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Na manhã desta terça-feira (28) um projeto de lei complementar (PLC 03/2021), que prevê o reajuste do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), foi aprovado com 11 votos favoráveis na Câmara Municipal de Olinda (PE). Outros dois parlamentares foram contra a proposta de autoria da Prefeitura, que institui ainda a chamada “Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares” (TRSD). A votação teve uma abstenção e três ausências.

Em nota, a Prefeitura de Olinda afirmou que o novo imposto “passa a substituir a Taxa de Limpeza Pública” já em vigor no município, e será utilizado para “custear as despesas com serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos” gerados na cidade. A gestão explicou ainda que o valor será cobrado de acordo com o tamanho do imóvel, gerando uma “distribuição progressiva e proporcional”.

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“É Importante destacar que o projeto não é uma inovação para o Município de Olinda, e, sim, uma determinação legal no Brasil inteiro. Essas modificações já estão vigentes em outros municípios pernambucanos”, destacou a gestão. Dessa forma, a cobrança do imposto, segundo a Prefeitura, obedece às atualizações do Marco Legal do Saneamento Básico, feitas no ano passado.

Embora o documento enviado à Câmara apresente atualizações na base de cálculo do IPTU, a Prefeitura afirmou que o imposto “não sofreu qualquer modificação em suas alíquotas”. O LeiaJá questionou se este é o melhor momento para promover a viabilização de novas cobranças no município, dado o cenário permeado pela crise financeira ocasionada pela Covid-19, no entanto, a Prefeitura de Olinda não respondeu ao questionamento.

O que diz a oposição

O vereador Vinicius Castello (PT) votou contrário ao PLC. Com relação ao IPTU, o parlamentar disse que o suposto “aumento de quase 60% em impostos a uma parte da população não é razoável e não faz jus às demandas de quem vive e trabalha” em Olinda.

“Estamos num país com altas crescentes de desemprego, com o preço da carne, da alimentação, do gás, do combustível cada vez mais altos. Estamos, em Pernambuco, há 1 ano e 6 meses desde que foi decretado calamidade pública pelo coronavírus. Olinda, como a maioria das cidades, não teve estrutura para garantir aos seus o mínimo”, disse.

A seguir, confira, na íntegra, a nota enviada pela Prefeitura de Olinda:

A Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD), que passa a substituir a Taxa de Limpeza Pública será utilizada para custear as despesas com os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados no Município de Olinda.

Cabe esclarecer que o IPTU não sofreu qualquer modificação em suas alíquotas. Não há relação entre o IPTU e a Taxa de Limpeza Pública - TLP, são tributos diferentes. Também, não há previsão de majoração linear na cobrança da TRSD, mas uma distribuição progressiva e proporcional, diante do uso e do tamanho do imóvel, assim como, de forma semelhante, já ocorria com a TLP.

É Importante destacar que o projeto não é uma inovação para o Município de Olinda, e, sim, uma determinação legal no Brasil inteiro. Essas modificações já estão vigentes em outros municípios pernambucanos. Trata-se de uma obrigação legal não se admitindo a discricionariedade do Gestor Público.

A TRSD está sendo proposta por força da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, com as modificações produzidas pela Lei Federal nº 14.026, de 15 de julho de 2020, que atualizou o Marco Legal do Saneamento Básico. É necessário registrar que a referida norma consignou novos regramentos para a remuneração pela cobrança dos serviços.

A não proposição de instrumento de cobrança pelo titular do serviço nos termos deste artigo, no prazo de 12 (doze) meses de vigência desta Lei, configura renúncia de receita.

A cobrança da TRSD tem como finalidade assegurar uma maior eficiência econômica na prestação do serviço de manejo de resíduos urbanos, além de alcançar a obrigatória sustentabilidade econômico-financeira.

 

Após a confirmação do pagamento dos salários atrasados, os trabalhadores de limpeza urbana de Jaboatão dos Guararapes voltam a trabalhar na tarde desta quinta-feira (1).

Os serviços de coleta domiciliar, varrição, capinação e coleta ensacada, no perímetro de Cavaleiro a Curado estavam todos paralisados.

Os 385 trabalhadores da empresa Gel Garanhuns, prestadora de serviços contratada pela Prefeitura Municipal de Jaboatão dos Guararapes, encerraram a greve pela manhã, quando houve a confirmação do pagamento dos meses de junho e julho.

O contrato com a empresa Gel Garanhuns será rescindido no dia 15 de setembro e que ficará responsável pelos serviços será a Via Ambiental.

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