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Após sediar um ato contrário ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a Faculdade de Direito do Recife será palco, na próxima segunda-feira (4), de um debate favorável à destituição do mandato da petista. O evento, agendado para as 19h, é organizado pelo movimento estudantil Ateneu Pernambuco e tem o apoio do Vem Pra Rua e do Movimento Brasil Livre (MBL).

Professores da instituição, que é um braço da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), alunos, ex-alunos, advogados e juristas são esperados no ato. Além do impeachment, o grupo também vai defender “a autonomia de órgãos do Poder Judiciário, da Polícia Federal e do Ministério Público”. 

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“No Estado Democrático de Direito, não há poder legítimo à margem da Lei e das garantias constitucionais, o que deve ser respeitado por todos e, sobretudo, pelos eleitos por voto popular”, pontua o texto convocatório para o ato assinado por mais de 100 advogados e juristas. 

“É chegada a hora de defender a democracia em face de quem trata divergência como pecado e opositores como inimigos do povo. É preciso reafirmar a importância das instituições perante aqueles que sequer reconhecem a legitimidade da insatisfação claramente generalizada das multidões em todo o Brasil”, acrescenta.

No domingo – Um dia antes do ato na Faculdade de Direito, no domingo (3), o Vem Pra Rua realiza uma mobilização na Praia de Boa Viagem, zona sul do Recife, a partir das 10h. Com moldes diferentes dos habituais protestos, desta vez o movimento fará o “Enterro da Vergonha”. 

Eles pretendem mostrar a população quem são os deputados federais e senadores que não apoiam o impeachment da presidente e que, segundo o Vem Pra Rua, “estão enterrando as suas carreiras políticas”.

Por volta das 10 horas deste domingo, algumas capitais do País já reuniam nas ruas pessoas que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o fim da corrupção. A previsão de integrantes dos movimentos que organizam os protestos, dentre eles o Movimento Brasil Livre (MBL), é que mais de 500 cidades tenham atos com essas bandeiras.

No Rio de Janeiro, sob tempo nublado e calor de 30ºC, os quatro carros de som contratados para a manifestação que pede o impeachment de Dilma já estavam posicionados na avenida Atlântica, em Copacabana (zona sul), na altura do Posto 5. Dezenas de pessoas passavam com camisetas amarelas (a maioria, da seleção de futebol), e há uma aglomeração de aproximadamente 150 pessoas.

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Um grupo com o rosto pintado de verde e amarelo carregava faixas lançando o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) para presidente da República. Junto com esse grupo havia um jipe com um boneco vestido com roupas camufladas semelhantes às do Exército.

Cada carro de som tocava sua própria lista de músicas, não relacionadas ao protesto.Um balão amarelo indicava o primeiro carro de som. Ambulantes ofereciam bandeiras do Brasil de pano por R$ 15.

Na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, os quatro carros de som também já estavam posicionados. Os carros iriam percorrer a Esplanada até o Congresso Nacional. O efetivo da Polícia Militar estava mobilizado para acompanhar a manifestação.

Em São Luís do Maranhão, os manifestantes que pedem o impeachment da presidente estavam, na manhã deste domingo, concentrados na avenida litorânea. E em Belém, no Pará, e em Salvador, na Bahia, as manifestações também já estavam nas ruas.

Integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) prometem montar, a partir desta terça-feira (20) acampamento em frente ao Congresso Nacional para pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a deferir pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff. Segundo o coordenador nacional do MBL, Kim Kataguiri, o protesto deve reunir, inicialmente, 50 pessoas e não tem prazo determinado para acabar.

Kataguiri e outros integrantes do MBL estão na Câmara na manhã desta terça-feira para conversar com lideranças de partidos da oposição sobre o novo pedido de afastamento da presidente que deve ser protocolado nesta quarta-feira, 21. O movimento é um dos signatários do requerimento, elaborado pelos juristas Miguel Reale Jr. Hélio Bicudo e Janaina Paschoal. De acordo com o coordenador do MBL, o grupo deve participar na quarta da entrega do documento.

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Ele comentou que o protesto não deve pedir a cassação do presidente da Câmara. Para o coordenador, apesar de estar envolvido em denúncias de que possui contas bancárias não declaradas na Suíça, Cunha tem legitimidade para deferir pedidos de impeachment. "Sempre tivemos uma relação institucional com o presidente, não somos aliados", ponderou.

Além de conversar com lideranças da oposição sobre impeachment, integrantes do MBL também participam nesta terça-feira, a partir das 15 horas, de audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de crimes cibernéticos na Câmara.

O coordenador jurídico do movimento, Rubens Nunes, deverá depor no colegiado, após ser convocado por requerimento do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).

Embalados pela repercussão dos bonecos inflados gigantes representando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff (PT) nas últimas manifestações contra o PT e o governo, o Movimento Brasil Livre (MBL) levou neste domingo, 27, para a Avenida Paulista o boneco "Raddard".

Com 15 metros, o artefato mostra o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, trajando uma roupa de presidiário, uma ciclofaixa na cabeça e uma radar embaixo do braço. No momento em que foram inflar o boneco, que custou R$ 6,8 mil, segundo o MBL, os ativistas perceberam que ele estava furado. O jeito foi deixá-lo de joelhos. "O boneco é uma sátira ao prefeito Fernando Haddad (PT). O MBL é contra a indústria da multa em São Paulo e diminuição da velocidade nas vias. Os radares visam roubar o cidadão", afirma o estudante Paulo Batista, integrante da coordenação do MPL paulista.

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O vereador Paulo Fiorilo, presidente municipal do PT, diz que o objetivo da redução da velocidade máxima em várias vias da capital foi reduzir o número de acidentes e melhorar e dar fluidez no trânsito. "A motivo que eles alegam é muito frágil e vai na contramão do que acontece no mundo. A avaliação da redução da velocidade é positiva. Esse boneco já faz parte da disputa eleitoral", diz o dirigente petista. O prefeito Fernando Haddad deve disputar a reeleição em 2016.

Manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff entregaram, nesta quarta-feira, 27, ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um pedido de impedimento da petista. O pedido de impeachment tem mais de três mil páginas e dois milhões de assinaturas, segundo os ativistas, que estavam acompanhados de deputados do DEM e do PSDB que, no entanto, não subscreveram o pedido, alegando que ficariam impedidos de votar.

Cunha disse que vai analisar o pedido antes de se pronunciar formalmente sobre o impeachment. "Eu não posso, evidentemente, com o cara chegando ali com 250 páginas, dar uma opinião prévia. Eu passei para a assessoria técnica analisar e depois vou dar um posicionamento. Vamos estudar o que tem lá com toda cautela e vamos nos pronunciar", disse.

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O pedido de impeachment está fundamentado na tese das chamadas "pedaladas fiscais" e, principalmente, na eventual omissão da presidente diante do esquema de corrupção envolvendo a Petrobras. "Esta é uma data importantíssima porque o Parlamento recepciona os movimentos das ruas que trazem uma indignação de todo o País que está tendo a marca da mentira, da corrupção", disse o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP). O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), diz não existir ambiente político e elementos suficientes para o pedido de impeachment.

Manifestantes

Os manifestantes realizaram uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios, chegando ao Congresso, onde estenderam faixas com inscrições de impeachment e "Fora PT" em verde e amarelo. Segundo a Polícia Militar, o ato contou com um público entre 300 e 400 pessoas. A maior parte das pessoas utilizaram camisas da Confederação Brasileia de Futebol (CBF) e uma parcela menor pediu intervenção militar em um dos quatro carros de som utilizados na manifestação.

Em um desses carros, um manifestante disse que os deputados e senadores eram "um bando de ratos escondidos atrás da polícia", que fez um cordão de isolamento para evitar a invasão do Congresso.

No momento em que o grupo fazia um ato simbólico de entrega do pedido de impeachment em uma caixa de papelão, recebida por cerca de 15 parlamentares, a trilha sonora de um dos carros de som que ecoava em frente ao Congresso era uma marcha militar.

A entrega do pedido foi feita por cerca de 20 integrantes de movimentos como Revoltados Online e Brasil Livre, que conseguiram autorização para circular pela Câmara. Eles foram liderados pelo estudante Kim Kataguiri, coordenador nacional do Movimento Brasil Livre (MBL).

Kataguiri criticou o governo e disse que haverá pressão para que os parlamentares pautem o impeachment da presidente Dilma. "Agora continuamos com a pressão no Congresso Nacional para que seja colocado em pauta e finalmente acabe o governo de Dilma Rousseff, que não só é corrupto, mas também autoritário", disse.

O líder do MBL elogiou o Congresso pela independência em relação ao Palácio do Planalto. "A sua corrupção não é simplesmente um fim, uma maneira de colocar dinheiro em seus próprios bolsos, mas um método de governo, de comprar o Congresso Nacional, que hoje se mostrou independente", disse.

Um dia depois da marcha organizada pelo Movimento Brasil Livre em defesa do impeachment da presidente Dilma Rousseff chegar ao Congresso Nacional será a vez dos grupos oposicionistas que compõem a Aliança Nacional dos Movimentos Democráticos se reunirem nesta quinta-feira, 28, com políticos de oposição. Eles exigirão, entre outras coisas, a rejeição à taxação de grandes fortunas e impostos sobre heranças, pautas que não constavam entre as reivindicações dos grupos que foram às ruas em abril e maio nos protestos anti-Dilma.

Atualmente tramitam 12 projetos na Câmara neste sentido. As propostas são ventiladas pelo governo para ajudar no esforço de equilibrar as contas e podem entrar no pacote de ajuste fiscal.

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O principal grupo da "Aliança" é o Vem Pra Rua, que é fundado por grandes empresários e executivos do mercado financeiro. O grupo se recusou a participar da marcha que saiu de São Paulo a Brasília e apoia a iniciativa do PSDB de entrar com uma ação penal contra a presidente em vez de pedir o impeachment, como defende o MBL.

No material de divulgação do encontro, o Vem Pra Rua informa que a pauta da reunião é a revisão dos pleitos da Carta do Povo Brasileiro, documento entregue pelo grupo aos parlamentares de oposição em abril. A versão antiga do texto não constava a rejeição à taxação das grandes fortunas e imposto sobre herança.

No mesmo informe, distribuído nesta quarta à imprensa, o Vem Pra Rua informa que 40 grupos fazem parte da Aliança. No entanto, ao menos dois deles ouvidos pelo Estado - o Acorda Brasil e o Quero Me Defender - afirmaram que não estão na frente.

"Colin (Buttfield, um dos líderes do Vem Pra Rua) me ligou e pediu para eu participar, mas resolvi ficar longe de tudo. Estou sabendo por você que eles têm essa proposta (de pedir a rejeição da taxação a grandes fortunas)", o líder do Quero Me Defender, Cláudio Camargo.

A Aliança também pede o "desinhchaço" da máquina administrativa e defendem o projeto do PMDB, patrocinado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que prevê a redução do número de ministérios.

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