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Charles William Miller (1874 - 1953) foi um esportista brasileiro, considerado como a primeira pessoa a introduzir o futebol no Brasil, ao organizar uma partida de futebol seguindo as regras do futebol jogado na Inglaterra.

Nascido em São Paulo, no dia 24 de novembro de 1874, Miller era filho do escocês John d’Silva Miller e da brasileira descendente de ingleses, Carlota Antunes Fox. Seu pai veio para São Paulo trabalhar na Railway Company.

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Em 1884, com dez anos, Charles foi para a Inglaterra estudar e entrou na Benister Court School, em Southampton, no sul do país, onde praticava esportes e aprendeu a jogar futebol. Logo em seguida, Miller foi estudar em outra escola em Hampsture, onde aprendeu a jogar rugby, críquete, polo aquático e outros esportes, mas o futebol continuou sendo sua paixão principal.

No dia 18 de fevereiro de 1894, depois de ter terminado seus estudos, Charles voltou ao Brasil para trabalhar ao lado de seu pai, na Railway. Entusiasta do futebol, trouxe em sua mala de viagem duas bolas, um par de chuteiras, uniformes, uma bomba de encher bolas e um livro contendo as regras do esporte.

O início da difusão do esporte aconteceu no dia 14 de abril de 1895, na Várzea do Carmo, na região do Brás, em São Paulo. Lá foi realizada a primeira partida de futebol no Brasil, seguindo as regras estabelecidas na Inglaterra. O jogo foi realizado entre os funcionários da Gas Company of São Paulo e a São Paulo Railway Company, o time de Miller levou a melhor e venceu por quatro a dois.

Por seu papel na difusão do esporte através de todo o país, Miller foi considerado por muitos como o “pai” do futebol, por mais que não tenha inventado a modalidade.

O ex-procurador Marcelo Miller, que integrava o grupo de trabalho da Lava Jato entre 2014 e 2016, é alvo de um procedimento preparatório (PP) na Procuradoria da República do Distrito Federal (PR-DF). O PP, que é a etapa anterior à instauração formação de inquérito ou arquivamento do caso, foi aberto após uma representação feita na procuradoria.

Miller foi citado pelo presidente Michel Temer em pronunciamento nessa terça-feira, 27. Temer disse que "um assessor muito próximo ao procurador-geral da República (Rodrigo Janot), senhor Marcelo Miller, homem de sua mais estrita confiança" abandonou o MPF para "trabalhar em empresa que faz delação premiada com o procurador-geral". O presidente disse ainda que Miller "ganhou milhões em poucos meses", garantindo "ao seu novo patrão um acordo benevolente, uma delação que o tira das garras de Justiça, que gera uma impunidade nunca antes vista".

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A delação citada por Temer é a dos executivos do Grupo J&F. Miller, após deixar o MPF, foi contratado pelo escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe, que representou a J&F durante parte das negociações do acordo com o MPF. Procurado, Miller não comentou o procedimento preparatório.

"No âmbito do PP, já foram solicitadas informações acerca do ingresso de Marcelo Miller no escritório de advocacia Trench, Rossi e Watanabe, que representou a holding J&F durante parte das negociações que levaram ao fechamento de acordo de leniência entre o grupo econômico e o MPF. Também foram pedidos esclarecimentos à seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro, onde um procedimento interno apura o caso", afirma em nota o MPF sobre o PP instaurado em 26 de maio.

A nota foi divulgada após o ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmar em entrevista ao SBT que o MPF deveria apurar a participação do ex-procurador como advogado do Grupo J&F.

Procuradoria

Em resposta aos comentários do presidente, o procurador-geral Rodrigo Janot já havia divulgado uma nota sobre seu ex-assessor.

A nota diz que Miller não participou das negociações do acordo de delação premiada dos executivos do Grupo J&F.

"Ele integrou a Assessoria Criminal do procurador-geral da República de setembro de 2013 a maio de 2015. De maio de 2015 a julho de 2016, foi designado para integrar o grupo de trabalho da Lava Jato na PGR, em Brasília. A partir de 4 de julho de 2016, ele voltou a ser lotado na PR/RJ, com processos distribuídos ao seu ofício, atuando junto ao grupo de trabalho somente como membro colaborador. Ele solicitou exoneração do cargo de procurador em 23 de fevereiro de 2017, a qual foi efetivada em 5 de abril de 2017", diz o texto da procuradoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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