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Carbono e água, dois elementos cruciais para a vida, foram encontrados nas amostras do asteroide Bennu trazidas à Terra pela missão Osiris-Rex, da Nasa.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pela agência especial dos Estados Unidos, que mostrou as primeiras imagens das partículas achadas no corpo celeste.

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"Água e carbono são exatamente aquilo que queríamos encontrar", disse o chefe da Nasa, Bill Nelson, em coletiva de imprensa em Houston.

A presença de abundante material rico em carbono e minerais contendo água poderia indicar que os elementos constituintes da vida na Terra também estariam presentes em asteroides, de acordo com as análises ainda preliminares dos cientistas.

Nas duas primeiras semanas de trabalho, os pesquisadores utilizaram microscópio eletrônico de varredura, medições em infravermelho, difração de raios-X e análises de elementos químicos.

Uma tomografia computadorizada de raios-X também foi usada para produzir um modelo computacional 3D de uma das partículas.

"Essa é a maior amostra de um asteroide rico em carbono já entregue à Terra e ajudará os cientistas a investigar as origens da vida no nosso planeta nas próximas gerações", ressaltou Nelson.

Mais de 200 pesquisadores já estão na fila de espera para receber as amostras do Bennu. Cientistas acreditam que o asteroide seja remanescente do processo de formação do Sistema Solar e pode ajudar a entender como compostos orgânicos necessários à vida como a conhecemos chegaram à Terra.

Da Ansa

Uma pedra azul de rara beleza, cobiçada por Napoleão Bonaparte e trazida para o Brasil pela família real portuguesa em fuga, é um dos maiores destaques da exposição que será inaugurada nesta quinta-feira (14), no Museu Nacional da UFRJ, na Quinta da Boa Vista, no Rio. São amostras de 60 minerais, das mais diferentes partes do planeta, que integram a primeira coleção científica do acervo do museu e que nunca antes tinham sido expostas conjuntamente.

As peças fazem parte da Coleção Werner, organizada e classificada no século 18 pelo geólogo alemão Abraham Gottlob Werner (1749-1817), considerado o fundador da mineralogia moderna. A coleção é composta por pedras raras originárias de minas esgotadas ou fechadas há muitos anos. Uma das mais belas é justamente aquela que despertava o interesse do general francês, com cristais de apatita e cor azul que, durante muito tempo, foi erroneamente descrita como uma água marinha.

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A Coroa Portuguesa comprou a coleção de minérios diretamente da Escola de Minas de Freiberg, na Alemanha, cujo maior expoente era Werner. Ele foi o precursor do método de classificação de minerais de forma sistemática por meio de suas propriedades físicas, como cor, traço, brilho e tipo de clivagem. "Era uma coleção conhecida, e a Coroa se interessou em comprá-la", conta o geólogo Fabiano Faulstich, do Museu Nacional, um dos curadores da mostra. "Mas ela não chegou a ser exposta por lá. Veio para o Brasil."

Quando a coleção chegou a Portugal, o país já se encontrava em grande convulsão social por causa da guerra contra a França. As caixas com as 3,2 mil pedras ficaram no porto durante meses, sem que ninguém aparecesse para reclamar a sua posse. "Certo dia abriram as caixas e, quando viram que era um monte de pedra, decidiram jogar tudo no rio", conta Faulstich. "Um engenheiro italiano a serviço da Coroa ficou sabendo da história e interveio, evitando que a coleção fosse perdida."

No momento da fuga da família real portuguesa para o Brasil, a coleção foi embarcada na nau Medusa. Segundo consta, havia ordens diretas de Napoleão para o confisco das pedras para envio a Paris após a invasão de Portugal.

No Brasil, inicialmente, a coleção foi enviada para a Academia Real Militar (atual Instituto Militar de Engenharia, no Rio), onde era usada nas aulas práticas dos alunos. Nesse tempo, perdeu cerca de 2 mil peças, até ser transferida para o Museu Real em 1819, tornando-se a primeira coleção científica a compor o acervo da instituição. A exposição é um dos primeiros eventos das comemorações dos 200 anos de fundação da instituição, no ano que vem, e, especificamente, dos 200 anos da morte de Werner. "Escolhemos as pedras mais bonitas para homenageá-lo", disse Faulsich. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Espaço Ciência, localizado em Olinda, Região Metropolitana do Recife, sedia o 3° Mineral and RockFest. O evento será realizado até o próximo domingo (18) e conta com a participação de estudantes de geologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A iniciativa abordará  pontos como os recursos minerais, terremotos, fósseis e petróleo em Pernambuco, minerais industriais, riscos geológicos, além da erosão marinha na cidade de Recife.

Com a proposta de fazer a interação do público presente com o tema do evento, a idealizadora Lucila Borges revela a principal novidade desta edição. “Quem apresentar documento comprovando um mineral no seu nome ou sobrenome como Ágata, Cristal, Jade, Rubi, entre outros, ganha um brinde”, explica a professora do Departamento de Geologia da UFPE.

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Entre as atrações da programação, que é totalmente gratuita, estão a encenação da peça infantil Cinco pedrinhas saem em aventura, a palestra-show Os vulcões de Pernambuco e a abertura do Atlântico, além da exposição da Turmalina Paraíba, classificado como mineral mais valioso da atualidade.

Nesta sexta-feira (16), o evento estará aberto ao público das 9h às 17h. Já no sábado e domingo, o horário de funcionamento vai das 13h30 às 17h. O espetáculo Cinco pedrinhas saem em aventura é encenado todos os dias, sempre às 15h, enquanto a apesentação da palestra-show Os vulcões de Pernambuco e a Abertura do Atlântico será realizada no sábado, a partir das 16h.

Serviço
Espaço Ciência - Complexo de Salgadinho, Parque Memorial Arcoverde, Olinda/PE
(81) 3183-5528 
www.espacociencia.pe.gov.br

Hoje (24) é dia de comemorar o Dia Nacional do Café, bebida que chegou ao País há 285 anos e, desde então, está presente no dia a dia dos brasileiros. A data foi oficializada desde 2005 pela Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC).

De acordo com a especialista em alimentação e nutrição, Morgana Maranhão, o café, assim como todo alimento, só pode trazer algum mal se for consumido em excesso. “A cafeína estimula o sistema nervoso. Então, quem tem ansiedade, gastrite, refluxo ou insônia, por exemplo, não pode abusar.” explica. A bebida, no geral, faz bem a saúde. “O café tem sais minerais e antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres.” completa.

Segundo Maranhão, não existe contraindicação para crianças e adolescentes. Cerca de duas doses de café com leite por dia pode ser tomada sem problemas. A bebida pode ser ingerida, ainda, por pessoas em regime alimentar, bastando apenas evitar a adição de açúcar ou laticínios.

Saiba Mais:

O Brasil é país com maior produção e exportação de café do mundo e o segundo maior consumidor da bebida (perdendo apenas para os Estados Unidos).

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A borra do café pode ser usada na coloração para tintas, neutralizar odores na geladeira, fortificar o solo de plantas, temperar carnes e outros pratos quentes.



A cafeína também é encontrada em chás, chocolates e refrigerantes. 

O Ministério da Agricultura revogou a portaria nº 20, de junho de 1997, que estabelecia limites mínimos e máximos de macro e micro elementos minerais utilizados nas formulações de rações destinadas à alimentação de aves e suínos. A decisão foi publicada hoje no Diário Oficial da União. A justificativa é que a regra se tornou dispensável à regulamentação do setor, além de não atender aos avanços tecnológicos da indústria de rações.

Segundo nota do Ministério da Agricultura, o objetivo da legislação antiga era estabelecer concentrações de minerais em produtos comerciais que garantissem aporte adequado de nutrientes para os animais. No entanto, diz a nota, muitos desses valores, que eram fixos e compulsórios, "se tornaram obsoletos, uma vez que novas tecnologias têm permitido a redução dos níveis de minerais nas dietas, sem comprometimento dos índices de produção, ou do estado de saúde dos animais."

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Os técnicos da coordenação de Fiscalização de produtos para Alimentação Animal (CPAA), do Ministério da Agricultura, explicam que a alteração está embasada em referências técnico-científicas, como estudos que comprovam o uso eficaz de minerais quelatados (orgânicos) e de leveduras em níveis inferiores aos previstos na portaria. "Esses produtos apresentam maior disponibilidade, melhor absorção e maior aproveitamento dos minerais orgânicos pelos animais, permitindo a redução no nível de inclusão na sua fabricação", diz a nota.

Outra vantagem apontada na mudança da regra diz respeito à redução da contaminação ambiental, "uma vez que os estudos atestam que os níveis de minerais eliminados pelas fezes dos animais são consideravelmente menores". Os técnicos observam que no caso das rações para bovinos houve atualização da legislação em 2004, por meio da publicação da Instrução Normativa nº 12. A norma permite o registro de produtos com níveis inferiores aos previstos, desde que comprovada cientificamente a eficácia dos novos teores, proporcionando desta forma flexibilidade aos limites estabelecidos.

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