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A Polícia Civil de Pernambuco informou, neste sábado (30), que prendeu na última sexta-feira (29), em Tamandaré, no Litoral Sul do Estado, um homem que fazia parte de um grupo de extermínio do Rio de Janeiro. A identidade do criminoso não foi divulgada.

De acordo com a nota enviada à imprensa, o preso é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro desde o dia 7 de agosto 2020.

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Ainda segundo a polícia, o capturado é um criminoso de alta periculosidade e fazia parte de um grupo de extermínio no Rio de Janeiro que havia se mudado recentemente para a cidade litorânea. Não foi informado quando o preso será encaminhado para o Estado de origem.

 

Um agente de Polícia Civil e dois policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por homicídio, extorsão e assaltos registrados em Ceará-Mirim, cidade da Grande Natal. Além deles, outras cinco pessoas foram denunciadas por envolvimento na execução de Geovane Ricardo Pereira dos Santos, crime cometido em 11 de junho do ano passado na zona rural do município. Todos os denunciados, que já são réus em ação penal, estão presos.

De acordo com a denúncia, os oito são suspeitos de integrarem um “grupo de extermínio com forte e contundente atuação no município de Ceará-Mirim e em suas adjacências, que conta com expressiva participação de integrantes de forças públicas de segurança (policiais militares e civis), além de agentes de segurança privada e vigias de rua”.

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Ao grupo é atribuída a “vertiginosa escalada de crimes e violência” em Ceará-Mirim, que se tornou ainda mais alarmante depois do assassinato do sargento PM Jackson Sidney Botelho, em 20 de fevereiro do ano passado, em uma lanchonete na zona central da cidade. A morte do sargento Botelho foi objeto de inquérito da Polícia Civil e foram denunciadas quatro pessoas por envolvimento no homicídio. O sargento Botelho era apontado como líder do grupo de extermínio.

As suspeitas sobre a existência de uma milícia ou organização criminosa na cidade foram fortalecidas com a deflagração da operação Limpidare, da Força Nacional, em 16 de agosto de 2017. Ainda na denúncia, o MPRN ressalta que “apesar da intensa atuação que resultou na prisão de boa parte de seus integrantes, os membros do grupo criminoso ainda em liberdade tratam de continuar a impor o medo e a extrema violência às pessoas que são seus alvos, ensejando a continuação do terror”.

A execução de Geovane Ricardo Pereira dos Santos foi motivada por ele anos atrás ter supostamente participado de um furto de galinhas na granja do pai de um dos PMs denunciados. Ele foi morto a tiros por volta das 3h de 11 de junho de 2017, na rua da Casa da Farinha, zona rural de Ceará-Mirim.

De acordo com as investigações, Geovane teve a casa invadida por homens armados e encapuzados e, em seguida, foi obrigado a indicar a residência de um homem que seria comparsa dele no furto das galinhas Esse homem não estava no local. Geovane foi assassinado na frente dessa casa.

Além de matarem Geovane dos Santos, os denunciados também roubaram a casa dele, levando aparelhos de TV, celulares, tablet, aparelho de som e botijões de gás. Na casa do comparsa, os denunciados extorquiram os familiares dele, inclusive a avó desse homem. Antes de deixarem o local, os criminosos roubaram uma TV, um relógio, dois celulares, sandálias, tênis e a quantia de R$ 50.

Essa é a quinta denúncia oferecida pelo MPRN contra integrantes do grupo de extermínio que atua em Ceará-Mirim. Até o momento, 15 pessoas foram denunciadas por envolvimento com os crimes cometidos pelo grupo após conclusão de inquéritos e indiciamento pela Força Nacional de Polícia Judiciária, sendo que algumas delas foram denunciadas mais de uma vez.

Do portal do MPRN

A Polícia Militar (PM) decidiu excluir da corporação o cabo Eduardo Leite da Silva, que estava dentro do carro do criminoso Luciano Pereira da Silva no dia do assassinato deste último. Lúcio da Bomba, como era conhecido Luciano, era ex-presidiário, integrava o grupo de extermínio ThunderCats e é acusado de matar uma promotora.

O crime ocorreu no dia 9 de março de 2017 no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Lúcio e o policial militar, lotado no 16° Batalhão da Polícia Militar (BPM), estavam em um veículo Mitsubishi ASX quando foram fechados por uma picape com quatro pessoas.

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Houve troca de tiros no local, resultando na morte de Lúcio com vários disparos de arma de fogo. O cabo Eduardo Leite foi encaminhado ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife. Lá, o cabo relatou que entre os suspeitos que atiraram contra o carro em que estava havia um policial militar, identificado como soldado Cláudio da Silva Melo, do 11° BPM. O soldado também responde a um processo administrativo na Corregedoria Geral.

De acordo com a deliberação assinada pelo secretário de Defesa Social (SDS), Antônio de Pádua, Eduardo Leite teria cometido o crime de porte ilegal de arma de fogo. No texto, o secretário destaca que os fatos cometidos pelo policial 'macularam a honra pessoa, o pundonor policial militar e o decoro da classe'.

Grupos de extermínio – A morte de Lúcio da Bomba estaria relacionada com a disputa de dois grupos de extermínio que tentavam dominar a Zona Norte da capital. O grupo rival de Lúcio era controlado por Marcos Antônio Souza, vulgo Galo, ex-policial militar.

Os grupos eram parceiros, praticamente agindo como um só. Na época do crime, A Polícia Civil afirmou que a participação de Lúcio na morte de dois integrantes causou a desavença entre os grupos.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (11) a segunda fase da Operação Sexto Mandamento para desarticular um grupo de extermínio atuante no estado de Goiás. A primeira fase da operação foi deflagrada em 2011 e tinha como alvo uma organização criminosa com poder de influência e de intimidação composta por policiais militares do estado, das mais diversas patentes.

À época, o subcomandante-geral da Polícia Militar e mais 18 policiais foram presos, além de outros civis. Eles eram suspeitos de envolvimento com a execução de crianças, adolescentes e mulheres em cidades goianas.

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As duas mortes e dois desaparecimentos investigados na operação ocorreram em 2010. Desde 2015, o inquérito instaurado pela Polícia Federal para apurar o caso tramita na Justiça Federal em Formosa (GO).

A PF está cumprindo três mandados de prisão temporária, 19 mandados de busca e apreensão e 17 conduções coercitivas contra pessoas investigadas. As ações ocorrem nas cidades de Goiânia, Alvorada do Norte e Formosa, todas em Goiás.

O nome da operação é uma referência ao sexto mandamento da Bíblia: “Não matarás”.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (7) a Operação Mors contra um grupo de extermínio composto por policiais que atuava na cidade de Jaru e região, no interior de Rondônia. São cumpridas 49 medidas judiciais: 35 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão, na sua maioria, contra servidores públicos integrantes de órgãos de segurança pública do Estado. As ações ocorrem nos estados de Rondônia e Mato Grosso.

A operação teve apoio do GAECO, do Ministério Público de Rondônia e da Justiça Estadual de Rondônia e aciona uma equipe de 250 policiais. A PF usou aeronaves e helicópteros na ação.

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"O grupo criminoso era composto por policiais, agentes penitenciários, um jornalista e outros cidadãos da cidade, que estão envolvidos em diversos crimes como extermínio, agiotagem, corrupção, lavagem de dinheiro, abusos de autoridade, ameaças, fraude processual, intimidação de testemunhas, porte, posse e comércio ilegal de armas de fogo, segurança particular ilícita e até tráfico de drogas. Um advogado e um policial civil também foram conduzidos para prestar esclarecimentos", informa a PF em nota.

Mais de cem assassinatos estão sendo investigados e poderão ser atribuídos à organização criminosa. Dentre os mortos estão ex-presidiários, detentos do regime carcerário, empresários e um advogado da cidade. Os crimes promovidos pelos integrantes da organização criminosa ficaram conhecidos como "assassinatos da moto preta".

Segundo a Federal, os policiais do grupo de extermínio ‘começaram a realizar execuções como uma forma de justiça privada, da qual eram vítimas pequenos infratores locais’.

"Os crimes começaram a ocorrer de forma desenfreada e as execuções começaram a ser realizadas pelas mais variadas e gratuitas razões, que iam, desde cobranças de dívidas, até crimes encomendados, como ocorre em regra nas mortes executadas por os grupos de extermínio", aponta a Federal.

Em nota, a PF informou que ‘chamou atenção dos policiais federais a grande quantidade de mortes ocorridas na cidade de Jaru, concentradas em um curto período do ano de 2014’.

"Todos os assassinatos seguiam um mesmo ritual e eram realizados por grupo de dois homens em uma moto preta", afirma a PF.

De acordo com a corporação, até o momento, dez mortes já foram identificadas como sendo de autoria do grupo. A Federal aponta que as vítimas eram testemunhas dos crimes cometidos pelos policiais ou pessoas endividadas, que não tinham condições de saldar seus débitos. Também usuários de droga teriam sido assassinados nesse período.

Também teriam sido alvo do grupo um juiz e um promotor da cidade, que tiveram suas casas alvejados por disparos de arma de fogo. Há informação de que outras autoridades também teriam sido alvo de coação por parte do grupo, como autoridades da própria polícia militar e também populares.

Todos os investigados responderão pelos crimes de organização criminosa, homicídio por motivo torpe, que é um crime hediondo, abuso de autoridade, agiotagem, práticas de milícia, posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo, coação no curso do processo, fraude processual, corrupção ativa e passiva dentre outros crimes. Somadas as penas podem chegar a mais de 70 anos de prisão.

Encerrando os depoimentos às 14h43, nesta quarta-feira (15), o julgamento do caso de Manoel Mattos entra em recesso e retorna às 16h30. Durante o início da tarde, houve os debates da defesa e os advogados alegaram a inocência dos acusados, afirmando, inclusive, que um deles não possuía perfil de integrante de grupo de extermínio e que as provas apresentadas pela acusação deixavam dúvidas.

Os debates obedeceram a seguinte ordem: os advogados Carlos Antônio Rodrigues e Harley Medeiros, defenderam o réu Flávio Inácio Pereira; Claudios Augusto Caju e Alberto Domingos atuaram a favor de Cláudio Roberto Medeiros e José Nilson Borges; Adailton Silva defendeu José da Silva Martine e por último, o advogado da Defensoria Pública da União (DPU), Flávio Siviero falou em defesa do acusado Sérgio Paulo da Silva.  

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O advogado Adailton Silva alegou que as características físicas do réu José da Silva Martins, conhecido como "Parafina", não coincidem com as formas físicas citadas por uma das testemunhas. "Em depoimento, uma testemunha afirma que a pessoa que estava encapuzada e utilizando uma camisa "camuflada" - estilo do exército -, não possuía a mesma forma física que o Parafina. Segundo a pessoa, quem matou Manoel Mattos era mais alto e mais forte, como o soldado Flávio (acusado de ser um dos mentores do crime)", defendeu.

Ainda durante debate, Adailton acrescentou, "Não estou acusando Flávio, apenas afirmo se há dúvida, não se pode condenar nenhum dos dois. Além disso, a blusa encontrada na casa do acusado tinha manga curta e o assassino utilizava camisa de manga comprida. Essa prova é muito fraca", argumentou. "Acredito que o delegado, na época, foi muito habilidoso, simplesmente apresentou como culpados pessoas que já possuíam precedente criminal", concluiu.

Às 14h 22, o último advogado de defesa, Flávio Siviero iniciou o debate e alegou, do réu Sério Paulo da Silva, que o mesmo não detém perfil de integrante de grupo de extermínio. "Ele não pertence a Polícia Militar, nem a Civil e muito menos foi agente penitenciário. Além disso, ele é um ladrão e usuário de drogas, características que o grupo de extermínio abominam", falou.

Siviero ainda destacou que as acusações são inconsistentes. "Temos que levar em consideração também que há elementos que comprovam que o acusado estava em uma festa e quatro testemunhas afirmam isso. Só podemos confirmar que ele é ladrão e foi condenado por isso", defendeu.

A sessão está sendo realizada na Justiça Federal, na Zona Oeste do Recife. Após os debates serão realizadas as réplicas e tréplicas, com duração de duas horas cada uma. Em seguida, o júri se reúne e seguida é revelado o veredito e a sentença.

Relembre o caso - Manoel Mattos foi assassinado a tiros de espingarda, no dia 24 de janeiro de 2009, na Praia Azul, situada no município de Pitimbu (PB). O crime ocorreu após denúncias realizadas pelo próprio advogado contra grupos de extermínio, que atuavam nos estados de Pernambuco e Paraíba, região intitulada como ‘Fronteira do Medo’. Antes do crime, a Organização dos Estados Americanos (OEA) concedeu medidas cautelares para o Brasil, com o propósito de proteger Mattos. Porém, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF), as medidas não foram realizadas quanto à repressão das quadrilhas, o que acarretou na morte do advogado. A vítima nasceu no município de Itambé e atuou permanentemente na cidade como assessor de Fernando Ferro, foi vereador e prefeito da cidade, inclusive, chegou a presidir a Câmara Municipal.

Policiais civis de Pernambuco estão nas ruas para prender um grupo de extermínio atuante em Glória de Goitá, na Zona da Mata Norte do Estado. A operação deflagrada na madrugada desta sexta-feira (27) pretende cumprir sete mandados de prisão e sete de busca e apreensão. 

De acordo com o delegado Sérgio Moreira, de Glória de Goitá, os alvos da ação também serão procurados nos municípios de Chã de Alegria e Feira Nova. Os presos serão levados para a Delegacia Seccional de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

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Foi adiado pela segunda vez o julgamento de oito acusados de integrar o grupo de conhecido como ‘Thundercats’. O júri que deveria ocorrer nesta terça-feira (4) foi remarcado para os dias 3 e 4 de julho. Desta vez, a ausência de dois defensores públicos motivou o adiamento.

Um deles, identificado como José Fabrício de Lima, estava em um mutirão no Fórum de Caruaru. Já o defensor Diogo Oliveira Gomes alegou motivos pessoais para não comparecer ao julgamento.

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“Isso fica complicado porque a sociedade está aguardando um resultado, que foi adiado mais uma vez. Se essa ausência nos fosse avisada antes, nós teríamos tomado outra providência. Agora nos resta apelar que na próxima data agendada o julgamento ocorra”, afirmou o juiz Abner Apolinário.

O magistrado também afirmou que uma das dificuldades é o fato de uma defensora da vara do tribunal não fazer júri. “Ela só faz audiência e isso é uma variável que dificulta o desempenho, até porque ficamos aguardando que sejam designados outros defensores”.

O promotor José Edvaldo da Silva lamentou, mais uma vez, o adiamento do júri. “O MPPE entende que a Defensoria Pública não teve a sensibilidade para designar a tempo um defensor para substituir o anterior. A defensoria é vinculada ao Governo do Estado e representando Pernambuco, que tem o Pacto Pela Vida, num caso desses que é um crime contra a vida ela está ausente”.

Nesta terça-feira, os réus seriam julgados por envolvimento do grupo no assassinato de Tiago Corte Real Sales, no dia 26 de julho de 2006. Conforme o promotor José Edivaldo, a vítima foi executada como queima de arquivo. O MPPE contabiliza cerca de 30 homicídios praticados pela gangue que atuava em bairros da Zona Norte do Recife, principalmente nas localidades de Jardim São Paulo e Planeta dos Macacos. 

Na ocasião, serão julgados José Marcionilio da Silva, Humberto Dias da Silva, Gerlano Feliciano da Silva, Everaldo Lima de Souza, Anselmo Vieira da Silva, Elenildo Lima de Souza, Anderson de Oliveira Mendonça e Aluísio Sandro de Lima. 

O Comando-Geral da PM informou que abriu dois inquéritos policial-militares para apurar a participação de integrantes da corporação em assassinatos em Guarulhos. As investigações são feitas pelo Comando de Policiamento de Área-7 e pela Corregedoria da PM. Testemunhas já foram ouvidas e perícias, feitas. A PM informou que não compactua com desvios de conduta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Equipe da Malhas da Lei, da Delegacia Seccional de Santo Amaro, prenderam nesta segunda-feira (21) um homem acusado de um assassinato em 2010. Os policiais receberam informações de que o acusado estava nas imediações de sua casa, em Olinda, ameaçando as testemunhas dos crimes que já cometeu. 

A equipe foi ao local e prendeu o suspeito que pertence a um grupo de extermínio do bairro do Ibura. Anderson André Ferreira Mendes, de 27 anos, conhecido como Pauzinho já responde a três homicídios. A prisão, no entanto, ocorreu em cumprimento de mandado de prisão próximo de um assassinato em agosto de 2010. 

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O acusado teria assassinado, junto com seu comparsa, Marcone Lopes de Oliveira, o Maumau, Ricardo Santana de Souza - em agosto de 2010 -, durante um show da banda Sorriso Maroto realizado na Praça do Marco Zero, área central do Recife.

A prisão foi feita na Travessa Alto Seis de Janeiro, bairro de Águas Compridas, em Olinda, no Grande Recife. Após os procedimentos legais, ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficará a disposição da Justiça. 

Doze pessoas, entre elas 11 homens e uma mulher, foram presas neste domingo, acusados de envolvimento com um grupo de extermínio na Baixada Fluminense, no Rio. As prisões ocorreram durante o cumprimento de 15 mandados de prisão e 21 de busca e apreensão.

Três integrantes da quadrilha cobravam valores que chegavam a R$ 2 mil por cada assassinato, que muitas vezes era cometido por motivos banais, de acordo com a polícia.

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Segundo o delegado titular da 63ª DP (Japeri), Carlos Augusto da Silva, as investigações começaram há cerca de quatro meses, após homicídios no bairro Jardim Delamare, e segundo os agentes, o grupo é acusado de cometer pelo menos 10 assassinatos. Os presos foram indiciados pelos crimes de homicídio e formação de quadrilha e serão encaminhados nesta segunda-feira para a Polinter.

O soldado da Polícia Militar (PM) Samuel Oliveira Meneses, de 39 anos, acusado de integrar um grupo de extermínio que assassinou cinco moradores de rua na madrugada do dia 3, no bairro da Boca do Rio, em Salvador, se apresentou, na tarde de hoje, ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Bahia.

Com a apresentação, dos quatro PMs suspeitos de integrar o grupo, três estão presos - antes de Meneses, os soldados Donato Ribeiro Lima, de 47 anos, acusado de ser o líder do grupo, e Willen Carvalho Bahia, de 34, haviam sido presos, na quinta-feira. O advogado do último foragido, Jair Alexandre Silva dos Santos, de 44 anos, informou que ele também deve se apresentar ao DHPP.

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A Polícia Civil investiga uma possível relação entre os autores dos homicídios e o comando da greve que a Polícia Militar promoveu no Estado até o último sábado. Segundo o secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, há indícios de que as chacinas realizadas no período da paralisação tenham sido feitas para "causar comoção na sociedade" e "pressionar o governo" a aceitar as reivindicações dos grevistas.

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