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Há oito jogos sem conseguir fazer um mísero gol e consequentemente sem nenhuma vitória nesta longa sequência, o Fluminense anunciou nesta quinta-feira a demissão do técnico Marcelo Oliveira. O treinador deixa o cargo apenas um dia depois de a equipe ser derrotada por 2 a 0 pelo Atlético-PR, no Maracanã, e ser eliminada da Copa Sul-Americana.

Por meio de nota publicada em seu site oficial no final da tarde, o clube informou "que a decisão foi tomada pela diretoria após a sequência de resultados negativos que a equipe vinha tendo". O mesmo comunicado confirmou que o time será comandado pelo auxiliar técnico permanente do time tricolor, Fábio Moreno, na rodada final do Campeonato Brasileiro, domingo, às 17 horas, contra o América-MG, no Maracanã. "Este confronto é decisivo para o Flu permanecer na elite do futebol brasileiro", lembrou.

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Marcelo Oliveira, de 63 anos, havia assumido o comando do Fluminense durante a pausa do Brasileirão provocada pela disputa da Copa do Mundo da Rússia. Ele dirigiu a equipe em 33 jogos, com 12 vitórias, oito empates e 13 derrotas. No período, o time marcou apenas 26 gols e sofreu 34.

E a diretoria tricolor também recordou nesta quinta-feira que Fábio Moreno está em sua segunda passagem pelo clube, tendo participado, como observador técnico, da comissão técnica campeã do Brasileirão de 2012.

"Ele chegou ao clube através do treinador Abel Braga. Além do Flu, trabalhou na Ponte Preta e no Internacional e foi campeão olímpico em 2016, com a seleção brasileira, na função de observador técnico também. O novo comandante retornou ao Tricolor no começo de 2017 e virou auxiliar técnico justamente na chegada de Marcelo Oliveira, no meio do ano", relembrou o clube.

O Fluminense confirmou ainda que Fábio Moreno concederá entrevista coletiva na sexta-feira, no CT tricolor, após o treinamento do time, que ocupa a 14ª posição do Campeonato Brasileiro, com 42 pontos, apenas dois à frente justamente do América-MG, seu rival deste domingo, 17º colocado, encabeçando a zona de rebaixamento.

Se depender dos jogadores e do técnico Marcelo Oliveira, o Fluminense não vai desanimar após a dura queda na semifinal da Copa Sul-Americana. O time carioca projeta uma rápida reação para se concentrar no decisivo duelo contra o América-MG, no domingo, para evitar o rebaixamento no Brasileirão.

Na noite de quarta-feira, o Flu voltou a perder para o Atlético-PR, novamente por 2 a 0. O resultado decretou a eliminação da equipe na semifinal da competição internacional. Para piorar, o time chegou ao oitavo jogo sem vitória e sem marcar um gol sequer. O último foi com Luciano, na vitória por 1 a 0 diante do Atlético-MG, em 21 de outubro, pelo Brasileiro.

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"Por mais que a gente tenha dificuldades e limitações, existe muita dignidade e honradez desses atletas. Já começamos a fazer essa reação no próprio vestiário para que no domingo, seja um jogo competente, buscando uma vitória. Vamos fazer uma grande concentração para lutar e jogar melhor", projeta Marcelo Oliveira.

O treinador admite que a parte mental será determinante para um bom resultado no domingo, na rodada final do Brasileirão. Uma derrota e uma combinação de resultados pode derrubar o Flu para a Série B.

"Futebol é isso: é técnica, fundamental e que pode resolver, é tática, é a parte física e é a mental. A cabeça é fundamental. Felizmente, temos atletas que continuam firmes nos propósitos, temos boas lideranças de postura e de opinião e vamos pegar forte, pois só depende de nós", diz Marcelo Oliveira.

O volante Jadson também aposta na recuperação do moral da equipe para evitar uma decepção no fim de semana. "Temos que manter a cabeça no lugar, manter o foco, procurar fazer um bom jogo no domingo e se manter na série A", afirma o jogador.

O Fluminense ocupa a 14ª colocação da tabela, com 42 pontos, apenas dois a mais que o América-MG, rival de domingo e primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

O Fluminense vive um novembro para esquecer. Não bastasse a derrota na ida da semifinal da Copa Sul-Americana para o Atlético-PR, que complicou sua situação no torneio, o time carioca não vence uma partida do Campeonato Brasileiro há um mês, período no qual sequer marcou um gol. O último tropeço foi o empate por 0 a 0 com o Ceará, segunda-feira, em casa.

"É falta de inspiração, de um pouco mais de felicidade, de arriscar as jogadas. A cobrança é de que rondamos muito a área do adversário, mas com pouco poder de finalização. Foi assim nos outros jogos, foram poucas as finalizações e, no futebol, o que vale é o gol. Esse tem sido o nosso problema", analisou o técnico Marcelo Oliveira.

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O último gol marcado pelo Fluminense foi na heroica classificação para as semifinais da Sul-Americana, no triunfo por 1 a 0 sobre o Nacional no Uruguai, ainda em outubro. No Brasileirão, o jejum é maior. Desde o triunfo pelo mesmo placar sobre o Atlético-MG, em 21 de outubro, o time carioca não balança a rede. De lá para cá, foram cinco jogos, com três empates e duas derrotas, sete gols sofridos e nenhum marcado.

Diante deste cenário, parte da torcida extrapolou e manifestou sua insatisfação através de vandalismo. Já nas primeiras horas desta terça-feira, os muros da sede do Fluminense, nas Laranjeiras, estavam pichados. O principal alvo da ira era a diretoria. "Abad c...", "renuncia, caloteiro" e "paguem os salários" foram algumas das inscrições vistas.

O péssimo momento também se traduz na tabela, em que o Fluminense aparece ainda correndo risco de rebaixamento. Em 13.º, a equipe tem 42 pontos, cinco à frente do América-MG, que abre a zona da degola. Para acabar com a má fase e espantar o risco de queda, apenas uma vitória na quinta-feira, diante do Bahia, em confronto direto que acontecerá em Salvador.

"Um clube do tamanho do Fluminense, com uma camisa pesada, sempre gera uma pressão maior, mas é importante passar tranquilidade e confiança aos jogadores, e cobrança também no sentido de repetir sempre esse comprometimento, esse esforço, essa entrega, mas com mais poder de fogo, de finalização", comentou Marcelo.

O técnico Marcelo Oliveira surpreendeu no sábado (3) ao evitar poupar os titulares do Fluminense no clássico com o Vasco. A expectativa era por, no mínimo, uma equipe mista em razão do duelo da semifinal da Copa Sul-Americana, na quarta-feira. Após a derrota por 1 a 0, o time tricolor concentrará toda a sua energia na competição internacional.

Na briga pela final do torneio, o Flu vai enfrentar o Atlético Paranaense nesta quarta, na Arena da Baixada, em Curitiba. O jogo da volta está marcado para o dia 28, no Rio. O time carioca só deve voltar suas atenções para o Brasileirão novamente na rodada entre as duas datas do mata-mata da Sul-Americana.

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"Agora a concentração total é no jogo de quarta-feira, concentração no entendimento do jogo, concentração individual dos atletas, de alimentação, de sono, de descanso para que possamos fazer um grande jogo lá", prega Marcelo Oliveira.

O eventual título da competição "salvaria" uma temporada em que o Flu foi discreto, sem brigar pelo troféu nem mesmo do Campeonato Carioca. O foco na Sul-Americana também se justifica porque a equipe não tem maiores ambições no Brasileirão. Com 40 pontos, só precisa de quatro ou cinco para escapar do rebaixamento, faltando ainda seis rodadas para o fim do campeonato.

Alternando as duas competições, a maior preocupação é não sobrecarregar a parte física dos jogadores, nesta reta final da temporada. E torcer para não sofrer baixas por problemas físicos. "Lesão pode acontecer no treino, no recreativo, em qualquer momento, o jogo é o risco maior e eu achei que valeria a pena para tentar ganhar o jogo", diz Oliveira, ao justificar os titulares em campo no clássico. Isso deve se tornar mais raro nas próximas rodadas do Brasileirão.

O empate em 2 a 2 com o Flamengo - com o gol de Guerrero, aos 44 minutos do segundo tempo - praticamente acabou com as esperanças do Atlético Mineiro de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Esta é a opinião do técnico Marcelo Oliveira, que admitiu após a partida pela 33.ª rodada que as chances de ser campeão agora são muito pequenas.

"As equipes, quando vão muito bem nas principais competições do país, são punidas e o Atlético está sendo punido. O empate deixou mais difícil, uma vitória nos daria uma esperança maior. Mas nós nos entregamos muito, os jogadores foram muito comprometidos e guerreiros. Infelizmente o adversário também tem um bom time e não deu para ganhar. A partir de hoje (sábado), todo nosso foco volta para a Copa do Brasil. Daqui para frente vamos estudar como vai ser. Mesmo se não tiver mais condições de chegar ao título, ainda temos que chegar bem na frente", falou o treinador.

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As críticas de Marcelo Oliveira se referem ao calendário do futebol brasileiro. O Atlético luta pelo título do Brasileiro e está nas semifinais da Copa do Brasil - enfrenta o Internacional nesta quarta-feira, em Belo Horizonte, na partida de volta. Na ida, em Porto Alegre, venceu por 2 a 1.

Com o empate com o Flamengo, o Atlético perdeu a oportunidade de tomar a vice-liderança do rival. Com 60 pontos, segue a dois dos cariocas. A situação seria diferente se a equipe não levasse o gol de Guerrero, depois de muito lutar e conseguir virar a partida nos cinco minutos finais.

"Poucos minutos podem mudar a partida. Eu nem vi o gol, não sei se houve desatenção do time. Temos que ter o poder de segurar a partida por cinco minutos. Mas aí também entra a competência do Flamengo. O Atlético tem um ótimo elenco, mas eles também. Infelizmente tomamos o gol em um momento que poderíamos segurar um pouco mais. Então fica esse sabor de derrota por tudo que fizemos", completou.

O Atlético Mineiro ficou em boas condições para assegurar a sua passagem à decisão da Copa do Brasil ao derrotar o Internacional por 2 a 1, na noite de quarta-feira (26), no Beira-Rio. O técnico Marcelo Oliveira destacou a vantagem adquirida, mas pediu atenção para o time não deixar a vaga escapar no duelo de volta, na próxima quarta, no Independência.

"É uma vantagem boa, importante, mas temos que ter cuidado. Não podemos nos sentir confortáveis com essa vantagem. Precisamos nos preparar para um jogo forte na quarta-feira e, principalmente, fazer um gol, o que nos ajudaria muito", afirmou.

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Marcelo também destacou o peso do resultado, mas avaliou que o time poderia ter conquistado o resultado positivo com maior tranquilidade após abrir o placar logo aos dois minutos de jogo, com Otero. Mas o triunfo acabou sendo assegurado apenas aos 44 minutos do segundo tempo, com o gol de Lucas Pratto.

"Foi, realmente, uma vitória importantíssima. É fundamental ganhar fora na Copa do Brasil, se o empate já era importante, a vitória é muito mias. Achei que usufruímos pouco do fato de ter feito o gol cedo. O time esteve bem durante uns 30 minutos. Depois, se perdeu um pouco e deu chance ao adversário, era normal que eles viessem para cima porque também possuem um bom elenco e o time é bem montado pelo Celso (Roth)", analisou.

Assim, Marcelo reconheceu que o time enfrentou problemas para garantir a vitória, que teve participação decisiva do goleiro Victor, que realizou várias defesas difíceis. "Tivemos dificuldades, mas conseguimos superar e conquistar um belo resultado para esse tipo de competição, principalmente jogando aqui, que é muito difícil. É uma vantagem importante, mas não tem nada decidido", acrescentou Marcelo.

Antes de voltar a enfrentar o Inter, o Atlético-MG terá compromisso pelo Campeonato Brasileiro. No próximo sábado, o time vai receber o Flamengo, no Mineirão, pela 33ª rodada.

O tropeço do Palmeiras e a boa vitória no clássico local contra o América-MG reacendeu as esperanças de título no Atlético Mineiro. Ao fim da vitória por 3 a 0, no Mineirão, na noite desta quinta-feira, o técnico Marcelo Oliveira reiterou a confiança nas chances do seu time chegar ao troféu.

"Nós acreditamos sempre. Sabemos que é muito difícil, mas que é possível. Existe uma diferença, foi reduzida hoje e vamos lutar muito intensamente. Temos um time forte, uma torcida fiel e, quem sabe, a gente vai ter um presente maravilhoso de fim de ano", declarou o treinador.

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Com o triunfo, o Atlético chegou aos 56 pontos e reduziu para cinco a distância para o líder Palmeiras. Por essa razão, o treinador acredita que a reta final do Brasileirão será marcada pela forte pressão sobre todos os times, e não somente sobre a dono do primeiro lugar na tabela.

"A pressão está em cima de todos, em quem está lá embaixo, em posição intermediária ou lá na frente. Ela faz parte do futebol e acho que não atrapalha porque os times têm consciência do que fazem e os trabalhos são consistentes", declarou.

O técnico, porém, pediu atenção para evitar surpresas nesta sequência decisiva do campeonato. "O que pode ter é alguma surpresa, uma adversidade, inclusive conosco, mas estamos concentrados e gastando energia no nosso time para fazer uma pontuação regular porque, certamente, vai acontecer surpresa em um campeonato que é muito equilibrado", afirmou.

A vitória por 3 a 1 sobre o Internacional, no último domingo (25), no Independência, manteve as esperanças do Atlético Mineiro de voltar a conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Satisfeito com o resultado, o técnico Marcelo Oliveira exibiu otimismo ao comentar essa possibilidade, destacando a força do seu elenco e a necessidade de o seu time manter a regularidade para chegar em boas condições aos confrontos diretos com Palmeiras e Flamengo, que ocupam as duas primeiras posições do torneio nacional com cinco e quatro pontos, respectivamente, a mais do que a sua equipe.

"O elenco pode fazer uma grande diferença porque, se um não está bem, você pode colocar outro do mesmo nível. Com certeza, a volta desses jogadores vai repercutir na produção do time. Não podemos nos preocupar tanto com o que vai acontecer com os adversários. Não depende de nossas forças. Temos que fazer nosso papel bem feito, manter uma boa regularidade para chegar nos confrontos diretos com Palmeiras e Flamengo em condições de assumir a liderança. Acredito que temos todas as possibilidades porque o campeonato é complicado. Vamos ter que estar muito concentrados e confiantes porque, certamente, pode acontecer alguma coisa que nos faça encostar novamente e, depois, vamos para os confrontos diretos", disse.

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Ao analisar o confronto com o Inter, Marcelo apontou a superioridade do Atlético-MG até Gustavo Ferrareis marcar o gol da equipe gaúcha. Depois disso, o treinador reconheceu que a sua equipe sofreu para sustentar o placar favorável, até marcar o terceiro gol com Lucas Pratto.

"Foi uma vitória difícil, que começou muito bem construída no primeiro tempo. Acho que fora da curva foi o gol, pois tínhamos alertado sobre os laterais do Ceará e, nessa jogada, nunca se faz gol na primeira bola, mas na segunda. Descuidamos e isso deu muita força para o adversário, que estava precisando muito do resultado, está brigando lá embaixo, mas tem tradição, camisa e bons jogadores. Então, foi um pouco dramático até o terceiro gol, mas a vitória foi fundamental na caminhada para continuarmos perseguindo os líderes", afirmou.

Marcelo também declarou que o apoio da torcida atleticana, que lotou o Independência, foi fundamental para o time conquistar mais uma vitória como mandante. "A torcida fez um papel maravilhoso hoje e tenho certeza que isso teve uma influência grande nos jogadores, que sentem, correm mais, buscam mais e ganham mais confiança. A torcida tem nos apoiado sempre, independente do momento, e cobra também", comentou.

Com 49 pontos, o Atlético-MG ocupa o terceiro lugar no Brasileirão. Agora o time volta as suas atenções para a Copa do Brasil, pois na próxima quarta-feira vai receber o Juventude, no Mineirão, no jogo de ida das quartas de final.

A emocionante classificação do Atlético Mineiro para as quartas de final da Copa do Brasil empolgou o técnico Marcelo Oliveira. Após ver o seu time arrancar o empate por 2 a 2 com a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, depois de estar perdendo por 2 a 0, o treinador prometeu que o time não vai priorizar qualquer competição e tem chances de lutar pelos títulos do torneio mata-mata e também do Campeonato Brasileiro.

"Um time que faz o que fez hoje pode muito mais. Não podemos nos contentar e aceitar só isso. A gente vai com tudo nas duas competições. Foi sensacional, uma reação bacana, que fortalece muito pra a sequência", afirmou.

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A classificação do Atlético-MG veio de modo dramático, pois o time só foi marcar o seu primeiro gol, com Lucas Pratto, aos 29 minutos do segundo tempo. Por isso, Marcelo destacou o controle emocional da equipe para não desistir da classificação.

"O time demonstrou equilíbrio emocional e de jogo, contra uma equipe muito bem organizada, que é muito perigosa, com muita velocidade e usava bem nosso erro para tentar chegar ao gol", avaliou o treinador.

Marcelo também destacou as dificuldades que a Ponte Preta impôs ao Atlético-MG já no jogo de ida, no Mineirão, que terminou empatado em 1 a 1. Por isso, exaltou o espírito de luta do seu grupo de jogadores.

"Tivemos um resultado ruim em casa, onde atacamos muito, levamos um gol, tivemos que correr atrás do empate e não conseguimos a vitória. A Ponte Preta, aqui, tem alto aproveitamento e um time bem armado. o Eduardo é um excepcional técnico. A gente sabia que precisava vir com equilíbrio, buscando, mas levamos os gols muito cedo. Mas o time soube reagir, se postar, não rifou a bola e teve números positivos", disse.

Classificado às quartas de final da Copa do Brasil, o Atlético-MG vai conhecer o seu adversário através de sorteio nesta sexta-feira. O time volta a jogar no próximo domingo pelo Brasileirão, no Independência, diante do Internacional.

Numa rodada em que os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, Palmeiras e Flamengo, venceram, o Atlético Mineiro, que está em terceiro lugar, ficou no empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, no Mineirão. Após o jogo do último domingo, o técnico Marcelo Oliveira garantiu que o time segue vivo na luta pelo título nacional e pode tirar a vantagem do líder, hoje em cinco pontos, nas 12 rodadas finais.

"Assim são os clássicos, jogos equilibrados, de muita garra e disposição. Embora a gente possa lamentar pelo fato de distanciar um pouco do líder, ainda vai acontecer muita coisa. Temos que concentrar nossas energias para o jogo contra Internacional e fazer a pontuação em casa", afirmou.

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Marcelo, porém, admitiu frustração com o empate do Atlético-MG, apesar de ter garantido que enxergou evolução na postura tática da sua equipe em relação aos compromissos anteriores no Brasileirão.

"Fica, na verdade, um sentimento de lamentação, de tristeza no final do jogo. Foi isso que conversei com jogadores agora. A gente tem que ver lado positivo também, apesar de estar ganhando o jogo a maior parte do tempo. A equipe fez um jogo forte, melhor no aspecto tático do que vinha fazendo", analisou.

Para Marcelo, o Atlético-MG poderia ter definido a vitória quando estava em vantagem na etapa final e não aproveitou as chances criadas. "Tivemos pelo menos dois ou três contra-ataques para matar o jogo, especialmente nos lances com o Urso e o Fred, que se dominasse a bola sairia em condição de fazer o gol", disse.

O treinador atleticano também precisou justificar as saídas do atacantes Robinho e Fred durante o segundo tempo e explicou que optou por trocá-los após diagnosticar que ambos estavam desgastados fisicamente.

"O time estava indo bem e tentamos dar velocidade. O Robinho cansou, não estava voltando mais e os dois volantes ficaram soltos. Tentei renovar um pouco da recomposição com o Cazares e próprio Pratto, que estavam descansados e poderiam fazer a movimentação de contra-ataque, mas infelizmente, descuidamos no gol do adversário", comentou.

Após o clássico, o Atlético-MG volta as suas atenções para a Copa do Brasil. Depois de empatar por 1 a 1 em casa, o time vai encarar a Ponte Preta na próxima quarta-feira, no Moisés Lucarelli, no jogo de volta das oitavas de final.

Marcelo Oliveira deixou o gramado do Independência aliviado pela vitória do Atlético Mineiro na noite desta quarta-feira (7). Mas não escondeu certa preocupação com as inúmeras chances desperdiçadas pela equipe no triunfo sobre o Vitória, por 2 a 1, pela 23ª rodada do Brasileirão.

"Foi um jogo muito complicado pelas circunstâncias. O Atlético, no momento que teve condição de definir, de encaminhar vitória, errou situações muito claras nos dois tempos, e o Vitória, pela posição na tabela, veio para o tudo ou nada", disse o treinador.

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Para Marcelo Oliveira, a vitória no Independência poderia ter sido conquistada com muito menos sofrimento. "Cobrei isso no intervalo, eles chegaram mais do que devia, mas nós chegamos muito também. Então foi se tornando um jogo difícil", avaliou, antes de considerar as dificuldades impostas pelo adversário.

"O Vitória é um time bem armado, possui velocidade no contra-ataque e tem um ótimo técnico. Você tem que fazer o gol e definir para tirar o gás do adversário e, como estava 2 a 1, eles continuaram acreditando. Valeu pela vitória, um time mexido mais uma vez, não temos contado com todos, mas, em breve, isso vai acontecer", ponderou Marcelo Oliveira, ao citar o seguidos desfalques sofridos pela equipe nos últimos jogos.

Protagonista da noite, o atacante Fred marcou os dois gols atleticanos. Mas também pecou ao desperdiçar boas chances. "Foi uma noite maluca para mim", afirmou, ao mencionar os gols convertidos e também os perdidos. Foram ao menos duas grandes chances que poderiam ter deixado a vida do Atlético mais tranquila na partida.

"O primeiro [lance desperdiçado] eu nem considero que foi um gol perdido, a bola veio forte e me joguei nela para tentar alcançar. Mas o segundo, dei o tapa consciente, fiquei esperando a bola passar do zagueiro, ela passou e dei o tapa no travessão. Depois, tentei a bicicleta. Mas o mais importante é que fiz dois gols e ajudei o time a vencer", destacou.

Robinho, que passou em branco nesta quarta, também lamentou as chances perdidas. "É muito ruim para o atacante perder gol e eu ficaria muito triste se o time não tivesse conseguido vencer. Mas o mais importante foi a vitória. Nosso ataque vem fazendo gols e, às vezes acontece o que aconteceu hoje, que a bola não queria entrar. Perdemos gols sem goleiro, debaixo do gol. Mas valeu pelos três pontos. A gente fez o suficiente para vencer e estão todos de parabéns porque a gente queria ganhar", declarou o atacante.

O Atlético Mineiro venceu neste domingo e se assegurou nas três primeiras posições da tabela do Campeonato Brasileiro. Ainda assim, apesar do bom resultado, o técnico Marcelo Oliveira comentou que a equipe poderia ter tido menos dificuldade na partida contra o Atlético-PR, no Independência.

Após fazer 1 a 0 no primeiro tempo, diante da torcida, o time recuou e viu o Atlético Paranaense criar algumas oportunidades. "Acho que não precisava ter tanta dificuldade, drama, por causa do coração do técnico. Mas faz parte do jogo, mérito do Atlético-PR também, que montou um time de jogadores jovens, apesar dos muitos desfalques", avaliou o treinador.

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O resultado, porém, na avaliação de Oliveira, era obviamente mais fundamental do que a atuação. Para ele, foi importante que o Atlético Mineiro tenha vencido mesmo quando não apresentou um desempenho tão contundente.

"Vitória de fundamental importância na nossa caminhada. Às vezes vai ser com dificuldade mesmo, o campeonato é assim e é assim para todo mundo. Tem que estar muito perseverante e convicto em determinados jogos", analisou o técnico. "Tivemos muitas ações ofensivas, mas desperdiçamos algumas chances. Tivemos maior posse de bola e lutamos contra um time que é muito rápido."

O técnico Marcelo Oliveira preferiu enaltecer as virtudes do Santos e a força do time quando atua na Vila Belmiro para avaliar a derrota do Atlético Mineiro por 3 a 0, no último domingo, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador avaliou que o seu time poderia ter conquistado um resultado melhor, mas não teve forças para superar as adversidades que encarou.

"Se não fizemos melhor atuação em função boa atuação do Santos. Vamos para o outro jogo, nos preparar melhor. Tivemos oportunidade de empatar, mas também tem o mérito do time do Santos, que é muito bom, bem treinado e, em casa, tem sempre a característica de atacar muito, e com velocidade", disse.

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Marcelo apontou que o Atlético-MG até soube sustentar a pressão inicial imposta pelo Santos, mas depois falhou nas jogadas aéreas - o Santos marcou dois gols assim - e nem aproveitou as chances de gol que teve, especialmente no início do segundo tempo, quando a vantagem do adversário era de apenas 1 a 0.

"O Santos é um time com muita mobilidade, boa técnica e velocidade. Alertamos para a pressão no início, eles pressionaram e, depois de 15 minutos, o Atlético se reorganizou, troquei o lado do Robinho e a gente equilibrou o jogo já no primeiro tempo. No segundo tempo, fomos para cima, tivemos oportunidades, pelo menos duas ótimas oportunidades. Em um jogo difícil como esse, quando você tem chance precisa definir bem. Sofremos gol de uma forma improvável, em uma situação que o Atlético é muito forte, que é a bola parada", comentou.

Marcelo, porém, tentou tirar o peso da derrota, avaliando o resultado como natural, ainda mais após a equipe emplacar uma sequência de cinco triunfos. Mas também destacou a necessidade de o time reagir imediatamente, para não se distanciar da luta pelo título.

"Infelizmente, perdemos. Vamos passar adversidades em alguns momentos, o caminho longo, ainda está embolado lá na frente e vamos nos preparar melhor para o jogo em casa. Não chegamos na frente por acaso e, não por acaso, vamos permanecer ali para, quem sabe, buscar a liderança", destacou.

Derrotado, o Atlético-MG ocupa o quarto lugar no Brasileirão, com 35 pontos, a quatro do líder Palmeiras. O time volta a jogar no próximo domingo, quando vai encarar o Atlético-PR, no Independência, pela 21ª rodada.

O poder de reação demonstrado pelo Atlético Mineiro para conseguir a virada sobre o São Paulo após sofrer o primeiro gol da partida logo aos dois minutos do primeiro tempo foi a principal virtude enxergada pelo técnico Marcelo Oliveira no triunfo por 2 a 1, na noite de quinta-feira, no Morumbi, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Assim, ele minimizou até mesmo as dificuldades enfrentadas na etapa final, quando o time foi sufocado pelo adversário, mas conseguiu sustentar a vantagem.

"O que fica de bom nesse jogo é a reação ou a tranquilidade após um gol com dois minutos, que poderia abalar o time, e a sustentação do resultado até o final. Em algum jogo, todos os times vão passar por isso, tem que ter um sufoco mesmo. Talvez isso possa nos fortalecer. Pode ser que esse pequeno sofrimento até nos fortaleça para frente", analisou o treinador atleticano.

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Assim, Marcelo celebrou a força do time para conseguir a virada, com os gols marcados por Maicosuel e Lucas Pratto, e só lamentou que o time não tenha conseguido encaixar contra-ataques no segundo tempo para assegurar um triunfo mais tranquilo.

"É muito difícil jogar aqui contra o São Paulo aí você leva um gol com dois minutos, mas o time não se abalou, reagiu bem. No segundo tempo, perdemos muito a segunda bola e não encaixamos bem o contra-ataque, o último passe, para fazer o terceiro gol e definir o jogo", acrescentou.

Mesmo assim, Marcelo classificou como normais as dificuldades enfrentadas pelo time no Morumbi, além de elogiar a postura aguerrida dos seus jogadores. "No todo, foi muito bom, um grupo que marcou muito, se doou muito. Tivemos muita dificuldade no jogo e, quem quer ser campeão, vai passar por isso em algum momento. Vocês vão perceber na rodada resultados surpreendentes porque o Campeonato Brasileiro é muito difícil mesmo", disse.

A vitória sobre o São Paulo deixou o Atlético-MG com 33 pontos e em quinto lugar, a um dos líderes Santos, Palmeiras e Corinthians. Marcelo, porém, pediu para os jogadores esquecerem o triunfo e se concentrarem no duelo da próxima segunda-feira com a Chapecoense, no Independência, pela 19ª rodada.

"O jogo aqui era extremamente difícil e nos mobilizamos muito para esse jogo. Precisamos, agora, nos mobilizar para o próximo jogo, contra a Chapecoense, que passa a ser o mais importante", concluiu Marcelo.

O técnico Marcelo Oliveira não escondeu a felicidade com a atuação do Atlético-MG no triunfo por 3 a 0 sobre o Santa Cruz, no último sábado, no Independência. Com gols de Robinho, Fred e Luan, o time da casa superou o adversário e mostrou mais uma vez que pode ser um dos concorrentes ao título do Campeonato Brasileiro.

"Em relação à vitória, ela é sempre fundamental. Além de gerar confiança, tranquilidade e fortalecer, no campeonato de pontos corridos é fundamental fazer pontos em casa. Tivemos um bom entendimento disso e, além de pontuar, jogamos bem a maioria do tempo", declarou Marcelo.

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O Atlético-MG chegou a 29 pontos, ainda na quinta colocação, mas agora embalado após bons resultados seguidos contra Coritiba, Palmeiras e Santa Cruz. Marcelo sabe que o momento é bom, mas nega que seus comandados sejam favoritos à conquista do título.

"Esse jogo não faz do Atlético-MG favorito no Campeonato Brasileiro, as coisas mudam muito rapidamente e nós, profissionais, precisamos ter cuidado com isso. Vem um jogo absolutamente difícil pela frente, mas anima muito, fortalece muito. A preparação é toda nesse sentido, é isso que espero, fazer um time vibrante, competitivo, mas que tenha esse tipo de gols, com toques rápidos e envolventes", analisou.

Apontado antes do início do Campeonato Brasileiro como um dos candidatos ao título, o Atlético Mineiro até estreou com vitória na competição, mas depois só decepcionou, acumulando sete tropeços consecutivos. A série negativa foi encerrada no último domingo, quando o time derrotou a Ponte Preta por 3 a 0, no Independência. Assim, o técnico Marcelo Oliveira espera que esse resultado tenha sido o passo inicial para uma nova fase do time.

"A vitória gera confiança, tranquilidade, tudo de bom, e a gente precisa lutar muito por ela. Tem grupos que se abatem diante de adversidades e outros, como o nosso, que eu tinha certeza que iria reagir. Foi um primeiro passo apenas, mas foi importante para nos dar mais confiança e tenho certeza que o time vai crescer no campeonato", comentou.

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Agora a expectativa de Marcelo é para que o Atlético-MG aproveite a disputa de mais três jogos em sequência em Belo Horizonte, diante de Corinthians, América Mineiro e Botafogo, para crescer na classificação - o time é apenas o 14º colocado, com dez pontos.

"Estava na hora de dar uma resposta, com uma atuação melhor. É um processo de fortalecimento e, quem sabe, nesses três jogos em Belo Horizonte, criar uma meta interna para buscar as vitórias. O fator casa é fundamental desde que você esteja muito firme como estivemos hoje", acrescentou.

Marcelo exaltou a boa atuação da defesa do Atlético, que não foi vazada pela primeira vez sob o seu comando, e também agradeceu o apoio da torcida, que compareceu em bom público ao Independência, apesar de o time ter iniciado a rodada na zona de rebaixamento.

"Era um aspecto que precisávamos melhorar e melhoramos, tanto que não tomamos gols e foram poucos sustos. Soubemos marcar bem, foi um jogo mais equilibrado, mais regular, mais constante e, por isso, chegamos à vitória. Os números foram todos favoráveis e estou muito feliz com essa primeira vitória nessa nova fase, novo comando. Sempre acreditamos e o torcedor teve papel importantíssimo, fundamental. A gente vinha de resultados ruins e vieram 16 mil pessoas, em um domingo de manhã. É o que a torcida do Atlético sempre fez, mas quero que saibam que nos ajudaram muito", analisou.

Além disso, o treinador atleticano elogiou o profissionalismo de Erazo e Cazares, autor de um dos gols marcados contra a Ponte Preta, que estavam defendendo a seleção do Equador na Copa América Centenário até a última quinta-feira, mas participaram normalmente do jogo de domingo.

"Quero registrar a boa vontade e o profissionalismo desses jogadores. O Erazo jogou à noite na quinta, eles fizeram uma viagem longa e se colocaram à disposição, isso é muito bom. Esse espírito de equipe é uma base para a sequência de trabalho da parte tática, física e emocional", comentou.

O técnico Roger Machado indicou nesta sexta-feira que o volante Ramiro será o escolhido para atuar na lateral direita do Grêmio na partida contra o Cruzeiro, domingo, em Porto Alegre, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Ele ocupará a vaga do titular Edilson, que vai cumprir suspensão automática.

Além dessa troca, Roger também pode fazer uma mudança na outra lateral do Grêmio. A lateral esquerda vinha sendo ocupada por Marcelo Hermes nas últimas partidas. Mas Marcelo Oliveira está recuperado de uma lesão e pode ser escalado, como admitiu o treinador.

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Nesta sexta-feira, aliás, Marcelo Oliveira treinou normalmente, assim como o lateral-direito Wallace Oliveira e o zagueiro Fred, que também acabaram de se recuperar de contusões. Já o atacante Pedro Rocha e o volante Moisés, em transição do departamento médico para as atividades de campo, correram em volta do gramado e ainda não estão disponíveis para Roger.

Na atividade desta sexta, os jogadores que não foram titulares diante da Chapecoense fizeram um trabalho técnico, focado na marcação. O elenco gremista volta a treinar na manhã deste sábado, às 10 horas, no CT Luiz Carvalho, na última atividade antes do duelo com o Cruzeiro. Na sequência, os jogadores iniciam a concentração para o confronto.

O atacante Luan "escapou" do intenso treinamento do Grêmio na manhã desta quarta-feira, no CT Luiz Carvalho, mas a situação, evidentemente, não é boa, pois aumenta a preocupação com o risco do jogador ficar de fora do duelo com o Fluminense, sábado, em Volta Redonda, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Luan chegou a ser dúvida para o duelo com a Ponte Preta, no último domingo, em razão de dores no pé direito, mas entrou em campo e marcou o gol da vitória por 1 a 0 nos instantes finais, na Arena Grêmio. O incômodo, porém, prossegue, o que deixa incerta a sua presença diante do Fluminense.

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Já o zagueiro Fred e o lateral-esquerdo Marcelo Oliveira não participaram do treino desta quarta, realizando tratamento contra lesões. Assim, estão praticamente descartados do próximo compromisso do Grêmio no Brasileirão.

Com a semana livre para treinos, o técnico Roger Machado realizou uma atividade intensa nesta manhã. Ele dividiu o elenco em dois grupos, que se enfrentaram em espaço reduzido. Além disso, dois jogadores "curingas" participavam dando apenas um toque na bola.

O trabalho foi realizado para trabalhar a intensidade de troca de passes e velocidade na conclusão das jogadas. E Roger "provocou" os desgastados jogadores após a atividade. "Vocês já sabem onde fica aquele velho cantinho para vomitar", brincou o treinador gremista.

O elenco do Grêmio volta a treinar na manhã desta quinta-feira, às 9h30, no CT Luiz de Carvalho, em mais um dia de preparação para encarar o Fluminense.

Durou apenas um dia a indefinição no comando do Atlético-MG. Um dia depois de anunciar a saída do uruguaio Diego Aguirre, após a decepcionante queda nas quartas de final da Libertadores para o São Paulo, o clube confirmou nesta sexta-feira a contratação de Marcelo Oliveira como novo treinador da equipe para a sequência da temporada.

Marcelo terá o trabalho de reerguer o Atlético-MG depois de uma passagem contestada de Aguirre por lá. O treinador chegou a ter bons momentos, mas nunca conquistou a torcida e viu a pressão ficar insustentável depois das quedas na primeira fase da Copa Sul-Minas-Rio, na decisão do Campeonato Mineiro e nas quartas da Libertadores.

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Se a eliminação da última quarta para o São Paulo selou o fim de um sonho no clube, fará com que Marcelo foque exclusivamente no Brasileirão, pelo menos até a entrada nas oitavas de final da Copa do Brasil. O time mineiro busca seu primeiro título da competição desde 1971 e passou perto na última temporada, quando foi vice, atrás somente do campeão Corinthians.

O último clube de Marcelo Oliveira foi o Palmeiras, de onde foi dispensado no início desta temporada depois de resultados ruins na Libertadores e no Campeonato Paulista. O trabalho de nove meses do treinador no time, aliás, foi bastante contestado pela torcida, mas ele conquistou o título da Copa do Brasil do ano passado.

Marcelo vem de três anos consecutivos com títulos nacionais. Antes do Palmeiras, levou o Cruzeiro ao bicampeonato do Brasileirão, em 2013 e 2014, naquela que foi sua melhor fase como técnico. Ele também teve boa passagem pelo Coritiba, onde foi vice-campeão da Copa do Brasil em 2011 e 2012.

Mas se como treinador a lembrança mais forte de Marcelo é no rival Cruzeiro, ele teve boa parte da vida futebolística ligada justamente ao Atlético-MG. Como jogador, foi criado na base do clube mineiro, onde ficou quase uma década e participou de um dos melhores times da história atleticana, quando atuava ao lado de Reinaldo no ataque nos anos 70 e início dos anos 80.

Foi também no Atlético-MG que ele iniciou a carreira de treinador, na base, até ser chamado para o time principal para sua primeira oportunidade como interino, em 2002. Entre idas e vindas, já comandou a equipe principal alvinegra em seis oportunidades, sendo quatro como interino e duas como efetivo.

Demitido após a derrota por 2 a 1 para o Nacional, do Uruguai, na última quarta-feira, no Allianz Parque, o técnico Marcelo Oliveira divulgou nesta quinta-feira uma carta de agradecimento ao clube, diretoria e funcionários e disse deixar o clube de cabeça erguida e com o sentimento de dever cumprido. Além disso, o ex-treinador palmeirense desejou sorte ao clube na disputa da Copa Libertadores.

Marcelo iniciou a sua carta agradecendo o presidente Paulo Nobre e ao diretor de futebol Alexandre Mattos. "Quero aqui enfatizar que as palavras que direi agora são sem hipocrisia alguma. Realmente, gostaria de deixar meu muito obrigado a toda a diretoria da Sociedade Esportiva Palmeiras, desde o Paulo Nobre e o Alexandre Mattos até os demais integrantes da direção. Eles estiveram ao lado da comissão técnica do início ao fim da minha passagem, tanto nos bons quanto nos maus momentos", escreveu, para depois citar os funcionários do Palmeiras e os jogadores do Palmeiras, garantindo que nunca houve qualquer problema de relacionamento.

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"Quero expressar também minha gratidão aos funcionários do clube, pessoas competentes e dedicadas, que sempre tiveram atenção, carinho e respeito conosco, na fase de críticas ou na de glórias; ao grupo de jogadores, que sempre se doou ao máximo, independentemente de certos rumores externos que ocorreram, sobretudo preservando o bom ambiente ao longo desses mais de oito meses", disse.

O treinador também destacou a importância da conquista do título da Copa do Brasil no ano passado, citando a pressão que enfrentou para levar o Palmeiras a voltar a ser campeão. "Já havia alguns anos que um título não era conquistado pelo Palmeiras, e a pressão por campanhas vitoriosas era nítida, assim como acontece em qualquer outra agremiação da grandeza deste clube. Justamente por isso, a Copa do Brasil me traz um alento muito grande, pois, como disse em algumas ocasiões, no futebol não se conquista nada em sorteio de loteria, então, uma parte dos nossos objetivos foi alcançada. Por isso, sem dúvida, saio com uma enorme satisfação por ter feito parte de um momento especial da história do Palmeiras", comentou.

O treinador também classificou a saída do Palmeiras como um "sonho interrompido", o de ser campeão da Libertadores. "Todavia, deixo o clube com o sonho interrompido. Assim como era meu pensamento em outros trabalhos, prezo sempre por cumprir o contrato até o fim. Além disso, ser campeão da Libertadores é também um desejo meu e compartilhava desse sentimento com cada palmeirense que conversei", afirmou.

Contratado no dia 15 de junho do ano passado, Marcelo Oliveira dirigiu o time em 53 jogos, com 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas. Ele comandou o Palmeiras na conquista da Copa do Brasil no ano passado, mas desde sua chegada ao clube, não conseguiu dar um padrão tático que passasse confiança aos torcedores.

Enquanto a diretoria negocia com Cuca para ocupar o cargo de técnico, Alberto Valentim assume interinamente o comando da equipe e será o treinador no clássico com o São Paulo, domingo, no Pacaembu, pelo Campeonato Paulista.

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