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Ex-aliado de partidos da esquerda, o deputado federal Marco Feliciano (PL) disse que foi vítima do PT. Nesta quinta-feira (13), o parlamentar acompanha Jair Bolsonaro (PL) em uma reunião com líderes evangélicos no Recife. 

Representante da bancada da Bíblia na Câmara, Feliciano hoje declara em guerra espiritual contra a esquerda, mas já pediu votos para o PT. O pastor se mostrou arrependido por seu passado na política e disse que foi enganado pelo Partido dos Trabalhadores. 

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"Eu e minha família fomos vítimas. Eu estive no palco com eles pedindo voto para eles, mas fui enganado uma vez só. Eu sei quanto custa encará-los de frente e colocar o dedo na ferida. Eles descem ao submundo e são capazes de destruir a reputação de qualquer pessoa", afirmou Feliciano durante o encontro do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos Do Brasil (CIMEB).   

Mais cedo, Bolsonaro fez um breve anúncio para apoiadores em frente a um hotel na Zona Sul da capital. Apoiado por bispos e líderes evangélicos do estado, o candidato à reeleição comentou sobre sua relação com o Nordeste e sinalizou que vai articular para reduzir a maioridade penal já no início de um eventual mandato.

Lideranças evangélicas divulgaram nesta quarta-feira (28) um manifesto em que pedem a saída do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados. No manifesto, assinado por 117 líderes, os evangélicos afirmam que “as ações do deputado Eduardo Cunha, atual presidente da Câmara dos Deputados e que se identifica como evangélico, merecem repúdio”.

As lideranças fundamentam o pedido de saída de Cunha da presidência da Câmara em “denúncias de corrupção e envio de recursos públicos para contas no exterior”. No manifesto, elas dizem que as denúncias “inviabilizam a permanência do deputado Eduardo Cunha no cargo que ocupa, uma vez que não há coerência e base ética necessária a uma pessoa com responsabilidade pública”.

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O grupo diz ainda que se opõe “enfaticamente” ao apoio a Cunha por deputados da bancada evangélica e lideranças religiosas. Segundo o documento, nos últimos anos, há uma forte tendência, “a partir da crescente visibilidade política de lideranças eleitas em diferentes níveis, de homogeneizar essa pluralidade e apresentá-la como se tais representantes fossem a voz dos evangélicos”.

“Afirmamos que, frente a casos como o que protagoniza o atual presidente da Câmara dos Deputados, a corrupção não é a marca distintiva da política para os evangélicos. Ela é a marca de certa "safra" de representantes. Mas os evangélicos não somos assim e não podemos mais deixar que nos identifiquem como tal”, diz ainda o documento.

O grupo também disse estar preocupado “com o atual momento da sociedade brasileira, marcado por uma aguda crise política”. As lideranças afirmam que “esse quadro se traduz nos conflitos institucionais entre os Poderes da República, resultado também de um modelo de governabilidade frágil, que precisa ser revisto através de uma profunda reforma política”.

Mais quatro representantes da Igreja evangélica obtiveram a autorização para receber passaportes diplomáticos pelo Ministério das Relações Exteriores, conforme publicação do Diário Oficial da União desta quarta-feira (16). Na última segunda-feira (14) o mesmo documento foi entregue a um pastor e sua esposa. A autorização permite acesso a filas de entrada separadas em aeroportos e facilita a obtenção de vistos para países que os exigem.

Os quatro evangélicos que receberão o documento são: Romildo Ribeiro Soares o R.R Soares e Maria Magdalena Bezerra Soares, ambos da Igreja Internacional da Graça de Deus e Samuel Cássio Ferreira e Keila Campos Costa da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. Na segunda, receberam o benefício o apóstolo Valdemiro Santiago de Oliveira e sua mulher, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, participantes da Igreja Mundial do Poder de Deus.

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O benefício permite que o tratamento seja menos rígido do que os realizados a brasileiros com passaporte comum. No entanto, o Ministério alega que o documento não garante imunidade diplomática ou privilégio em regiões aduaneiras.

O Ministério das Relações Exteriores justificou que o Itamaraty, tradicionalmente, entrega o documento a cardeais da Igreja Católica. Por isso, a pasta concede o benefício a outras religiões.

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