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Mais um caso de intolerância e homofobia foi registrado, desta vez, no Rio de Janeiro. De acordo com o Extra, a transexual Jullyana Barbosa, 41 anos, foi abordada por quatro homens na manhã do último sábado (6) quando voltava de uma boate em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.  

De acordo com a vítima, que registrou boletim de ocorrência como lesão corporal por homofobia, os supostos criminosos a agrediram com uma barra de ferro na cabeça. Ao cair, os quatro foram para cima dela. Jullyana, que canta funk e conhecida no meio artístico como Garota X - Mulher Banana, ficou com hematomas por todo o corpo, detalhou o ato de violência. 

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“Estava subindo a passarela, quando eles começaram a me ofender: “Olha o tamanho do viado. Bolsonaro tem que ganhar para tirar esses lixos da rua. Deve estar com Aids". Eu perguntei quem tinha dito aquilo. Foi quando um deles pegou uma barra de ferro e acertou minha cabeça. Caí e os quatro vieram para cima”, contou. 

A técnica de enfermagem conseguiu fugir do grupo e, ao chegar em casa, foi socorrida para a UPA de Queimados. Ela levou dez pontos na cabeça. “Havia pessoas no ponto de ônibus e ninguém fez nada. Então, por que vou reclamar? Quem eu sou? As pessoas podiam impedir, mas deixaram eles me baterem", lamentou Julyanna. 

Em 15 anos, a funkeira diz que é o terceiro ataque homofóbico que sofre, mas afirma que não vai se esconder. “Vou levar minha vida normal. Ninguém pode tirar meu direito de ir e vir”, ressaltou.

Garrafas pets, sacos de pipoca, copos plásticos e latinhas de refrigerante. O cenário que mais se assemelha a um lixão na verdade é visto em um manguezal do Recife. A área fica localizada mais precisamente na margem do Rio Capibaribe, na Rua da Aurora, em frente ao imóvel de número 1071. 

A situação dos manguezais da capital pernambucana é a prova de que nesta quarta-feira (14), Dia de Combate à Poluição, não se tem muito a comemorar. E o problema também se reflete nas ruas e calçadas, que muitas vezes impendem o pedestre de caminhar com tranquilidade.

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O que preocupa na situação dos manguezais é que, além de destruir a beleza das margens dos rios, o lixo acumulado prejudica na reprodução e na sobrevivência dos animais que vivem naquela área. O atual estado dos mangues requer ações do poder público e a conscientização da população em manter a área limpa.

A aposentada Fátima Brito, de 82 anos, mora de frente para o mangue e diz se sentir triste com a situação de uma área que deveria servir como ponto de visitação do Recife. “Essa região é muito desprezada, onde as pessoas jogam lixo e não é feita uma limpeza diária. Era importante manter uma fiscalização”, sugere.

A comerciante Elza dos Santos mantém uma feira de orgânicos próximo a uma área de mangue. Segundo ela, a sujeira na área não chega a espantar a clientela, mas deixa o local desagradável. “Não é legal de se ver. E pra completar tem dia que fede muito”, conta.

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), dois barcos do projeto Vassourinha do Capibaribe saem diariamente, às 8h, para recolher o lixo acumulado no leito do rio. Na margens, um mutirão de limpeza é realizado a cada 45 dias. Durante essas ações, uma média de 20 toneladas de lixo e entulhos é retirada da vegetação. Os materiais recolhidos são repassados aos catadores dos núcleos de triagem da Prefeitura do Recife.

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