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A peste causou a morte de 39 pessoas nas últimas semanas em Madagascar, onde a epidemia é propagada pelos ratos que invadem as casas por causa do desmatamento descontrolado na ilha, anunciou nesta quinta-feira o Ministério da Saúde.

"Atualmente há uma epidemia de peste em Madagascar em cinco distritos (de 112). Oitenta e seis pessoas contraíram a peste, das quais 39 faleceram nas últimas semanas", afirma um comunicado do ministério.

Um médico da direção geral da Saúde em Antananarivo afirmou que 90% dos casos eram de peste pulmonar - mais grave que a forma mais comum, a peste bubônica ou peste negra - que pode causar a morte em três dias.

Segundo a fonte, a primeira morte foi registrada num povoado localizado no meio de uma floresta, ao norte.

A morte ocorreu antes de novembro, embora não haja uma data declarada oficialmente.

Um aparente surto de peste bubônica provocou a morte de pelo menos 20 pessoas em Madagáscar no decorrer da última semana, informaram autoridades locais nesta quinta-feira.

A polícia de Mandritsara, no noroeste do país, informou ontem que os mortos não puderam ser socorridos há tempo. Além disso, mais de 20 pessoas na mesma região apresentam sintomas da doença e estão sendo tratadas.

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O Ministério da Saúde de Madagáscar informou que, apesar das suspeitas, ainda não há confirmação de que se trata de um surto de peste bubônica. Os casos suspeitos estão sendo analisados pelo Instituto Pasteur Malgaxe.

A peste bubônica, também conhecida como peste negra provocou a morte de milhões de pessoas na Europa durante a Idade Média. Atualmente, surtos da doença são extremamente raros e são tratáveis. Fonte: Associated Press.

Levei minha filha ao cinema para conferir o novo blockbuster da Dreamworks, Madagascar 3. De óculos 3D no rosto, a diversão dela, e minha, começou já nos primeiros segundos de filme. A partir daí foram pouco mais de 90 minutos de muitas gargalhadas e emoções. Ao terminar, perguntei se ela gostou e a resposta, que também ouvi de crianças de todas as idades, foi: MUITO! 

Na hora de escrever a coluna, lembrei daquele momento e de que foram poucos os filmes que ela pediu para ver novamente ainda no cinema e resolvi refletir sobre isso com vocês.

Bom, o filme traz basicamente a mesma história dos anteriores: a jornada do grupo de animais de volta para o zoológico de Nova Iorque. Depois de ficarem na África por um bom tempo, os bichos sentem saudades das mordomias da cidade grande e resolvem voltar a todo custo. Eles fazem a primeira parada em um belo passeio por Monte Carlo, onde aprontam a maior confusão e, para fugir da vilã, se escondem com um grupo de animais circenses numa aventura por Roma e Londres.

Entre os personagens, também não temos grandes novidades. Os protagonistas continuam sendo os mesmos Alex, Marty, Glória e Melman. A tecnologia, bem, é o primeiro 3D da franquia, mas 3D já não é novidade para ninguém, né? O filme traz, é verdade, diversos elementos da gramática cinematográfica, mas muitos o trazem. Mas Madagascar usa toda a linguagem do cinema de animação, assim como a própria história, em alguns momentos, como pano de fundo para diálogos inteligentes e divertidíssimos.

E o segredo deve estar justamente aí. O filme não trata as crianças como bobas e, ao contrário, as estimula com diálogos inteligentes, piadas metalinguísticas e uma enxurrada de referências externas. O filme foi cuidadosamente produzido para divertir e conta com cores vibrantes e variadas, humor, aventura, romance, drama, superação, e principalmente com o carisma dos personagens. Alguém consegue ficar imune ao Leão apaixonado por NY ou pela Zebra que quer novos desafios? Até mesmo a impensável relação entre a alegre hipopótamo Glória e o desajeitado e hipocondríaco Girafa Melman aproxima os pequeninos (e os grandões também, é claro) da história.

Ah, e os pinguins? Se fossem ingleses, poderiam receber a autorização 00 e se tornar grandes agentes secretos a serviço de Sua Majestade. No filme, apesar de coadjuvantes, eles roubam a cena com sua inteligência e diálogos maravilhosos,  a atenção e a expectativa de crianças e adultos. E a história, mesmo sem novidades, é boa e cheia de desafios construtivos.

É imporante saber que "Madagascar 3: Os Procurados" continua no topo da bilheteria americana, já tendo faturado US$ 35,3 milhões de sexta-feira a domingo em seu segundo fim de semana. Na estreia, o filme faturou US$ 60,3 milhões. O filme custou cerca de US$ 145 milhões e já arrecadou US$ 278 milhões pelo mundo, sendo US$ 120,5 milhões em apenas dez dias no mercado americano. O primeiro faturou cerca de US$ 532 milhões e o segundo quase US$604 mil

Nos comentários, quero saber a opinião de vocês. E quem quiser uma desculpa para ir ao cinema sem mostrar que gosta de Madagascar, tem sempre um sobrinho ou primo a espera de um convite!

Investigadores italianos irão avaliar a causa do incêndio em um transatlântico que deixou o navio à deriva durante dias no Oceano Índico, com mais de 1.100 passageiros e tripulantes a bordo, disse a Guarda Costeira da Itália. O cruzeiro deveria atracar no principal porto das Ilhas Seychelles, Victoria, nesta quarta-feira. A Costa Crociere, empresa proprietária do navio Allegra, enviou três aviões com capacidade para transportar 580 passageiros às Seychelles, informou a presidência das ilhas. O primeiro voo partirá no final da tarde da quinta-feira para Roma. O Allegra, contudo, ainda não havia chegado às Seychelles.

O Costa Allegra perdeu potência na segunda-feira, após um incêndio na sala de geradores. O transatlântico ficou à deriva em uma região perto da costa da Somália onde a pirataria é endêmica. A empresa disse que pagará a estadia dos turistas nas Seychelles e que a partir de quinta-feira eles poderão escolher pegar aviões para Roma, Paris ou Frankfurt.

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A Costa disse que o navio chegaria às Seychelles, rebocado por um pesqueiro francês, na manhã desta quarta-feira - três dias após os motores perderem a força e o navio ficar à deriva no Índico. Até o meio dia, contudo, o navio não havia chegado às Seychelles. A Guarda Costeira da Itália disse que enviou uma equipe de investigadores à Ilha de Mahe, nas Seychelles. "Essa será uma primeira avaliação", disse o comodoro italiano Filippo Marini. "Não é uma investigação completa sobre o acidente no navio", afirmou.

O incêndio no Costa Allegra no Índico ocorreu apenas seis semanas após o naufrágio do Costa Concordia ao largo da Ilha do Giglio, na costa toscana da Itália. O naufrágio do Concordia deixou 25 mortos e sete desaparecidos, que provavelmente estão mortos. Ninguém ficou ferido no incidente do Costa Allegra, mas os passageiros ficaram sem eletricidade, comunicações e ar condicionado no Oceano Índico. A empresa afirmou que o navio possui alimentos suficientes até a chegada em Victoria - o Costa Allegra partiu do norte da ilha de Madagáscar no sábado passado.

O Costa Allegra transporta 413 tripulantes e 636 passageiros, incluídos 212 italianos, 31 britânicos e oito norte-americanos. Quatro passageiros são crianças com menos de quatro anos ou bebês.

As informações são da Associated Press.

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