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O principal obstáculo para a realização da primeira edição da Liga Sul-Minas-Rio foi superado. Gilvan de Pinho Tavares, presidente do Cruzeiro e da Primeira Liga, organizadora do torneio, revelou nesta segunda-feira que já há um acordo para que a Rede Globo transmita o campeonato em 2016.

A informação, depois, foi confirmada pelo site Globoesporte.com, que pertence às Organizações Globo. Pelo que informou a empresa, apenas a primeira rodada e a decisão da Liga Sul-Minas-Rio serão exibidas em TV aberta, pela Rede Globo. O SporTV e o Premiere, canal de pay-per-view, irão transmitir as demais partidas.

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"Nós fechamos o contrato com a TV Globo. Ficou tudo acertado para o ano quem vem. Vamos dividir as cotas igualmente para todos os clubes para não ter problema com ninguém", contou Gilvan em entrevista à Rádio Itaitaia. Nem ele nem a Globo informaram os valores envolvidos na negociação.

O Cruzeiro chegou a anunciar que não jogaria a Liga em 2016, mas voltou atrás depois que Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, deixou o cargo de diretor-executivo da Primeira Liga.

"Na próxima reunião, em Belo Horizonte, vamos decidir se elegemos um novo presidente e estamos procurando um novo CEO com o perfil de marketing, para trazer mais receitas ao clubes", explicou Gilvan.

A primeira rodada da Liga em 2016 terá o clássico interestadual entre Atlético-MG e Flamengo, no dia 27 de janeiro, uma quarta-feira, pelo Grupo 3. No mesmo dia, o Cruzeiro visita o Criciúma pelo Grupo 2 e o Fluminense recebe o Atlético-PR em jogo válido pelo Grupo 1. Os gaúchos só jogam na quinta-feira.

Serão apenas três rodadas na fase de grupos, sendo a segunda em 17 e 18 de fevereiro e a terceira em 9 e 10 de março. As semifinais serão em 23 e 24 de março e a decisão em 31 de março, sempre em jogo único.

A competição terá Cruzeiro, Fluminense, Criciúma e Atlético-PR no Grupo 1, Grêmio, Internacional, Coritiba e Avaí no Grupo 2 e Figueirense, Atlético-MG, América-MG e Flamengo no Grupo 3. Paraná, Chapecoense e Joinville também são filiados à Primeira Liga, mas não participarão da primeira edição do torneio. Também não receberão cotas.

O Bom Senso FC, movimento de jogadores que reivindica melhorias no futebol brasileiro, soltou nota para criticar a assembleia geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizada na terça-feira para decidir pelo aval ou não à criação da Liga Sul-Minas-Rio. De acordo com os atletas, a Profut - a lei que possibilita o refinanciamento da dívida fiscal dos clubes - foi desrespeitada.

"Apenas as 27 federações estaduais foram convocadas, numa afronta clara à recém sancionada Lei do Profut, que prevê a obrigatoriedade da participação das 27 federações mais os 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro em assembleias desta natureza", reclamou o Bom Senso, em comunicado curto.

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O movimento lembra que a Profut modifica o parágrafo 2° do artigo 22 e o artigo 22-A Lei Pelé, definindo que "o colégio eleitoral será integrado, no mínimo, pelos representantes das agremiações participantes da primeira e segunda divisões do campeonato de âmbito nacional (no caso o Brasileirão)".

Reunidos em assembleia geral na sede da CBF, os presidentes das federações estaduais foram unânimes em dizer que não se opõem à liga e a sua competição, desde que ela respeite o que rege os estatutos da CBF e das federações.

Na prática, isso já obrigaria à liga a mudar a tabela de jogos apresentada na segunda-feira, que prevê rodada nos dias 27 e 28 de janeiro, período que o calendário do futebol brasileiro reserva para a pré-temporada. Além disso, a CBF não quer mais tratar do assunto com o CEO da Liga, Alexandre Kalil, que na semana passada declarou que "a casa dos 7 a 1 não quer saber do futebol brasileiro".

A competição de clubes da Liga Sul-Minas-Rio só será disputada no próximo ano com aval da CBF se a liga promover mudanças tanto no calendário anunciado na segunda-feira (26) quanto na relação de seus integrantes com a CBF e as federações estaduais. Além disso, a CBF não quer mais tratar do assunto com o CEO da Liga, Alexandre Kalil, que na semana passada declarou que "a casa dos 7 a 1 não quer saber do futebol brasileiro".

O imbróglio envolvendo o aval ganhou um novo capítulo na tarde desta terça-feira. Reunidos em assembleia geral na sede da CBF, os presidentes das federações estaduais foram unânimes em dizer que não se opõem à liga e à sua competição, desde que ela respeite o que rege os estatutos da CBF e das federações. Na prática, isso já obrigaria à liga a mudar a tabela de jogos apresentada na segunda-feira, que prevê rodada nos dias 27 e 28 de janeiro, período que o calendário do futebol brasileiro reserva para a pré-temporada.

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"Do jeito que está hoje, objetivamente, não é possível entrar no calendário nacional, não é possível homologar uma vinculação que, na nossa avaliação, não está respeitando os trâmites adequados", disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman, logo após o encontro entre os cartolas das federações.

"(A assembleia) Não se opõe à Copa Sul-Minas-Rio, não se opõe à vinculação ou homologação de uma liga, desde que a legislação brasileira, internacional, os estatutos, os calendários sejam respeitados. Nós não podemos abrir mão disso. Fazer de qualquer jeito não é um bom caminho", insistiu Feldman.

A citação ao "respeito à legislação" foi um recado de que a liga terá que respeitar o que rege os estatutos das federações, que, entre outras coisas, dão às entidades o poder de autorizar ou não a participação de seus filiados em competições.

"O importante no futebol é a continuidade, é a perspectiva de ter um ranking dos estados que qualifiquem, do ponto de vista técnico, os participantes da competição, e não por um sistema de convites", comentou o secretário-geral.

ROMPIMENTO - Apesar de não usar o termo rompimento, Walter Feldman deixou claro que a CBF não pretende mais discutir a liga e sua competição com o CEO Alexandre Kalil. "Nós acreditamos que a relação da CBF, do ponto de vista institucional, tem que ser com federações e clubes. Me parece um caminho mais adequado, porque eles na verdade estão na essência do problema", afirmou.

"Eu não posso negar que o Alexandre Kalil foi bastante agressivo, dizendo inclusive que a liga sairia de qualquer jeito. Não dá, no futebol, para ter uma atividade tão complexa de qualquer jeito. Tudo precisa ter uma sintonia."

Os clubes filiados à Liga Sul-Minas-Rio estão tentando impedir a realização da assembleia geral que a CBF marcou para esta terça-feira (27), com o objetivo de dar ou não aval ao torneio que pode ser disputado no primeiro semestre de 2016. Os 15 clubes enviaram notificação à entidade, em que comunicam que a reunião é nula. Assim, na interpretação deles, qualquer que seja a decisão, não terá validade.

A assembleia tem como objetivo apreciar a vinculação da Liga à CBF e aprovar o torneio ao calendário da entidade, que já foi divulgado. De acordo com o advogado Eduardo Carlezzo, que enviou à CBF a notificação, a nulidade se dá pelo fato de que apenas as 27 federações estaduais foram convocadas para o encontro.

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Isso contraria, na avaliação de Carlezzo, a Lei Pelé em seus artigos 22, parágrafo segundo, 22-A, que foram modificados no último mês de agosto pelo Profut, a lei que possibilita o refinanciamento da dívida fiscal dos clubes. A partir de então, as assembleias da CBF têm de contar também com a presença dos clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

A CBF chegou a dar aval à Primeira Liga, nome oficial adotado pelos integrantes da Sul-Minas-Rio. Depois, pressionada por presidentes de federações, principalmente pelo da Federação do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, voltou atrás e disse ser necessário, do ponto de vista legal, aprovação em assembleia.

Os membros da Primeira Liga reuniram-se na última sexta-feira, em Belo Horizonte, e decidiram continuar os preparativos para o torneio, independentemente da posição da CBF. As federações gaúcha, mineira e catarinense são a favor da Liga. A paranaense estuda dar apoio.

Menos de uma semana após ter dado seu aval oficial à competição da Liga Sul-Minas-Rio, a CBF voltou atrás nesta segunda-feira (20). A entidade informou da necessidade de uma aprovação através de assembleia geral e irritou o CEO da liga, o ex-presidente do Atlético-MG Alexandre Kalil. O dirigente disparou críticas à CBF e garantiu que o torneio sai no próximo ano "de qualquer jeito".

Kalil esteve reunido com a CBF durante toda a tarde. A reunião estava marcada desde quinta-feira passada e serviria apenas para finalizar os detalhes do torneio. Era esperada para esta segunda a divulgação da tabela, com cinco datas. Mas, quando chegou ao encontro, Kalil foi informado que a CBF não poderia avalizar a competição.

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Questionado pela reportagem sobre o motivo, Kalil demonstrou irritação. "A explicação é uma só: a casa dos 7 a 1 não quer saber do futebol brasileiro", disparou o dirigente. "Não tem outra explicação. Nenhuma explicação. Nós vamos fazer a competição de qualquer maneira."

A CBF vem sofrendo pressão de federações contrárias à competição. Na sexta-feira, a Federação de Futebol do Rio (Ferj) encaminhou ofício pedindo veto à liga. O mesmo já havia sido feito há algumas semanas.

Segundo Kalil, a liga está amparada na lei. "Nós vamos fazer a liga porque vamos seguir a lei. Para fazer liga de basquete não precisa de aprovação de confederação, por que nós precisaríamos?", indagou. "Foram eles (CBF) que nos chamaram para conversar, e não o contrário. Nós não precisamos do aval de ninguém."

Na próxima sexta-feira, representantes dos 15 clubes que integram a liga vão se reunir em Belo Horizonte. "Essa reunião já estava marcada. Na segunda-feira, sai a tabela. A liga está na rua", afirmou Alexandre Kalil.

O torneio a ser organizado pela Liga Sul-Minas-Rio vai mesmo sair no primeiro semestre de 2016. Um encontro que reuniu presidentes de clubes e a cúpula da CBF no fim da manhã desta quinta-feira (1º) confirmou a criação da competição. A garantia, segundo representantes da recém-criada liga, foi dada pelo próprio presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, que "abraçou a ideia", apesar de ter pedido 48 horas para dar uma resposta definitiva.

A expectativa era de que a entidade apresentasse resistência à competição - a CBF divulgou o calendário do próximo ano com antecedência e praticamente sem datas extras disponíveis -, mas os dirigentes presentes ao encontro saíram eufóricos. "O importante não é a leitura de 48 horas (de prazo). O importante é que ele (Marco Polo Del Nero) falou assim: 'Estou de acordo, acho que é um avanço e a CBF quer abraçar a ideia'. Isso é o mais importante para nós", declarou o CEO da Liga Sul-Minas-Rio, Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG.

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"O saldo foi surpreendentemente espetacular, porque a liga está montada, o produto está na rua. Nós vamos cumprir nossos contratos com os estaduais. A liga está definitivamente formada. Seguramente é o segundo produto do futebol brasileiro", declarou Kalil.

A reunião desta quinta contou com a presença de quase todos os clubes signatários da liga - Internacional e Grêmio não puderam comparecer, enquanto Chapecoense e Joinville foram representados pelo presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto.

"Entregamos os estatutos e o pedido de autorização à CBF para que seja constituída a liga e autorizada a Copa Sul-Minas-Rio. A recepção foi ótima, como não poderia deixar de ser. Afinal, não se trata de nenhum ato hostil ou contrário a qualquer coisa da CBF - ao contrário, é a criação de um instrumento para valorizar cada vez mais nosso calendário", declarou Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, o primeiro a deixar a reunião.

TORNEIO - Foi acordado que a competição terá seis datas. Para isso, o torneio terá um formato diferente daquele que havia sido previamente acordado - em vez de dez clubes, serão 12. Participarão Internacional, Grêmio, Avaí, Figueirense, Coritiba, Atlético-PR, Cruzeiro, Atlético-MG, Flamengo e Vasco, além de outros dois que serão definidos entre os outros cinco integrantes da liga - Criciúma, Chapecoense, Joinville, Paraná e América-MG.

Os clubes definiram que a copa será realizada com quatro grupos. Os primeiros colocados estarão classificados à semifinal, junto com o segundo melhor. "Será uma competição mais enxuta em 2016 em função do calendário, mas nada impede que mudemos para 2017", declarou Gilvan Tavares, presidente do Cruzeiro e da liga.

O nome oficial da competição ainda está sendo definido. Antes, Alexandre Kalil terá a missão de buscar patrocínios e fechar com emissoras de TV - não está descartado que seja mais de uma. "Precisamos de dinheiro", resumiu Gilvan Tavares.

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