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Na tarde desta sexta-feira (12), a enfermeira Mônica Calazans, 54 anos, recebeu a segunda dose da vacina Coronavac. O fato ocorreu em uma coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, no bairro do Morumbi, em São Paulo. O governo do estado começou hoje a aplicação das segundas doses em todos os profissionais da saúde que foram vacinados na segunda quinzena do mês passado, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do imunizante.

O Programa Nacional de Imunização (PNI) deu seu primeiro passo no dia 18 de janeiro, após receber 6 milhões de doses da vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan. Além dos profissionais da saúde, indígenas, quilombolas e idosos acima de 60 anos vão receber a segunda dose a partir desta sexta-feira (12). Até a última terça-feira, um balanço dos dados revelou que já passam de 1 milhão o número de pessoas vacinadas no estado de São Paulo.

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Segundo o Instituto Butantan, a eficácia da vacina apresenta uma taxa de 50,38%, ou seja, uma pessoa não vacinada e exposta ao vírus tem o dobro de chance de ter Covid-19 do que alguém que foi vacinado. Entre aqueles que foram vacinados, que contraíram o vírus, 78% não vão precisar de assistência médica. E entre todas elas, a chance de precisar de internação hospitalar ou ficar em caso grave é zero.

Por Rafael Sales

Mônica Calazans, enfermeira de 54 anos, há oito meses na linha de frente do combate ao coronavírus no Hospital Emílio Ribas, foi há pouco a primeira brasileira a receber uma dose da vacina Coronavac, logo após Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizar o uso emergencial da vacina contra covid-19.

Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética.

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