Tópicos | Lúcio da Bomba

A Polícia Militar (PM) decidiu excluir da corporação o cabo Eduardo Leite da Silva, que estava dentro do carro do criminoso Luciano Pereira da Silva no dia do assassinato deste último. Lúcio da Bomba, como era conhecido Luciano, era ex-presidiário, integrava o grupo de extermínio ThunderCats e é acusado de matar uma promotora.

O crime ocorreu no dia 9 de março de 2017 no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Lúcio e o policial militar, lotado no 16° Batalhão da Polícia Militar (BPM), estavam em um veículo Mitsubishi ASX quando foram fechados por uma picape com quatro pessoas.

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Houve troca de tiros no local, resultando na morte de Lúcio com vários disparos de arma de fogo. O cabo Eduardo Leite foi encaminhado ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife. Lá, o cabo relatou que entre os suspeitos que atiraram contra o carro em que estava havia um policial militar, identificado como soldado Cláudio da Silva Melo, do 11° BPM. O soldado também responde a um processo administrativo na Corregedoria Geral.

De acordo com a deliberação assinada pelo secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, Eduardo Leite teria cometido o crime de porte ilegal de arma de fogo. No texto, o secretário destaca que os fatos cometidos pelo policial 'macularam a honra pessoa, o pundonor policial militar e o decoro da classe'.

Grupos de extermínio – A morte de Lúcio da Bomba estaria relacionada com a disputa de dois grupos de extermínio que tentavam dominar a Zona Norte da capital. O grupo rival de Lúcio era controlado por Marcos Antônio Souza, vulgo Galo, ex-policial militar.

Os grupos eram parceiros, praticamente agindo como um só. Na época do crime, A Polícia Civil afirmou que a participação de Lúcio na morte de dois integrantes causou a desavença entre os grupos.

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