argumenta o produtor. Ele afirma que o Caravalheira na Ladeira foi muito bem-sucedido no novo local (na entrada de Olinda), e que pretende continuar lá nos próximos anos.

Eduardo disse ainda que foi oferecida, neste Carnaval, uma van para levar seu público ao sitio histórico durante os dias de festa, mas apenas 12 pessoas usaram o serviço. "Nosso público não se interessa por estar nas ladeiras do sítio histórico", conclui.

O produtor garante que não fez nenhum contato com qualquer vereador de Olinda para pedir a mudança na lei. Nenhum legislador municipal o teria procurado também.

"Eu entendo a posição da Sodeca e de quem luta contra os camarotes", diz Carvalheira, "Mas o Carnaval que fizemos lá dentro não descaracteriza o Carnaval de Olinda", argumenta.

O Carvalheira na Ladeira já confirmou atrações para a próxima edição, entre elas a banda O Rappa e o cantor Latino.

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O folião deve brincar carnaval e se divertir, mas não pode esquecer de se cuidar. Quem vier se divertir nas ladeiras de Olinda encontrará uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde distribuindo camisinhas. 

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O samba do Patusco deu o tom do vai e vem das ladeiras históricas de Olinda na tarde deste domingo (19). Completando 50 anos no próximo dia 22 (em plena Quarta-feira de Cinzas), o Patusco continua arrastando multidões com a mesma empolgação do início da sua trajetória. Nem mesmo o fato do som do carro do bloco ter quebrado, por causa de um curto circuito, ofuscou a beleza do primeiro desfile em comemoração ao seu cinquentenário. Ao contrário: a vibração das pessoas na rua durante a passagem do Patusco foi calorosa, vibrante.

A madrinha da bateria Andréa Santos, de 31 anos, mãe de um bebê de quatro meses, mostrou com samba no pé como se faz para levantar os foliões que participam do carnaval de Olinda. “É emocionante, contagiante, mágico o carnaval dessa cidade. Essa aqui é a minha avenida. Nós aqui mostramos que Pernambuco é frevo, fervura e frevança no sangue”, declarou.

Aplaudidos por onde passavam, os ritmistas do Patusco respondiam com muito samba a alegria do público presente. “Essa resposta das pessoas a nossa música é maravilhosa. Para mim, que desde os nove anos toco, cada ano realizo meu sonho de estar novamente aqui”, disse o tocador de surdo Faroo de Souza, 51, sendo 12 deles dedicados ao trabalho no Patusco. O diretor de bateria, Henrique Guimarães, 34, que este ano comanda 180 ritmistas (30 a mais que em 2011) se atrapalha ao fazer as contas do tempo que está envolvido com o tradicional bloco fundado pelo seu pai. “Posso dizer que desde a barriga da minha mãe eu estava no Patusco”, disse.

Depois de mais de quatro horas de sobe e desce ladeiras com um sol a pino e o encontro ocasional com a Mulher do Dia no meio da ladeira da rua do Amparo, a apoteose do desfile da agremiação foi em frente a sua casa de apoio. O presidente e fundador do bloco, Itaci Valença Guimarães, 69, cumprimentou e parabenizou cada um dos integrantes do Patusco pelo desfile. De acordo com ele, o bloco está fazendo escola em Olinda. “Depois do Patusco surgiram o D’Break, Balanço Enredo e Batuqueto. O que é muito bom, porque para o Patusco não foi tão fácil assim. Nós começamos em uma época que o samba era coisa de malandro vindo do morro”, relembrou.

O presidente da agremiação disse que, além do samba, a agremiação era conhecida por fazer críticas aos principais problemas políticos, de cada ano, no País. “Nós denunciamos a escravidão com o desfile intitulado "Real Escravidão" e com isso ganhamos um prêmio da Empetur e pudemos finalmente comprar nossos instrumentos. Depois fizemos crítica à influência da Globo (TV) na candidatura de Collor (ex-presidente Fernando Collor de Melo) e posteriormente ao governo dele”, afirmou.

Hoje em dia, o bloco não conta mais com as críticas políticas. Não por falta de vontade do seu presidente, e sim por causa da superlotação nas ladeiras históricas. “Não tem mais como desfilar com tantos elementos dentro do bloco, pois as ruas ficam muito cheias”, lamentou. 

Na próxima terça-feira (21), o Patusco promete levar mais samba para os foliões que estiverem em Olinda. Segundo o diretor de bateria, haverá algumas surpresas. O bloco sairá novamente da sua casa de apoio, localizada na rua do Amparo, por volta das 9h59.

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