Tópicos | liberação de recursos

Líder do chamado "blocão" da Câmara Federal, o deputado Eduardo da Fonte (PP), encaminhou, nesta quarta-feira (9), um ofício para a presidente Dilma Rousseff (PT) solicitando o repasse de recursos para os municípios de Pernambuco combaterem o aedes aegypti. No documento, o progressista pede que sejam destinados R$ 50 milhões as prefeituras estaduais para combater o transmissor da dengue, chikungunya e do zika vírus, suspeito de causar microcefalia.

De acordo com Da Fonte, a presidente informou através da assessoria, há pouco, que a solicitação é pertinente para a gravidade da doença no estado. Nesta terça-feira (8), o Ministério da Saúde divulgou que Pernambuco lidera o ranking de casos suspeitos de microcefalia, com 804 notificações.

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No último sábado (5), Dilma Rousseff esteve no Recife para uma reunião de monitoramento do combate ao mosquito, mas não anunciou a liberação de verbas. Segundo a petista, ainda seria necessário estudar o impacto do zika vírus em todo o país para estimar o repasse de recursos. “Não temos previsão [de destinação de recursos] porque não temos a dimensão total desta questão. Estamos fazendo um levantamento e por isso chamamos os governadores”, justificou.

A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, nesta terça-feira (8), a liberação de R$ 1,5 bilhão para todos os municípios do país. A informação foi divulgada no perfil do twitter da petista. Segundo ela, o valor é a segunda parcela dos R$ 3 bilhões prometidos, para contribuir com o desenvolvimento municipal, durante a Marcha dos Prefeitos, realizada no ano passado. 

“Os recursos disponíveis a partir de hoje são justamente para garantir melhor qualidade de serviços públicos. Todos nós – governo federal, estados e prefeituras – temos o compromisso de responder às demandas por melhores serviços públicos, mais médicos, mais educação, mais transporte de qualidade, mais segurança”, afirmou a petista. 

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Na Marcha, a Confederação Nacional dos Municípios solicitaram o repasse de R$ 6 bilhões, no entanto a presidente não concordou e liberou apenas a metade. O que causou, na ocasião, desconforto e insatisfação entre os prefeitos, que chegaram a vaiar Dilma. A primeira parcela dos recursos foi liberada em agosto. 

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