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As autoridades aumentaram nesta quarta-feira (9) para 30 o número de mortos na passagem do ciclone Batsirai por Madagascar e alertaram que o balanço pode ser ainda mais grave, porque as equipes de emergências continuam encontrando corpos entre os escombros provocados pela tempestade.

O Escritório Nacional de Gestão de Riscos e Catástrofes, que compila os dados enviados pelas regiões afetadas, especialmente na zona leste da ilha, anunciou que o número de vítimas fatais subiu de 21 para 30.

O organismo informou ainda que mais de 94.000 pessoas foram afetadas e quase 60.000 deslocadas no país do Oceano Índico, onde várias ONGs e agências da ONU começam a mobilizar recursos e equipes.

O ciclone tropical atingiu Madagascar na madrugada de sábado para domingo, por uma faixa costeira de 150 km pouco habitada e agrícola, antes de seguir para o centro da ilha, destruindo arrozais e provocando o temor de uma crise humanitária.

"Os arrozais foram afetados, as colheitas de arroz perdidas. É a principal cultura do povo malgaxe e sua segurança alimentar será gravemente afetada nos próximos três a seis meses se não agirmos rapidamente", disse Pasqualina DiSirio, diretora do Programa Mundial de Alimentos (PAM) no país, um dos mais pobres do planeta.

O aquecimento global provocado pelo homem é a causa da fome que afeta Madagascar, a primeira do tipo, mas não a última, alertou um funcionário do Programa Mundial de Alimentos (PMA) nesta terça-feira (2).

Aduino Mangoni, vice-diretor do PMA em Madagascar, destacou por videoconferência, durante uma reunião das Nações Unidas em Genebra, que 30 mil pessoas sofrem com a fome na metade sul da ilha - afetada por uma seca sem precedentes em 40 anos - e mais de 1,3 milhão sofrem da desnutrição aguda.

Segundo ele, é a primeira fome causada pelo aquecimento global devido às atividades humanas. É também "a única fome relacionada à mudança climática na Terra", insistiu, destacando que as que afetam o Iêmen, o Sudão do Sul e a região etíope de Tigré hoje são causadas por conflitos.

"A situação é muito preocupante", disse, descrevendo as crianças "que só têm pele nos ossos" que encontrou num centro de nutrição durante uma recente viagem à região mais afetada.

A próxima colheita só será em seis meses e a situação se agravará até lá, alertou, lembrando que 500 mil crianças já sofrem de desnutrição, 110 mil delas de forma grave ou aguda e estão a um passo da morte.

O PMA precisa de 69 milhões de dólares para lançar a assistência necessária nos próximos seis meses.

No extremo sul da ilha, 91% da população vive na pobreza e a seca destruiu a capacidade de produção agrícola e pesqueira de que as famílias dependem para sobreviver, destacou recentemente um relatório elaborado pela Anistia Internacional.

O ciclone tropical Belna matou pelo menos duas pessoas e deixou mais de 1.700 vítimas a nordeste de Madagascar, de acordo com o primeiro balanço anunciado pelas autoridades locais.

Os principais danos foram registrados na cidade de Soalala, onde foi destruído o dique que protegia a cidade, segundo um oficial do Escritório Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (BNGRC).

Os dois mortos são uma criança e um idoso que não conseguiram escapar das águas. Segundo a polícia, outras três pessoas desapareceram. No total, cerca de 1.300 habitantes da cidade tiveram que ser evacuados com urgência.

As autoridades puseram toda a região em alerta vermelho para o ciclone Belna, que já havia passado ao largo da costa da ilha francesa de Mayotte e do arquipélago dos Comores.

Madagascar, um dos países mais pobres do mundo, geralmente sofre com ciclones e outras tempestades tropicais.

Em 2018, o furacão Ava causou 51 mortos e 22 desaparecidos e, pouco depois, a tempestade tropical Eliakim deixou 20 mortos e quase 19.000 flagelados.

Mais de 10.000 crianças, algumas com apenas 5 anos, trabalham em minas em Madagascar para extrair mica, um mineral resistente ao calor usado na indústria eletrônica e automobilística, de acordo com uma investigação de duas ONGs.

Segundo as organizações Terre des Hommes e Centro de Pesquisa sobre Multinacionais, os menores representam metade da força de trabalho nas minas de mica da ilha.

Após um ano de investigações em 13 minas no sudeste de Madagascar, as duas organizações denunciaram em seu relatório as "duras condições de trabalho" dessas crianças.

Devido a seu tamanho, as crianças são usadas para cavar poços e túneis. Os mais jovens são empregados na classificação de placas minerais.

"Eles sofrem de dores nas costas, dores de cabeça, devido ao calor e à falta de água, e são constantemente feridos nas mãos e nos pés", explica o relatório.

Além disso, muitos deles são expostos "a partículas de poeira de mica, que causam tosse e doenças pulmonares".

As famílias dessas crianças as pressionam a trabalhar nas minas para obter mais renda.

Madagascar é considerado um dos países mais pobres do planeta. Três quartos dos seus 26 milhões de habitantes vivem com menos de 2 dólares por dia.

Segundo a investigação, o salário diário dos trabalhadores do setor varia entre 27 centavos e 3 euros, o que não é suficiente para uma refeição por dia.

Madagascar é o terceiro maior produtor de mica, um setor que gerou US$ 6,5 milhões em receita em 2017. Pelo menos 87% de sua produção vai para a China.

O papa Francisco lançou neste sábado um alerta por causa do "desmatamento excessivo" de Madagascar e sugeriu que as autoridades criem empregos que respeitem o meio ambiente para tirar as pessoas de uma precariedade "desumana".

Após sua visita de menos de 48 horas a Moçambique, o papa abordou diretamente a questão em seu primeiro discurso em Madagascar, também um dos países mais pobres do planeta.

O pontífice argentino incentivou o país a lutar contra "a corrupção e a especulação que aumentam a desigualdade social".

"Devemos enfrentar as situações de grande precariedade e exclusão que ainda produzem condições de pobreza desumana", afirmou Francisco.

O papa, muito sensível à questão da preservação do planeta que ele chama de "lar comum", estava especialmente preocupado com o "desmatamento excessivo em favor de alguns" na ilha.

Incêndios florestais, caça furtiva, exploração desenfreada de florestas preciosas, exportações ilegais: as causas são muitas, disse o papa, para quem "isso compromete o futuro do país".

Em Madagascar, a quinta maior ilha do mundo, com 587.000 km2 e 25 milhões de habitantes, nove em cada dez pessoas vivem com menos de dois dólares por dia.

E as atividades das florestas "às vezes garantem sua sobrevivência", reconheceu o pontífice.

No sábado à noite, o papa encontrará cerca de 12.000 jovens escoteiros católicos malgaxes, para uma noite de oração em um campo preparado para a ocasião.

O Papa Francisco fará uma viagem a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício entre os dias 4 e 10 de setembro, quando se encontrará com jovens e falará em público em quinze ocasiões, informou o Vaticano nesta sexta-feira (28).

O pontífice iniciará sua viagem em Maputo, onde chegará em 5 de setembro, e se reunirá com o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e autoridades locais.

Convidado pelo chefe de Estado e pelos bispos daquele país, Francisco retorna pela quarta vez para a África depois de ter visitado vários países do continente em 2015 e 2017 e no início deste ano.

Depois viajará para Madagascar em 7 de setembro e, dois dias depois, irá às Ilhas Maurício, no Oceano Índico.

O papa Francisco fará uma viagem de seis dias a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício no início de setembro, anunciou o Vaticano. "Sua Santidade o papa Francisco fará uma viagem apostólica a Moçambique, Madagascar e Ilhas Maurício de 4 a 10 de setembro", afirma um comunicado da Santa Sé.

Durante a viagem, Francisco visitará as cidades de Maputo em Moçambique, Antananarivo em Madagascar e Port Louis nas Ilhas Maurício, informa o comunicado. O pontífice já tinha viagem programada a Moçambique e Madagascar, mas a incorporação de Maurício, no Oceano Índico, foi uma surpresa.

A escala em Moçambique se tornou ainda mais importante porque o papa visitará um país devastado por um ciclone e inundações que deixaram 500 mortos e milhares de desabrigados nas últimas duas semanas. Moçambique, que foi colônia portuguesa, tem quase quatro milhões de católicos e 22% da população se declara muçulmana.

A visita a Madagascar, a quarta maior ilha do mundo, será dedicada especialmente aos jovens e crianças, vítimas da pobreza e da violência. Metade dos menores de cinco anos da ilha sofre de desnutrição crônica, um fenômeno atribuído pelos especialistas à dependência excessiva do arroz.

O papa João Paulo II visitou Madagascar de 28 de abril a 1 de maio de 1989.

A Rede Globo fez a alegria do seu público, nesta quinta (3), ao exibir, na Sessão da Tarde, o filme Madagascar. Atenta à movimentação, a Netflix tratou de se mostrar disponível aos que não puderam acompanhar a atração global vespertina mas foi surpreendida com uma resposta.

A animação com os animais que fogem do zoológico de Nova Iorque causou tanta emoção nas pessoas que o nome do filme chegou aos Trending Topics do Twitter. Muitos lamentaram não estar de férias para poder assistir ao filme, ao que a Netflix, esperta, respondeu: "Você que não está de férias e tá com inveja da galera vendo Madagascar, eu coloquei no meu site para você ver mais tarde. O dois e o três também".

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A Globo 'recebeu' a mensagem e respondeu com um emoji de olhinhos, mostrando estar 'ligada'. E o perfil da Netflix não deixou passar: "Você também está convidada para a sessão mais tarde, querida". A Globo respondeu com a zebra Marty dançando.  Os seguidores se divertiram com o diálogo e já sugeriram uma fusão, a "GloboFlix".

O cardeal de Madagascar, Desiré Tsarahazana, anunciou nesta terça-feira (9) em uma coletiva de imprensa no Vaticano a visita do Papa Francisco em 2019.

"Isso acontecerá em 2019", disse ele, embora a viagem ainda não tenha sido anunciada oficialmente.

"Não posso confirmar", disse o porta-voz do Vaticano, Greg Bruke, acrescentando que ainda é cedo para falar desse projeto.

O papa Francisco anunciou neste domingo um consistório no dia 29 de junho durante o qual nomeará 14 novos cardeais, procedentes de países como Iraque, Paquistão, Madagascar ou Japão.

Em caso de conclave, 11 deles (com menos de 80 anos) poderão participar na escolha de um novo papa.

"Tenho a felicidade de anunciar que em 29 de junho acontecerá um consistório para a nomeação de 14 novos cardeais. Sua origem mostra a universalidade da Igreja", declarou o papa, pouco depois da tradicional oração de Pentecostes no palácio apostólico na praça de São Pedro.

Ao menos 29 pessoas morreram durante a passagem do ciclone Ava por Madagascar, informou o Escritório Nacional para a Gestão de Riscos e Catástrofes do país nesta quarta-feira (10).

Há um número impreciso de desaparecidos em diversas cidades. Cerca de 83 mil pessoas sofreram com algum tipo de dano por conta do fenômeno, sendo que 17 mil delas estão desabrigadas.

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O alerta pela passagem do ciclone já foi encerrado, mas há inúmeras cidades debaixo d'água, incluindo bairros da capital Antananarivo. O governo agora estima o valor dos danos e espera-se milhões de dólares em prejuízo no setor da agricultura.

Da Ansa

O ciclone Enawo, que atingiu Madagascar em março deste ano, além de ter devastado o país africano, também criou uma grande crise no mercado de exportação de baunilha.

Madagascar é o maior fornecedor de baunilha do mundo e praticamente toda sua renda é derivada da venda do produto. Contudo, segundo relatou o jornal "Financial Times", o tufão destruiu toda a produção de baunilha de Madagascar, que precisou aumentar os preços da especiaria para US$ 600 o quilo, fazendo muitas empresas desistirem de comprar o produto.

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Um dono de uma sorveteria em Boston disse ao jornal "Boston Globe" que os sacos de baunilha costumavam custar US$ 72. Pouco depois do ciclone, o preço aumentou 344%, para US$ 320. Já em Londres, a gigante do mercado sorveteiro Oddono's teve que retirar os gelatos de sabor baunilha do menu devido ao aumento do preço da matéria-prima.

Os comerciantes globais da especiaria acreditavam que em 2017 a colheita de baunilha seria 30% superior a de 2016, mas o tufão cortou pela metade a produção. Com isso, os casos de roubos do produto dispararam em Madagascar e, com medo, os agricultores foram pressionados a colherem o que havia sobrado, mesmo que ainda as plantas que originam a baunilha não estivessem maduras.

Atualmente, mesmo que a Indonésia e Papua Nova Guiné também sejam produtores da especiaria, nenhum país consegue substituir a baunilha "malgaxe".

Um novo estudo divulgado nessa terça-feira (4) na revista “PeerJ” apresentou uma nova espécie de réptil pré-histórico. O Razanandrongobe sakalavae, que até então era conhecido apenas como “Razana”, fazia parte do grupo dos “notosuchia”, que consiste em grandes répteis semelhantes aos crocodilos.

Os primeiros fósseis do Razana foram descobertos em 2006, mas a classificação do animal só foi possível graças a descobertas recentes feitas em Madagascar, no sudeste da África. 

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Segundo paleontólogos, o Razana foi um predador topo de cadeia alimentar que viveu durante o período Jurássico há 170 milhões de anos na região, onde hoje se encontra a ilha de Madagascar. Os cientistas acreditam que o Razana podia chegar a 10 metros de comprimento e seria o maior representante dos notosuchia já encontrado. 

O governo de Madagascar informou que o número de mortos por causa do ciclone Enawo aumentou para pelo menos 50, com 20 pessoas desaparecidas. A agência de gestão de desastres do país disse neste domingo (12) que o ciclone que atingiu o nordeste do país na terça-feira (7) também tirou 110 mil pessoas de suas casas. Pelo menos 183 pessoas ficaram feridas.

O ciclone Enawo trouxe fortes chuvas e ventos acima de 225 quilômetros por hora - o equivalente a um furacão de categoria 4. Funcionários do governo disseram que a extensão total do dano ainda não é conhecida devido a problemas nas telecomunicações que dificultam o contato com as comunidades rurais. O ciclone também prejudicou a economia do país. A região de Sava, no nordeste do Madagáscar, produz cerca de metade da baunilha do mundo, e os produtores preveem perdas na colheita. Fonte: Associated Press.

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Ao menos 47 pessoas morreram e 22 ficaram feridas em um acidente em Madagascar quando um veículo que transportava os convidados de um casamento caiu em um rio, anunciou a polícia local neste domingo.

"A um quilômetro da entrada da cidade de Anjozorobe (a 90 km de Antananarivo), às 5H00 de sábado, um caminhão de mercadorias que transportava pessoas que haviam comparecido a um casamento virou, deixando 47 mortos, incluindo 10 crianças, e 22 feridos", disse Herilala Andrianatisaona, porta-voz da polícia.

"O motorista perdeu o controle em uma curva e caiu no rio Mananara", completou o porta-voz.

O uso de caminhões para o transporte de passageiros é comum em Madagascar devido ao péssimo estado das rodovias no país.

O Parlamento de Madagascar aprovou nesta terça-feira a destituição do presidente Hery Rajaonarimampianina, acusado de violar a constituição. A Corte Constitucional deve agora confirmar ou invalidar a decisão, adotada por 121 votos contra 4, entre os 151 membros da Assembleia Nacional malgaxe.

"Declaramos oficialmente a aprovação do pedido de destituição do presidente", anunciou o presidente do Parlamento, Jean Max Rakotomamonjy, após a contagem dos votos.

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Hery Rajaonarimampianina foi eleito em dezembro de 2013, na primeira eleição democrática após a grave crise que levou à destituição de Marc Ravalomanana por parte do prefeito de Antanarivo, Andy Rajoelina, em 2009.

Rajaonarimampianina prometeu tirar o país da grave crise econômica, e para tal contou com o apoio de Rajoelina, mas rapidamente se distanciou de seu mentor, perdendo seu apoio político.

Ao menos 14 pessoas morreram durante a passagem de uma tempestade tropical pela ilha de Madagáscar no final de semana, afirmam oficiais locais. De acordo com a agência de controle de catástrofes do país, mais de 36 mil pessoas tiveram que sair de suas casas por causa da tempestade Chedza. A maioria das mortes foi causada por deslizamentos de terra.

Antananarivo, a capital de Madagáscar, foi a cidade mais atingida pela passagem da tempestades. O governo local criou abrigos em escolas e outros prédios públicos para receber os desabrigados. Fonte: Associated Press.

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Com um destaque inegável nas três franquias de 'Madagascar', os pinguins agradaram ao público e ganharam um longa solo que estreia nos cinemas nacionais na próxima quinta-feira (15). Capitão, Kowalski, Rico e Recruta estrelam Os Pinguins de Madagascar, uma aventura em que as aves são agentes secretos e se envolvem em muitas confusões.

A animação é dirigida por Eric Darnell e Simon J. Smith e esbarra em alguns clichês de filmes com a temática de espionagem. Os quatro pinguins conseguem roubar a cena e são a grande atração do filme, que busca fugir de referências ao longa Madagascar.

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Os quatros pinguins são formados por Capitão e Recruta, que apesar de estilos diferentes, um mais duro e o outro mais doce, roubam a cena durante todo o filme. Os outros dois, Kowalski e Rico, apesar de estarem presentes em praticamente todas as cenas da animação, ficam sempre em segundo plano, tendo poucos momentos de protagonismo no longa.

O filme começa com Capitão, Kowalski e Rico se desvencilhando e contrariando a natureza do restante dos pinguins que vivem na Antártica. Os três amigos não aceitam o fato de serem submetidos as vontades de um grupo, sem que sejam ouvidos. 

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A medida que a trama se desenvolve, o trio de pinguins ganha mais um integrante. Logo no início do filme, Recruta, ainda no ovo, é salvo e nasce em frente aos que serão os seus companheiros de aventuras. Recruta é o coração da equipe de espiões, que com o seu nascimento passam a se envolver em uma sequência de cenas de ação que chega a animar o espectador. Eles enfrentam algumas situações de risco e viajam para muitos locais, desde a Antártica, Veneza, ao deserto, Xangai, Nova Iorque, Brasil e Kentucky.

A aventura Os Pinguins de Madasgascar mostra os quatro amigos tendo que enfrentar a fúria de um Polvo (Dave) que tem alguns problemas com o carisma dos pinguins. Dave não aceita o fato de ter perdido espaço no passado para a irreverência das aves, que segundo o Polvo, chamavam mais atenção do público em zoológicos do que ele.

A trama trata da vingança do Polvo, que cria um misterioso soro da medusa. Para conseguir impedir os planos do vilão, os heróis da trama juntam forças com o a equipe do Vento Norte, espiões animais bem equipados, liderados pelo husky siberiano de nome Secreto.

A aposta dos roteiristas em dividir as atenções dos protagonistas com os agentes secretos da equipe Vento Norte, que além de Secreto é composta por  por uma raposa, um urso polar, uma foca e uma coruja, não agregou muito à trama.

A equipe Vento Norte, embora conte com muito mais tecnologia em seus equipamentos, ainda sim, não conseguem ter o mesmo carisma dos pinguins. São personagens que parecem ter sidos criados às pressas, sendo monótonos e rasos. 

Apesar de um ritmo frenético, com muitas piadas, emoções, falas e imagens ao mesmo tempo, o filme ainda é raso e não explora todas as emoções das aves. Esteticamente, o 3D não tem muita relevância no filme. Em poucas cenas, é possível ver uma diferença e alguma novidade que a tecnologia pode proporcionar ao espectador. Com algumas exceções, como Xangai, a produção visual do longa explora pouco os ambientes visuais das diversas cidades que as aves visitam em suas aventuras. 

Quem, de fato, salva a trama são os pinguins, com bastante carisma e humor ácido e irreverente em suas aventuras ao longo de suas missões, o quarteto consegue arrancar boas gargalhadas do espectador. O longa, no geral, é sem graça. A história ainda cai no clichê de filmes de espiões, tendo situações extremamente previsíveis e até mesmo as lições de moral (típica de filmes infantis) são rasas e não atingem um ápice do que, se melhor escrito, poderia ter sido conquistado. 


O Bloco Malagasy, grupo de percussão formado por meninas que vivem em bairros carente de Madagascar, vem ao Brasil para fazer uma turnê inédita. Elas irão passar por São Paulo, Rio de Janeiro e entre esta sexta (4) e o dia 9 de julho estarão no Recife para conhecer a cidade onde realizarão cinco apresentações – Na Fun Fest, no Instituto Cervantes, no encontro de Maracatus no Centro do Recife, na Fundação Joaquim Nabuco e na Aliança Francesa.

O primeiro show acontecerá na sexta-feira (4), durante a partida entre Brasil e Colômbia, na Fifa Fan Fest. No sábado (5), às 11h, o grupo fará um concerto na área externa do Instituto Cervantes do Recife, no Derby. Depois haverá uma conferência, também aberta ao público e gratuita, sobre “O Uso da Arte e da Música na Educação”, com a participação da responsável pelo grupo, Toky Florette e do fundador da ONG Bel Avenir, o espanhol Jose Luis Guirao, idealizador do projeto Bloco Malagasy. No domingo (6) à tarde, o Bloco se apresenta no centro do Recife, durante um Encontro de Maracatus. Segunda-feira, (7) é dia de percussão no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, seguido de palestra. A despedida será quarta-feira (9) com uma apresentação às 19h30 na Aliança Francesa, acompanhada de mostra fotográfica sobre a Ilha de Madagascar.

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Serviço

Bloco Malagasy - Turnê 

Sexta (4) | 17h

Fifa Fun Fest (Cais da Alfândega – Bairro do Recife)

Sábado (5) | 11h

Instituto Miguel Cervantes (Avenida Agamenon Magalhães, 4535 - Derby)

Domingo (6) | 16

Encontro de Maracatus (Bairro do Recife)

Segunda (7) | 19h

Fundação Joaquim Nabuco (Rua Henrique Dias, 609 - Derby)

Quarta (9) | 19h30

Aliança Francesa (Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby)

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A Fox Film do Brasil divulgou recentemente as primeiras imagens de Os Pinguins de Madagascar, a nova animação da DreamWorks e que tem estreia prevista para o dia 15 de janeiro de 2015. O filme deriva do sucesso de bilheteria Madagascar, que apresenta os personagens pinguins como uma das partes mais cômicas do longa.

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No elenco de dubladores, Benedict Cumberbatch, Ben Stiller, Chris Rock, David Schwimmer e John Malkovich, entre outros. Já a direção fica por conta de Simon J. Smith. Os pingüins mais famosos do cinema atual já haviam ganho recentemente uma adaptação para o canal Nickelodeon. Assim como a série, o filme vai acompanhar os pinguins Skipper, Kowalski, Rico e Private.

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