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O Palmeiras entra em campo nesta quinta-feira (3) atrás de algo maior do que a primeira vitória na Copa Libertadores. Pressionado, o time alviverde enfrenta o Rosario Central, às 21h45, no Allianz Parque, ciente de que um novo tropeço poderá sacramentar a queda do técnico Marcelo Oliveira.

Nos bastidores do clube, cartolas afirmam que, se o Palmeiras não vencer os argentinos, o presidente Paulo Nobre cederá a pressão interna e demitirá o treinador. Mas antes, espera que os atletas assumam a responsabilidade e evitem mais um resultado ruim em casa.

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A paciência com o treinador está no fim. A esperança de Nobre e seus aliados é a de que a pressão, a maior desde que o treinador chegou ao clube, se torne um fator motivacional para os atletas. Algo que sirva para os jogadores adotarem uma nova postura dentro de campo.

Desde o começo da semana, os atletas falam que vão jogar por Marcelo Oliveira e negam problemas de relacionamento com o técnico. O atacante Cristaldo chegou a afirmar que iriam jogar "por eles, pelo Marcelo e por suas famílias".

Nos últimos dias, nomes de possíveis substitutos para Marcelo Oliveira já foram especulados - Cuca, Abel Braga e Alberto Valentim (atual auxiliar técnico do clube) seriam os mais fortes para assumir o Palmeiras em caso de queda de Marcelo Oliveira. Na Libertadores, Palmeiras e Rosario estrearam com empate contra os rivais uruguaios da chave. Fora de casa, o time brasileiro ficou no 2 a 2 com o River Plate, enquanto os argentinos no 1 a 1, com o Nacional.

O palmeirense está irritado com a fase ruim, mas promete apoio do início ao fim. O Allianz Parque estará lotado para o jogo e os torcedores prometem fazer festa gigantesca no lado de fora da arena, como aconteceu na decisão da Copa do Brasil, contra o Santos, ano passado.

"É muito mais vantagem jogar no Allianz. O ambiente contagia e vimos isso na Copa do Brasil. Fomos superiores ao Santos naquele jogo e um dos fatores foi a torcida", disse o goleiro Fernando Prass. "Quando a bola estiver quase entrando, tem que assoprar a bola para entrar. Iremos para o jogo com espírito de luta".

Em busca de maior privacidade, Marcelo Oliveira resolveu fechar os treinos de quarta-feira e de terça. Mais do que se preservar, fica a expectativa para que ele apresente alguma novidade tática que faça o time voltar a apresentar um bom futebol. Se não apresentar nenhuma surpresa, o treinador deve levar a campo o mesmo time que perdeu para a Ferroviária por 2 a 1, no domingo passado.

O Rosario Central vive momento completamente oposto ao Palmeiras. Líder do Campeonato Argentino, invicto, dono da melhor defesa e do segundo melhor ataque. Chega embalado após derrotar o Colón por 3 a 0, fora de casa, no último domingo, mas com um desfalque importante. Marcelo Larrondo, artilheiro da equipe, sente dores musculares e está fora do jogo.

O empate com o uruguaio River Plate por 2 a 2, em Maldonado, decepcionou muitos torcedores do Palmeiras, pois o adversário é, teoricamente, o time mais fraco do Grupo 2 da Copa Libertadores, que conta ainda com o Nacional, também do Uruguai, e o Rosario Central. Ao final da partida, o técnico Marcelo Oliveira também admitiu que esperava uma vitória, mesmo fora de casa.

"Esperávamos uma vitória e os jogadores também, pela tradição e camisa, mas Libertadores é assim. O time, mesmo sem tradição, quer representar o seu país, e, em alguns casos, o jogador quer atuar bem para tentar uma transferência. Mas vamos trabalhar para que nossa técnica e poder de criatividade possam aparecer. Temos de competir igual ou um pouco mais que o adversário", comentou o treinador.

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Embora seja considerado o adversário mais fraco do grupo por muita gente, Marcelo Oliveira prega respeito total ao time uruguaio. "Jogamos um jogo-treino contra eles, que não por acaso passaram pela La U (Universidad de Chile). Eles têm a bola parada e a esticada. Mas gostei do espírito e da competitividade. É isso que vamos precisar na Libertadores, mas com pouco mais de envolvimento e jogadas individuais", analisou.

O comandante palmeirense admite que faltou ao time um pouco mais de futebol. "Poderíamos ter jogado um pouco mais. Produzimos, mas pecamos na bola final. Poderíamos ter protegido mais o resultado", lamentou o treinador.

O Palmeiras volta a campo pela Libertadores no dia 2 de março, contra o Rosario Central, em casa. Já no Campeonato Paulista, a equipe joga contra o Santos, sábado, também como mandante.

O empate por 2 a 2 entre Palmeiras e São Bento ficou marcado pelo erro grosseiro do zagueiro Leandro Almeida no lance em que o time do interior virou o placar no Pacaembu, na noite de quinta-feira. Após o duelo, o técnico Marcelo Oliveira deixou de lado o discurso de "dar apoio ao jogador", como fizeram alguns atletas, e já avisou que o defensor não será titular na partida contra o Oeste, na quarta-feira que vem.

"Hoje ele foi muito infeliz. Tem o apoio de todos, trabalha bastante, mas temos que olhar no geral. Vou dar chance para outro jogador e fazer com que o Leandro treine ainda mais e se prepare melhor", disse o treinador palmeirense.

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Na jogada que causou o segundo gol do São Bento, Leandro Almeida estava com a bola dominada e foi apertado por Morais. Ao invés de dar um chute para frente, o defensor tentou sair jogando e se atrapalhou. O meia ficou com a bola e bateu na saída do goleiro Fernando Prass, para irritação de Marcelo Oliveira.

"Tem momento que o zagueiro tem que dar um chute logo. Não dá para sair jogando, vai e joga com o Barrios lá na frente, que seria uma forma de tirar a bola e ainda poderia criar uma jogada", explicou o treinador.

Companheiro de zaga, Vitor Hugo saiu em defesa do companheiro. "Temos que abraçar e dizer que estamos juntos com ele. Eu errei também no ano passado e com o apoio de todos, vi a diferença que faz. Estamos juntos com ele e todo mundo que está dentro de campo é passível de erro. Ele vai passar por cima dessas coisas e nos ajudar muito ainda", assegurou o defensor.

Sem Leandro Almeida e com Edu Dracena se recuperando de contusão, Marcelo Oliveira pode dar uma oportunidade para Roger Carvalho jogar ao lado de Vitor Hugo. Outro defensor que está inscrito no Paulistão é Thiago Martins, mas o treinador já avisou que irá apostar na experiência do jogador que chegou do Botafogo.

Quando a decisão da Copa do Brasil foi para os pênaltis e o torcedores do Palmeiras viram que Fernando Prass seria o quinto cobrador, uma mistura de surpresa e medo tomou conta da maioria. Entretanto, não satisfeito em pegar a cobrança de Gustavo Henrique, o goleiro ainda fez o gol e garantiu a festa no Allianz Parque na noite desta quarta-feira. O Palmeiras faturou o título ao vencer as penalidades por 4 a 3, após bater o Santos por 2 a 1 no tempo normal.

O técnico Marcelo Oliveira explicou que decidiu colocar o experiente jogador para bater por causa do cansaço de outros atletas e por pressentir que ele faria a diferença. "Ele treina direto e, quando vai para os pênaltis, a gente confia que vai dar certo com ele. O Dudu e o Robinho estavam muito desgastados, assim como outros jogadores", afirmou.

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"Falei para o Prass que ele iria decidir isso e ele merece tudo isso. É um jogador comprometido, o primeiro a chegar e o último a sair. E ele bate forte e variando o canto. Acreditei que ele poderia nos dar essa alegria e foi um dos ícones dessa conquista", comentou o treinador.

Um fato curioso é que, antes de começar a partida, a torcida organizada do Palmeiras, Mancha Alviverde, estendeu uma faixa com uma foto gigante do goleiro. "Quem fez isso, talvez estivesse prevendo alguma coisa. Queria agradecer, eu sinceramente não esperava", disse Prass, emocionado com a noite de herói como goleiro e artilheiro.

De fato, Prass é um dos jogadores que sempre treinaram cobrança de pênalti e tem um excelente aproveitamento. Ele, Jackson, Rafael Marques, Barrios e Zé Roberto estão entre os jogadores que ficam, após o treino, ensaiando pênaltis e algumas cobranças de faltas.

Com 37 anos, Fernando Prass renovou recentemente seu contrato até o fim de 2017. Mesmo com as contratações de Jailson e Aranha, ele se manteve como titular e deve continuar no ano que vem, embora o clube já tenha acertado a contratação do goleiro Vagner, do Avaí.

Marcelo Oliveira precisou disputar quatro finais de Copa do Brasil para conquistar o seu primeiro título do torneio. Depois de perder com Coritiba (duas vezes) e Cruzeiro, a coroação veio nesta quarta-feira com o Palmeiras. Contestado, o treinador comemorou em tom de desabafo.

A principal crítica do treinador foi às pessoas que colocaram o Santos como amplo favorito ao título e, na visão de Marcelo Oliveira, não acreditaram na força do Palmeiras. "Muitas pessoas achavam que o Santos ia nos atropelar tanto na Vila Belmiro como na nossa casa e isso não aconteceu porque aqui a gente trabalha e tem honestidade. Não ganhamos por acaso", disse.

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Para Marcelo Oliveira, inclusive, o Palmeiras poderia ter sido campeão sem o sufoco dos pênaltis. "Fomos melhores durante o jogo e poderíamos ter ganho no tempo normal".

O título alivia a pressão em cima do treinador. Os últimos tropeços da equipe, que caiu de rendimento no Campeonato Brasileiro e se afastou da zona de classificação para a Copa Libertadores deixaram Marcelo Oliveira sob risco de ser demitido. Vários conselheiros, inclusive, chegaram a pedir ao presidente Paulo Nobre demissão do treinador.

"Não tenho a preocupação de sair. Minha única preocupação é ter saúde para trabalhar. Essa é a cultura do futebol brasileiro. Vimos o Levir Culpi, que foi vice-campeão brasileiro, sair. Infelizmente é assim", disse Marcelo Oliveira.

ZÉ ROBERTO - Sábado, dia 31 de janeiro de 2015. Minutos antes do Palmeiras disputar seu primeiro jogo oficial da temporada, contra o Audax, pelo Campeonato Paulista, o lateral-esquerdo Zé Roberto pede a palavra e faz uma preleção emocionante nos vestiários da equipe. "Bate no peito do amigo do lado e diz: o Palmeiras é grande. Mais uma vez - o Palmeiras é grande".

Foi assim o pontapé inicial do Palmeiras no ano, dado pelo jogador mais experiente do grupo que, aos 41 anos, chegou ao Palmeiras e provou que ainda tinha potencial para seguir sua brilhante carreira. "Quando eu cheguei nesse grupo, falei que o Palmeiras é grande, hoje eu digo: o Palmeiras é gigante. Aquilo que não nos mata nos fortalece", disse Zé Roberto, que ainda em novembro estendeu seu vínculo com o Palmeiras até o final de 2016.

Um dos maiores ídolos da torcida, Zé Roberto teve uma ótima temporada e foi outra peça fundamental para a conquista do tricampeonato da Copa do Brasil. De seus pés saíram gols importantes, como o marcado contra o Internacional, no jogo de volta pelas quartas de final, e contra o Fluminense, na primeira partida das semifinais, no Maracanã. Além disso, sua bola parada foi uma das grandes armas do time durante o torneio.

Com o título garantido, a nova missão desse superatleta será liderar o seu "exército", como disse em sua famosa preleção, na disputa da Libertadores do ano que vem.

GABRIEL JESUS - Demorou um bom tempo, mas finalmente o Palmeiras voltou a ser campeão com um prata da casa como um dos destaques. Aos 18 anos, o atacante Gabriel Jesus ajudou muito a equipe durante toda a campanha da Copa do Brasil. Titular incontestável, ele deixou de ser uma jovem promessa das categorias de base e se tornou realidade com técnica apurada e inteligência, sem deixar de lado sua lealdade ao clube. Bem ao gosto do exigente torcedor alviverde.

Gabriel Jesus chamou a atenção do torcedor ainda nas categorias de base, em 2013. No final do ano passado, estendeu seu contrato até dezembro de 2017, com possibilidade de renovação por outros dois anos

Depois de ótimas partidas durante a campanha, como no jogo contra o Cruzeiro, no Mineirão, quando fez dois gols - um deles um golaço, e na semifinal contra o Fluminense, no Allianz Parque, o garoto ainda não se sente ídolo da torcida.

"Eu tenho uma grande admiração pela torcida do Palmeiras, por tudo que já fizeram por mim. Ela me apoiou no momento que eu não estava bem. Meu foco é o Palmeiras, minha vida é o Palmeiras. Eu não quero ser (só) um jogador do Palmeiras, quero me tornar ídolo e para chegar a ídolo tem que ficar muitos anos e fazer por merecer. Eu sei que o Palmeiras está carente de ídolo faz tempo. Vou continuar trabalhando muito forte pra honrar a camisa do clube e quem sabe virar um ídolo", disse o atacante.

O fato de o Palmeiras ter perdido por 2 a 0 para o Coritiba neste domingo, no Allianz Parque, e ter vencido apenas um jogo dos últimos dez disputados no Campeonato Brasileiro não vai abalar a confiança da equipe para a decisão da Copa do Brasil contra o Santos. Pelo menos é o que garante o técnico Marcelo Oliveira.

"Neste momento, por mais que seja dolorido vestir a camisa do Palmeiras e perder um jogo, não tira o ânimo que temos de ganhar o título", disse o treinador, que não escondeu a indiferença com o resultado. "Criamos pouco para que pudéssemos sair lamentando", explicou.

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O treinador ainda negou que a falta de entrosamento tenha sido responsável pela derrota. "Não dá para falar que era o time reserva, porque mesmo com os titulares, a gente não tem conseguido fazer bons jogos", lembrou Marcelo Oliveira.

No primeiro jogo da decisão, o Palmeiras perdeu na Vila Belmiro por 1 a 0 para o Santos, e uma vitória simples leva a decisão para os pênaltis. Se ganhar por dois ou mais gols de vantagem, já fica com o título. "Estamos muito vivos e convictos de que a Copa do Brasil é difícil, mas vamos lutar muito por isso", assegurou.

O elenco do Palmeiras se reapresenta na tarde desta segunda-feira para dar continuidade à preparação visando a decisão. Nesta segunda e na terça, os treinos serão fechados, sem a presença da imprensa, para que o técnico Marcelo Oliveira possa treinar algumas jogadas e ter maior privacidade com o elenco.

O técnico Marcelo Oliveira deixou a Vila Belmiro confiante na possibilidade de reverter a vantagem do Santos, que venceu o primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil por 1 a 0. Para o técnico do Palmeiras, a história pode se repetir e mais uma vez seu time pode surpreender, como fez na semifinal contra o Fluminense, quando perdeu o primeiro jogo, mas se recuperou no segundo.

"Contra o Fluminense e Internacional, éramos um Palmeiras que não jogava bem e não passaria. Então temos toda a confiança e temos que acreditar sempre. Senão, pega a mala e vai para cara. Futebol se ganha com estratégia, espírito de luta, vontade e certeza de atingir o objetivo", comentou o treinador.

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Marcelo acredita que o Palmeiras está mostrando um futebol convincente para reverter a situação, apesar das críticas recentes. "Convence porque aqui tem trabalho, união, honestidade, lealdade e tem bons jogadores. Falam que o time está jogando mal, mas o segundo tempo contra o Atlético-PR foi muito bem e o jogo com o Cruzeiro também, mesmo com o time reserva."

A preocupação do treinador é maior com o setor ofensivo. "Precisamos tecnicamente melhorar ofensivamente e eliminar de vez a bola erguida no ataque, essa ligação direta, que foi o que mais aconteceu no segundo tempo. Vamos trabalhar para a equipe produzir mais", assegurou.

O elenco do Palmeiras se reapresenta na tarde desta quinta-feira, na Academia de Futebol. No domingo, o time alviverde recebe o Coritiba, no Allianz Parque, e é bem provável que Marcelo Oliveira escale um time reserva.

Preocupado com o desgaste físico de seus atletas, o técnico Marcelo Oliveira pode poupar alguns jogadores considerados titulares da partida contra o Avaí, sábado, às 18h30, na Ressacada, pelo Campeonato Brasileiro. Na manhã desta sexta-feira (16), o treinador admitiu que deverá fazer mudanças na formação da equipe e antecipou três prováveis nomes para iniciar o jogo.

"Tem a possibilidade de mudar o time, porque temos um jogo de fundamental importância na quarta (contra o Fluminense, pela Copa do Brasil) e alguns jogadores estão desgastados. Ainda vamos conversar com os atletas e pegar o diagnóstico para montar a equipe", explicou o treinador, já dando uma ideia de qual deve ser a formação.

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"Como na quarta a gente não pode contar com o Alecsandro, Thiago Santos e Leandro Almeida, talvez a gente possa utilizá-los diante do Avaí", explicou, lembrando que os três já jogaram por outros clubes na Copa do Brasil, por isso não podem atuar pelo Palmeiras diante do Fluminense.

No meio de campo, o criticado volante Andrei Girotto pode ter mais uma chance. Marcelo admitiu que o jogador não está rendendo o esperado, mas que pensa em lhe dar uma nova oportunidade. Outra opção, seria testar o garoto Matheus Salles, que saiu das categorias de base do clube e ficou no banco de reservas pela primeira vez na partida contra a Ponte Preta.

"Vamos treinar para ver se passamos confiança ao Girotto para ele fazer aquilo que fazia no América ou se usamos outra situação. A gente tem duas no momento: um jogador mais jovem e que nunca jogou, o Matheus Salles, ou dar confiança e força para o Girotto exercer o seu trabalho", explicou o treinador.

Andrei Girotto foi titular na partida contra a Ponte Preta, mas foi substituído ainda no primeiro tempo por Gabriel Jesus e deixou o gramado bastante vaiado pelos torcedores. "Ele já fez coisas boas para se valorizar e jogar no Palmeiras. É isso que vamos trabalhar no treinamento. Um time forte e combativo, mas que jogue com naturalidade", projetou o comandante palmeirense.

O Palmeiras treina na manhã deste sábado em uma atividade sem a presença da imprensa. Em seguida, os jogadores almoçam e viajam para Florianópolis, onde enfrentam o Avaí. Apesar da derrota para a Ponte Preta, os tropeços de Santos e São Paulo foram benéficos para o time, que se mantém apenas um ponto do G4 do Campeonato Brasileiro.

Para encarar o Avaí, a equipe pode contar com as voltas de Jackson e Egídio, que estavam suspensos. Robinho, Cleiton Xavier, Gabriel e Arouca continuam fora. Fellype Gabriel, com dores nas costas, é dúvida.

O técnico Marcelo Oliveira deixou escapar na entrevista coletiva nesta sexta-feira (9), na Academia de Futebol, a renovação de contrato do meia Zé Roberto. A reportagem antecipou a renovação de contrato do jogador de 41 anos no dia 2 deste mês. "Ele tem uma importância fundamental, tanto que até já renovou o seu contrato com o Palmeiras, me parece. Eu não o conhecia, apenas a distância", comentou o treinador.

Zé Roberto é um dos pilares do esquema tático do Palmeiras, principalmente por causa de sua versatilidade. "O Zé é um exemplo raro de profissionalismo, de tipo físico natural. Tem importância pelo jogador que é, por cumprir mais funções, meia, segundo volante, lateral esquerdo, com bom controle de bola. Ele dificilmente perde um passe. Para os jogadores mais jovens é um exemplo. Pela idade que tem é uma condição rara de acontecer", elogiou o treinador.

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Questionado sobre a renovação nesta semana, o jogador desconversou e disse que era o momento de pensar apenas nas competições que o Palmeiras estava disputando. "Já nos falamos acerca de uma possível renovação. O que posso adiantar é que as duas partes querem. Para renovar com o Palmeiras, eu e o clube precisamos de apenas cinco minutos. O momento não me permite falar disso porque ainda não conseguimos nosso objetivo. Estou focado na temporada", afirmou o jogador.

Nos dias 21 e 28, o Palmeiras vai enfrentar o Fluminense pelas semifinais da Copa do Brasil. Na próxima quarta-feira, recebe a Ponte Preta para tentar retomar a posição no G4.

As constantes mudanças que o técnico Marcelo Oliveira está fazendo para encontrar a zaga ideal e a contusão do volante Gabriel, principal protetor da defesa, são alguns dos fatores que explicam a quantidade de gols que o Palmeiras vem sofrendo nos últimos jogos. No clássico contra o Corinthians, no último domingo, a equipe esteve três vezes à frente no placar, mas cedeu a igualdade por 3 a 3.

No duelo com o Corinthians, o treinador apostou em Leandro Almeida e Vitor Hugo pensando em neutralizar principalmente a jogada aérea do Corinthians, mas não conseguiu. "Levamos dois gols de bola parada. É preciso ter atenção e precisamos melhorar a marcação", disse o técnico logo após o empate no Allianz Parque. Nas duas partidas anteriores, contra o Goiás e Joinville, a zaga foi formada por Victor Hugo e Vitor Ramos.

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Desde o começo de agosto, quando o volante Gabriel sofreu uma ruptura nos ligamentos do joelho esquerdo, o Palmeiras tenta encontra substitutos, mas reconhece que a defesa ainda está em formação. Gabriel era o principal marcador do meio-de-campo da equipe e um dos principais jogadores do Campeonato Brasileiro no quesito desarmes.

Para a sua vaga, o treinador testou Andrei Girotto contra o Atlético-PR. Nos últimos dois jogos, apostou em Amaral. Nos dois casos, não conseguiu proteger a zaga como gostaria.

Contratado por R$ 8 milhões após se destacar na Série B com a camisa do Palmeiras, o atacante Leandro hoje, nem de longe, lembra aquele jogador que agradou a diretoria quando chegou ao clube como parte da negociação envolvendo a transferência de Barcos para o Grêmio. O atacante teve uma nova oportunidade diante do ASA, na última quarta-feira, e mais uma vez decepcionou. Como existem muitas opções em sua posição, a cada dia parece mais difícil ele ganhar espaço. Entretanto, o técnico Marcelo Oliveira promete que não vai desistir do atleta e que sua missão é recuperá-lo.

"O Leandro vem de muito tempo parado e está voltando agora. Ele tem treinado bem e por isso jogou. É um jogador que vamos procurar recuperar porque já confrontei ele muitas vezes, quando estava em outros clubes, e sempre me deu muito trabalho. Agora, tende a recuperar a melhor forma", disse o comandante palmeirense.

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A má fase de Leandro se iniciou no meio do ano passado, quando começou a sentir muitas dores no pé esquerdo. Após a realização de alguns exames e tratamentos, foi necessário que ele passasse por uma cirurgia para tratar a fratura por estresse no local. Com isso, ele voltou aos treinamentos apenas em maio deste ano.

Embora o treinador tenha elogiado a disposição do atleta durante os treinamentos, Leandro aparece bem atrás na disputa com os demais jogadores de sua posição. Ao final da partida contra o ASA, ele culpou a exatamente a falta de ritmo como responsável pela má atuação. "Fiquei muito tempo parado. Entrei duas vezes só em campo e, se não me engano, foi com o Oswaldo. Estou voltando agora e acabei sendo titular neste time que é, teoricamente, reserva", explicou.

O ataque é o setor de maior concorrência no Palmeiras. Além de Leandro, Marcelo Oliveira conta com mais nove opções. Os outros jogadores da posição são Lucas Barrios, Alecsandro, Cristaldo, Dudu, Gabriel Jesus, Kelvin, Leandro Pereira, Rafael Marques e Mouche.

O técnico do Palmeiras, Marcelo Oliveira, dará o primeiro treinamento nesta terça-feira e acompanhou pela TV a partida contra o Fluminense, realizada domingo passado. Mas já avisou que fará mudanças na equipe para o jogo contra o Grêmio, sábado, em Porto Alegre, pelo Campeonato Brasileiro.

"Assisti atentamente o último jogo. Gostei mais do segundo tempo e vi um comprometimento grande dos jogadores. Não penso em fazer mudanças substanciais, mas uma coisa ou outra, de posicionamento ou ideia de jogo, eu farei. Trabalho com uma linha de quatro, dois volantes e times ofensivos. No Coritiba, fomos o melhor ataque em um ano e um dos melhores no segundo e no Cruzeiro também finalizava bastante. Pouco a pouco vamos achando a forma de jogar", explicou.

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O treinador deixou claro que não vai forçar um esquema tático ou realizar mudanças bruscas, preocupado se adaptar ao elenco. E as mudanças na equipe devem ocorrer aos poucos. "O Palmeiras tem um trabalho básico deixado pelo Oswaldo, que é um grande profissional, digno e um amigo. Vamos dar sequência nisso, colocando a minha forma de ver o futebol".

Uma das primeiras missões do novo treinador palmeirense é analisar o elenco e fazer alguns cortes. No momento, são 36 jogadores, número que pode aumentar, pois Leandro Almeida e Lucas Barrios podem chegar em breve. Marcelo não quis determinar o número de atletas que deseja trabalhar, mas avisou que pretende dar atenção igual para todos do grupo.

"Vamos resolver internamente. Temos um elenco com jogadores capazes, alguns machucados e jovens jogadores. Temos que mesclar experientes com jovens formados no clube ou contratado, mas vamos estudar bem para ter um elenco com número ideal, que possa ser bem trabalhado e que tenhamos uma atenção para todos os jogadores, porque em algum momento quem não está jogando vai ser chamado para o jogo".

O técnico Marcelo Oliveira é o principal nome para substituir Oswaldo de Oliveira no comando do Palmeiras. O treinador, que deixou o Cruzeiro recentemente, está sem clube e assegura que ainda não teve contato com dirigentes do time alviverde, entretanto, pode aceitar o desafio de comandar o Palmeiras.

"Ainda ninguém falou comigo. Estão me perguntando sobre isso, direto. Estou tranquilo, descansando, e por enquanto tudo é murmuro. O Palmeiras tem um técnico e temos que respeitar", disse o treinador, em entrevista à Agência Estado, minutos antes de a demissão de Oswaldo ser oficializada pelo Palmeiras.

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Marcelo Oliveira disse que a ideia inicial era descansar após dois anos no comando do Cruzeiro, mas pode rever seu pensamento em caso de uma boa proposta. "No primeiro momento, eu queria descansar, mas futebol é dinâmico. De repente, uma proposta interessante, que me aguce o desafio, posso mudar. O ano está começando e tem um longo tempo para evoluir o trabalho. É isso que penso neste momento", disse o treinador, que também foi sondado por um clube do Catar.

Em relação à possibilidade de sua amizade com o diretor de futebol, Alexandre Mattos, fazer a diferença na negociação, ele desconversou. "Não somos amigos, de se falar sempre. Tivemos uma relação tranquila, profissional e camarada no Cruzeiro, onde tivemos muito sucesso. Depois nos falamos poucas vezes. Ele me ligou quando morreu minha mãe e só, mas ficou uma relação tranquila entre a gente", assegurou o atual bicampeão brasileiro. A mãe do treinador faleceu em no dia 26 de março.

Embora diga que ainda não conversou com dirigentes do Palmeiras, Marcelo Oliveira já recebeu uma sondagem recentemente do clube e o salário é a única coisa que pode atrapalhar a negociação. Ele recebia cerca de R$ 500 mil no Cruzeiro e o Palmeiras está disposto a pagar cerca de R$300 mil ao seu novo treinador.

Dois dias após a dolorosa queda do Cruzeiro na Copa Libertadores, o presidente Gilvan Tavares veio a público nesta sexta-feira para garantir a permanência do técnico Marcelo Oliveira e descartas mudanças radicais no elenco cruzeirense. "Não vou me deixar levar por um resultado negativo", afirmou o dirigente.

"Quando o clube ganha, enaltece o time. Quando perde, o time, a diretoria e a comissão técnica não valem nada. Não vou me deixar abalar por uma derrota, que nos entristeceu bastante", disse Tavares, ao descartar uma troca na comissão técnica. "Não aceito dizer que o elenco e a comissão técnica não prestam."

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O presidente demonstrou confiança no trabalho que vem sendo realizado por Marcelo, atual bicampeão brasileiro. E negou que tenha sondado o técnico Vanderlei Luxemburgo, demitido pelo Flamengo nesta semana. "É a maior mentira. Nunca procurei o Vanderlei. Não sei como colocam isso na imprensa", reclamou.

Gilvan ainda defendeu o atual elenco cruzeirense, questionado por parte da torcida e da imprensa. "Andaram dizendo que contratamos errado. É um absurdo o que fazem depois da derrota para criar uma crise. Não vão criar crise. Esse plantel é bom e mostrou isso. Ganhamos do São Paulo nas oitavas de final. Ganhamos do River na Argentina e jogamos um bom futebol", disse, se referindo aos resultados na Libertadores.

Apesar destas boas vitórias, o Cruzeiro acabou sucumbindo diante do próprio River, nesta quarta, no jogo da volta. Perdeu por 3 a 0, no Mineirão, e foi eliminado nas quartas de final. O resultado, aliado à fraca campanha da equipe neste início de Brasileirão, causou preocupação na torcida.

Para tentar acalmar as arquibancadas, o presidente cruzeirense revelou que ainda pretende fazer contratações pontuais para o restante da temporada. "Não vamos deixar de correr atrás de um ou dois jogadores, porque sabemos que precisamos melhorar esse time", comentou.

A véspera do decisivo duelo entre Cruzeiro e River Plate, pelas quartas de final da Copa Libertadores, foi de tristeza para o técnico Marcelo Oliveira. Mãe do treinador do time mineiro, Luiza Raimunda Oliveira Santos, de 86 anos, faleceu e será enterrada ainda nesta terça-feira em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana em Belo Horizonte.

Apesar disso, Marcelo compareceu ao Mineirão nesta manhã e comandou o último treinamento da equipe antes do confronto com o River Plate no mesmo estádio. E, após a atividade, a comissão técnica divulgou a lista de 20 jogadores relacionados para o duelo desta quarta-feira.

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A principal novidade na relação é o meia Alisson. Após ficar mais de um mês fora do time por causa de uma lesão na coxa, o jogador entrou durante o empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, no último domingo, quando Marcelo optou por utilizar somente os reservas no compromisso do Campeonato Brasileiro.

Recuperado, Alisson agora poderá ser aproveitado no duelo desta quarta, assim como o meia Gabriel Xavier, que deixou confronto do fim de semana com um entorse no tornozelo esquerdo. Ambos, porém, devem ficar no banco de reservas.

A tendência é de que o Cruzeiro entre em campo com a seguinte escalação: Fábio; Mayke, Manoel, Bruno Rodrigo e Mena; Willians, Henrique e Arrascaeta; Marquinhos, Leandro Damião e Willian.

Após bater o River Plate por 1 a 0 na Argentina, o Cruzeiro precisa de um empate nesta quarta-feira para avançar às semifinais da Libertadores.

Confira a lista de relacionados do Cruzeiro para o duelo com o River Plate:

Goleiros: Fábio e Rafael

Laterais-direito: Ceará e Mayke

Zagueiros: Bruno Rodrigo, Léo, Manoel e Paulo André

Lateral-esquerdo: Mena

Volantes: Charles, Henrique e Willians

Meias: Alisson, Arrascaeta e Gabriel Xavier

Atacantes: Henrique Dourado, Joel, Leandro Damião, Marquinhos e Willian

O técnico Marcelo Oliveira culpou os erros cometidos pelo Cruzeiro em lances capitais pela derrota por 3 a 1 para o Huracán, na noite dessa terça-feira (14), na Argentina, pela quinta rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores. Enumerando as falhas, o treinador citou os vacilos do sistema defensivo nos três gols, além de ressaltar o erro da arbitragem no primeiro gol da equipe argentina.

"Não acho que foi falta de inspiração, mas cometemos muitos erros. Já estivemos aqui em outros jogos e o sofremos muito mais. Nós erramos em lances capitais. No primeiro gol perdemos a bola em um drible que foi feito em uma área perigosa, seguido de uma falta no Damião e do impedimento do atacante deles. O segundo gol aconteceu depois de não termos conseguido ganhar a segunda bola e, no terceiro, houve uma falha na marcação, logo no momento em que estávamos reagindo na partida", disse.

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A derrota impediu a classificação antecipada do Cruzeiro para as oitavas de final da Libertadores. Em segundo lugar no Grupo 3, o time precisará vencer o Universitário Sucre na próxima terça-feira (21) para avançar. Antes, no próximo domingo (19), encara o rival Atlético e precisa de um empate para se garantir nas semifinais do Campeonato Mineiro.

Marcelo destacou que o momento é de esquecer a derrota na Argentina e se concentrar nos dois duelos decisivos, ambos marcados para o Mineirão. "Pagamos caro pelos erros cometidos hoje (terça-feira), mas não adianta murmurar, já passou. Agora temos que ficar muito fortes, tirar uma lição desse jogo e trabalhar para jogar esses dois próximos confrontos dentro de casa. Sabemos que o êxito depende só do nosso esforço e que temos condições de vencer essas duas partidas", afirmou.

O técnico Marcelo Oliveira anunciou nesta terça-feira (17) a lista de relacionados para a partida contra o Mineiros, na quinta, na Venezuela, em rodada da Copa Libertadores. Com o grupo definido, a delegação cruzeirense viaja para a cidade de Guayana no início desta tarde.

As novidades do grupo são o atacante Joel, o lateral Ceará e o volante Charles. Joel volta ao time após cumprir suspensão na partida passada. Ceará fará sua estreia porque estava machucado nos dois jogos anteriores. E Charles vai substituir Willians, vetado por causa de lesão na coxa direita.

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Com estas alterações, Marcelo Oliveira deve escalar o Cruzeiro com Fábio; Mayke, Léo, Paulo André e Mena; Willian Farias, Henrique, Alisson, Marquinhos e Arrascaeta; Leandro Damião.

O Cruzeiro chega ao seu terceiro jogo no Grupo 3 vindo de dois empates seguidos. Com estes dois pontos, o time brasileiro ocupa apenas a terceira colocação da chave, à frente apenas do Mineros, que tem. O Universitario de Sucre lidera, com cinco pontos.

Confira a lista dos relacionados para o jogo na Venezuela:

Goleiros: Fábio e Rafael;

Zagueiros: Bruno Rodrigo, Paulo André e Léo;

Laterais: Ceará, Mayke, Gilson e Mena;

Volantes: Charles, Henrique e Willian Farias;

Meias: Alisson e Arrascaeta;

Atacantes: Henrique Dourado, Judivan, Joel, Leandro Damião e Marquinhos.

O Palmeiras deve passar por uma grande reformulação para 2015 e um jogador já é certo que não estará no clube ano que vem: Marcelo Oliveira. Após meses de negociação, o volante não entrou em acordo e está livre para conversar com outros times.

"Não tivemos um acordo. Conversei com o Cícero (Souza, gerente de futebol) e não conseguimos entrar em um acordo financeiro. Então entendemos que o melhor seria o Marcelo seguir a vida dele fora do Palmeiras", disse o empresário do atleta, Nick Arcuri, em entrevista ao Estado de S.Paulo.

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Segundo o agente, Marcelo Oliveira gostaria de ficar no Palmeiras, com quem tem contrato até o dia 31, e por causa disso não abriu negociações com nenhum outro clube. "A prioridade total era do Palmeiras. Recebemos algumas sondagens de clubes brasileiros, mas nem conversamos, por causa disso. Tem algumas possibilidades no Brasil e no futebol japonês", explicou.

Um clube japonês já fez uma proposta oficial ao jogador, mas ele quer ficar no Brasil por causa da família, em especial do filho que nasceu há alguns meses. Marcelo Oliveira deixa o Palmeiras tendo como principal característica nos dois anos de clubes a versatilidade. Ele foi zagueiro, lateral-esquerdo, volante e meia. Fez 81 jogos e marcou um gol.

Até o momento, o clube não anunciou nenhuma dispensa, mas já é sabido que, além de Marcelo Oliveira, dificilmente continuam no clube: Victorino, Wendel, Juninho, Eguren, Wesley, Washington, Bruno César, Bernardo e Diogo. Todos têm contrato até o fim do ano. Henrique, outro com vínculo até o dia 31, negocia a renovação, mas ainda tem futuro incerto.

O Cruzeiro exibiu claros sinais de desgaste físico no jogo de volta da final da Copa do Brasil, nessa quarta-feira (26) à noite, no Mineirão, onde o Atlético-MG venceu por 1 a 0 e ficou com o título da competição. Após o confronto, o técnico Marcelo Oliveira voltou a criticar o calendário do futebol brasileiro, pois no último domingo (23) a equipe cruzeirense atuou no mesmo Mineirão na vitória por 2 a 1 sobre o Goiás na partida que garantiu o tetracampeonato brasileiro.

Já o Atlético, que pôde poupar titulares na rodada passada do Brasileirão e atuou um dia antes, no sábado, contra o Inter, exibiu condição física bem superior no confronto desta quarta. E o fato de o Cruzeiro não ter tido um tempo maior de descanso entre um jogo e outro foi detonado de forma contundente pelo comandante.

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"O calendário é fundamental porque ele empobrece o espetáculo. Ninguém consegue jogar 31 partidas decisivas consecutivamente sem nenhum prejuízo. Então acho que o Cruzeiro, como em outras rodadas também, poderia ter jogado muito melhor se tivesse um tempo maior de descanso. Acho que este é um aspecto, que é grave, e isso vem de muitos anos e as coisas não melhoram aqui. E ninguém faz por onde melhorar", reclamou Marcelo Oliveira, em entrevista coletiva.

O treinador também criticou a arbitragem atual do futebol brasileiro, mas de forma mais branda, dizendo que a mesma "prejudicou o Cruzeiro e adversários do Cruzeiro, e todo mundo reclamou disso", assim como enfatizou que é "necessário profissionalizar" a arbitragem.

Já ao ser questionado sobre o fato de que agora irá negociar a renovação do seu contrato com o clube, Marcelo Oliveira deixou claro o seu interesse em seguir no time em 2015. Entretanto, disse que evitou tratar deste assunto enquanto os cruzeirenses estavam na luta direta pelos títulos.

"Nós (técnico e diretoria) fizemos questão de não falar disso neste período de decisões. Isso era menos importante pois estavam canalizando todas as energias no Brasileirão e na Copa do Brasil. Isso era menos importante, ficou de forma secundária. Esta semana a gente vai falar disso, e espero que seja um final feliz", disse o comandante.

Marcelo Oliveira vibrou com a virada do Cruzeiro sobre o Grêmio, na noite desta quinta-feira (21), mas não deixou de dar um puxão de orelha em seu elenco. O técnico reclamou da postura da equipe no primeiro tempo, que lembrou a partida anterior, quando o time cruzeirense também precisou levar uma bronca no intervalo para reagir na segunda etapa e vencer.

"O que aconteceu é que nos últimos dois jogos nós mudamos a partida no intervalo e isso não é bom", avaliou o treinador, lembrando também do jogo contra o Santos, na Vila Belmiro. Naquela partida, o Cruzeiro só marcou o gol da vitória por 1 a 0 no segundo tempo.

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"Hoje foi diferente do jogo da Vila Belmiro porque o time estava lutando muito, diferente da última partida. Lutamos muito e não conseguíamos jogar e o Grêmio, pela sua mobilidade jogou bastante e aos 12 minutos conseguiu marcar o gol, após uma desatenção do nosso time. O gol deu muita força para a equipe gaúcha", comentou.

Passado o susto, já que o Grêmio teve chances de marcar mais gols na etapa inicial, o técnico exaltou a reação "eficiente" do Cruzeiro. "No segundo tempo nós no propusemos a jogar mais e fazer o que o Cruzeiro sabe, que é jogar mais a frente e retomar mais. O jogo foi fantástico na eficiência do resultado, porque nós ficamos em uma grande condição no Campeonato Brasileiro."

Com sua 22ª vitória no Brasileirão, o Cruzeiro ficou a apenas um triunfo do bicampeonato. Se vencer o Goiás, domingo, no Mineirão, assegura a conquista com duas rodadas de antecipação. O time mineiro pode garantir o título mesmo sem vitória, desde que o vice-líder São Paulo não vença o Santos, em clássico na Arena Pantanal, também no domingo.

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