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O principal expoente do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, disse, nesta sexta-feira (14), que a população brasileira deseja “o fim” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O povo já decretou seu fim, Lula. O povo quer ver você na cadeia”, disparou por meio de sua página no Facebook juntamente com uma arte escrita “Então, que a vontade do povo seja feita”. 

O polêmico ativista também publicou um vídeo no qual disse, sem citar a sigla e nomes, que petistas e aliados querem impedir que a votação das reformas aconteçam. “É justamente essa gente que agora quer voltar ao poder usando esse “Volta Lula” travestido de “Fora Temer” tentando enganar a todos nós. Todos eles que tiravam sarro de nós, que diziam que éramos golpistas, que a gente estava querendo derrubar uma presidente democraticamente eleita agora estão impedindo a democracia dentro do Senado Federal”. 

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“Simplesmente porque eles discordam da pauta, simplesmente porque eles não têm votos e representatividade suficiente, eles estão tentando ganhar no grito (...) É essa face autoritária que eles vão mostrar mais uma vez, caso alcance o poder”, acrescentou. 

Kim continuou falando do ex-presidente. “Vale lembrar que o ex-presidente recentemente deu um discurdo falando que se chegasse ao poder o seu foco vai ser os veículos de imprensa, ou seja, os grandes erros que o PT admite não é a corrupção, não é a inflação, não é o desemprego, não é o aumento da desigualdade, mas sim não ter o controle das Forças Armadas e não ter o controle da imprensa. É para essa gente que queremos dar o poder?”. 

Ainda nesta sexta-feira, Kim falou que “a esquerda está ficando cada vez mais chata e esquizofrênica”. “Li uma notícia de uma feminista que reclamou porque ela não foi atendida por um barbeiro. Que absurdo. É um barbeiro. Querem problematizar tudo. Você diz bom dia, aí ela diz machista, que a mulher não precisa do seu bom dia porque ela é empoderada. Ela quer fazer um exame de próstata também? As coisas têm um limite”, pontuou.

Um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), o vereador de São Paulo Fernando Holiday (DEM) fez, nesta quarta (12), uma transmissão ao vivo no Facebook onde deu sua opinião sobre a aprovação da reforma trabalhista, apesar da resistência da "bancada da chupeta". Segundo ele, mesmo com a movimentação contrária das senadoras Gleisi Hoffman (PT-PR), Fátima Bezerra (PT-RN) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o senado conseguiu levar adiante a proposta que "dará mais liberdade aos trabalhadores frente à CLT".

Holiday centrou fogo na resistência das senadoras de oposição, que ocuparam a bancada do senado para tentar impedir que a votação acontecesse. "Foi uma vergonha para a história do senado federal. Tentaram transformar o senado federal na Venezuela. Vimos a volta do PT antigo, com oposição de baixo nível e discurso populista. Logo eles, que se dizem os defesores da democracia", disparou o vereador.

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Ainda segundo o líder do MBL, a reforma trabalhista vai beneficiar patrões e empregados. "Perda de direitos é conversa fiada. Os trabalhadores passar a ter uma liberdade maior para negociar frente à CLT, que é de mais de 40 anos atrás e que atrapalhava os patrões - que não conseguiam contratar - e os empregados que ficavam sem emprego", afirmou.

Por fim, Fernando Holiday atacou os sindicatos e fez alerta contra o PT. "Vimos a revolta dos sindicalistas que perderam a mamata, perderam o imposto sindical e não serão mais sustentados pelo nosso dinheiro. É preciso tomar cuidado com essa gente. A próxima armadilha são as manifestações, que se dizem contra a corrupção, mas que na verdade só servem para defender a volta do Lula, que está envolvido nos maiores escândalos de corrupção. Mais e mais derrotas para a esquerda, que levou a gente para o buraco", finalizou o vereador de São Paulo. 

Ao menos oito pessoas, entre elas um deputado estadual, foram presas em confronto ontem (14) à noite, durante a reintegração de posse de um edifício no centro de Porto Alegre. Cerca de 70 famílias da Ocupação Lanceiros Negros, que viviam no prédio, foram despejadas pela Brigada Militar (BM) gaúcha. A ação policial começou por volta das 19h.

Pouco antes, havia começado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Alergs) uma audiência pública para debater a situação das famílias da ocupação, uma vez que o prédio pertence ao estado. Ao tomar conhecimento de que a BM já se encontrava no prédio para reintegração de posse, o presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Alergs, deputado Jeferson Fernandes, decidiu transferir a audiência para a frente do edifício.

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A BM, ao perceber a chegada de manifestantes e outras pessoas que participavam da audiência, disparou bombas de gás contra a multidão. Jeferson Fernandes e alguns militantes tentaram conversar com os policiais, que reagiram com spray de pimenta e tiros de borracha. No meio da confusão, os policiais prenderam o deputado e pelo menos outras sete pessoas. Todos foram liberados cerca de três horas após a ação.

Liminar

O despejo da Ocupação Lanceiros Negros foi determinado em despacho da juíza Aline Santos Guaranha, da 7ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre. Durante a reintegração de posse, os ocupantes tentaram uma liminar para suspender a ação policial, mas o pedido acabou indeferido pela desembargadora Adriana da Silva Ribeiro.

As cerca de 70 famílias que ocupavam o edifício desde novembro de 2015 foram encaminhadas ao Centro Vida, na zona norte de Porto Alegre.

Repercussão

Após a desocupação, o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) publicou uma nota de repúdio à ação da BM.

"Com bombas de efeito moral, spray de pimenta e um forte aparato do Grupo de Ações Táticas Especiais, a Brigada Militar começou a ação de reintegração de posse da Ocupação Lanceiros Negros, sem portar nenhum mandado de reintegração, sem nenhum diálogo com as lideranças do movimento. Todos os policiais estavam sem identificação, demostrando a face fascista da operação", informou o movimento.

O MLB destacou que, antes da chegada da Ocupação Lanceiros Negros, o prédio estava abandonado há 12 anos. "Essa brigada e o governo são violadores de direitos. Colocaram na rua, no frio, com fome, mulheres, gestantes, crianças, indígenas e trabalhadores que hoje não têm para onde ir. Mas isso não irá nos desmobilizar. Iremos fazer muita luta nessa cidade", afirmou Priscila Voigt, integrante do movimento.

Governo

O governo do Rio Grande do Sul também emitiu nota para justificar a ação da BM e a retirada das famílias da ocupação.

"Foram feitas sucessivas mediações e esgotadas todas as alternativas de resolução consensual de conflito ao longo de um ano e meio, na presença de representantes do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), seja perante o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) ou no Centro de Conciliação e Mediação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE/RS)."

Conforme a nota, o local será reformado e ocupado pela Defesa Civil e por setores da Casa Civil gaúchas. Segundo o governo, "o prédio invadido oferece risco por ser histórico, impróprio para habitação, sobretudo pelo piso antigo estar cedendo".

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O Movimento Brasil Livre (MBL) não pretende fazer protestos contra os políticos que estão na lista de inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com base nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.

"Vamos esperar o resultado das investigações", afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, Kim Kataguiri, um dos líderes do grupo. De acordo com ele, o MBL só pretende incluir os políticos listados por Fachin na pauta de manifestações quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) oferecer as denúncias contra esses investigados.

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O MBL é ligado ao DEM, que teve pelo menos oito integrantes listados por Fachin. Entre eles, o presidente do partido, senador Agripino Maia (RN); o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); o pai dele, o vereador do Rio de Janeiro César Maia; além da senadora Maria do Carmo (SE); e os deputados Felipe Maia (RN), José Carlos Aleluia (BA) e Onyx Lorenzoni (RS).

Como revelou com exclusividade o Grupo Estado nessa terça-feira (11), o ministro Edson Fachin autorizou abertura de inquérito para investigar ao todo 98 pessoas, incluindo oito ministros do governo Michel Temer, 24 senadores, inclusive o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e 39 deputados federais.

Manifestantes vestidos de verde e amarelo e carregando bandeiras do Brasil foram às ruas para manifestar apoio ao juiz Sérgio Moro e a Lava Jato. O ato neste domingo (26) aconteceu com um carro de som e um trio elétrico desde as 9 horas da manhã, no Farol da Barra, e foi encerrado por volta das 12 horas no Cristo. Entre as principais pautas estavam o fim do fundo partidário, a escola sem partido e o fim do foro privilegiado, além do apoio às investigações de corrupção.

Os organizadores do movimento, afirmam ter levado 1.500 pessoas às ruas na capital baiana e destacaram que o movimento é apartidário e, por isso, abrange muitas questões. A reforma da Previdência não foi alvo do protesto. Segundo eles, é preciso ter uma reforma, mas com diálogo entre as diversas categorias e setores da sociedade. A Polícia Militar não divulgou o número de participantes.

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A organização não esperava pela manifestação ostensiva do grupo intervencionista da Bahia, que deseja o retorno do regime militar.

"A intervenção militar é necessária já. Não podemos aceitar essa bagunça que está ocorrendo no Brasil", garantiu o advogado Tito Cavalcante, de 55 anos. Alguns manifestantes carregavam cartazes e faixas verde e amarelas pedindo que as Forças Armadas assumam o poder.

Do alto do trio, a jornalista e militante do Partido Social Liberal (PSL) Priscila Chammas garantiu que, por ser uma defensora da democracia, assim como o grupo de organizadores do evento, a manifestação de apoio a intervenção foi aceita. Porém, os organizadores do movimento deste domingo não são a favor de nenhuma ditadura. "Nem mesmo a Militar", disse Priscila, o que gerou um certo desconforto e vaias ao grupo de apoio aos militares. A jornalista, contudo, foi bastante aplaudida.

A Associação de Apoio aos Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Mentais (AFATOM-BA) também protestou contra o não fechamento dos hospitais psiquiátricos na Bahia através da Secretaria de Saúde Baiana (SESAB).

A caminhada teve a participação e apoio do Movimento Brasil Livre (MBL), do Vem Pra Rua Brasil, do Nas Ruas e da Ordem dos Médicos do Brasil (OMB). O ato começou e terminou com o Hino Nacional e teve ainda uma saudação ao Senhor do Bonfim. Uma leve chuva ajudou a dispersar um maior número de pessoas nesta manhã no Farol da Barra.

Cerca de 5 mil pessoas, segundo a Polícia Militar que dava segurança ao evento, e 20 mil conforme os organizadores, participaram das manifestações contra a corrupção e em apoio à Operação Lava Jato, em Curitiba.

Organizada pelos movimentos Vem Pra Rua e Brasil Livre, além do Libra - Livre Brasil, os protestos se dividiam entre várias pautas, desde a campanha pelo desarmamento, pedidos de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e apoio ao juiz federal Sérgio Moro.

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O comerciante Paulo Boldrin disse que o protesto é válido, mas ficou um pouco confuso com as pautas. "Falaram muitas coisas, mas uma coisa é certa, a classe política precisa ser passada a limpo".

Outro grupo preferiu atacar o PT e os professores estaduais. "A APP é um bracinho do PT e isso precisa mudar" , afirmou Denise Canto.

A mobilização começou às 14h30 na Praça Santos Andrade e saiu em caminhada pelo calçadão na Rua XV até a Boca Maldita.

Durou cerca de duas horas a manifestação organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Mais de 150 mil pessoas confirmaram presença no Facebook. Por volta das 11h, início do evento de apoio à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a organização falou em expectativa de 20 mil a 30 mil participantes. Mas, as projeções se frustraram na manhã de forte sol no Rio.

A previsão era concentrar as 10h e prosseguir até 14h. Na prática, o protesto durou de 11h às 13h, quando foram encerradas as falas em cima dos carros de som. Policiais militares que faziam a segurança se negaram a estimar o tamanho da manifestação.

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O MBL distribuiu cinco carros de som ao longo de cinco quadras da Avenida Atlântica. A maioria dos participantes se concentrou em torno dos carros de som, principalmente, em frente ao hotel Othon Palace. Entre um carro e outro era possível encontrar cariocas passeando pela orla, como acontece todos os domingos nas praias do Rio. Alguns deles vestiam roupas nas cores verde e amarela, demonstrando apoio ao movimento. E vários, camisas com imagem do rosto do deputado federal Jair Bolsonaro.

"Acabou o caô. Sérgio Moro chegou", "Congresso inimigo do Brasil. Moro, herói nacional" e "Fora Pezão. Fora PMDB" foram algumas das palavras de ordem ditas pelos organizadores, seguidas de aplausos. Teve também a bandeira verde amarela que percorreu as manifestações do MBL durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e pedidos de prisão do ex-presidente Lula, para que não seja candidato em 2018.

"Tivemos grande vitória com a saída. Mas o vírus esquerdopata está vivo", afirmou a empresária Elisa Sandronni, que também protestou contra a reforma da Previdência.

Manifestações contra a corrupção, pelo fim do foro privilegiado e de apoio às investigações da Lava Jato já mobilizam cidades do interior de São Paulo neste domingo (26). Em Jundiaí, 700 pessoas, segundo a Polícia Militar se concentraram na Avenida 9 de Julho e seguiram em passeata em direção a um shopping. O grupo levava bandeiras do Brasil e muitos vestiam verde e amarelo. O Movimento Brasil Livre (MBL), organizador do protesto, estimou o público em 1,5 mil pessoas. Locutores do carro de som pediam também o fim dos super salários e do financiamento público das campanhas eleitorais.

A mesma pauta foi apresentada durante manifestação em Araçatuba, noroeste paulista, também organizada pelo MBL. O evento reuniu 200 pessoas, segundo a Polícia Militar, número confirmado pelos organizadores. "Queremos um Brasil livre da corrupção!", dizia a faixa estendida pelos manifestantes em Votuporanga, oeste paulista. O grupo com 500 pessoas, segundo a Polícia Militar - mesmo número estimado pela organização - se reuniu na Concha Acústica. Não houve incidentes.

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Em São José do Rio Preto, a manifestação organizada pelo Movimento Cidadania Brasil (MCB) aconteceu em frente ao Mercadão Municipal. "Temos que impedir o esvaziamento da Lava Jato, pois seria prejudicial ao país, mas não adianta os processos chegarem ao Supremo (Tribunal Federal) e não andarem por causa do foro privilegiado", disse Manoel Torres, membro do MCB. A Polícia Militar calculou o público em 500 pessoas - os organizadores estimaram em mil.

Em mais uma manifestação de cunho político, a orla de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, é palco de um ato promovido por vários grupos. São as mesmas organizações que, no ano passado, ganharam as ruas pedindo a saída da presidente Dilma Rousseff do poder. No ato deste domingo (26), o número de participantes é menor, na comparação feita com os protestos de 2016. Na pauta de reivindicações, estão fim do foro privilegiado, apoio à Operação Lava Jato, defesa do juiz Sérgio Moro e, entre alguns manifestantes, a prisão do ex-presidente Lula continua sendo pedida.

Os manifestantes usam roupas e adereços em verde e amarelo, em alusão ao Brasil. Também carregam cartazes e faixas com diversas mensagens, principalmente as que apoiam a Operação Lava Jato. No que diz respeito a Moro, até um boneco gigante, conduzido no ritmo do frevo, participa do ato. Os Movimentos Vem Pra Rua e Brasil Livre (MBL) são alguns dos que integram o ato deste domingo.

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De acordo com a representante do Movimento Vem Pra Rua na capital pernambucana, Maria Dulce Sampaio, o ato deste domingo é uma forma das pessoas voltarem às ruas para reivindicar e pressionar os políticos. “Resolvemos voltar às ruas porque este é o momento de votação dessas matérias, o foro privilegiado está em votação no Senado e a reforma política está em análise na Câmara dos Deputados. Devemos fazer pressão para que essas matérias antidemocráticas não passem”, explicou. 

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Perguntada sobre a desenvoltura de Michel Temer na presidência, a representante do Vem Pra Rua afirmou que o atual presidente não foi eleito pelas pessoas que participam do protesto de hoje. “O descrédito na política é grande. A população não pode deixar que o País entre em colapso. Temer fazia parte da base aliada do PT, e por respeitar a constituição brasileira, respeito o Temer”, completou, reforçando que ele não foi eleito pelos manifestantes.

Sobre o público menor em relação aos atos passados, a organização do protesto estima que de 5 mil a 8 mil pessoas compareceram ao movimento deste domingo. Mas para Maria Dulce, a quantidade não é o mais importante. “O número não importa, mas estamos fazendo com que a população saia para as ruas e mostre o espírito verdadeiro de fazer política”, disse. A manifestação deve chegar ao fim no início desta tarde.

Com informações de Giselly Santos 

Os líderes dos movimentos que convocaram as manifestações de 26 de março, em defesa da Lava Jato e contra a corrupção e a impunidade, discordam da ideia de que elas poderão se transformar em um "fora Temer" e favorecer o ressurgimento da esquerda e a candidatura de Lula em 2018.

"Não vejo essa possibilidade, porque há uma divisão muito clara entre os movimentos que defenderam o impeachment, a favor de uma economia de mercado, e os que são contra o governo hoje. Acho difícil uma oposição de esquerda participar de uma manifestação em defesa da Lava Jato, que eles tanto criticam", diz Kim Kataguiri, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL).

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Segundo Kataguiri, apesar de eventuais divergências, os grupos estão unidos na luta contra a corrupção, as tentativas do Congresso Nacional de "melar" a Lava Jato e a renovação do atual sistema político. "Se alguma liderança de esquerda fizer a convocação de uma manifestação para o mesmo dia, nós vamos pedir para mudar a data", diz.

Para Rogerio Chequer, fundador e líder do Vem Pra Rua, as pesquisas mostram que a maior parte da sociedade "não aguenta mais Lulas, Sarneys, Renans e Lobões". "As manifestações não serão para detonar o governo Temer, mas contra a corrupção, a impunidade e em defesa da renovação da política velha", afirma.

Sobre o bate-boca entre os jornalistas Reinaldo Azevedo e Joice Hasselmann por causa dos protestos, Chequer afirma ser "muito triste" ver pessoas que pensam de forma parecida "bater cabeça". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, polemizou ao publicar na página do seu Facebook uma foto com uma arma na Rocinha, no Rio de Janeiro. A repercussão foi ainda maior por ele estar usando um boné personalizado da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e uma blusa da União da Juventude Socialista (UJS). Na postagem, ele escreveu: “Cansei de bater panela, agora vou fazer revolucion”, ironizou.

As críticas foram diversas. “Essa camisa que você está vestindo tem muita história. Aprenda a respeitar as pessoas e as organizações que ajudaram a construir a história do povo brasileiro”, disse um internauta.

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“Eu nunca vi tamanha falta de respeito com uma entidade séria e com ideais contrários aos teus e ainda debochou da comunidade da Rocinha e dos seus moradores. O que você está fazendo está longe de ser política e ainda está sujando a sua instituição, a MBL. É por essas e outras, que vocês não conseguem serem levados a sério por ninguém”, disparou outro.

O MBL é uma entidade criada, em 2014, para combater a corrupção e lutar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Kim Kataguiri já foi considerado, pela revista Time, um dos 30 jovens mais influentes do ano de 2015.

“Depois de co-fundar o Movimento Brasil Livre em 2014, Kataguiri, que cita Ronald Reagan e Margaret Thatcher como inspirações, liderou uma manifestação com a força de 200 mil pessoas em São Paulo, a maior da cidade em três décadas”, chegou a dizer a revista, na época.

O procurador-geral de Justiça do Paraná, Ivonei Sfoggia, anunciou ontem um acordo judicial, assinado com líderes do movimento estudantil do Estado, suspendendo as decisões de reintegração de posse das escolas por um prazo de dez dias em troca da desocupação dos cerca de 500 colégios tomados desde o início do mês. "Os estudantes permanecerão só no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba", afirmou Sfoggia, depois de três horas de reunião. Segundo o procurador, "com isso o clima de tensão registrado na cidade nos últimos dias tende a desaparecer".

Mas uma assembleia realizada no Colégio Estadual do Paraná (CEP), na noite de sexta-feira (28), decidiu pela "desocupação da instituição". Membros da diretoria fizeram um pronunciamento à imprensa próximo da meia-noite e mostraram a insatisfação com o acordo feito durante a tarde.

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O clima de radicalização política entre grupos favoráveis à ocupação de escolas por estudantes secundaristas do Paraná e militantes do Movimento Brasil Livre (MBL), contrário à tomada dos colégios, se agravou durante a semana passada em Curitiba. Os dois lados passaram a disputar espaço "no braço".

Para o professor Hermes Silva Leão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), o acirramento das tensões políticas na área da Educação "é um reflexo do processo político polarizado que vivemos no País". Segundo o sindicalista, "no Paraná isso está se agravando diante da tentativa de setores do governo de dar voz a grupos como o Desocupa Paraná, que quer criminalizar o movimento dos secundaristas".

Para o MBL, que organiza o "Desocupa", a conversa é outra. Nas mobilizações via Facebook e nas manifestações diante das escolas tomadas, integrantes gritam que o APP-Sindicato estaria "usando alunos como massa de manobra" para a sustentação da greve de professores, que começou no último dia 17 no Estado.

Nos cercos aos colégios, o ex-candidato a vereador pelo PSC Eder Borges, que obteve cerca de 4 mil votos, mas não se elegeu no último pleito, acusou os sindicalistas de promoverem as ocupações como apoio à greve. Os professores reivindicam reposição salarial e a retirada pelo governo do desconto e falta pelo dia 29 de abril, quando promoveram um protesto para marcar a data do confronto com a Polícia Militar que deixou dezenas de feridos, em 2015.

Nesta semana, o Desocupa Paraná mirou principalmente as escolas mais centrais da capital. Com pais contrários às ocupações convocados via rede social, o movimento percorreu os colégios com manifestantes gritando palavras de ordem contra o APP-Sindicato e acusando os estudantes de "baderneiros" e "comunistas". Eles ainda defendem a volta imediata às aulas.

No meio do tiroteio verbal, pressão de ameaças entre os movimentos de ocupação e do MBL pela desocupação, a dona de casa Lucia Sakachaki, moradora de Bairro Novo, na zona sul de Curitiba, criticava os estudantes secundaristas. "Os alunos estão perdendo aula. Sou a favor de melhorar o ensino, mas sou contra a ocupação

O filho dela estuda em outro colégio do bairro, o Benedicto João Cordeiro, que também está fechado. "As crianças estão sendo prejudicadas. Isso tem de acabar", emendou Sirlene Souza, que tem filho matriculado em outro colégio da região, o Flávio Ferreira da Cruz, também sem aulas desde o dia 10.

Vizinho da Escola Guido Arzua, o motorista Mauro Rodrigues foi um dos pais que chegaram a entrar no colégio, encurralando os adolescentes apavorados no interior do prédio. "Minha filha tem 12 anos e está perdendo aulas", declarou. "Lá dentro estão os 'nota baixa' e em casa, os 'nota alta'", disse na quarta pela manhã, diante da escola. "Isso aí está uma baderna", emendou, observado por mascarados, adultos chamados pelos estudantes para a guarda do lado de dentro. São jovens universitários que se dizem voluntários para evitar tentativas de desocupação forçada.

A tensão foi parar na Assembleia. Após a morte do estudante Lucas Mota, de 16 anos, assassinado por um colega, de 17, na tarde de segunda, na Escola Santa Felicidade, que estava ocupada, o delegado Fabio Amaro dissera que o crime nada tinha a ver com as ocupações, que havia sido uma briga após o uso de drogas, mas os deputados governistas aproveitaram o dia seguinte para debater a crise. A convite do deputado Hussein Bakri (PSD), presidente da Comissão de Educação, um militante do MBL foi à tribuna. "A culpa da morte é das pessoas que organizam e dos apoiadores dessa ridícula ocupação", afirmou o estudante, identificado como Patrick, do Desocupa Paraná. No meio da sessão, deputados faziam vaquinha para arrecadar os cerca de R$ 4 mil necessários para o funeral de Lucas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A onda de ocupações de escolas em protesto contra a reforma do Ensino Médio motivou a transferência dos locais de votações em ao menos oito cidades do País.

Em Goiás, a Justiça Eleitoral determinou a mudança de seções eleitorais na capital, Goiânia, e em Anápolis. Em Pernambuco, cerca de 20 sessões eleitorais deverão ser transferidas de local no Recife e na Região Metropolitana. Os locais, porém, só serão divulgados neste sábado (29).

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As ocupações no Paraná também provocaram mudanças de locais de votação em Maringá, Curitiba e Ponta Grossa. A Justiça Eleitoral também informou que haverá mudanças de seções eleitorais em Serra e em Vitória, no Espírito Santo.

Movimentos que atuaram a favor e contra o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT) elegeram ao menos 13 candidatos em todo o País nas eleições municipais desse domingo, 2. Os resultados mais expressivos foram conseguidos pelo Movimento Brasil Livre (MBL), que liderou os protestos pela saída de Dilma e elegeu oito dos 45 candidatos que lançou - um prefeito e sete vereadores. Dos movimentos contra o impeachment saíram 19 candidatos e cinco foram eleitos.

Apoiado pelos partidos que se opunham ao PT, o MBL tinha como proposta inicial ser um movimento apartidário, mas em 2015 optou por apoiar integrantes que se candidatassem a cargos eletivos. O único candidato a prefeito, José Pocai Junior (PPS), venceu concorrentes do PROS e do PSDB e vai assumir a prefeitura de Monte Sião (MG).

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Em São Paulo, o MBL teve a vitória mais expressiva, com a eleição de Fernando Silva Bispo, o Fernando Holliday (DEM) para a Câmara de Vereadores da capital com 48.055 votos. Holliday fará parte da base de apoio ao prefeito eleito João Dória (PSDB), para quem trabalhou na campanha.

Em Porto Alegre, o MBL lançou dois candidatos a vereador e elegeu Ramiro Rosário (PSDB), com 4.676 votos. No interior gaúcho, foi eleito Leonardo Braga (PSDB) em Sapiranga. No Paraná, o movimento elegeu os vereadores Filipe Barros (PRB), em Londrina, e Homero Marchese (PV), em Maringá.

No interior São Paulo, Carol Gomes (PSDB) foi eleita em Rio Claro e Marschelo Meche (PSDB) para a Câmara de Americana. O maior revés do MBL foi a derrota de Rubens Nunes, o Rubinho Nunes, do PMDB, candidato a vice-prefeito de Vinhedo (SP). Fundador e uma das principais lideranças do movimento, Rubinho foi vice na chapa de Dario Pacheco, do PTB, derrotado pelo atual prefeito, reeleito, Jaime Cruz (PSDB).

Contra

O Movimento dos Sem-Terra (MST), que lutou contra o impeachment de Dilma e não reconhece o governo de Temer, não lançou candidatos, mas pelo menos 14 postulantes concorreram usando a sigla do movimento. Dois deles se elegeram vereadores pelo PT: Nildo da Silva Souza, o Nildo do MST, em Igrapiúna (BA), e José Francisco Corrêa Neto, o Neto do MST, em Boa Vista do Tupim (BA).

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) que também esteve à frente de movimentos contra o impeachment, elegeu Sidney Marcos Ramos, o Marcão da CUT, do PT, para a Câmara de Itamaraju (BA). A CUT e o MST reelegeram o prefeito e militante Luciano Duque, em Serra Talhada (PE).

A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral (PCdoB) concorreu à prefeitura de Santos (SP) com a bandeira contra o impeachment, mas ficou em segundo lugar no pleito, vencido no primeiro turno pelo tucano Paulo Alexandre Barbosa.

Representante da Bancada Ativista, Sâmia Bomfim (PSOL) fez parte do Movimento Passe Livre (MPL) e se elegeu vereadora em São Paulo com 12.464 votos, em 55º lugar.

O candidato a vereador de São Paulo Fernando Holliday (MBL/DEM) divulgou um vídeo de campanha parodiando a abertura do desenho animado Dragon Ball Z. Na publicação, o candidato diz “Vai ter Dragon Ball na Câmara de São Paulo sim, e, se reclamar, vai ter Cavaleiros do Zodíaco”. 

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A letra da música diz frases como “todos podem ver que São Paulo está um caos”, “o Haddad mente, coloca mil radares”, “O PT eu quero derrotar” e “vou botar o Haddad pra correr, devolve meu cobertor”. No vídeo, o rosto dos personagens do desenho japonês é substituído – sem tanto refinamento – por Fernando Holliday, Kim Kataguiri e João Doria. A canção também é executada por um grupo bem desafinado. 

Alguns dos compartilhamentos que o vídeo recebeu foram de pessoas debochando da ideia. “Agora chega, estão brincando com minha religião”, disse um internauta. “Isso é um sacrilégio, Dragon Ball merece respeito”, disse outro. “Esse não foi o pior vídeo que vi na vida mais chega perto”, comentou mais uma pessoa.

Não é a primeira vez que integrantes do MBL são questionados por fazer referências a conteúdos infantis. Em sua coluna da Folha de São Paulo, Kim Kataguiri foi motivo de piada após citar os Power Rangers. “Com seis anos, eu lutava contra monstros que eram derrotados e voltavam gigantes. Lula, depois de ter sido derrotado no mensalão, voltou ainda maior no petrolão. Os Rangers uniam-se e fundiam seus veículos para compor o robô gigante. Precisamos de algumas centenas de milhares de brasileiros para montar o nosso”, dizia ele no texto. 

Um dos principais organizadores das manifestações de rua pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre (MBL) terá de tirar do ar toda a propaganda política para o candidato a vereador Fernando Holiday (DEM), um dos coordenadores do movimento, em 24 horas.

MBL é o nome fantasia para o Movimento Renovação Liberal, pessoa jurídica, de direito privado. A lei determina que "é vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet em sítios".

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No site oficial do movimento existe até uma aba "candidatos", para apresentar os concorrentes apoiados pelo MBL, por Estado. Caso continuem veiculando a propaganda, a pena de multa para o MBL e para Fernando Holiday, segundo a liminar, é de R$ 2 mil por dia.

Desde que o impeachment de Dilma passou na Câmara dos Deputados, em abril, o MBL não organizou nenhuma manifestação ou protesto, e focou sua atuação no lançamento dos mais de 50 candidatos "próprios" às eleições municipais, dentre eles, Holiday.

Em São Paulo, o grupo atua como linha auxiliar da campanha de João Doria (PSDB).

PSOL

O pedido de liminar foi protocolado no sábado passado pelo candidato a vereador Todd Tomorrow (PSOL) e teve como base propaganda eleitoral em site de pessoa jurídica, proibida pelo artigo 96 da Lei 9.504/97.

"É muito relevante para o momento atual observar que o movimento se contradiz por dizer, inicialmente, que era apartidário. Aliás, antipartidário, pois eram contra todos. E, agora, estão se aliando, principalmente a partidos conservadores, como PSDB, PSC e DEM", disse o candidato do PSOL.

Tomorrow afirmou ainda que pretende pedir uma liminar semelhante na semana que vem contra a atuação do MBL na internet pela campanha de Doria.

Fernando Holiday não foi localizado pela reportagem, bem como dos demais líderes do grupo. O MBL foi o único grupo ligado às manifestações do ano passado a se envolver campanhas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Manifestantes, em sua maioria vestidos com as cores da bandeira do Brasil, protestaram na manhã deste domingo (31), na Avenida Boa Viagem, a favor do impeachment de Dilma Rousseff. O encontro foi marcado para as 10h, nas proximidades da padaria Boa Viagem, no Bairro de Boa Viagem, no Recife, e por volta das 12h30 já havia sido encerrado, com a dispersão dos presentes, que compareceram em número bem menor que em outros atos semelhantes.

O protesto foi organizado pelos Movimentos Vem pra Rua e Brasil Livre (MBL) que  pedem, entre outras reivindicações, a saída definitiva da presidente afastada Dilma Rousseff, cuja votação no Senado está marcada para o mês de agosto.

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Movimentos convocam a população 

Pelas redes, sociais, grupos de whatsapp, pelos grupos de Telegram, pelas páginas do movimento Vem Pra Rua Brasil, páginas das cidades e pela mídia. Em nota enviada ao Portal LeiaJá, o Movimento Vem Pra Rua afirmou esperar 'que seja uma manifestação grande e importante, cívica, pacífica e ordeira, como foram todas as outras. Não fazemos previsão de expectativa de número de pessoas. Podemos dizer que já fizemos 1.5 milhão de convites pela página do Facebook nacional, o Vem Pra Rua Brasil".

O Movimento também apoia a punição dos envolvidos na Operação Lava Jato e de seus agentes. Em carta aberta, o Vem pra Rua também "exige a prisão de TODOS os políticos corruptos, independentemente, de partidos políticos e a luta por lutar por renovação política, que deverá trazer a ética e a decência para o centro da política nacional". 

Os manifestantes ainda exigem o fim do foro privilegiado, afirmando "que é uma instituição nefasta que perpetua a corrupção e a impunidade no país". À tarde, a partir das 15h, na Praça do Derby, a Frente Povo sem Medo irá fazer um protesto contrário. Ao invés do impeachment de Dilma, eles querem a saída do presidente interino Michel Temer do governo.

Nesta quinta-feira (27), foram divulgados áudios que indicam financiamentos de partidos políticos ao Movimento Brasil Livre. O cantor Tico Santa Cruz usou a própria conta do Facebook para se posicionar sobre a notícia e pediu que fosse instaurada uma CPI para investigar as contas do MBL e de outros grupos, que se disseram apartidários durante as manifestações pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

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Tico Santa Cruz exige que o MBL mostra as contas e prove que não foram recebidas verbas por parte de partidos opositores sob o argumento de que foi uma manobra para manipulação "milhares de brasileiros indignados, e com razão, dizendo que era um movimento apartidário, que estava nas ruas para combater a corrupção".

O cantor de Detonautas Roque Clube ainda se coloca à disposição para depor e abrir as contas da banda a uma possível CPI da Lei Rouanet, que investigaria o financiamento de produções artísticas com dinheiro público.

"Agora, quero, exijo, que a gente se movimente para saber de onde veio esse dinheiro dos partidos que bancaram as suas manifestações. Se vocês são honestos de verdade, e por todas as pessoas que se sentiram enganadas, que a gente abra uma CPI imediatamente para descobrir de onde veio esse dinheiro para fazer protesto e derrubar a presidenta Dilma. Fica aqui o meu desafio. Estou à disposiação da CPI da Lei Rouanet, pode me chamar a hora que for. Eu esfrego na cara de vocês que não recebi dinheiro nenhum", completou Tico Santa Cruz. 

MBL PROMETE PROCESSAR CANTOR

O Movimento Brasil Livre respondeu que vai processar o cantor por declaração racista, também através de publicação no Facebook. Durante a declaração, Tico Santa Cruz diz conclama os membros da MBL a abrir as contas e provar que não houve partidarismo e diz: "Sim, você capitão do mato, Fernando Holiday". Líder da MBL em Pernambuco, Paulo Figueiredo disse que as acusações sobre financiamente são "completas mentiras".

A informação de que o Movimento Brasil Livre (MBL) teria recebido ajuda financeira de partidos políticos para a impressão de panfletos e uso de carro de som, além do fornecimento de transportes e lanches para manifestantes foi rebatida, nesta sexta-feira (27), por um dos líderes grupo em Pernambuco, Paulo Figueiredo. De acordo com ele, sugestão de financiamento partidário “é uma completa mentira”. 

“Não há financiamento e nunca houve a entrada de um centavo sequer”, rebateu, em entrevista ao Portal LeiaJá. “O que aconteceu, e eles estão querendo divulgar, é que antes da manifestação de 13 de março surgiu a campanha ‘Esse impeachment é nosso’ que foi abraçada por diversos grupos, inclusive partidos, isso não foi escondido de ninguém. A gente tem divulgação de que o os partidos iriam abraçar este ato”, acrescentou explicando. 

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A informação foi revelada pelo portal UOL. De acordo com a matéria, o PMDB, o Solidariedade, o DEM e o PSDB estariam custeando algumas despesas nas manifestações organizadas pelo MBL. Segundo a reportagem, o PMDB, por exemplo, teria custeado a impressão de 20 mil panfletos com os dizeres “Esse impeachment é meu” já o PSDB teria feito captação de hospedagem e alimentação.

“Uma coisa é contar com o apoio outra coisa é dizer que o MBL é sustentado por esses partidos. Nunca houve nenhum tipo de apoio financeiro. Eles distribuíram de panfletos e apoiaram nas estratégias para mobilizar as pessoas, mas ajuda financeira, isso nunca teve, em nenhuma hipótese”, argumentou Paulo Figueiredo. “Na verdade, o apoio que eles deram ainda foi muito pequeno. A gente contou mesmo foi com o voluntarismo das pessoas”, completou. 

Indagado se o episódio mancha a causa defendida pelo MBL, que é o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), o coordenador do grupo alegou que não. “De forma alguma. Esses partidos sempre disseram que eram favoráveis ao impeachment. O MBL tinha uma pauta comum com eles”, disse.

Vem Pra Rua – Em todas as manifestações, inclusive a do dia 13 de março, o MBL contou com a parceria do Vem Pra Rua na idealização dos atos em diversas cidades do país, entre elas no Recife. O Portal LeiaJá entrou em contato com a coordenação do Vem Pra Rua em Pernambuco, para saber como o grupo avaliava o assunto. 

O advogado Gustavo Gesteira, que responde pelo movimento, conversou com a nossa reportagem, mas logo depois, informou que estava se afastando das atividades do grupo. Com isso, entramos em contato com Alice Gibson, indicada por Gesteira, no entanto ela optou por direcionar a nossa equipe para a assessoria de imprensa nacional do movimento. De onde não obtemos êxito nos contatos.

O Movimento Brasil Livre (MBL), fundado para combater o Partido dos Trabalhadores (PT) e o governo da presidente Dilma Rousseff, recebeu apoio financeiro de partidos como PMDB e Solidariedade para a impressão de panfletos e uso de carro de som, segundo reportagem do UOL.

Os áudios mostram conversas de Renan Antônio Ferreira dos Santos, um dos coordenadores do MBL, e Ygor Oliveira, secretário da Juventude do PSDB (JPSDB), confirmando o apoio de partidos à manifestação do dia 13 de março deste ano.

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Na gravação, Renan diz: “O MBL acabou de fechar com PSDB, DEM e PMDB uma articulação para eles ajudarem e, ah, e também com a Força Sindical, que é o Paulinho, né, para divulgar o dia 13 usando as máquinas deles também, enfim, usar uma força que a gente nunca teve. E foi o MBL que montou isso, a gente tá costurando agora com todos eles para ter o impeachment, então a gente tá em outra, a gente tá realmente causando problemas para Dilma”.

Segundo a reportagem, o PMDB teria custeado a impressão de 20 mil panfletos com os dizeres “Esse impeachment é meu”, após solicitação do presidente da Juventude do PMDB, Bruno Júlio, ao presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Moreira Franco. A assessoria de Moreira Franco negou o custeio.

No áudio de Ygor Oliveira, ele menciona a ajuda na captação de hospedagem e alimentação no translado. “Aqui no Rio de Janeiro foi feita uma parceria entre o MBL, na pessoa do Bernardo Sampaio [coordenador do MBL], e na minha pessoa Ygor Oliveira, pela Juventude do PSDB. Fizemos uma, um projeto de a JPSDB captar com amigos, colaboradores, o valor referente a hospedagem, alimentação no translado, entre outras despesas, e o MBL chegar com o ônibus”.

Ele continua: “O Bernardo conseguiu captar 50% do valor envolvido no ônibus e ficou pendente 50%. A JPSDB conseguiu captar os valores que precisava pra alimentação e hospedagem. Além disso, o Bernardo também conseguiu nos ajudar com alimentação, com kit lanche pra viagem, então estava tudo arrumadinho, bonitinho, até ontem. Só que os outros 50% pendentes de ônibus, algumas pessoas que propuseram a ajudar o MBL declinaram, disseram que não iam conseguir ajudar. Com isso, o MBL não tem recursos hoje pra arcar com 100% do ônibus. Foi isso que ocorreu, não é maldade do MBL estar furando com o PSDB, não, houve uma questão simplesmente dos financiadores declinarem, ponto, é isso”, conclui Ygor.

Nas redes sociais, o MBL se diz apartidário e frequentemente pede contribuições de apoiadores para “se manter”. O grupo oferece planos mensais para se filiar ao movimento. Os planos vão de R$ 30 a R$ 250. Em seu site, o movimento também pede doações e comercializa camisetas e o pixuleco. 

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