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Envolvido no atropelamento de uma menina, de 7 anos, um homem foi linchado e morto por populares, no bairro Getúlio Vargas, no município gaúcho de Rio Grande, na tarde dessa quarta-feira (22). Segundo a polícia, o rapaz era passageiro do caminhão de gás, que atingiu acidentalmente a garota, e foi atacado ao parar para prestar socorro.

A criança foi internada na Santa Casa da cidade e apresenta quadro estável. A delegada Lígia Furlanetto confirmou ao G1 que o motorista e a vítima, de 41 anos, foram atacados por testemunhas ainda no local do acidente.

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Ele tentou fugir, mas foi assassinado a tiros pelo irmão da criança, que foi preso em flagrante por homicídio qualificado. Populares ainda saqueara a carga do veículo.

O motorista do caminhão prestou esclarecimento na Polícia Civil, que vai investigar o caso para identificar os demais participantes nas agressões. Eles também podem ser autuados pelo mesmo crime.

O brasileiro Vinícius Chagas Maciel, de 31 anos, natural de Santana, no Amapá, foi espancado e enforcado por moradores da cidade de San Julián, na Bolívia, na madrugada da terça-feira, 20. Segundo a família, a vítima, que estava havia cerca de um ano no país, foi falsamente acusada de roubo e linchada por populares, que penduraram o seu corpo em uma praça da cidade.

A irmã da vítima, Vitória Chagas Maciel, de 26 anos, disse ao jornal "O Estado de S. Paulo" que ficou sabendo do ataque por meio das redes sociais. "Um amigo dele postou informações sobre o caso", disse. Segundo ela, Vinícius foi para a Bolívia a partir de um convite de um amigo que o chamou para trabalhar, proposta que acabou não se concretizando. A partir daí, o jovem buscou outros empregos e atualmente prestava serviço como auxiliar de mecânico em uma oficina.

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Segundo Vitória, a vítima estava em San Julián a passeio. "Ele estava em um bar e um amigo o chamou para acompanhá-lo numa cobrança de dívida que ele ia fazer. Foram conversar com o homem e sua mulher começou a gritar que eles eram ladrões. Esse amigo então fugiu, mas Vinícius não conseguiu escapar da barbárie", disse.

A família agora está se mobilizando para realizar o traslado do corpo. "Somos muito humildes e não temos condições. Estamos tentando levantar R$ 20 mil por meio de rifas e vaquinhas, fazendo o que é possível para ao menos ele ter um enterro digno", disse Vitória. A polícia boliviana investiga o caso, mas não informou se alguma pessoa foi presa em ligação com o crime.

Para fazer justiça com as próprias mãos, populares espancaram e amarraram um homem em um poste no bairro do Prado, em Maceió, na manhã desta terça (17). De acordo com informações dos moradores da rua Almirante Tamandaré, Alessandro de Lima Alves, 27 anos, é acusado de roubos, furtos e tentativas de estupros na região.

Populares informaram que o suspeito abordava as vítimas com um simulacro de revólver (arma de brinquedo). Após algumas investidas dele, os moradores passaram a monitorá-lo e pela manhã conseguiram imobilizá-lo. Após apanhar dos moradores, o homem teve as mãos e o corpo amarrado em um poste. As agressões só pararam quando a Polícia Militar chegou ao local.

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Os PMs o socorreram para o Hospital Geral do Estado, onde será medicado e logo após conduzido para a Central de Flagrantes.

Fazer justiça com as próprias mãos, mediante artifício ardil ou violento, na menor das hipóteses, poderá configurar a contravenção penal de "exercício arbitrário das próprias razões" (artigo 345, do Código Penal). A detenção é de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

Uma multidão de budistas linchou um membro da minoria muçulmana rohingya e feriu outros seis em Mianmar - anunciou a Polícia do país asiático nesta quarta-feira (5).

O incidente aconteceu ontem, quando sete rohingyas deixavam, sob escolta policial, o campo onde viviam e seguiam para a capital regional do estado de Rajin (oeste).

Mais de 100 mil pessoas, rohingyas em sua maioria, vivem em campos de deslocados do estado de Rajin desde a explosão de confrontos inter-religiosos que deixaram centenas de mortos em 2012.

Essa comunidade é considerada pela ONU como uma das minorias mais perseguidas no mundo. Seus membros podem deixar esses campos apenas a conta-gotas e depois de obter autorização.

"Um muçulmano morreu, e os outros seis ficaram feridos. Dois continuam no hospital", disse um policial à AFP, pedindo para não ser identificado.

O gatilho da violência foi uma discussão acalaorada no porto de Sittwe entre esse grupo de rohingyas e um empresário local sobre um barco à venda.

"Houve uma briga no cais do porto", relata o jornal oficial "Global New Light of Myanmar".

"Alguém jogou uma pedra, que foi fatal", acrescentou o jornal.

O veículo não diz se as vítimas são rohingyas muçulmanos, já que, no país, o tema é tratado como tabu.

Liderado pela ex-membro da oposição Aung San Suu Kyi, o governo birmânes rejeita as acusações da ONU sobre possíveis "crimes contra a humanidade" cometidos pelo Exército desde o fim de 2016 contra a minoria muçulmana.

Vistos como estrangeiros em Mianmar, os rohingyas são apátridas e não têm direitos. Alguns vivem no país há várias gerações.

Um bar, localizado na comunidade da Borborema, situada em Setúbal, bairro da Zona Sul do Recife, foi palco de um crime, na manhã deste domingo (16): dois homens morreram e um ficou ferido. De acordo com o delegado de plantão, Paulo Furtado, o crime, ao que tudo indica, foi motivado por disputa de território para o tráfico de drogas.

O episódio aconteceu na manhã deste domingo, onde um homem de 34 anos, que estava com um amigo no bar, foram surpreendidos por uma terceira pessoa, em uma moto, que efetuou disparos na direção deles. Um dos tiros atingiu, de forma fatal, o mais velho e feriu o mais jovem na perna. As pessoas da vizinhança, que escutaram os diparos, atacaram o atirador com barra de ferros e paus até a morte, assim que perceberam que o revólver havia descarregado. O homem linchado já foi identificado, e tinha 21 anos. 

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De acordo com a polícia, os rapazes que morreram tinha antecedentes criminais. O jovem que sobreviveu está internado no Hospital da Restauração, e passa bem. O delegado já solicitou uma intimação, e o rapaz será ouvido assim que receber alta. Até o momento ninguém foi preso e a moto e arma do crime desapareceram do local. 

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