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Cerca de 300 funcionários reunidos em um sindicato da companhia aérea Latam, a maior da América Latina, iniciaram nesta sexta-feira (7) uma paralisação por tempo indeterminado, com manifestações no aeroporto de Santiago, exigindo melhorias salariais e das condições de trabalho.

Os funcionários do Sindicato Interempresa Nacional (Sinlatam), que reúne 40% do total dos operários da companhia, fizeram protestos e penduraram uma enorme faixa para anunciar a greve iniciada nesta madrugada nos corredores do terminal aéreo da capital chilena.

Os manifestantes exigem "igualdade de condições de trabalho, como melhores turnos e igualdade salarial" com outros sindicatos da empresa, disse o presidente do sindicato, Sebastián Lobos, à imprensa.

Lobos acusou a Latam de "querer terceirizar todos os serviços" oferecidos nos aeroportos, o que colocaria em risco as fontes de trabalho do pessoal da companhia. O sindicato reúne operadores da Latam que trabalham em áreas como guichês e salão VIP.

Em um comunicado, a empresa informou que a paralisação não causará grandes alterações em suas operações, motivo pelo qual decidiu não mudar seus itinerários de voos e pediu aos passageiros que se apresentem no aeroporto com até três horas de antecipação "diante de possíveis demoras nos processos de check-in e embarque".

A Latam nasceu em 2015, após a fusão da chilena LAN e da brasileira TAM, e opera para cerca de 140 destinos em 25 países.

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Depois de caminhar por quase quatro horas, os profissionais que cuidam da limpeza urbana do Recife encerraram o protesto no Marco Zero. A categoria deflagrou greve por tempo indeterminado nessa quinta-feira (27), após tentar acordo com a empresa terceirizada Vital Engenharia.

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Acompanhados por um carro de som, boneco gigante e orquestra de frevo, os garis se concentraram em frente ao prédio dos Correios, na Avenida Guararapes, de onde seguiram para a Prefeitura do Recife (PCR), na Avenida Cais do Apolo.

No pátio da sede da gestão municipal, na Avenida Cais do Apolo, os garis foram ouvidos pelo coordenador de gestão da secretaria do governo da Prefeitura do Recife, Eduardo Vasconcelos. Ele explicou que a PCR está disposta a acompanhar a negociação entre a categoria e a Vital Engenharia e agendou uma reunião para a próxima segunda-feira (31). 

Os garis não concordaram com a proposta e seguiram para o Marco Zero, onde encerraram o movimento. Eles alegam que a greve será mantida, ainda sem data para acabar. O protesto realizado pela categoria complicou o trânsito na manhã desta sexta-feira (28), no centro do Recife.

PCR - Em nota, a Prefeitura do Recife (PCR) informou que a negociação com os trabalhadores que atuam na limpeza urbana cabe somente à Vital Engenharia e que já notificou a empresa terceirizada para garantir a continuidade dos serviços. A gestão municipal também garantiu que para minimizar os efeitos da greve lançará um plano de contingência que contemplará, entre outras iniciativas, um reforço nas equipes de varrição e coleta de lixo.

Também através de nota, a Vital Engenharia Ambiental alega que foi surpreendida com a decisão dos funcionários da limpeza urbana do Recife. A empresa afirma que está recorrendo a medidas legais para assegurar a continuidade dos serviços e que está confiante num desfecho favorável para as duas partes.

Com informações de Jorge Cosme

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Os garis da cidade do Recife já estão nas ruas para realizar um protesto após início da greve, deflagrada nessa quinta-feira (27). A categoria se reuniu com representantes da empresa contratante para negociação de salário, mas não houve acordo.

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Através do twitter, internautas relatam trânsito em algumas vias do centro da cidade e postam fotos dos grupos, que se dirigem à sede dos Correios, onde ficarão concentrados. De lá, eles seguem até a prefeitura da cidade.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) informou, através do twitter, que devido a manifestação e um acidente na Avenida Cruz Cabugá, a via está congestionada. Também foi montado um bloqueio preventivo na Ponte do Limoeiro, saindo da Avenida Norte e na Avenida Cais do Apolo, nas proximidades da sede da prefeitura.

Durante esta semana, a categoria tentou negociar com a Vital Engenharia o piso salarial de R$ 800 e ticket com R$ 350, além de protetor solar. Mas a empresa ofereceu R$ 740 e ticket com R$ 320 e os trabalhadores não aceitaram.

De acordo com os profissionais do setor da coleta manual ensacada, que não quiseram se identificar, eles estão sobrecarregados e muitas vezes atuam em desvio de função. “O trabalho que antes era feito por dois homens, hoje é realizado apenas por um. Normalmente também fazemos coisas que não são da nossa responsabilidade, como a limpeza das praias”, disse.

Funcionário do setor de varrição, Amaro da Silva Feijor reclama da falta de compreensão por parte da empresa quando os trabalhadores estão doentes. “Mesmo apresentando atestado médico o dinheiro é descontando. E as vezes a médica da empresa derruba o documento. Ela diz que estamos aptos para trabalhar e pronto”.

Givanildo Nascimento Araujo realiza a limpeza das praias do Recife. Segundo ele, a categoria sofre perseguição. “Muitos fiscais trabalham escondidos para vistoriar o que estamos fazendo. Nós também não recebemos hora extra, mas somos obrigados a muitas vezes passar do nosso horário”, finalizou.

Por conta do protesto, os ônibus não conseguem mais seguir pela Avenida Guararapes. Sérgio Sandro Gonçalves teve que descer do coletivo antes da ponte Duarte Coelho. “Acho isso horrível. Complica a gente e atrasa o meu serviço”, reclamou.

PCR - Em nota, a Prefeitura do Recife (PCR) informou que a negociação com os trabalhadores que atuam na limpeza urbana cabe somente à Vital Engenharia e que já notificou a empresa terceirizada para garantir a continuidade dos serviços. A gestão municipal também garantiu que para minimizar os efeitos da greve lançará um plano de contingência que contemplará, entre outras iniciativas, um reforço nas equipes de varrição e coleta de lixo.

Também através de nota, a Vital Engenharia Ambiental alega que foi surpreendida com a decisão dos funcionários da limpeza urbana do Recife. A empresa afirma que está recorrendo a medidas legais para assegurar a continuidade dos serviços e que está confiante num desfecho favorável para as duas partes.

Com informações de Jorge Cosme

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