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Com o Slogan 'Salvar para Ajudar', a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) realiza, nesta terça-feira (29), em parceria com o Hemope, coleta de doação de sangue para reforçar o estoque que abastece todo o estado. A campanha visa ajudar a melhorar o armazenamento de sangue da fundação, que sofreu uma baixa em torno de 30% na coleta de julho, além de estimular a prática de doação.

A Câmara de Vereadores do Recife e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) também farão parte dessa iniciativa em favor da vida. Além dos servidores da Alepe, da Câmara do Recife e do TCE, a população interessada em ajudar pode participar do mutirão. Basta estar dentro dos critérios estabelecidos pelo Hemope, passar pela triagem da equipe médica e comparecer à sede da Alepe com documentação de identificação, na Rua da União, Boa Vista. A coleta de sangue funcionará das 8h30 às 16h com uma hora de intervalo para o almoço (12h às 13h). 

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O mês de julho, por ser de férias escolares e comportar um número maior de cirurgias, sofre com uma redução significativa nas doações, comprometendo o estoque. Somente em julho deste ano, houve uma queda de 30% na coleta. A instituição é responsável por 80% da demanda transfusional do Estado e para atender essa necessidade precisa de doação diária. Cada bolsa de sangue coletada é capaz de salvar de três a quatro vidas. Segundo o Hemope, toda ajuda será bem-vinda.

Na semana passada, uma equipe da Hemope treinou servidores da Alepe para atuar como captadores de doadores de sangue. Durante todo o dia (das 8h30 às 16h) as equipes de profissionais do Hemope e os servidores treinados da Casa Joaquim Nabuco farão nesta terça-feira (29) a triagem e a coleta do sangue. Serão instaladas 10 cadeiras de captação de sangue na Casa Joaquim Nabuco.

CRITÉRIOS – Estão aptas à doação de sangue as pessoas a partir de 16 anos. Os menores de idade devem estar acompanhados de um responsável legal. Já os adultos de até 69 anos precisam constar como doadores do Hemope. Os voluntários precisam ter mais de 50 quilos, estar bem de saúde, comparecer alimentado, apresentar documento oficial com foto e não estar gripado. 

*Da assessoria de imprensa

O percentual de domicílios brasileiros com acesso à coleta de lixo por serviços de limpeza e com conexão à rede geral de esgotamento sanitário cresceu entre 2016 e 2022. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua 2022), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

De acordo com o levantamento, a parcela de residências do país com lixo coletado diretamente por serviço de limpeza em frente à residência passou de 82,7% em 2016 para 86% em 2022. Houve um crescimento de 8,2 milhões de domicílios nesses oito anos. 

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Os 14% restantes estavam divididos, em 2022, entre as modalidades de coleta por meio de caçamba (6,2%), queima do lixo na propriedade (6,8%) e outro destino (0,9%). Este último pode significar o depósito do lixo em terrenos baldios, ruas, rios etc. 

Apesar da alta na coleta direta em domicílio, ainda havia diferenças regionais e entre o campo e a cidade em 2022. A Região Sudeste tinha o maior percentual de coleta diretamente pelo serviço de limpeza (92,4%), seguida pelo Centro-Oeste (90,7%) e Sul (89,6%). Já Nordeste e Norte tinham percentuais menores: 75% e 75,2%, respectivamente. 

“Apesar de registrar o menor percentual de cobertura desse serviço, a Região Nordeste assinalou a maior expansão desse indicador. Em relação a 2016, houve expansão de 7,6 pontos percentuais. Em relação a 2019, houve expansão de 3,4 pontos percentuais”, afirma o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes. 

Na zona urbana, a coleta direta atendia a 93,8% das residências, enquanto na zona rural, esse percentual era de apenas 31,8% em 2022. “Nas áreas rurais do país, a queima na propriedade, é o principal destino [do lixo] em 51,2% dos domicílios. Ou seja, nos domicílios rurais pouco mais da metade do lixo é destinado sobretudo à queima”. 

A menor disparidade entre campo e cidade era encontrada na Região Sul: 95,7% nas cidades e 47,6% no campo. Já a maior diferença era encontrada no Centro-Oeste: 96,9% na área urbana e 19,8% na área rural. 

Esgoto

Em 2022, 98,2% dos domicílios tinham banheiro de uso exclusivo. A proporção de residências com conexão à rede geral de esgotamento sanitário cresceu de 66,8% em 2016 para 69,5% em 2022. 

Esses percentuais incluem tanto os domicílios com acesso direto à rede coletora quanto aqueles que possuem fossa séptica conectada à rede de esgoto. Ainda havia no país, em 2022, 16,3% dos domicílios que usavam fossa sem conexão à rede e 14,1% que davam outro destino ao esgoto residencial. “São formas consideradas inadequadas: a fossa rudimentar, a vala e o esgotamento direto em rio, lago, córrego ou mar”, destaca Fontes. 

Na zona urbana, eram 71,5% das residências conectadas à rede geral, 6,5% com fossas ligadas à rede, 13% com fossas não ligadas à rede e 9% com outros destinos ao esgoto. Enquanto que, na zona rural, a ligação à rede geral atingia apenas 4,4% das residências e as fossas com conexão à rede apareciam em 5% das casas. As fossas não ligadas às redes somavam 40,2% dos domicílios e os outros destinos, 50,5%. 

O crescimento da conexão à rede coletora atingiu todas as regiões brasileiras, com exceção do Sudeste, que passou de 89,2% em 2016 para 89,1% em 2022 (depois de passar por 88,1% em 2019). O maior avanço foi observado no Norte, que passou de 19,5% (em 2016) para 31,1% (em 2022). No Nordeste, houve crescimento de 45,9% para 50,1% no período.  

“Um destaque aqui é a Região Norte, onde apenas 31,1% dos domicílios tinham esgoto por rede geral ou por fossa séptica ligada à rede geral, enquanto fossa séptica não ligada à rede era de 33,4% e outro tipo de esgotamento 35,5%. Apesar de ser a região com menor acesso à rede geral, foi a região que, nesse período de 2016 a 2022, apresentou o maior crescimento dessa proporção, mas ainda assim é um percentual baixo, com menos de um terço dos domicílios com acesso à rede geral”, afirma Fontes. 

Luz e água

Se, por um lado, houve ganhos no país em termos de acesso às coletas de lixo e de esgoto, o mesmo não pode se dizer para o acesso à rede geral de abastecimento de água, já que o percentual de residências nessa situação passou de 85,8% em 2016 para 85,5% em 2022. 

“A gente observou que, ao longo do período de 2016 a 2022, não houve expansão do percentual de domicílios que possuíam rede geral como principal fonte de abastecimento de água”, afirma o pesquisador. 

Portanto, ainda havia, em 2022, 14,5% de domicílios brasileiros que precisam recorrer a outras fontes para se abastecer com água potável. São elas: o uso de poço profundo ou artesiano (7,8%), poço raso ou cacimba (2,8%), fontes ou nascentes (2%) e outras formas (1,8%). 

A região com menor abastecimento por rede geral era a Norte (60%), enquanto no Sudeste o percentual chegava a 91,8%. “Na Região Nordeste, o que se destaca é que 5,4% dos domicílios tinham outras formas de abastecimento de água como principal fonte, como, por exemplo, águas armazenadas em cisternas, tanques, água de rios, açudes ou caminhão-pipa”. 

Na zona urbana, eram 93,3% dos domicílios abastecidos pela rede geral, enquanto nas zonas rurais eram 32%. No campo, também havia um destaque para os poços artesianos ou profundos (29,7%). 

Entre os domicílios com acesso à rede geral no país, 88,2% deles eram abastecidos com água diariamente, enquanto 5,3% tinham abastecimento de 4 a 6 dias na semana e 4,8%, de um a três dias. 

A energia elétrica continuou com cobertura praticamente universal, com 99,8% das residências abastecidas, das quais 99,4% recebiam luz da rede geral. “Observou-se uma elevada cobertura de energia elétrica tanto em áreas urbanas, com 99,9%, quanto em rurais, com 99%”, disse o pesquisador. 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrou a fase de coleta de provas em uma ação que acusa o ex-presidente da República Jair Bolsonaro de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação por convocar, em julho de 2022, uma reunião com embaixadores estrangeiros para disseminar suspeitas infundadas sobre a urna eletrônica e atacar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Se condenado, Bolsonaro pode perder seus direitos políticos por oito anos e ficar fora de eleições no período.

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Movido pelo PDT, este é o processo mais avançado que pode tornar o ex-presidente inelegível.

Com o fim da fase de instrução, as partes têm um prazo para fazer suas alegações finais. O julgamento em plenário da ação deve ocorrer após o Ministério Público Eleitoral emitir seu parecer final, mas ainda não há data prevista para o início.

Nesta ação está anexada a minuta de um decreto golpista apreendido pela Polícia Federal na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres em investigação sobre os atos extremistas nas sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. Inquéritos que correm no STF sobre ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral também foram incluídos.

O ex-chanceler Carlos Alberto França, o ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira Lima Filho, Anderson Torres e o ex-secretário Especial de Assuntos Estratégicos Flávio Augusto Viana Rocha estão entre as testemunhas de defesa já ouvidas.

Uma das testemunhas apresentadas pela defesa não chegou a prestar depoimento, o coronel de Artilharia da reserva do Exército Eduardo Gomes da Silva. Apresentado por Bolsonaro como "analista de inteligência", ele foi peça-chave em uma live em que o ex-presidente também atacou as urnas eletrônicas.

Na reunião com 70 diplomatas no Palácio da Alvorada, Bolsonaro alegou, sem provas, que o TSE teria admitido à Polícia Federal que hackers poderiam alterar nomes de candidatos e migrar votos de um postulante para outro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 16 praias do litoral pernambucano têm trechos impróprios para o banho de mar. A informação é atualizada semanalmente pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), que realiza coletas nos trechos de recreação da costa. O novo resultado foi divulgado na última quinta-feira (1º) e reforça os resultados anteriores, que também sinalizaram o mesmo problema. 

As praias impróprias são: 

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- Praia de Jaguaribe - trecho em frente à rua Santinha de Barros (Itamaracá); 

- Praia de Pilar - em frente à Igreja do Pilar (Itamaracá); 

- Praia do Forte - em frente ao Forte Orange (Itamaracá); 

- Praia de Maria Farinha (Paulista); 

- Praia do Janga - em frente às ruas Betânia e Cláudio S. Bastos (Paulista); 

- Praia do Rio Doce - em frente à Rua Paulo N. Queiroz, próximo à foz do Rio Doce (Olinda); 

- Praia de Bairro Novo - em frente à Av. Ministro Marcos Freire (Olinda); 

- Praia do Carmo - em frente à Praça João Pessoa (Olinda); 

- Praia dos Milagres - em frente à Praça dos Milagres (Olinda); 

- Praia do Pina - posto 8 (Recife); 

- Praia de Boa Viagem - posto 15 (Recife); 

- Praia de Candeias - trechos do Conj. Residencial Candeias e Restaurante Candelária (Jaboatão dos Guararapes); 

- Praia de Barra de Jangada - marinas (Jaboatão dos Guararapes); 

- Praia de Gaibú - trecho do Centro de Turismo (Cabo de Santo Agostinho); 

- Praia de Porto de Galinhas - em frente à rua Esperança (Ipojuca); 

- Praia de Tamandaré - em frente à estátua (Tamandaré). 

O estudo também realizou coletas em Enseada dos Corais (Cabo de Santo Agostinho), São José da Coroa Grande, Ponta de Serrambi, Carneiros; e em outros trechos de Piedade, Boa Viagem e Tamandaré. Todos deram como "próprios para banho". 

De acordo com a CPRH, o critério de enquadramento se baseia nas concentrações de coliformes termotolerantes em um conjunto de amostras, ou seja, pelo índice de contaminação por coliformes fecais. As amostras são produzidas em cinco semanas consecutivas ou em cinco amostragens com intervalo mínimo de 24h entre elas. 

As águas salinas destinadas à recreação de contato primário podem ser classificadas nas categorias própria quando 80% ou mais das amostras obtidas apresentar no máximo 1000 coliformes termotolerantes por 100mL de amostra; e imprópria quando não for atendido o critério para águas próprias ou apresentar mais de 2500 coliformes termotolerantes na última amostragem. 

LeiaJá também 

--> 'PE: banho de mar está liberado mesmo com óleo nas praias' 

--> 'Praias: 21 trechos de PE estão inaptos para banho de mar' 

Um gari, que não teve o nome revelado, ganhou na Justiça do Trabalho de Minas Gerais o direito de receber uma indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil, após sofrer lesões durante o serviço de coleta de seringas descartadas inadequadamente.

O trabalhador, que começou a fazer a coleta de lixo em março de 2016, informou judicialmente que foi vítima de dois acidentes de trabalho, tendo o primeiro acontecido em outubro de 2017 e o segundo em dezembro do mesmo ano - sendo necessário o seu afastamento das atividades por sete e cinco dias, respectivamente.

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Os acidentes teriam ocorrido enquanto atuava em vias públicas da cidade de Ribeirão das Neves. O homem relata que o receio de ter sido contaminado por vírus como o HIV, hepatite dos tipos B e C causou traumas psicológicos e conta nos autos que a empregadora não teria prestado as assistências necessárias.

O gari alega ter sido dispensado em janeiro de 2018, após informar que precisaria passar por uma cirurgia para retirar pedra nos rins. A indenização por danos morais teria sido pedida pelo trabalhador na Justiça por ter, segundo ele, sido demitido de forma discriminatória pela empresa.

A empregadora confirmou a ocorrência dos acidentes, mas alegou que sempre forneceu os Equipamentos de Proteção Individual e que o acidente aconteceu por um caso "fortuito". A empresa negou que tenha havido discriminação na dispensa.

A juíza relatora Ângela Castilho Rogêdo Ribeiro entendeu que não se evidenciou qualquer conduta ilícita da empregadora relativa à dispensa do empregado, não restando provada a suposta conduta discriminatória. 

No entanto, Rogêdo reconheceu o acidente de trabalho. “A atividade desenvolvida pela empresa era de risco para aquele tipo de acidente, o que permite a aplicação da responsabilidade objetiva. Responsabilidade que independe de culpa, pois aquele que, por meio de sua atividade, cria um risco de dano, é obrigado a repará-lo, independentemente de prova de culpa ou dolo”.

Identificada a presença do dano e da responsabilidade objetiva da empresa, a juíza concluiu pela indenização. “Não podemos olvidar a angústia sofrida pelo trabalhador em razão do risco de contaminação com uma série de patologias, como o HIV, hepatite B, hepatite C”, disse.

O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região confirma que o empregado já recebeu os seus créditos trabalhistas e que o processo foi arquivado definitivamente.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dá início nesta segunda-feira (20) à coleta de informações da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que marca o início das operações urbanas do Censo Demográfico 2022.

Nessa etapa de pesquisa urbanística, 22.745 agentes censitários vão às ruas para coletar dados sobre as condições das vias, calçadas, bueiro, iluminação, sinalização, acessibilidade e arborização, por exemplo. Entre os dez quesitos investigados, há três novos itens, referentes à existência de ponto de ônibus e van, via sinalizada para bicicletas e obstáculos nas calçadas. Os agentes vão visitar 326.643 setores censitários nos 5.570 municípios brasileiros.

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Segundo o IBGE, as informações integram o trabalho de preparação para a coleta de campo do Censo Demográfico, prevista para começar em 1º de agosto, mas também "servem de subsídio para uma série de políticas públicas nas três esferas de governo, envolvendo saneamento básico, mobilidade urbana, inclusão social, segurança pública e meio ambiente, entre outros temas".

O IBGE lembra que os trabalhadores que atuam na pesquisa do entorno não fazem entrevistas, apenas anotam as informações sobre os caminhos percorridos, identificando inclusive eventuais novas ruas e atualizações do mapa urbano.

"Se por acaso houver algum diferença de alguma rua que não esteja no mapa do IBGE, essa rua vai ser mapeada, vai ser percorrida", explicou Maikon Roberth de Novaes, gerente de Regionalização e Classificação Territorial do IBGE.

Pela primeira vez, a pesquisa abrangerá a totalidade dos aglomerados subnormais localizados nas áreas urbanas, "independentemente de terem arruamento regular ou não", ou seja, todos os cantos das favelas e comunidades serão mapeados.

"Em 2010, metade (das favelas) foi incluída e metade ficou de fora", contou Claudio Stenner, diretor de Geociências do IBGE. "Nessas áreas mais densas, como a gente tem no Rio de Janeiro, não foi feita pesquisa de entorno, mas agora será feita", afirmou.

O IBGE explicou que usará uma nova metodologia para a identificação do percurso dos agentes em áreas labirínticas e sem sinal de GPS nas favelas com maior densidade demográfica.

A primeira divulgação de dados coletados pelo Censo Demográfico está prevista para ocorrer ainda este ano, com informações da contagem da população, incluindo estimativas por municípios. No entanto, o IBGE ainda precisa superar alguns desafios para levar o levantamento a campo. O instituto informou há cerca de dez dias que não conseguirá incluir no questionário do censo uma pergunta sobre orientação sexual e identidade de gênero, conforme determinado pela Justiça Federal. O instituto alertou, em comunicado emitido no último dia 9, que acionou a Advocacia Geral da União (AGU) para recorrer da decisão, caso contrário terá que adiar novamente o levantamento censitário.

A decisão liminar, concedida pelo juiz Herley da Luz Brasil, da 2ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), sob o argumento de que a falta de estatísticas dificulta o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a população LGBTQIA+.

Em resposta, o órgão estatístico afirma que não é possível cumprir a decisão "com técnica e metodologia responsáveis e adequadas", lembrando que faltam menos de dois meses para o início da operação em campo. O instituto diz que inserir os quesitos no censo em cima da hora, sem estudos, testes e treinamentos prévios, "seria ignorar a complexidade e o rigor de uma operação censitária do porte continental da brasileira - cuja discussão e elaboração dos questionários e sucessivos planejamentos e preparações se iniciaram em 2016".

O IBGE diz que "haverá impacto financeiro severo, especialmente se for constatada a necessidade de mudança metodológica, caso as perguntas precisem ser respondidas individualmente - exigindo que as informações sejam coletadas com a própria pessoa - o que aumentaria a necessidade de revisitas, correndo o risco de inviabilizar a operação censitária".

"Essas mudanças podem diminuir significativamente a produtividade do recenseador e elevar o tempo de coleta como um todo, aumentando o gasto com mensalistas, aluguéis, dentre outros", argumentou o IBGE, em nota divulgada no último dia 9.

Mais de 200 mil recenseadores estão sendo recrutados para fazer o levantamento de informações em todos os cerca de 76 milhões de domicílios do País. A contratação dos temporários, que precisam ser treinados para o trabalho de campo, é outro desafio. O instituto encerrou na última quarta-feira, 15, um processo seletivo simplificado complementar para contratação temporária de 48.535 recenseadores do Censo 2022, mas abriu no dia seguinte nova seleção complementar para mais 913 vagas, desta vez de agentes censitários.

Realizado a cada dez anos, o Censo Demográfico visita todos os lares brasileiros. A operação deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiada em decorrência da pandemia. A falta de destinação de verbas pelo governo federal também foi um obstáculo. Em 2021, o orçamento federal não trouxe os recursos necessários para a condução do Censo, que acabou cancelado novamente, mas desta vez sob uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que ocorresse em 2022. Dois concursos públicos para contratação dos mais de 200 mil trabalhadores temporários tiveram que ser cancelados.

A operação censitária foi orçada inicialmente pela equipe técnica do IBGE em mais de R$ 3 bilhões, para ir a campo em 2020. Em meio a pressões do governo pela redução no orçamento, os questionários originais foram enxugados, e a verba encolheu para R$ 2,3 bilhões. No ano de 2021, o valor de apenas R$ 53 milhões no orçamento sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro inviabilizava até os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022. Mais tarde, após a decisão do STF, o IBGE conseguiu assegurar uma complementação orçamentária para os preparativos em 2021 e a verba para a coleta em 2022, embora sem a atualização do valor orçado pela inflação acumulada ao longo de todo o período de atraso.

As informações recolhidas pelo Censo servem de base, por exemplo, para o rateio do Fundo de Participação de estados e municípios, sendo essenciais também para políticas de saúde, como a necessidade de alocação de profissionais e equipamentos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planejamento de políticas educacionais. Os dados são usados ainda como base para pesquisas amostrais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do próprio IBGE, que levanta informações sobre o mercado de trabalho, como a taxa de desemprego, e até para pesquisas eleitorais.

A empresa Navegações Unidas Tapajós (Unitapajós) iniciou no começo deste ano a campanha inserida no programa de voluntariado corporativo chamado Unisolidário, desenvolvida pelo setor de sustentabilidade da própria organização. Um grupo de voluntários é responsável por conseguir arrecadar o óleo de cozinha já usado para ajudar os projetos sociais das comunidades vizinhas à empresa.

A coleta é feita em um ponto destinado para o recebimento do resíduo no Centro de Educação Ambiental (CEA), que fica localizada na entrada do terminal da empresa Unitapajós em Barcarena. A mobilização para doar não é somente entre os colaboradores, mas envolve a comunidade.

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A ideia de fazer a campanha Óleo Solidário surgiu de Thays Nascimento, Analista de Sustentabilidade da empresa Unitapajós. “Entrei no início do ano aqui, e assumi o programa de voluntariado, vi que eram as mesmas ações. Então, decidi pensar em algo novo, alguma ideia nova e conheço o trabalho da empresa que irá fazer a destinação. Aí conversei com ela para saber o que faziam com o óleo, gostei. E levei a ideia adiante aqui, e gostaram. Porque é difícil uma casa que não gere óleo de fritura, e se perguntar a maioria joga fora esse óleo”, falou Thais.

“Vejo essa inciativa como uma demonstração de responsabilidade ambiental e social. Os impactos positivos se estendem à comunidade que é beneficiada com os ganhos da venda do óleo e na vida dos voluntários que se dispõem a armazenar esse óleo, deixando de descartá-lo no meio ambiente, e ainda estendem a ação para os seus familiares e amigos”, disse Weslley Oliveira, colaborador da empresa.

Já para Tiago Nazareno, colaborador e voluntário do programa Unisolidário, recolher o óleo de cozinha é muito importante porque diminui a poluição do meio ambiente. "Além disso, pode ajudar as pessoas na renda familiar, com a produção de sabão, entre outros produtos. A atitude das pessoas em não fazer a coleta correta pode trazer danos irreparáveis para o meio ambiente. Essa campanha da empresa Unitapajós é para conscientizar as pessoas a fazerem a coleta correta do óleo, e para minimizar os impactos negativos causados no solo”, explicou Tiago.

A ideia da campanha Óleo Solidário é conseguir o máximo de óleo de cozinha possível para vender a uma empresa licenciada que será responsável por encaminhar o produto para o reaproveitamento como biodiesel. O dinheiro arrecadado será investido nos projetos sociais desenvolvidos nas comunidades, na compra de brinquedos para doar às crianças, apoiar na manutenção de instrumentos musicais que são usados em projetos sociais, entre outros.

O óleo de cozinha descartado inadequadamente causa degradação do meio ambiente. Jogado diretamente na pia, em qualquer ralo ou até mesmo no quintal de casa, pode trazer sérios prejuízos para o meio ambiente, Jogado no rio, provoca uma impermeabilização do solo, o que contribui para que ocorram as enchentes.

Por Hanna Paiva e Wellen Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel)

Na manhã desta terça-feira (28) um projeto de lei complementar (PLC 03/2021), que prevê o reajuste do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), foi aprovado com 11 votos favoráveis na Câmara Municipal de Olinda (PE). Outros dois parlamentares foram contra a proposta de autoria da Prefeitura, que institui ainda a chamada “Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares” (TRSD). A votação teve uma abstenção e três ausências.

Em nota, a Prefeitura de Olinda afirmou que o novo imposto “passa a substituir a Taxa de Limpeza Pública” já em vigor no município, e será utilizado para “custear as despesas com serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos” gerados na cidade. A gestão explicou ainda que o valor será cobrado de acordo com o tamanho do imóvel, gerando uma “distribuição progressiva e proporcional”.

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“É Importante destacar que o projeto não é uma inovação para o Município de Olinda, e, sim, uma determinação legal no Brasil inteiro. Essas modificações já estão vigentes em outros municípios pernambucanos”, destacou a gestão. Dessa forma, a cobrança do imposto, segundo a Prefeitura, obedece às atualizações do Marco Legal do Saneamento Básico, feitas no ano passado.

Embora o documento enviado à Câmara apresente atualizações na base de cálculo do IPTU, a Prefeitura afirmou que o imposto “não sofreu qualquer modificação em suas alíquotas”. O LeiaJá questionou se este é o melhor momento para promover a viabilização de novas cobranças no município, dado o cenário permeado pela crise financeira ocasionada pela Covid-19, no entanto, a Prefeitura de Olinda não respondeu ao questionamento.

O que diz a oposição

O vereador Vinicius Castello (PT) votou contrário ao PLC. Com relação ao IPTU, o parlamentar disse que o suposto “aumento de quase 60% em impostos a uma parte da população não é razoável e não faz jus às demandas de quem vive e trabalha” em Olinda.

“Estamos num país com altas crescentes de desemprego, com o preço da carne, da alimentação, do gás, do combustível cada vez mais altos. Estamos, em Pernambuco, há 1 ano e 6 meses desde que foi decretado calamidade pública pelo coronavírus. Olinda, como a maioria das cidades, não teve estrutura para garantir aos seus o mínimo”, disse.

A seguir, confira, na íntegra, a nota enviada pela Prefeitura de Olinda:

A Taxa de Coleta, Remoção e Destinação de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD), que passa a substituir a Taxa de Limpeza Pública será utilizada para custear as despesas com os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados no Município de Olinda.

Cabe esclarecer que o IPTU não sofreu qualquer modificação em suas alíquotas. Não há relação entre o IPTU e a Taxa de Limpeza Pública - TLP, são tributos diferentes. Também, não há previsão de majoração linear na cobrança da TRSD, mas uma distribuição progressiva e proporcional, diante do uso e do tamanho do imóvel, assim como, de forma semelhante, já ocorria com a TLP.

É Importante destacar que o projeto não é uma inovação para o Município de Olinda, e, sim, uma determinação legal no Brasil inteiro. Essas modificações já estão vigentes em outros municípios pernambucanos. Trata-se de uma obrigação legal não se admitindo a discricionariedade do Gestor Público.

A TRSD está sendo proposta por força da Lei Federal nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, com as modificações produzidas pela Lei Federal nº 14.026, de 15 de julho de 2020, que atualizou o Marco Legal do Saneamento Básico. É necessário registrar que a referida norma consignou novos regramentos para a remuneração pela cobrança dos serviços.

A não proposição de instrumento de cobrança pelo titular do serviço nos termos deste artigo, no prazo de 12 (doze) meses de vigência desta Lei, configura renúncia de receita.

A cobrança da TRSD tem como finalidade assegurar uma maior eficiência econômica na prestação do serviço de manejo de resíduos urbanos, além de alcançar a obrigatória sustentabilidade econômico-financeira.

 

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O mês de outubro guarda uma data muito especial e importante para grande parte dos paraenses: o Círio de Nazaré. A maior procissão católica do Norte do país, e uma das maiores do Brasil e do mundo, renova projetos e campanhas para oferecer auxílio e suporte para pessoas que necessitam.

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Este ano, o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8) realiza mais um Círio Solidário, para arrecadar cestas básicas, agora com a inclusão de absorventes íntimos, objetivando dar a oportunidade de meninas terem acesso a esse produto de higiene.

Segundo a juíza do trabalho e gestora do programa de combate ao trabalho infantil do TRT8, Vanilza Malcher, os números alarmantes de fome e o desemprego no Brasil são alguns dos principais fatores influenciadores para a realização desse projeto. "Segundo os institutos de pesquisa, existem mais de 20 milhões de pessoas passando fome e 14 milhões de desempregados no país, com tendência a aumentar por conta da pandemia. Por isso, nossa campanha se justifica independente de um estudo prévio sobre a situação das famílias", explicou.

A juíza falou também sobre a distribuição das cestas básicas na região metropolitana e regiões ribeirinhas. "É feita a distribuição das cestas básicas pelo TRT8 e a Diretoria do Círio, tudo que recebermos será dividido entre esses parceiros. Existem comunidades que já costumam ser beneficiadas. Nós, do TRT8, temos 25 comunidades parceiras que são ampliadas no momento da distribuição. É importante também ressaltar que cada parceiro que se junta conosco dá a sua indicação de comunidade. Quanto mais cestas arrecadarmos, mais famílias serão beneficiadas", disse.

A desembargadora do Trabalho Zuíla Dutra, por meio da assessoria de comunicação do TRT8, registrou a importância da campanha, especialmente no momento pandêmico. "Para a Comissão de Combate ao Trabalho Infantil do TRT da 8ª Região esta campanha se reveste de grande relevância, porque o cenário decorrente da pandemia da covid-19 já contribuiu para deixar a situação do desemprego ainda mais dramática. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pobreza extrema no Brasil atinge 27 milhões de pessoas, o que acarreta também aumento do trabalho infantil. Por isso decidimos renovar a campanha que fizemos em 2020, na busca de arrecadar cestas básicas a serem doadas às famílias dos afilhados do Projeto Padrinho Cidadão do TRT8 e outras famílias de baixa renda, em especial as que possuam crianças e adolescentes", declarou.

A campanha do Círio Solidário de 2021 começou em 3 de setembro e vai até o dia 23 de outubro. Doações de cestas básicas ou dinheiro podem ser feitas em dois pontos fixos na capital: no Centro Social de Nazaré e na escola Salesiana do Trabalho, no bairro da Pedreira.

As doações também podem ser feitas em uma conta exclusiva para a Campanha do Círio Banco Itaú/Unibanco – AG: 0936 C/C 99767-5; Favorecido: GKA Moura Rogam; Chave Pix: (91) 99190-5656, no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais), uma cesta básica com 15 itens.

Por Haroldo Pimentel.

 

O Sistema Educacenso inicia nesta sexta-feira (18) a coleta de dados do Censo Escolar 2021. Esta primeira etapa, referente à matrícula inicial, segue até o dia 23 de agosto e reúne informações sobre estabelecimentos de ensino, turmas, alunos, gestores e profissionais escolares em sala de aula.

Todo material recolhido será encaminhado ao Ministério da Educação (MEC) e publicado no Diário Oficial da União. Após esta divulgação, os gestores das instituições de ensino terão um prazo de 30 dias para confirmar ou corrigir os dados.

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Os resultados finais da coleta, da primeira etapa, serão divulgados em 31 de janeiro de 2022. Entretanto, o cronograma pode sofrer alterações devido às medidas adotadas no enfrentamento da pandemia da Covid-19.

 O Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com as secretarias estaduais de Segurança Pública, promoverá, entre as próximas segunda (14) e sexta (18) uma campanha nacional de coleta de DNA de famílias que possuem membros desaparecidos. A ação será promovida em todos os estados e no Distrito Federal, com o intuito de atualizar os dados de pessoas não localizadas. Em Pernambuco, os atendimentos serão realizados nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, Palmares, Nazaré da Mata, Caruaru, Arcoverde, Garanhuns, Afogados da Ingazeira, Salgueiro, Ouricuri e Petrolina.

“A Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas tem como objetivo chamar todas essas pessoas que estão procurando um ente querido que está desaparecido, não importa há quanto tempo, para que procurem os postos de coleta e forneçam o seu DNA. Esse DNA vai ser cadastrado no Banco Nacional de Perfis Genéticos e vai ser mais uma ferramenta que nós vamos utilizar para tentar localizar essa pessoa desaparecida”, explica o coordenador da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do MJSP, Guilherme Jacques.

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De acordo com o ministério, cerca de 80 mil pessoas desaparecem todos os anos. Para maior efetividade do cruzamento de dados, a recomendação é a de que se apresentem para coleta apenas familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, como pai, mãe, filhos e irmãos. Também é possível extrair o DNA da pessoa não localizada de itens de uso pessoal, a exemplo escova de dentes, escova de cabelo, aparelho de barbear, aliança, óculos.

“Depois que o familiar tiver doado seu DNA, esse DNA vai para um laboratório onde ele vai ser analisado e será obtido o perfil genético que será inserido, então, no Banco Nacional de Perfis Genéticos. É nesse banco que ele será confrontado com outras amostras que têm lá, seja de restos mortais não identificados ou de pessoas de identidades desconhecidas”, explica Jacques.

Para se submeter à coleta, o voluntário precisa procurar o local indicado pela secretaria de Segurança de seu estado. A relação está disponível no site do MJSP. Confira os pontos de atendimento em Pernambuco:

Recife

Instituto de Medicina Legal Antônio Persivo Cunha 

Endereço: Rua Marquês do Pombal, 455, Santo Amaro, Recife/PE.

CEP 50100-170

Telefone: (081) 31815388

Paulista

Posto do Instituto de Medicina Legal Antônio Persivo Cunha - Paulista

Endereço: Rua Francisco Santiago da Costa, 2, Centro, Paulista/PE.

CEP 53401-315

Telefone: (081) 31815388

Palmares

Unidade Regional de Polícia Científica - Palmares Endereço: Rua Projetada, s/n, São Sebastião, Palmares/PE. CEP 55545-999

Telefone: (081) 31815388

Nazaré da Mata Unidade Regional de Polícia Cienfica - Nazaré da Mata

Endereço: Rua Leão Coroado, 333, Nazaré da Mata/PE.

CEP 55800-000

Telefone: (081) 31815388

Caruaru

Unidade Regional de Polícia Cienfica - Caruaru

Endereço: Rodovia BR 232, Km 130, s/n, Indianópolis, Caruaru/PE.

CEP 55000-000

Telefone: (081) 31815388

Arcoverde 

Unidade Regional de Polícia Cienfica - Arcoverde

Endereço: Rua Sebastião de Souza Ferraz, 96, Sucupira, Arcoverde/PE.

CEP 56509-160

Telefone: (081) 31815388

Garanhuns

Unidade Regional de Polícia Científica - Garanhuns

Endereço: Av. Ministro Marcos Freire, 490, Heliópolis, Garanhuns/PE.

CEP 55295-480

Telefone: (081) 31815388

Afogados da Ingazeira

Unidade Regional de Polícia Científica - Afogados da Ingazeira

Endereço: Rua Valdevino José Praxedes, s/n, Afogados da Ingazeira/PE.

CEP 56800-000

Telefone: (081) 31815388

Salgueiro

Unidade Regional de Polícia Científica - Salgueiro

Endereço: Rua Joaquim Sampaio, 279 Salgueiro/PE.

CEP 56000-000

Telefone: (081) 31815388

Ouricuri

Unidade Regional de Polícia Científica - Ouricuri

Endereço: Rua Luiz Gonzaga, 260, Renascença, Ouricuri/PE.

CEP 56200-000

Telefone: (081) 31815388

Petrolina

Unidade Regional de Polícia Cienfica - Petrolina

Endereço: Av. Sete de Setembro, s/n, Jardim Maravilha, Petrolina/PE.

CEP 56306-610

Telefone: (081) 31815388

Nesta quinta (27) e sexta-feira (28), o Shopping Guararapes recebe uma campanha de doação de sangue da Fundação de Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). O Programa de Coleta Externa do Hemope tem o objetivo de atender a população fora do homocentro para reverter a baixa nos estoques do estado.

A supervisora da Captação de Doadores do Hemope, Josinete Gomes, classifica como 'crítica' a situação para os pacientes que precisam de reposição com urgência. Ela explica que a entidade luta contra a queda de doações desde o início da pandemia. “O Hemope solicita que os doadores compareçam a uma das suas unidades para ajudar a salvar vidas, doando sangue", afirma.

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Os interessados devem ir à loja no corredor da Riachuelo, entre às 10h e 12h ou das 13h às 16h, e apresentar um documento original com foto (RG, CNH ou carteira de trabalho). Depois eles passam por exames e avaliação clínica para comprovar o bom estado de saúde. Vale lembrar que os homens precisam respeitar o prazo de três meses desde a última doação, e as mulheres, quatro meses.

As principais orientações são:

- Ter entre 18 e 69 anos (desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos);

- Ter boa alimentação no dia da doação, evitando gorduras;

- Pesar acima dos 50kg;

- Não doar em jejum;

-Não ultrapassar o tempo de 3h entre a refeição e a doação;

- Ter dormido, no mínimo, durante 6 horas.

As demais condições gerais para realizar a doação podem ser conferidas no site oficial do Hemope.

Na última ação realizada no Shopping Guararapes, entre os dias 29 e 30 de janeiro, foram realizados 118 cadastros e 87 doações de sangue. Ao longo de 2020, totalizaram 332 doações em três coletas externas no centro comercial.

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A doação de cabelo é um ato de solidariedade, que pode ajudar a resgatar a autoestima de mulheres em tratamento ou que sofreram um acidente. Para incentivar essa prática, a UNAMA – Universidade da Amazônia promove, por meio do curso de Estética e Cosméticos, a quarta edição do projeto “Meu Cabelo é Seu”, entre os dias 26 e 28 de maio. O projeto vai receber doações de cabelos das 8 às 18 horas, na Clínica de Estética da UNAMA Alcindo Cacela. 

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A ação irá proporcionar a confecção de perucas destinadas às vítimas de escalpelamento e pacientes em tratamento quimioterápico que perderam os cabelos. A programação já ocorre desde 2017, porém as atividades foram interrompidas por conta da pandemia. Em 2021, seguindo todos os protocolos sanitários contra a covid-19, o curso de Estética e Cosméticos da UNAMA retoma as atividades.

A coordenadora do curso, Bete Rodrigues, explica que a ação é um ato solidário realizado em conjunto com alunos e professores. “Essa é uma ação de compromisso que o curso e a UNAMA como instituição de ensino têm perante a sociedade. Junto com nossos professores, alunos também estarão engajados nessa causa para que possamos realizar mais uma ação de sucesso como o ‘Meu Cabelo é Seu’”, afirmou a professora.

Os interessados em participar podem ir até a Clínica de Estética e fazer o corte de cabelo no local ou levar o material já cortado. A recomendação é que os cabelos sejam preferencialmente virgens ou com pouca química, com no tamanho mínimo de 20 cm. Para outras informações entre em contato pelo número 4009-3069.

Serviço

Projeto "Meu Cabelo é Seu".

Data: 26 a 28 de maio. 

Hora: 8h às 18h.

Local: Clínica de Estética da UNAMA (Av. Alcindo Cacela, 359 – Umarizal).

Da Ascom UNAMA.

Um tribunal australiano determinou, nesta sexta-feira (16), que o Google enganou os consumidores sobre a coleta de dados de localização por meio de dispositivos móveis com sistema Android.

Segundo o tribunal federal, o Google violou a legislação australiana do consumidor, ao coletar o "histórico de localização" de alguns usuários, mesmo quando eles optaram por não compartilhar essa informação.

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A Justiça disse ainda que o Google não deixou claro para os usuários que permitir o rastreamento de atividades de aplicativos e de Internet em seus telefones também significava dar permissão para reter dados de localização.

Esse tipo de dado pode ser muito valioso para anunciantes que tentam oferecer produtos e serviços relacionados à localização.

A Comissão Australiana de Concorrência e do Consumidor (ACCC, na sigla em inglês), que apresentou a ação contra o Google, disse que a sentença desta sexta-feira é "pioneira no mundo" nesta questão.

"Trata-se de uma importante vitória para os consumidores, especialmente aqueles preocupados com sua privacidade na Internet, e a decisão do tribunal envia uma mensagem contundente ao Google e outras empresas de que as grandes companhias não devem enganar seus clientes", disse o presidente da ACCC, Rod Sims.

Após a decisão, a ACCC anunciou que vai pedir "sanções pecuniárias" e outras medidas que deverão ser determinadas mais à frente.

O Google protestou contra a decisão, observando que o tribunal rejeitou outras alegações mais gerais da ACCC e que apenas se referia a uma classe muito definida de usuários.

Quatros homens foram autuados em flagrante por vender caranguejos fora do período de pesca autorizada. Ao todo, 279 espécies foram capturadas em Ipojuca e Sirinhaém, no Litoral de Pernambuco.

Protegidos pela temporada de defeso, coletar determinadas espécies de crustáceos durante a proibição é considerado crime ambiental, com pena de um a três anos de detenção, além de multa. De acordo com as autoridades, seis policiais da Delegacia do Meio Ambiente (DEPOMA) realizaram a operação Mangue Seguro, na sexta-feira (15).

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A Polícia Civil ainda informa que as espécies apreendidas já foram reinseridas em seu habitat natural.

 

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A cadeia produtiva do açaí movimenta a economia de Curralinho, município localizado ao sul da ilha do Marajó, no Pará, a 139 quilômetros de Belém. No rio Canaticu os peconheiros coletam o fruto para consumo e venda. Em 2016, o Instituto Peabiru e parceiros fizeram um estudo na localidade e constataram que a extração do produto é uma das atividades mais perigosas do Brasil. Veja o vídeo acima.

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Mais da metade dos quase 34 mil habitantes mora em comunidades ribeirinhas. Muitos vivem do açaí. 

Na pesquisa do Instituto, 89% dos entrevistados disseram que alguém da família ou vizinho já sofreu um acidente de trabalho no açaizal (propriedade onde a palmeira açaizeiro é plantada). 

Picadas de insetos, espetadas nos olhos com a ponta de galhos e folhas, fraturas por conta de queda, escoriações pra descer do açaizeiro, corte nos braços pela faca, rasgadura, distensão muscular são algumas sequelas deixadas pela coleta artesanal.

Depois dos acidentes, as dificuldades para conseguir benefícios sociais aumentam devido à informalidade da atividade na relação de trabalho, pois não há vínculo empregatício. Mais difícil ainda é encontrar dados sobre os acidentes.  

Segundo a pesquisa do Peabiru, em 54% dos casos a consequência do acidente causou a internação do paciente. Depois de cirurgias ou melhora no quadro, alguns procuram atendimento no Centro de Reabilitação de Curralinho.

Na tentativa de mudar essa realidade, o mecânico Trajano José, de Tucuruí, sudeste do Pará, inventou a Colheitadeira de Açaí, uma máquina que dispensa a subida do apanhador até o cacho, evitando a queda repentina. O equipamento já foi testado pelos extrativistas de açaí do rio Canaticu, que não se acostumaram com a colheitadeira. Uma das reclamações é quanto à quantidade do fruto que é retirado, pois, com o equipamento, o volume de açaí colhido é muito menor se comparado à coleta pelo método tradicional.

Por Jesiel Farias.

 

 

A gigante americana da informática Apple começou nesta segunda-feira (14) a adicionar notificações que especificam que dados pessoais são coletados pelos aplicativos que oferece em sua loja e como os mesmos são usados. A iniciativa deverá evoluir à medida que a empresa receber comentários dos usuários e desenvolvedores, indicou o grupo em nota.

A empresa definiu três categorias. No primeiro caso, indentifica "os dados usados no rastreamento", ou seja, coletados quando o usuário navega em aplicativos e sites de outras empresas, a fim de direcionar melhor seus anúncios ou medi-los ou compartilhá-los com empresas especializadas.

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A segunda categoria inclui os "dados vinculados" ao usuário, obtidos através de sua conta ou dispositivo. Já a terceira categoria se aplica aos dados não associados ao internauta.

A Apple havia prometido em junho oferecer ao usuário que desejar baixar aplicativos em seus sistemas operacionais ou plataforma de TV um resumo claro de como planeja explorar seus dados. A ideia é permitir que o usuário tenha uma melhor compreensão de que informação é coletada e com que fim a mesma pode ser usada.

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A UNAMA - Universidade da Amazônia e a UNINASSAU se solidarizaram com a população do Estado do Amapá, que há mais de uma semana está enfrentando um apagão generalizado. As instituições organizaram uma campanha chamada SOS Amapá com o intuito de arrecadar donativos. A arrecadação é de água e alimentos não perecíveis.

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O pró-reitor de ensino da UNAMA, Wagner Muniz, disse que a inciativa de ajudar o Estado também se deve ao fato de muitos alunos egressos do Amapá estudarem em Belém. “O Amapá e o Pará são Estados irmãos. Nós temos muito alunos que são do Amapá, nós já tivemos muitos alunos que são do Amapá”, contou.

“Nós temos arrecadado uma grande quantidade de água. Quando tivermos uma quantidade suficiente para poder enviar, nós o faremos”, explicou o reitor sobre a entrega dessas doações.

O apagão no Amapá já chega ao sétimo dia nesta segunda-feira (9) e o governo estabeleceu rodízio do fornecimento de luz com duração de seis horas por regiões. A energia de 13 dos 16 municípios do Estado foi retomada no sábado (7).

 

 

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"Tem muitos anúncios ou comerciais na TV tentando conscientizar as pessoas a não jogarem lixo nas ruas, mas infelizmente isso é uma educação de berço. Se o pai não passa para o filho a ideia de cuidar do meio ambiente, o filho não vai passar para o seu filho e assim sucessivamente. Isso é muito triste. Acho que deveria haver uma multa pesada para que as pessoas se esforçassem, pelo menos, a não jogarem lixo nas ruas", disse a estudante Camilla Maia, opinando sobre a falta de educação ambiental das pessoas. Para ela, isso se reflete numa produção em massa de lixo na Região Metropolitana de Belém.

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Os candidatos que disputam as eleições municipais deste ano terão essa pauta como desafio: a destinação final dos resíduos produzidos em Belém, Ananindeua, Marituba e outros municípios da Região Metropolitana. O prazo do acordo entre a prefeitura de Belém e o aterro sanitário da empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos em Marituba acaba em setembro de 2021.

O contrato faz parte dos compromissos que as prefeituras assumiram pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, em 2010. É uma lei federal que prevê metas e normas para garantir a preservação do meio ambiente e reduzir os impactos dos resíduos sólidos na natureza.

Entre essas metas está a gestão integrada de resíduos sólidos entre a empresa contratada da prefeitura e cooperativas de reciclagem, políticas de educação ambiental para evitar a geração de mais resíduos e, também, a erradicação dos grandes lixões e aterros sanitários por parte dos governos municipais até o ano de 2014, mas, esses projetos foram adiados inúmeras vezes por falta de estudos. Planeja-se adiar mais uma vez para 2021 para que as prefeituras estudem as melhores soluções para acabar com os lixões a céu aberto.

Lixão do Aurá

No Pará, a lei determinou o fechamento do lixão do Aurá em 2015, o segundo maior lixão do país, por número de catadores. O lixão, que abrange os três municípios mais populosos da Região Metropolitana, Belém, Ananindeua e Marituba, foi fechado por não seguir as normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos, colocando em risco a saúde da população do entorno, contaminando o solo e a bacia hidrográfica de Belém.

Logo após o fechamento, a prefeitura de Belém, em conjunto com outras prefeituras, fechou um acordo com a empresa Guamá Tratamento de Resíduos Sólidos, que tinha uma área no município de Marituba para tratamento dos dejetos, mas, no início de 2019, houve um desentendimento entre a empresa e a prefeitura de Belém sobre o pagamento pelo frete do lixo, o que acabou na quebra do contrato e fechamento do aterro. Sem um local adequado para o descarte do lixo, no mesmo mês, o lixão do Aurá foi reativado, mas em julho de 2019, por meio de acordo, o aterro sanitário de Marituba voltou a funcionar e segue até setembro de 2021.

A prefeitura de Belém se pronunciou, por meio de nota (veja texto abaixo), dizendo que uma ampliação da coleta seletiva depende de análise orçamentária e financeira, pois é toda subsidiada pelo poder público, tornando inviável qualquer mudança repentina. Quanto às soluções alternativas, dependem de estudo técnico objeto de consultoria, que já está sendo contratada por meio de licitação.

A nota ainda esclarece que a data de encerramento do aterro é objeto de análise do Tribunal de Justiça, pois aguarda decisão. Segundo a prefeitura, já existe uma área não explorada no local, que seria capaz de receber resíduos por mais 1 ano e 8 meses.

Aterro sanitário

Para a sanitarista e engenheira ambiental Miroslawa Luczynski, o único modelo ideal de tratamento de lixo para Belém e Região Metropolitana ainda é o aterro sanitário. "Belém é uma cidade de grande porte e as cidades que formam a região metropolitana também já são cidades de médio a grande porte. Então, não tem outro tipo de tratamento ou projeto mais adequado para esse tipo de cidade. A partir de médio a grande porte já se tem que trabalhar com aterro sanitário. E o que vai para o aterro sanitário é justamente o rejeito. Não foram feitas redução, reutilização e reciclagem, isso é rejeito. Então, é esse rejeito, esse resto que não se aproveita, isso vai para o aterro sanitário", diz.

A engenheira ressalta que o bom funcionamento de um aterro sanitário, sem impacto ambiental, exige políticas públicas, gestão pública, e a população tem que estar envolvida para que possa entender que o aterro sanitário é a destinação final mais adequada. Também é necessário cultivar a ideia de coleta seletiva, um dos tipos de tratamento para essa diminuição de resíduos.

Um aterro sanitário fora das normas ou descarte inadequado de lixo em uma determinada área, que logo depois se torna lixão, explica a sanitarista, pode impactar de forma drástica o meio ambiente, seja nos aspectos hídrico e aéreo, como no solo. Também pode pôr em risco a saúde da população com doenças.

"O descarte inadequado ou incorreto de resíduos sólidos, principalmente dentro de uma cidade ou no meio urbano, é o que causa mais poluição ao meio ambiente, porque você não tem só poluição visual, tem a poluição do solo, tem a poluição hídrica, tem a poluição do ar, devido à queima, e também a proliferação de vetores.  Dependendo da quantidade de resíduos onde é descartado, corre o risco até de ter o início de um impacto ambiental. Qualquer ponto de descarte inadequado de resíduos sólidos dentro de Belém ou região metropolitana é um lixão, e dependendo de como vai crescendo isso, corre o risco de causar um impacto ambiental ali naquela localidade, naquela comunidade", destaca Miroslawa. 

Segundo a engenheira, vetores sofrem mutação por conta dessa falta de higienização e de saneamento básico. "Isso é muito sério. A dengue, no início, a proliferação era só por água limpa parada, mas hoje a doença sofreu mutação e se prolifera em água suja. É algo muito grave, causando impacto à fauna e à flora também", explica.

A engenheira informa que já existem tratamentos alternativos para o lixo doméstico. O produto final gerado pelo tratamento caseiro, por meio da compostagem, pode servir como adubo para plantas e gerar renda. "O resultado final vai ter o adubo, e utilizar na sua residência, se você tiver uma área ou um jardim, e até vender. O biodigestor vai gerar como produto final um fertilizante líquido. Então, são duas alternativas que você pode fazer dentro da sua casa. E também a coleta seletiva. Nós temos em Belém 16 cooperativas cadastradas. É só entrar no site da prefeitura que você consegue ter acesso e ter o endereço. Você liga para uma dessas cooperativas quando tiver uma certa quantidade e eles vão buscar. Você consegue fazer com que as pessoas possam visualizar e ter esse pensamento sustentável, que contribui para a preservação do meio ambiente. É o que a gente precisa para que chegue no aterro sanitário somente o rejeito", conclui.

Investimento e conscientização

Para a estudante Samara Sena, ainda falta um grande investimento do poder público para a conscientização da população com o meio ambiente e o descarte correto do lixo. "Acho que os prefeitos e vereadores eleitos deveriam conscientizar a sociedade, no quesito de separação de lixos, ajudar a instalar centros de reciclagem, programas para ensinar reciclar, até mesmo o lixo orgânico, porque tem várias maneiras de reciclar. Tudo isso deve partir de nossos políticos. Vereadores e prefeitos deveriam dar uma investida nisso", diz.

Ela completa que deveria haver uma maior comunicação entre a população e poder público. "A sociedade às vezes é muito privada disso por não ter um conhecimento adequado. Nos falta essa comunicação em massa para que todas as pessoas assumam a sua responsabilidade", completa.

Nota da prefeitura

"A Prefeitura de Belém informa que recebeu, no dia 8 de setembro, a recomendação do Ministério Público Estadual a respeito da ampla divulgação da data do encerramento do Aterro Sanitário de Marituba, bem como do compromisso de criar solução viável de alternativa instalada ao referido local, de disponibilização dos contatos e materiais das cooperativas dos catadores e catadoras em atividade nos sites institucionais e mídias sociais e de informação clara à sociedade a respeito do urgente engajamento da coleta seletiva.

Destacamos que a inclusão nas mídias sociais não havia sido solicitada até a edição da recomendação, mas será objeto de análise pelo Poder Público. Noticiamos, contudo, que a ampliação da coleta seletiva depende de análise orçamentária e financeira, porque a atividade das cooperativas é toda subsidiada pelo Poder Público, o que torna inviável qualquer modificação de forma repentina, até por envolver uma ampla mudança de cultura e a definição de uma fonte que custeie adequadamente o referido serviço.

Esclarecemos, ainda, que o Município está empenhado em criar soluções alternativas ao funcionamento do Aterro Sanitário de Marituba, o que, contudo, depende de estudo técnico objeto de consultoria que está sendo contratada por meio de licitação e deve ser, posteriormente, definida pela Comissão Intersetorial, criada pelo acordo judicial, a partir de tais informações. 

Acrescentamos, enfim, que a questão quanto a data final do encerramento do aterro é objeto de análise do Tribunal de Justiça por existir uma célula não explorada no referido local, que seria capaz de receber resíduos por mais 01 ano e 08 meses. Assim, a Prefeitura aguardará a decisão do Judiciário sobre a referida questão."

Por Cristian Corrêa.

 

Após o afastamento do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Civil deu detalhes sobre as operações que apuram o envolvimento do gestor e servidores do município da Região Metropolitana do Recife (RMR) em lavagem de dinheiro, fraude licitatória, associação criminosa e outros crimes. Contratos superfaturados de aluguéis e coleta de lixo causaram o prejuízo acumulado de aproximadamente R$ 21 milhões.

Documentos apreendidos em 2018 apontam que o ex-presidente da Câmara dos Vereadores de Paulista, Iranildo Domício de Lima, era beneficiado por Júnior Matuto através de uma empresa de fachada, que terceirizava o serviço da empresa Locar, responsável pela coleta de lixo do município.

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A Operação Chorume apurou que Júnior Matuto é ex-funcionário da Locar. Ele destinou dois servidores públicos lotados em seu próprio gabinete como motoristas particulares responsáveis pelos caminhões caçamba da empresa de fachada.

A auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indicou que, mensalmente, a Prefeitura pagava cerca de R$ 300 mil a mais pelo recolhimento dos resíduos. Todo contrato rendeu uma perda de R$ 21 milhões aos cofres de Paulista.

O delegado Diego Pinheiro explica que a empresa apresentou determinado plano de negócio, mas outro plano, com outros valores, foi posto executado. "Havia em cláusula contratual que devia ter um comitê gestor com a função de fiscalizar o contrato. Mas observamos que esse comitê, formado pelo prefeito e seis secretários, só existia no contrato e no nome", esclareceu Pinheiro ao ressaltar a negligência na fiscalização dos contratos.

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