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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (4) que a expectativa é que o desfile do 7 de setembro ocorra em clima de "tranquilidade" e "concórdia". Ele destacou que o esquema de segurança estará reforçado

"Não há, até agora, nenhuma indicação objetiva de que o 7 de Setembro seja marcado por algum tipo de ataque. Infelizmente há, daqui, de acolá, cards na internet, isso demanda um acompanhamento. No que se refere à capital do país, demandei ao governo do Distrito Federal um cuidado especial. A governadora em exercício [Celina Leão] esteve conosco e nos demandou apoio da Força Nacional, e há mobilização própria das Forças Armadas", afirmou o ministro, durante evento de lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e do o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), em Vitória.

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Dino acrescentou que protestos pacíficos serão respeitados. "Pode haver alguém que eventualmente resolva protestar, e a gente frisa que a liberdade de expressão protege a manifestação pacífica. Se houver uma pessoa que proteste pacificamente, é claro que ela está no exercício regular do direito. Mas nós não vamos permitir que haja repetição dos terríveis atos de 8 de janeiro", destacou, se referindo aos atos golpistas que destruíram as sedes dos Três Poderes, no início do ano.

Força Nacional

Agentes da Força Nacional de Segurança Pública irão reforçar a segurança e prestar apoio durante o desfile de 7 de Setembro, a pedido do Governo do Distrito Federal.  A solicitação foi feita ao secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, após o governo do DF verificar vídeos nas redes sociais com ameaças de possíveis atos de vandalismo durante o feriado nacional.

Além da Força Nacional, o governo distrital criou o Gabinete de Mobilização Institucional que irá acompanhar as ações de segurança durante as comemorações da Independência

Ao todo, estarão de prontidão cerca de 2 mil militares da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e 500 policiais civis do Distrito Federal (PCDF).

Abin

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) vai atuar de forma preventiva na identificação de ameaças e de possíveis incidentes que coloquem em risco a segurança do público e das autoridades que participarão do desfile do 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Um centro de monitoramento será montado com o objetivo de "prover consciência situacional acerca dos eventos", segundo a Abin, contando com outros órgãos de segurança da Presidência da República e do governo do Distrito Federal (GDF).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira (17) que o depoimento do hacker Walter Delgatti Netto à comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro trouxe “várias peças de um quebra-cabeça”.

“São peças de um quebra-cabeça que estão se apresentando. Eu diria que, tecnicamente, hoje várias peças foram apresentadas a esse quebra-cabeça e essa montagem cabe aos órgãos do sistema de segurança e de justiça, e não a uma ação política”.

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Delgatti afirmou hoje que o ex-presidente Jair Bolsonaro ofereceu a ele indulto em troca da invasão da urna eletrônica e de assumir a responsabilidade por um suposto grampo instalado para monitorar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo Dino, o depoimento de Delgatti traz elementos e afirmações que serão confrontados pelas autoridades competentes com outros indícios.

“Desde os terríveis eventos que se iniciam na operação da PRF no dia do segundo turno e que vêm até o 8 de janeiro, há progressivamente uma produção de provas e indícios mostrando que houve práticas ilegais. Agora, até onde isso vai não é algo que pode ser antecipado neste momento”, disse o ministro.

Dino participou nesta quinta-feira da primeira reunião dos integrantes do Conselho de Governança da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla). 

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, confirmou nesta sexta-feira (31) a previsão de abertura de um concurso público da Polícia Federal (PF) com cerca de 2 mil vagas distribuídas em diversos cargos. A informação foi revelada em uma entrevista concedida ao programa ‘Os Pingos nos Is’, do veículo de comunicação Jovem Pan.

De acordo com Mendonça, a confirmação do novo concurso para a PF foi alinhada em uma reunião conjunta com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ministro da Economia Paulo Guedes, ocorrido nesta semana. “Nós estamos preparando os trâmites internos para abrirmos um concurso com cerca de 2 mil vagas para a Polícia Federal. Nós vamos ter o maior efetivo da história da Polícia Federal para o combate à criminalidade organizada”, declarou o ministro da Justiça.

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Durante a entrevista, o ministro da Justiça não detalhou quando o edital do certame será publicado. Mendonça também não revelou qual banca organizará o concurso público.

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