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Está eternizado na letra do seu próprio hino: "Se a turma não saísse, não havia carnaval". E a turma saiu! A tradicional troça carnavalesca voltou a desfilar nas ladeiras após o período pandêmico e arrastou milhares de foliões.

Hermes Cristo, carinhosamente chamado de Herminho, presidente da Pitombeira, conta com emoção a importância de estar de volta, "Muito feliz em saber que a Pitombeira está voltando as ruas depois de 2 anos. Foi de avô para mim e, agora, estou passando para o meu filho", disse.

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Confira os detalhes na reportagem!

A Prefeitura de Olinda emitiu um decreto nessa quinta-feira (3) que proíbe a realização de apresentações de música ao vivo e a utilização de equipamentos de som mecânico e eletrônico no Sítio Histórico nos fins de semana.

A decisão vale para estabelecimentos comerciais, em especial nos bares e restaurantes, nas ruas e áreas externas de residências.

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A finalidade é evitar aglomerações de pessoas e reduzir o contágio da população local e dos turistas, pela Covid-19 e pelo vírus H3N2.

De acordo com o decreto, “a vedação vigorará até nova orientação das autoridades sanitárias”. Confira o decreto na íntegra.

PM dispersou "prévia de Carnaval" no domingo

Centenas de pessoas se reuniram em uma prévia de Carnaval nas ruas de Olinda, no último domingo (30). A Polícia Militar foi acionada à noite e dispersou a aglomeração. Nem sequer as máscaras de proteção foram usadas pela multidão, que brincou sem se preocupar com a alta transmissão do vírus até às 19h.

O Comitê de Combate à Covid-19 em Pernambuco definiu que a partir das 20h da próxima sexta-feira (12), até às 06h da segunda-feira (15), está proibido o funcionamento de bares e restaurantes e o comércio de rua do Sítio Histórico de Olinda e do Recife Antigo 

Isso acontece porque na próxima sexta-feira (12), seria a abertura oficial do Carnaval em Pernambuco e esses pontos citados acima são os principais locais de aglomeração nos dias de folia. Na tentativa de coibir as possíveis aglutinações de pessoas em meio a pandemia, o governo estadual se antecedeu.

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O decreto, que deve ser publicado no Diário Oficial de Pernambuco nesta quinta-feira (11), também vai prorrogar a proibição de utilização de som em bares, restaurantes e estabelecimentos similares em todo o Estado. 

"Esse recolhimento neste momento será necessário para que você e as pessoas que você ama possam viver no futuro proximo a alegria de outros carnavais", salienta André Longo.

Moradores do Sítio Histórico de Olinda denunciam que, desde o fim do ano passado, pessoas em situação de rua estão invadindo as instalações da unidade operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e fazendo uso da água tratada. Diante do crescimento da população carente, a insatisfação pela falta de políticas públicas foi estimulada nesse sábado (18), quando dois jovens em condição vulnerável, de aproximadamente 20 anos, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Mercado da Ribeira com sintomas do novo coronavírus.

A empreendedora Márcia Lessa conta que acionou o SAMU no último sábado (18) para atender aos jovens, ambos identificados como Felipe. Os dois apresentavam sintomas de Síndrome Respiratória Grave Aguda (SARS).

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Moradora do Sítio Histórico há 20 anos, ela alimenta cerca de 45 pessoas em situação de rua e lembra que, desde a última semana, começou a perceber que algumas estavam apresentando sintomas semelhantes ao do novo coronavírus.

“Quando voltei no sábado, Felipe não tinha forças, já estava complemente debilitado, convulsionando”, descreveu. Segundo Márcia, ele foi encaminhado para o Hospital Tricentenário, onde não realizou teste para a Covid-19. Conforme o relato, ele foi diagnósticado com dengue, mas foi-lhe receitado um remédio para piolho, antes de ser liberado. A assessoria da unidade de Saúde informou que o paciente não apresentava quadro grave e se recusou a tomar duas injeções.

Receituário do paciente solicitando a compra de remédio para parasitas   Foto: Cortesia

Sem apresentar melhora, o Samu foi acionado novamente no domingo (19). Porém, o jovem não quis prosseguir com o atendimento. “Ele disse que não ia porque para levar duas injeções e voltar do tricentenário queimando de febre a pé, era melhor ficar deitado, relatou a voluntária. Ainda em contato com Felipe Nascimento, ela descreveu seu atual quadro de saúde: “ele disse que não está sentindo cheiro, não está sentindo gosto e está com muitas dores no corpo, dor de cabeça e febre, mas continua na rua”, complementou. Márcia ainda indicou que o outro jovem segue hospitalizado, no entanto, o Hospital Tricentenário alega que não há nenhum paciente internado com este nome.

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A reportagem do LeiaJá entrou em contato com as secretarias de Saúde de Olinda e do Estado para confirmar o óbito, visto que o último boletim epidemiológico do município registrou 23 mortes e 253 pacientes confirmados com a infecção. A restrição de documentos e a dificuldade de identificação do paciente impediu a checagem por parte dos órgãos.

Nesse fim de semana, o Samu precisou visitar duas vezes o Mercado da Ribeira para atender aos populares   Foto: Cortesia

Diante do aumento gradativo da população carente, moradores da região perceberam que, no fim do ano passado, a unidade da Compesa localizada nos arredores do mercado foi invadida e as instalações tornaram-se abrigo. “Uma moradora relatou pra gente que desde novembro do ano passado, eles tão usando o prédio pra tomar banho, fazer necessidades fisiológicas, fizeram uma cozinha improvisada com fogão à lenha [...] é uma área que não deveria tá circulando pessoas que não tivessem autorização”, confirmou o coordenador da Sociedade de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) Nathan Nigro.

Além do controle sanitário, os moradores pedem ações para garantir a segurança na região. Eles contam que episódios de violência e consumo de drogas aumentaram junto com o acúmulo de pessoas vivendo nas ruas da localidade. "Nem a Compesa, nem a prefeitura podem dizer que não sabiam", complementa Nigro ao reforçar que, desde o início de 2020, as duas entidades foram comunicadas sobre as condições enfrentadas na área turística.

A companhia de abastecimento garante que o grupo não tem acesso a àgua tratada  Foto: Reprodução/Facebook/Sodeca

A Compesa esclareceu que a água do Reservatório da Ribeira não passa por qualquer tipo de manuseio humano, pois ela entra e sai da unidade em tubulações. Em relação a invasão às dependências, a companhia informou que já fez contato com a prefeitura para que os identificados sejam levados para abrigos. Só nessa segunda-feira (20), um vigilante foi disponibilizado para controlar o acesso ao local. A nota ainda reitera que os padrões de qualidade estabelecidos Portaria de Consolidação nº 05/2017, Anexo XX, relacionada aos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano, são atendidos.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda confirmou o contato feito pela Compesa e apontou que vai intensificar os cuidados com a população vulnerável da área a partir desta quarta-feira (22). Dois pontos de higienização, com capacidade para 40 atendimentos diários cada, serão disponibilizados pelo município. Um ficará localizado no Estádio Grito da República, no bairro de Rio Doce; e o outro na chamada casa das 3 Marias, no Carmo.

Após o cadastro, os populares vão receber kits de higiene e vão poder tomar banho. Em seguida, alimentação será fornecida. O Ponto de Cuidado à higienização de Rio Doce funciona já nesta quarta (22). Já o do Carmo aguarda a montagem da estrutura por parte do Governo do Estado e deverá iniciar os atendimentos só em abril.

A primeira profissão de José Érico Serafim, de 33 anos, foi pintor. Sobrevivia com a realização de outros bicos, mas a pintura lhe fascinava mais. A profissão foi interrompida quando ele acertou dois tiros em um adolescente de 13 anos em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), em 2014 e foi preso e condenado por tentativa de homicídio. A pintura voltou para a sua vida agora e ele a enxerga como um caminho para parar de cometer erros e organizar sua vida e a de sua mãe. 

Serafim é integrante do projeto Pinte Seu Patrimônio, uma parceria entre o Governo de Pernambuco e a Prefeitura de Olinda, que busca manter preservado o Sítio Histórico da cidade. No projeto, o morador é responsável por adquirir os materiais para a reforma de seu imóvel, enquanto o Governo do Estado oferece a mão de obra carcerária por meio do Patronato Penitenciário e da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), e a prefeitura, o apoio técnico. O projeto foi um dos vencedores da 32ª edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2019.

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“Hoje eu me sinto uma pessoa melhor”, diz Serafim. Ele mora em uma palafita com a mãe em Olinda e sonha em construir uma casa de tijolo para os dois após conseguir a liberdade. 

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Para os moradores, a vantagem é a economia e a preservação de seu bem. Eles não gastam com a contratação de mão de obra especializada, que seria necessária para esse tipo de recuperação.

Já os reeducandos recebem capacitação e uma chance de se integrarem ao mercado de trabalho. Segundo a secretária executiva de Patrimônio de Olinda, Ana Cláudia Fonseca, diversas vezes os moradores contrataram os reeducandos para serviços extras. “O projeto oferece uma inclusão social dos reeducandos. Eles estão vivenciando o dia a dia do Sítio Histórico”, destaca a secretária.

O detento Roberto da Silva, 52, trabalhava como servente de pedreiro e foi preso por roubo. Desde 2018 usa tornozeleira eletrônica e dorme em sua casa no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. “Não tenho mais idade para estar dentro do sistema penitenciário. Minha rotina lá era de aperreio e estresse. Minha família sofria humilhação na fila, humilhação dos agentes penitenciários”, recorda ele enquanto faz a decapagem de um casarão na Rua de São Bento, onde funciona o Olinda Sorvetes e Sucos. Roberto espera poder continuar com o serviço de restauro.

A pintura não é feita com tinta acrílica tradicional, que, nas casas de alvenaria antiga, gera bolhas na parede e pode danificar a estrutura. O material utilizado no Pinte Seu Patrimônio é cal, por permitir que a parede respire. 

O morador do Sítio Histórico interessado em inscrever seu imóvel deve comparecer à Secretaria de Patrimônio. Ele precisa estar com o IPTU em dia e não ter nenhum processo de dano ao patrimônio não resolvido. A secretaria fica localizada na Rua de São Bento, 160, bairro do Varadouro.

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Na manhã desta quinta-feira (13), moradores do Sítio Histórico de Olinda, no Grande Recife, acordaram sem energia elétrica. Segundo informações, a falta de luz foi percebida nos bairros do Varadouro e Bonsucesso - porta de entrada para os foliões que curtem o Carnaval no município - desde às 4h.

Ainda sem solução, a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) informou que a interrupção do serviço não teve influência das chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife (RMR). Na verdade, o problema é decorrente de uma falha em um dos componentes da rede elétrica da localidade.

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Para reestabelecer o fornecimento na região, a Celpe destacou que equipes de manutenção já foram enviadas ao local.     

 

A 11° edição do Pré-Réveillon do Munguzá de Zuza Miranda e Thaís, conhecidos por distribuírem a iguaria no Carnaval, acontece nesta sexta-feira (27), às 19h, na Praça Laura Nigro, na Ribeira, localizada no Sítio Histórico de Olinda. A festa tem entrada gratuita.

O evento contará com o som de gafieira do Zuza Miranda banda show; o romantismo de Luiz Tarcisio, com cover do cantor Waldick Soriano; Celo Gomes, com os hits internacionais dos anos  70, 80 e 90; e a Banda Os Feiticeiros, com hits da Jovem Guarda. Para completar as atrações, o evento contará com o The Voice do Munguzá, e as inscrições serão feitas no local, a partir das 18h. O bar ficará por conta de Roberto, Carminha e Dj Tal.

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Serviço

Pré-Réveillon do Munguzá de Zuza Miranda e Thaís

Sexta-feira (27) | 19h

Praça Laura Nigro (R. de São Bento, S/N - Carmo, Olinda)

Gratuito

O projeto “Samba no Mercado” promove, neste sábado (9), uma festa que promete não deixar ninguém parado. O encontro, em Olinda, acontece a partir das 14h, no tradicional Mercado da Ribeira, no Sítio Histórico da cidade. Entre as atrações estão o sambista Cris Galvão e o grupo Trinca do Samba.

A entrada é gratuita e o evento conta com o apoio da Prefeitura de Olinda, por meio da Secretaria Municipal de Patrimônio, Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico.

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Serviço

Samba no Mercado em Olinda

Sábado (9) | 14h

Mercado da Ribeira (Rua Bernardo Vieira de Melo - Sítio Histórico, Olinda)

Gratuito

A Ladeira da Sé vai ganhar um novo espaço de arte. Neste domingo (13), o Zona Garimpo abre suas portas ao público com a proposta de promover moda, teatro e música, entre outras vertentes artísticas, inspirado na sustentabilidade e na economia criativa. A inauguração do local começa às 11h e segue até às 23h, com apresentações de DJs, mostra de artes plásticas e brechó, entre outras atrações. 

O Zona Garimpo se pretende a ser um espaço de difusão de arte, música, moda e teatro, promovendo eventos cheios de diversidade e pluralidade. Capitaneado por Cellestine Dardene, a casa também chega apostando na economia criativa e consumo consciente, oferecendo  loja colaborativa e brechó. 

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Para celebrar a abertura do espaço, no domingo (13), uma festa com 12 horas de duração promete entreter os convidados com  Mostra de Artes Plásticas - com Bill Soares e Carlson -, Feira e Artes, Vinil, Leilão, Live Paintig, Terapias Integrativas, Flash Tatoo, Sex shop e Brechó. A música fica por conta dos Djs Evandro Q?, Babi Lima, Nando Soares, #pretociço e a própria Cellestine. 

Serviço

Inauguração do Zona Garimpo

Domingo (13) - 11h às 23h

Ladeira da Sé, 225 - Sítio Histórico de Olinda

Gratuito

Moradores do Sítio Histórico de Olinda, no Grande Recife, estão passando por muitas dificuldades. Há mais de 15 dias sem água por conta de um trabalho que está sendo realizado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), parte dos olindenses está tendo que pagar por caminhões-pipa, garrafões de água ou, para aqueles que não têm dinheiro, precisando contar com a boa vontade de outras pessoas que cedem um pouco de água. Cozinhar, tomar banho e até lavar roupas virou luxo para algumas pessoas.

Segundo Jailson Martins, 21 anos, mesmo após o ligamento dos canos novos feito pela companhia, apenas algumas casas da localidade estão sendo abastecidas. “Tem gente que há 20 dias não tem uma gota de água na torneira. A solução que alguns encontraram foi de fazer uma escavação até encontrar o cano antigo e pegar água dele”, informa o comerciante.

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Laice Pinto, 77 anos, reclama que mesmo antes da reforma da Compesa, o abastecimento de água para a sua casa só era feito de cinco em cinco dias. “É uma dificuldade muito grande. Eu tenho que sempre pedir ao meu filho ou aos meus netos para pegarem água para mim na casa da vizinha”, aponta. Além da falta de abastecimento que engrossou com essa reforma, os buracos e pedras espalhados pelas ruas também dificultam a locomoção da aposenta e de outros moradores com alguma limitação.

Cega de um olho, Dona Laice teme sofrer algum acidente enquanto caminho pelo local em obra. “Antes dessa desorganização aqui eu só saía pela manhã, por conta da minha visão.  Agora, nem mais pela manhã eu consigo andar por aqui, e quando saio é com muita dificuldade e medo de cair”, reclama a aposentada.

Morando na Rua Nossa Senhora da Guadalupe, José Marcos , 64 anos, cadeirante, agora só consegue sair de sua residência quando a van da AACD, onde faz reabilitação, vem busca-lo. “Está muito difícil pra mim. Eu não consigo mais ir à rua devido a tanto buraco e pedras que estão espalhadas”, reclama o cadeirante.

Moradores reclamam que a companhia não avisou à comunidade sobre o que iria ser feito e muito menos ofereceu algum suporte para que eles. “Se vai passar tanto tempo sem água, a Compesa deveria ao menos mandar um caminhão pipa para que a gente pudesse encher as coisas”, aponta Italo Nunes. Segundo relatos, algumas pessoas tiveram que desembolsar 40 reais por 1 mil litros de água do carro pipa.

Cleber da Silva, 38 anos, vende garrafões de água mineral na comunidade do Guadalupe, ele relata que com essa crise no abastecimento público da água no Sítio Histórico, a demanda aumentou para ele, que chegou a vender cerca de 150 garrafões por dia, cobrando o mesmo valor: R$ 4,50. “As pessoas aqui já ganham pouco e agora tem mais esse custo. Um absurdo”, exclama o comerciante

Resposta da Compesa

Em nota, a Compesa informou que "uma equipe foi enviada hoje na Rua Nossa Senhora de Guadalupe, no bairro de Guadalupe, em Olinda, e constatou que o abastecimento na rua está normal.  Porém, foi encontrada uma obstrução no ramal no imóvel 327, um problema localizado. Os técnicos estão no local realizando os serviços de desobstrução  do ramal e a previsão é finalizar os trabalhos ainda hoje".

Ainda no texto, a Companhia esclareceu que a maioria dos vazamentos foi provocada pelos próprios moradores, quando tentam realizar ligações irregulares, "mas essa situação já foi contornada". A Compesa explica que a nova rede de distribuição ainda está em fase de testes por meio do Projeto Olinda+Água. "O projeto prevê ações de melhorias da rede de abastecimento com o objetivo de ofertar água todos os dias para 15 bairros de Olinda ao término do projeto, previsto para 2021", conclui a nota.

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Uma obra na rede elétrica e mudança de posicionamento de um poste vai interditar a Rua do Bonfim, no Sítio Histórico de Olinda, no Grande Recife, a partir desta terça-feira (12). A interdição acontece das 7h às 17h e deverá durar até a próxima quinta-feira (14).

De acordo com a Prefeitura de Olinda, as intervenções são necessárias para a conclusão dos serviços e deverá trazer mais segurança aos moradores da área. O trecho fica entre a Ladeira da Misericórdia e a Ladeira da Sé. Ainda segundo a pasta, o poste está afetando a rede elétrica da Rua do Bonfim e seus fios de alta tensão passam na lateral do templo católico. 

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“Solicitamos à Celpe a relocação dos postes. Com a mudança, os fios passarão acima da fachada do casario. Também vamos preservar as portas e janelas das casas”, afirmou a secretária executiva de Patrimônio de Olinda, Ana Cláudia Fonseca. Além de proibir a passagem de veículos, a interdição vale também para estacionamento de carros. Não será permitida a parada de veículos no trecho entre a Misericórdia e a Rua Pedro Monteiro.

A Polícia Federal desencadeou nesta quarta-feira (6) a Operação Grapixo, que visa desarticular um grupo que realizava pichações em bens públicos e privados de Olinda, no Grande Recife. De acordo com a PF, os investigados pichavam, especialmente, imóveis do Sítio Histórico do município, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na cidade para recolher material comprobatório que possa subsidiar as investigações que estão em andamento.

Após o cumprimento dos mandados, o grupo investigado será interrogado e deve ser indiciado por destruir, inutilizar ou deteriorar bem especial protegido por lei ou ato administrativo ou decisão judicial. Além disso, os investigados podem ser indiciados por pichar edificação ou monumento urbano ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico e associação criminosa. Segundo a Polícia Federal, os envolvidos podem pegar penas que variam de três meses de detenção a três anos de reclusão. 

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As investigações começaram em fevereiro deste ano e estão sob responsabilidade da chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da PF, Kilma Caminha. Vinte e oito policiais federais participam da operação.

Nesta quarta-feira (2), a Secretaria Executiva de Patrimônio de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recebeu uma equipe de zeladoria com 20 novos reeducandos do sistema prisional de Pernambuco. O grupo atuará principalmente na área do Sítio Histórico de Olinda.

Durante o programa de zeladoria,  todos participam de qualificação profissional com aulas e palestras educativas. São aprendidas técnicas como uso de tinta cal, argamassa e cimento.

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Entre os novos membros existem pintores, carpinteiros, marceneiros, eletricistas e encanadores. A iniciativa conta com a parceria do Governo do Estado. 

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu o suspeito de matar a arquiteta Maria Alice dos Anjos em sua residência, no sítio histórico de Olinda, no último dia 13. Renato José da Silva, de 28 anos, foi preso na noite deste sábado (24) em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Conhecida pelo apelido de 'Baixinha', Maria Alice foi uma das fundadoras do bloco carnavalesco Eu Acho é Pouco, um dos mais conhecidos do Carnaval de Olinda. Ela foi encontrada morta com uma lesão por pancada na cabeça. A tese de latrocínio (roubo seguido de assassinato) foi confirmada pela polícia e o suspeito confessou o crime, sendo encaminhado para o Cotel - Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna.

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Moradores de Olinda realizaram um protesto pedindo pela apuração do crime e por mais segurança no sítio histórico e fizeram um abaixo-assinado após o homicídio. Outro homem foi autuado em flagrante, pelo crime de receptação, por adquirir o celular roubado da vítima.

Após Maria Alice Soares dos Anjos, mais conhecida como Baixinha, uma das fundadoras do bloco 'Eu Acho é Pouco', ser encontrada morta no quintal da própria casa, a Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) realizará um protesto neste sábado (17). A entidade afirma que esse ato é por mais segurança no Sítio Histórico de Olinda. A concentração está marcada para acontecer nos Quatro Cantos, as 16h; os organizadores pedem que as pessoas levem flores e ponham uma faixa preta na fachada das suas casas para manifestar o luto.

Integrantes do 'Eu Acho é Pouco' participarão do protesto. Segundo informações da Polícia Civil, Maria Alice foi vítima de latrocínio, roubo seguido de morte. Ela foi encontrada pelos vizinhos no quintal da casa onde morava, ainda de camisola, com lesões graves na altura do crânio e escoriações no joelho. Há uma suspeita de que os criminosos sejam usuários de drogas, pela forma em que a polícia encontrou o local do crime e de como foi praticado.

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Interessados em desenvolver atividades culturais aos sábados no Sítio Histórico de Olinda podem se inscrever no projeto '+ Olinda', que acontece nos dias 9, 16 e 23 de dezembro. O cadastro deve ser feito online, mediante envio de propostas com foco na Economia Criativa.

Os participantes devem apresentar propostas em uma das três categorias: Ocupação de Rua, Pocket Shows e Programação interna. As duas primeiras categorias visam ocupar os espaços públicos com atividades culturais e estimulam moradores e convidados a explorar a Cidade Alta. A categoria 'Programação Interna' será em espaços privados, como ateliês ou casas.

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Na manhã desta quinta-feira (30), os moradores do Sítio Histórico de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, foram surpreendidos por um incêndio. O fogo atingiu uma residência na Rua da Bertioga, paralela à Rua do Bonfim. De acordo com o Corpo de Bombeiros, eles foram acionados por volta das 7h25.

Conforme informações, ninguém foi atingido pelas chamas e os danos foram apenas materiais. Ao local, foram encaminhadas três viaturas para conter o fogo. Ainda não se sabe o que teria ocasionado o incêndio e as equipes dos bombeiros estão realizando trabalhos no local. 

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Olinda ostenta vários títulos, entre eles o de Patrimônio Cultural da Humanidade, 1ª Capital Brasileira da Cultura e também o de 'cidade-dormitório'. Este último, conferido pelo julgamento popular, parece estar sobrepondo-se aos demais em virtude de medidas do poder público que visam ordenar o Sítio Histórico do município. Proibições de funcionamento de bares e uma regulamentação para apresentações artísticas têm implementado uma nova cultura às ruas da cidade alta, antes abundantes em gente, música e boemia: a cultura do 'não pode'.

Como se não bastassem os diversos equipamentos culturais olindenses fechados, ou esperando por reformas há anos, agora, a aplicação de leis como a 4849/92 (Lei de Uso e Ocupação do Solo de Olinda), tem sido feita com mais rigor, retirando as mesas e cadeiras de bares que as colocavam na calçada e proibindo a música ao vivo no Sítio Histórico. As medidas encontram apoio em alguns moradores, que reclamam o sossego em suas residências, mas despertam a preocupação em outros, que temem pela morte da vida boêmia e cultural da cidade. As duas maiores vocações de Olinda - sua cultura viva e sua ocupação predominantemente residencial - estão em rota de colisão. 

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A aposentada Maria Alice dos Anjos vive no Sítio Histórico há 45 anos e apoia o ordenamento. Ela diz não ser "contra os bares" mas, sim, "contra a perturbação" e acredita que o público frequentador de Olinda não entende os limites de uma área residencial: "A história é que aqui 'pode tudo'. O povo acha que tem que ter bagunça". Alice acredita também que falta no poder público um posicionamento mais específico para tratar as questões locais: "O que falta é a gestão sentar com as pessoas pensantes desta cidade e trazer benefícios reais para ela".

Alice foi uma das pessoas contrárias ao projeto Viva Olinda, proposto por artistas e empreendedores locais como resposta ao cada vez maior esvaziamento da cidade. O evento fecharia a Rua do Amparo, aos sábados, para a realização de diversas atividades culturais. Diante da recusa de um grupo de moradores, a proposta foi discutida pela SODECA (Sociedade em Defesa da Cidade Alta), grupo formado por moradores do Sítio Histórico. Edmilson Cordeiro, conselheiro da SODECA, diz que é preciso haver um meio termo entre as diferentes opiniões sobre a movimentação cultural em Olinda, mas reconhece que "existem abusos".

Edmilson revelou que, em alternativa ao Viva Olinda, a prefeitura municipal se propôs a retomar o Arte em Toda Parte, evento realizado por mais de dez anos em que os ateliês abriam suas portas e eram realizadas exposições e diversas atividades culturais em todo a cidade alta. A condição é que sua execução respeite "as condições de mobilidade em todo o Sítio Histórico, bem como a preservação do sossego e qualidade de vida de todos que nele habitam". O projeto ainda não tem data definida para acontecer.

Vocação ameaçada

Uma das vocações mais naturais do Sítio Histórico de Olinda, a de berço da cultura, se vê ameaçada perante tantas regulações. A proibição dos ensaios do sanfoneiro Benedito da Macuca - mestre da cultura popular nordestina com 56 anos de carreira - na calçada de sua própria residência, na Rua do Amparo, é prova disso. Há 18 anos, Seu Benedito tocava sua sanfona, todas as quintas, sentado à sua porta, para ensaiar o seu ofício. Acabava acompanhado de maneira espontânea por outros músicos e por um público que não conseguia resistir à beleza do momento. Nem ao balanço do forró. Mas ele também foi impedido de tocar sua sanfona, segundo uma notificação da Prefeitura, tendo sido, inclusive, ameaçado de ter seu instrumento de trabalho apreendido.

"A gente sempre tocou aqui, com a rua cheia, e nunca teve essa proibição tão drástica assim", lamenta Anísia Gomes, esposa e produtora do músico. Ela explica não haver outro lugar para os ensaios de Benedito e reclama do tratamento dispensado pelo fiscal: "Ele não estava falando com um maloqueiro, Benedito é reconhecido como mestre da cultura nordestina", desabafa. "Eu acho que cultura popular é cultura de rua. Se eu fosse um governante eu apoiaria e daria o incentivo. Tem que ver qual é o tipo de cultura que Olinda merece. Vamos deixar Olinda perder o título de Capital da Cultura para virar esse cemitério?", complementa a produtora.

Na terça (29), a proibição à sanfona de Seu Benedito da Macuca foi retirada, porém, tamanho o estresse da situação, o mestre acabou tendo problemas de saúde. Após um infarto, ele se diz não estar em condições de voltar a tocar: "Hoje eu não tô bem. Fico de madrugada ali em cima, sono não tenho, acabou. Vou começar a cantar, devagarzinho pra não perturbar ninguém, quando chega, esqueci a letra da música." Ele conta das viagens que já fez espalhando o nome do seu Estado e sua cultura pelo Brasil afora: "Em 1980 eu já tava espalhado. Naquela época eu tinha raiva e não infartava", brinca.

Sítio Histórico X dormitório

As opiniões se dividem entre os que residem no Sítio Histórico, ou ainda que têm raízes nele. É o caso do arquiteto e urbanista Natan Nigro. Nascido e criado no lugar, ele ainda possui familiares residentes na Cidade Alta. Natan é a favor da limitação de horários para a música: "Sou a favor de limites sim, pois vivemos em uma área predominantemente residencial e não impor limites de horário para estabelecimentos que podem trazer algum grau de perturbação na vizinhança pode provocar os conflitos, exatamente o que estamos observando em em Olinda hoje". Mas observa: "Nós temos também uma legislação, ao meu ver, ultrapassada e que não corresponde às demandas  e anseios da sociedade hoje. Ela, do ponto de vista da preservação é interessante e eficiente, porém para a vida na cidade, sua cultura e suas especificidades, essa lei hoje é um agente delimitador para a cidade."

Já o artista plástico Raoni Assis, também nascido e criado em Olinda, morador e ex-proprietário da Casa do Cachorro Preto - fechada no último mês de junho a mando da Prefeitura por conta da execução de música ao vivo - diz ter lembranças de uma Olinda bastante diferente da atual: "Olinda pra mim sempre teve essa cara boêmia. Meus pais sempre gostaram de sair na noite. Sempre teve essa movimentação noturna. É uma característica da cidade. Acho estranho pensar numa Olinda sem as cadeiras nas calçadas e sem os noctâmbulos. Não sei de onde tiraram essa ideia da ‘paz dos mosteiros da Índia’. Mas não é o que eu tenho na memória".  

Nota oficial

Procurada pelo LeiaJá, a Prefeitura de Olinda se manifestou através de uma nota enviada por sua assessoria. O órgão não foi claro quanto ao questionamento colocado sobre como pretendia realizar a manutenção do Sítio Histórico para que este não corresse o risco de ter sua cultura de rua extinta, mas afirmou que "a atual gestão tem se debruçado com muito empenho na valorização da cultura da cidade. A propósito, reuniões estão sendo realizadas pela prefeitura com todos os segmentos que compõem o Sítio Histórico para dialogar, de forma democrática, sobre o uso e ocupação do solo dentro dos preceitos embasados na harmoniosa convivência entre o poder público e a sociedade. A legislação sobre o tema também está sendo atualizada, de modo a ocorrer uma necessária flexibilização."

Leia a íntegra da nota enviada pela Prefeitura de Olinda:

"Em relação ao texto que circula nas redes sociais acerca da interdição de alguns estabelecimentos comerciais no Sítio Histórico, no último fim de semana, esclarecemos que a Prefeitura de Olinda não teve qualquer participação na decisão. A medida foi adotada pelo Corpo de Bombeiros Militar, uma vez que os pontos comerciais não apresentaram o Atestado de Regularidade (AR), que é expedido pelo referido órgão para funcionamento.

Ressaltamos que o Governo Municipal já está iniciando um diálogo com o comando do Corpo de Bombeiros Militar para tratar do assunto, no sentido de avaliar prazos para que cada ponto comercial possa ter um tempo necessário para se enquadrar às normas legais e de segurança para clientela.  Aproveitamos para informar que a atual gestão tem se debruçado com muito empenho na valorização da cultura da cidade.  A propósito, reuniões estão sendo realizadas pela prefeitura com todos os segmentos que compõem o Sítio Histórico para dialogar, de forma democrática, sobre o uso e ocupação do solo dentro dos preceitos embasados na harmoniosa convivência entre o poder público e a sociedade. A legislação sobre o tema também está sendo atualizada, de modo a ocorrer uma necessária flexibilização.

Num claro sinal de preocupação com as manifestações culturais, a prefeitura realizou o maior e melhor Carnaval dos últimos tempos. O evento foi descentralizado - beneficiando também a população de diversos bairros-, valorizando todos os ritmos locais, como: coco, maracatu, caboclinho, samba, além do tradicional frevo. Uma Base Comunitária Móvel de Videomonitoramento operada pela Guarda Municipal foi ativada desde as prévias para prevenir à ocorrência de distúrbios nas ladeiras da cidade e permaneceu durante os festejos carnavalescos, interagindo com a Polícia Militar. Entre os dias 18 de julho e 03 de agosto, equipes da Secretaria Municipal de Patrimônio e Cultura (Sepac) realizaram escutas e pesquisa de opinião em seis comunidades do município a fim de levantar propostas para o Carnaval de 2018.  

O Conselho Municipal de Cultura elegeu uma nova diretoria, equipamentos culturais passam por manutenção, o Museu do Mamulengo foi devolvido à população, entre outras providências.  A 38ª celebração das Águas de Oxalá, que marca a união do candomblé com o catolicismo, foi um evento que merece registro, sobretudo, pelo clima de paz estabelecido na lavagem das ruas da cidade alta."

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Os relatos de insegurança em Olinda continuam a ser somados a cada dia. Desta vez, uma das casas de maior referência do Sítio Histórico da cidade foi alvo de ação de criminosos. A famosa casa vermelha – tombada pelo Iphan e Unesco –, localizada ao lado da Igreja de São Pedro Mártir, no bairro do Carmo, foi invadida por um homem às 2h desta sexta-feira (10). Às 6h30, ele contou com o auxílio de outra pessoa para levar os pertences da residência.

De acordo com o administrador da casa que não quis ser identificado, “foram levados todos os utensílios da cozinha, vandalizaram banheiros, arrancaram grades, pias, privadas, descargas, somando um prejuízo entre dez e quinze mil reais”, relata.  

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Diante de tantos relatos de insegurança durante as prévias carnavalescas e constantes relatos de moradores do Sítio Histórico, ele endossa a situação de violência do local. “Ficamos de mãos atadas porque não existe policiamento incisivo no Sítio Histórico, embora a Companhia Independente de Apoio ao Turista (CIATur), já auxilie bastante e atue como pode, não é o suficiente, eles não dão conta”.

O administrador explica que os homens saíram à luz do dia, cortando a tela frontal da casa, carregando os objetos enrolados em sacos e panos transportados em uma carroça – levada pelo segundo homem. “O que mais impressiona é que ninguém percebeu nada e se percebeu, não relatou o ocorrido. Eu descobri por acaso porque vi à residência verificar detalhes para o carnaval”.

Ele detalha que o primeiro passo será prestar queixa na delegacia do Varadouro e em seguida tomar todas as medidas necessárias para que esse tipo de crime não se repita, “mas vale ressaltar as constantes investidas criminosas no Sítio Histórico de Olinda”. 

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Em um concerto de harmonia com dois pianos, os aclamados instrumentistas portugueses Mário Laginha & Pedro Burmester deram continuidade a programação de abertura da edição de 2016 do MIMO Festival, na Igreja da Sé, Sítio Histórico de Olinda. A dupla que envereda jazz e música clássica reuniu clássicas composições consagradas em diferentes sotaques, a exemplo das interpretações de Pixinguinha, Aaron Copland e Paulo Esteves Silva. 

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Antes de Olinda, os artistas também pelos palcos de Portugal e Rio Janeiro. O encerramento da maratona de shows, desta sexta-feira (18), ficará por conta de Sons Of Kemet (Inglaterra) e Pat Thomas & Area Band (Gana), que se apresentam na Praça do Carmo.

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