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A menos de uma semana para a convocação do técnico Tite para os amistosos contra Panamá e República Checa nos dias 23 e 26 de março, o auxiliar do treinador, Cléber Xavier, revelou que Lucas Paquetá estará na lista para os jogos da seleção brasileira.

Em entrevista ao podcast "Footure Futeboleiros", Cléber Xavier elogiou o jogador do Milan revelado pelo Flamengo e disse como que a comissão técnica pretende utilizá-lo. A ideia é que Paquetá atue perto de Neymar e atrás dos atacantes.

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"Infelizmente não pudemos contar mais vezes com ele. Mas agora dificilmente não vai estar com a gente. A não ser que aconteça alguma coisa, vai estar na convocação de março, vai estar na convocação da Copa América, pelo que vem apresentando. Está tendo um crescimento de continuidade de jogos", revelou.

"Como no Milan, um pouco mais à frente, chegando mais perto do pivô central, mais perto ali do Neymar ou de quem for jogar no lugar do Neymar no lado esquerdo, sustentando, porque é um menino que tem muita entrega sem a posse. Está sendo interessante esse crescimento dele", emendou Cléber, ao fazer referência à lesão que deve tirar Neymar dos próximos jogos da seleção.

O auxiliar de Tite acredita que Paquetá tenha melhor rendimento mais avançado pelo poder de finalização, além da capacidade de infiltrar e do bom cabeceio. Assim, agradam a Cléber Xavier as atuações do jovem no Flamengo sob o comando de Dorival Junior, e não quando era comandado por Zé Ricardo e atuava ao lado de Cuéllar, mais recuado.

"Quando jogou lado do Cuéllar gostei pouco. Com Dorival, mais à frente, já me chamou mais atenção. Essa característica dele de chegada. No Milan está fazendo jogo mais simples, mais concentrado, mais posicional. É pouco ainda de observação do Paquetá, mas eu acho, para o meu gosto, que ele mais perto do gol tem mais possibilidades de sucesso. Tem boa definição, infiltra bem com ou sem bola, tem bom cabeceio, então ele vai nos ajudar muito", explicou.

Trabalhando com o técnico Tite há quase 20 anos, Cléber Xavier também indicou a presença de outras novidades na relação de Tite, que será divulgada na próxima quinta-feira. Éverton, do Grêmio, deve ser novamente lembrado e Vinicius Junior, do Real Madrid, e David Neres, do Ajax, têm boas chances de serem convocados pela primeira vez. Eles aparecem como principais nomes para substituir Neymar, lesionado.

"Vamos ficar sem Neymar, sem Douglas Costa, com lesão recente, vamos procurar colocar em prática essa renovação", afirmou. "Tem o Vinicius Junior, o David Neres, o próprio Everton, do Grêmio, que a gente já trouxe. Tem o Richarlison, que joga por dentro, mas pelos lados também", indicou o assistente.

O meia Lucas Paquetá se tornou oficialmente jogador do Milan nesta sexta-feira. Embora a negociação entre o clube italiano e o Flamengo tenha sido fechada em outubro, só foi oficializada nesta sexta-feira, com o time sete vezes campeão europeu tendo revelado que assinou um contrato válido até 30 de junho de 2023 com a equipe.

O Milan desembolsará 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 148 milhões) pela contratação de Lucas Paquetá, que vai iniciar a rotina de treinamentos no clube italiano na segunda-feira, quando o elenco se reapresenta após um período de folga para as festas de fim de ano. E a sua apresentação oficial ocorrerá no dia seguinte, a partir das 12 horas (de Brasília), quando vestirá a camisa de número 39.

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Lucas Paquetá, de 21 anos, fez a sua estreia pela seleção brasileira nos primeiros amistosos da equipe após a queda nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia, que foram disputados em setembro contra Estados Unidos e El Salvador. Formado nas divisões de base do Flamengo, Lucas Paquetá disputou 65 jogos pelo clube, com 13 gols marcados, tendo sido campeão carioca em 2017.

No Milan, Paquetá tentará se tornar mais um jogador brasileiro a ter sucesso no gigante italiano. O histórico de êxito passa por nomes como Leonardo, atual diretor esportivo do clube, Cafu, Dida, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Thiago Silva, Kaká e Robinho. E a chegada do meia ex-Flamengo vai, inclusive, levar o clube a lançar uma versão do seu site oficial na língua portuguesa.

Rumo à Itália para defender o Milan a partir de 2019, Lucas Paquetá afirmou nesta segunda-feira (3) que se despediu do Flamengo com o coração apertado por não ter conquistado todos os sonhos que almejava na equipe. Porém, o jogador fez questão de deixar a porta aberta para retornar ao clube carioca no futuro.

"É claro que você sair de um clube sem conquistar os sonhos que sempre almejou é bem dolorido, mas é algo que segue vivo dentro do meu coração. Sou um jogador jovem e tenho a possibilidade de ainda voltar e realizar esse meu sonho", contou Paquetá durante a premiação do troféu Bola de Prata, da ESPN Brasil, no qual foi eleito um dos melhores meias do torneio nesta segunda-feira.

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O flamenguista ainda fez uma comparação com Gabriel que retornou ao Brasil para defender o Santos, depois de uma passagem pelo exterior em que pouco atuou por Inter de Milão e Benfica. "Em relação ao Gabigol eu não acho fracasso, serve de experiência. Hoje ele está como artilheiro do Campeonato Brasileiro, foi artilheiro da Copa do Brasil, é um grande jogador e tem tudo para se reerguer novamente na Europa. Tudo serve de aprendizado e eu vou procurar fazer o meu melhor como eu sempre fiz no Flamengo para poder construir a minha história no Milan", declarou.

O meia de 21 anos se despede do Brasil como artilheiro do Flamengo no Campeonato Brasileiro. Seu último jogo pelo clube aconteceu neste sábado na derrota para o Atlético-PR por 2 a 1, de virada, em pleno Maracanã, pela rodada do torneio. Antes da partida, o jogador não escondeu a emoção e chorou no momento da execução do Hino Nacional.

Paquetá chegou ao Flamengo em 2006, foi promovido ao elenco profissional em 2016 e passou a ser aproveitado na equipe a partir de 2017. Ao todo, conta com 96 partidas no currículo e 18 gols marcados com a camisa rubro-negra. Ele foi campeão carioca em 2017 e da Taça Guanabara em 2018.

Criado na base do Flamengo, onde chegou ainda criança, Lucas Paquetá viverá neste sábado a página final desta trajetória com as cores do clube. Negociado com o Milan para o ano que vem, o meio-campista jogará pela última vez pela equipe rubro-negra diante do Atlético-PR, no Maracanã. E, na véspera do confronto, o jogador de 21 anos admitiu o "medo" pela despedida.

"Fico tentando imaginar o que eu vou encontrar, até conversei com minha esposa e minha mãe, falei que estou com medo. Elas perguntaram se é medo desta nova etapa, mas não, é medo de deixar o Flamengo. É uma sensação que eu nunca vivi, então um medo que me deixa um pouco angustiado, ansioso. Mas tenho certeza que vou deixar a melhor impressão, de um garoto que entra em campo para dar seu melhor, que tem amor à camisa e que sempre foi feliz jogando no Flamengo", declarou.

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Paquetá passou mais da metade da vida no Flamengo, onde chegou ainda aos oito anos. Promovido aos profissionais em 2016, ganhou espaço aos poucos até se tornar a principal peça do time rubro-negro em boa parte da campanha do Campeonato Brasileiro deste ano. Depois desta longa trajetória, ele lida com a dor de deixar o clube que foi sua casa.

"Fica a gratidão ao Flamengo por me criar como homem, como profissional, por permitir que eu realizasse meus sonhos, meus objetivos. Gratidão sempre", afirmou. "Saio com uma dorzinha por deixar a minha casa, mas com a certeza de que um dia voltarei", completou.

Questionado sobre o principal momento desta trajetória, Paquetá lembrou do vice-campeonato da Copa Sul-Americana do ano passado, após perder a decisão para o Independiente. "Acho que a final da Sul-Americana foi um jogo muito marcante para mim. Não ficamos com o título, mas assumi a titularidade, acho que fui bem, a torcida apoiou do início aos fim. Me marcou muito."

Sobre um momento para esquecer, no entanto, o jogador não escondeu o quanto remoeu o gol perdido no confronto decisivo contra o Palmeiras no Brasileirão deste ano, no empate por 1 a 1 que complicou a vida do Flamengo na briga pelo título.

"No dia seguinte ao lance do Palmeiras, não saí do quarto. É difícil, dói, fico triste. Era uma bola que podia mudar o campeonato. Mas também, quantas bolas que eu teria chutado para outro lugar e entraram? Procurei me aperfeiçoar depois e acredito nos planos de Deus", afirmou.

Ainda na disputa pelo título do Brasileirão, o Flamengo vai para o duelo contra o Cruzeiro, às 17 horas deste domingo, no Mineirão, em Belo Horizonte, com uma dúvida no meio de campo titular. A disputa de posição está entre Lucas Paquetá, que volta a ficar disponível depois de cumprir suspensão, e Diego, titular e autor de um gol na vitória por 2 a 0 contra o Grêmio, na quarta-feira.

"Para mim, muda pouco", afirmou Willian Arão em coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira. "Independentemente de quem jogar, minha função vai continuar sendo a mesma. O Diego é um camisa 10 clássico, eu preciso ficar mais atento quando ele joga porque ele tem de guardar energia para fazer um lance lá na frente. Por ser mais jovem, o Paquetá consegue voltar um pouco mais. Mas muda pouco porque o Diego cobre bem os espaços", comentou o volante.

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Quem também pode perder lugar no time titular é o zagueiro Léo Duarte, substituído por Rhodolfo contra o Grêmio porque apresentava desgaste físico. Henrique Dourado é desfalque certo, uma vez que se recupera de um quadro de infecção de pele na região do rosto.

O Flamengo tem 69 pontos no Brasileirão, cinco a menos do que o Palmeiras. Para ser campeão, a equipe carioca precisa vencer as duas partidas que restam, contra Cruzeiro e Atlético Paranaense, e torcer para que o líder do torneio não conquiste mais do que um empate em dois jogos, que serão contra Vasco e Vitória.

"A gente acredita no título. Se por acaso o Palmeiras tropeçar e não fizermos nossa parte, não vai adiantar nada. A gente tem de se manter concentrado na nossa partida, naquilo que a gente tem de fazer, em ganhar nossas partidas. Se eles tropeçarem, a gente vai beliscar. A gente deve focar no nosso, tem sido assim e dado resultado", afirmou Arão.

A diretoria do Flamengo concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, na sede do clube na Gávea, no Rio, onde finalmente confirmou a venda de Lucas Paquetá para o Milan, que o jogador só irá defender a partir do início de 2019, após a abertura da próxima janela de transferências do futebol europeu.

O presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, o CEO do clube, Bruno Spindel, e o vice de futebol Ricardo Lomba falaram sobre a negociação e também aproveitaram a oportunidade para rebater as críticas que a atual gestão vem recebendo por ter negociado o atleta por um valor inferior ao da multa contratual de 50 milhões de euros (cerca de R$ 214 milhões, pela cotação atual).

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Apesar do acordo entre as partes contar com uma cláusula de confidencialidade para manter estas quantias em sigilo até o atleta ser oficializado como novo reforço do Milan, é sabido que o meia flamenguista foi contratado por 35 milhões de euros (aproximadamente R$ 168 milhões) e assinará um contrato de cinco anos. Pelo compromisso, ele receberia ainda um salário anual de 1,5 milhão de euros (algo de torno de R$ 6,4 milhões), de acordo com informações divulgadas na semana passada pela imprensa italiana.

"Vamos tentar esclarecer tudo de nebuloso na negociação do Paquetá. Temos um acordo de confidencialidade com o Milan. Mas sem entrar em números, vamos falar sobre tudo. Até porque em período eleitoral isso está sendo questionado de forma maliciosa", afirmou Bandeira de Mello, que na semana passada já havia rebatido críticas da oposição do clube, motivadas pela negociação de Paquetá com o clube italiano.

Sentando ao lado do presidente na coletiva de imprensa desta quarta, Ricardo Lomba também lamentou o fato de não poder falar abertamente dos números desta transação com o Milan, mas garantiu que o Flamengo está revelando tudo o que pode neste processo e agindo de forma honesta.

"O ideal seria falar absolutamente tudo, do modo mais transparente possível. Infelizmente, o contrato foi assinado nessas bases e uma delas é justamente o valor da transação. Os órgãos do clube terão acesso. Lamento que pessoas absolutamente mal-intencionadas estejam falando na imprensa sobre isso. O clube está absolutamente em primeiro lugar. Se tem uma coisa que não faz parte da minha vida é esconder a verdade", ressaltou o vice do clube, negando em seguida acusações de que ele e Bandeira tenham lucrado com esta transação. "Repudio qualquer informação de que o presidente e eu fomos beneficiados. Me dá vergonha. O Flamengo é maior do que tudo isso", reforçou.

SONHO EUROPEU - Bandeira de Mello também fez questão de enfatizar que o clube se esforçou para tentar segurar Paquetá, mas que a vontade do próprio jogador em atuar pelo Milan a partir do próximo ano pesou para que a negociação fosse acertada. "Sempre tentamos prorrogar o contrato dele. Era nosso objetivo dar um aumento substancial e aumentar o valor da multa (rescisória). Mas o jogador tem o sonho de jogar na Europa. E temos que entender isso", destacou.

O dirigente destacou ainda que vê como uma injustiça o fato de a atual diretoria sofrer críticas por ter aceitado negociar o atleta por um valor inferior ao da multa contratual. "Se vocês forem apurar todas as transações de jogadores do futebol feitas, não só pelo Flamengo mas também no mundo, vocês vão encontrar pouquíssimas transações em que o outro clube paga o valor da multa. A multa é colocada em um valor alto justamente por ser uma proteção (ao clube detentor do atleta)", disse Bandeira de Mello.

E a negociação com um clube europeu, fechada já agora em outubro pelo Flamengo, foi defendida pela diretoria rubro-negra também com o fato de que permitirá ao clube buscar, com um bom período de tempo para isso, a contratação de uma peça de reposição à altura do futebol de Paquetá, grande promessa de 21 anos de idade. "A maior preocupação é que ele não saísse no meio do ano. Vai sair por um valor próximo da multa, sem prejudicar 2018 ou o ano de 2019, saindo no meio do ano, quando é sempre uma transação muito complicada. Dá para fazer um planejamento de reposição", destacou Ricardo Lomba.

O mesmo discurso foi endossado por Bruno Spindel, que enfatizou nesta quarta-feira: "A ideia foi em cima do benefício esportivo para que ele ficasse até o final do ano. E o fato de fazer a transação em outubro dá ao Flamengo cerca de três meses para planejar o elenco de 2019. Tiramos o risco de o jogador sair de forma inesperada e sem que o Flamengo pudesse repor".

A quarta-feira foi bastante movimentada para o Flamengo, principalmente para Lucas Paquetá. Durante o dia, ganhou força a notícia de que o jogador estaria com a ida para o Milan encaminhada. Isso não impediu, no entanto, que ele mantivesse a rotina e participasse normalmente do treino do time carioca no Ninho do Urubu.

Paquetá já teria tudo acertado para reforçar o Milan a partir do ano que vem. O clube italiano teria oferecido 35 milhões de euros (cerca de R$ 168 milhões) pelo jogador, valor que também já teria sido aceito pelo Flamengo. A assessoria do clube, porém, preferiu não comentar a possibilidade de transferência.

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Enquanto o acordo não é selado, o jogador segue sua rotina como membro do elenco flamenguista. Nesta quarta, ele participou de um treino em campo reduzido comandado pelo técnico Dorival Júnior. Depois, também fez parte da atividade de movimentação do setor ofensivo.

Paquetá deverá atuar normalmente no fim de semana, no importante compromisso do Flamengo diante do Fluminense, sábado, no Maracanã, pela 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ainda sonhando com o título brasileiro, o time rubro-negro está na terceira colocação, com 52 pontos, quatro atrás do líder Palmeiras.

Para o clássico, Dorival ainda não deverá poder contar com o goleiro Diego Alves e o meia Diego, que se recuperam de problemas musculares e apenas correram em volta do gramado nesta quarta. Recuperado de lesão, o zagueiro Rhodolfo voltou a treinar com os colegas, mas deverá seguir como desfalque no fim de semana.

A vitória convincente do Flamengo sobre o Corinthians por 3 a 0, nesta sexta-feira à noite, em São Paulo, tirou um grande peso nas costas dos jogadores rubro-negros. Após o jogo, todos se uniram e foram até o fundo do gol, onde estavam os torcedores, para agradecer o apoio. Enquanto isso, Lucas Paquetá, herói da vitória, demonstrou confiança numa virada nesta reta final do Campeonato Brasileiro. Com 52 pontos, o time carioca aparece em terceiro lugar, na briga direta pela liderança.

"Estou muito feliz, porque a gente sabia o quanto era importante vencer. Nós temos que valorizar o que fizemos. Demos a vida, o suor e graças a Deus saíram os gols e conseguimos os três pontos", explicou o artilheiro da noite para completar em seguida: "A gente tem um sonho e vai fazer por onde. Sabemos que temos que mudar algumas coisas, mas vamos fazer isso e buscar o título".

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Para o lateral-esquerdo Renê, autor do terceiro gol já nos acréscimos, o time ganhou novo ânimo com a chegada do técnico Dorival Júnior. "Ele levantou a nossa confiança, porque sabia que a gente vinha de uma eliminação doída na Copa do Brasil (para o Corinthians). O professor procurou conversar e nos motivar. Em campo, acho que acertamos o último passe. É só caprichar um pouco mais, que dá certo", disse.

Renê voltou a inocentar os atacantes, ainda criticados pela falta de gols. "A culpa às vezes não é apenas deles (atacantes). A gente sabe que eles vivem de gols, mas a gente cobra todos, durante toda a semana. Vamos desta forma até o final", concluiu.

O atacante Lucas Paquetá concedeu entrevista coletiva no CT do Flamengo nesta sexta-feira logo após ter recebido a notícia da convocação para a seleção brasileira, anunciada pelo técnico Tite momentos antes - o Brasil fará amistosos contra Estados Unidos e El Salvador em setembro.

O jogador de 20 anos comemorou a primeira chance de poder atuar pelo seleção pentacampeã do mundo e também falou sobre os preparativos para a próxima rodada do Campeonato Brasileiro. Paquetá disse que não sabe se será poupado do duelo do time rubro-negro, domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba.

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"Acho que hoje é um dia para entrar na lista dos mais felizes da minha vida. Estou muito contente. Preciso agradecer aos companheiros e ao Flamengo, que me deram todo o suporte para que esse sonho fosse possível. O trabalho aqui no Flamengo vai te aproximando cada vez mais de grandes conquistas e eu vou continuar lutando por isso", disse o jogador.

Paquetá participou normalmente das atividades nesta sexta-feira. No entanto, por conta da sequência de jogos, o técnico Maurício Barbieri pode poupá-lo da partida do Campeonato Brasileiro. "Se eu vou jogar domingo, ainda não sei. Descansamos, viramos a chave, a liderança está em jogo, e será um jogo difícil", afirmou.

O Flamengo está na segunda colocação da tabela do Campeonato Brasileiro com 37 pontos, um a menos do que o líder São Paulo. "Não podemos fazer nada diferente do que já estamos fazendo e entrar com força total para sair com a vitória", avisou Paquetá, que também comentou sobre a disputa simultânea de três competições.

"Brigar em mais de uma competição é sempre mais difícil, mas nós aqui estamos dispostos a buscar. Isso define o Flamengo: entrar para vencer. Nós faremos a nossa parte para retomar essa liderança", completou.

A missão do Sport era difícil. Em seu pior momento na Série A, sem vencer há cinco jogos, o Leão encarou ninguém menos que o líder Flamengo, em um Maracanã lotado, neste domingo (29). A derrota não seria um resultado de outro mundo, mas a goleada carioca por 4 x 1 foi indigesta.

O Sport agora se prepara para enfrentar a Chapecoense, domingo que vem, na Ilha do Retiro, precisando voltar a vencer na competição. O líder Flamengo agora volta as suas atenções para a Copa do Brasil, pois na quarta-feira vai até Porto Alegre encarar o Grêmio.

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O JOGO

Melhor no início, o Flamengo abriu o placar aos 13 minutos. Em cobrança de escanteio, Réver subiu, a zaga até impediu a cabeçada, mas não afastou a bola. O zagueiro então aproveitou e bateu de esquerda no canto de Magrão.

No lance seguinte, aos 19, o goleiro do Sport precisou se esticar todo para impedir que o chute de Cuéllar fosse no ângulo. Aos 28, o Leão chegou com Marlone, entrando na área, e batendo cruzado à esquerda de Diego Alves.

O empate dos pernambucanos saiu de um jogador que veio do banco. Claudio Winck, que substituiu Raul Prata, apareceu dentro da área carioca para desviar de cabeça o cruzamento de Marlone e calar a maior parte do Maracanã.

Porém, logo aos dois minutos da segunda etapa veio o banho de água fria. Em cruzamento na área, Uribe ajeitou de cabeça dentro da área, Ronaldo Alves falhou e a bola sobrou livre para Lucas Paquetá soltar a bomba e deixar o Flamengo de novo na frente.

Aí a coisa desandou. Dois minutos depois, em contra-ataque, Éverton Ribeiro recebeu na direita, deixou Sander no chão e, de fora da área, acertou o ângulo esquerdo de Magrão para fazer 3 x 1.

A superioridade do Flamengo era tanta que até quando o time diminuiu o ritmo, conseguiu chegar ao quarto. E vimos algo que não se vê todo dia: Magrão falhando. Aos 19, Uribe recebeu na entrada da área, matou bonito no peito, mas bateu sem muito força. Porém, o goleiro do Leão errou o tempo da bola, que quicou na sua frente, o encobriu e foi parar nas redes. Depois foi só administrar.

FICHA DE JOGO

Competição: Campeonato Brasileiro da Série A

Local: Maracanã (Rio de Janeiro)

Flamengo: Diego Alves; Rodinei, Réver, Léo Duarte e Renê; Cuéllar, Lucas Paquetá e Diego (Guerrero); Everton Ribeiro (Geuvânio), Marlos (Jean Lucas) e Uribe. Técnico: Mauricio Barbieri

Sport: Magrão; Raul Prata (Claudio Winck), Léo Ortiz, Ronaldo Alves e Sander; Deivid (Ferreira), Felipe Bastos (Carlos Henrique), Gabriel e Michel Bastos; Marlone e Rafael Marques. Técnico: Claudinei Oliveira

Arbitragem: Marcelo Aparecido (SP)

Assistentes: Anderson Coelho (SP) e Bruno Rizo (SP)

Gol: Réver, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro e Uribe (FLA); Claudio Winck (SPO)

Cartões amarelos: Léo Duarte (FLA); Raul Prata (SPO)

Público: 58.817

Renda: R$ 1.506.319,60


O goleiro Diego Alves demonstrou nesta terça-feira estar recuperado da lesão na clavícula direita sofrida em novembro do ano passado. O jogador realizou um trabalho que envolveu quedas durante treino técnico do Flamengo na Gávea.

A expectativa é que ele esteja apto para enfrentar o River Plate no dia 28, na estreia do time carioca na Libertadores. Quem também participou normalmente das atividades foi o recém-contratado Júlio César.

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Enquanto os dois recuperam a forma física, o titular do gol do Flamengo continua sendo César. É ele quem estará em campo no duelo deste sábado, contra o Botafogo, pela semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca.

DE OLHO NA SEMI - O restante do elenco participou nesta terça-feira de uma atividade comandada pelo técnico Paulo César Carpegiani que priorizou a posse de bola e a precisão na troca de passes.

O atacante Lucas Paquetá concedeu entrevista após o final do treino e comentou sobre uma possível disputa por posição com o recém-contratado Henrique Dourado. O jogador minimizou o fato de ter menos experiência do que o novo reforço do time rubro-negro.

"Independentemente da idade, somos todos atletas. Temos a responsabilidade no mesmo peso. Não importa quem entre em campo. O importante é seguir o que o professor Paulo tem nos orientado a fazer", comentou.

"Perder o título em casa é difícil". Foi assim que o zagueiro Juan, um dos jogadores do Flamengo mais identificados com a torcida resumiu o peso para o time de não ter conseguido se tornar campeão da Copa Sul-Americana na noite desta quarta-feira (13), quando não foi além de um empate por 1 a 1 com o Independiente, que levou a taça, pois havia triunfado por 2 a 1 na Argentina, na semana passada.

Com 18 anos a menos do que Juan, o meia Lucas Paquetá, de 20, também exibiu a mesma decepção do veterano. O jovem, aliás, foi a surpresa no time titular do Flamengo, fazendo Reinaldo Rueda deixar o badalado Everton Ribeiro no banco de reservas. E ele fez valer a aposta do treinador ao marcar o gol da equipe na partida. Mas sem conseguir conquistar o objetivo, chorou ao fim do jogo.

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"Dói bastante. A torcida veio, faz essa festa, apoiou até o final, mas as coisas não aconteceram. Mais uma final que a gente batalhou e o título não veio. É tirar de aprendizado para conquistar títulos e fazer a alegria dessa nação em 2018", lamentou, em entrevista ao SporTV.

Na avaliação do zagueiro Réver, faltou tranquilidade ao Flamengo para conquistar o título da Sul-Americana. Ele lembrou que o time abriu o placar nos dois jogos da final, mas acabou não conseguindo sustentar a vantagem.

"A gente fez o gol, mas logo em seguida sofreu o empate em um lance que gerou dúvida e consulta ao árbitro de vídeo. Faltou tranquilidade aqui e na Argentina, segurar o jogo, controlar a posse de bola. Pecamos e não conseguimos. É frustrante não conseguir. Ficamos no meio do caminho", disse.

Após ver o time cair na decisão da Copa do Brasil para o Cruzeiro, Réver lamentou o novo vice-campeonato do Flamengo. "Teria sido um ano bom se tivéssemos conseguido esse dois títulos", concluiu.

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