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O Ministério da Saúde anunciou neste sábado, 7, a compra de 2,6 milhões de doses da vacina Coronavac, imunizante contra a covid-19 produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

De acordo com a pasta, foi assinado um aditivo, na sexta-feira (6), para a compra de 750 mil doses. Outro contrato deverá ser assinado "nos próximos dias" para garantir o volume total de 2,6 milhões de doses.

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Segundo nota divulgada pelo ministério, "as primeiras doses devem ser entregues na próxima semana e distribuídas a todos os estados e Distrito Federal para dar continuidade à vacinação de crianças de 3 a 11 anos".

Desde 2020, o governo de Jair Bolsonaro (PL) demonstrou resistência na compra de vacinas do Instituto Butantan, espalhando desinformação sobre o produto por tratar-se de vacina desenvolvida na China.

Também pesava na postura do ex-presidente o fato de o padrinho da Coronavac ser o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro e que divergia do então presidente nas medidas de combate à pandemia - Bolsonaro desrespeitou medidas como o uso de máscara e o distanciamento social e desacreditou as vacinas, comprovadamente eficazes e seguras.

Na sexta-feira, a nova secretária de Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel, afirmou não haver doses da vacina contra a covid para atender a faixa etária de 6 meses a 11 anos. De acordo com a secretária, o governo de Jair Bolsonaro (PL) deixou o grupo desabastecido.

Na nota divulgada neste sábado, o ministério reafirmou que "segue em tratativas com os laboratórios para garantir mais imunizantes para o público infantil o mais breve possível". Na entrevista de sexta-feira, a secretária Ethel Maciel afirmou que faria reuniões com a Pfizer para tentar antecipar a entrega de doses das vacinas infantis.

De acordo com a secretária, o ministério tem 3,5 milhões de doses para receber da empresa americana para o público de 6 meses a 4 anos e outras 4,5 milhões de doses para o grupo de 5 a 11 anos. A ideia do ministério é negociar para que o volume seja entregue ainda em janeiro.

Nesta semana, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) divulgou que, do dia 22 ao dia 28 de novembro deste ano, pelo menos uma em cada cinco cidades brasileiras relatou falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19. Em Pernambuco, algumas cidades da Região Metropolitana também reclamam da falta de vacina, havendo suspensão da aplicação em alguns casos.

No Recife, crianças de 3 a 4 anos tiveram a imunização suspensa por conta da falta da vacina. "A decisão da Prefeitura do Recife foi necessária após o Ministério da Saúde não enviar novas remessas de Coronavac, único imunizante permitido para essas faixas etárias. A gestão municipal cobrou por duas vezes, através de ofícios enviados ao órgão federal, o envio das doses, mas não obteve retorno", detalhou a Secretaria de Saúde da capital pernambucana.

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Essa é a segunda vez que o Recife precisa paralisar a aplicação da primeira e segunda doses contra Covid-19 das crianças com 3 e 4 anos. No começo de novembro, com a falta de estoque de Coronavac no município e sem previsão para normalização da distribuição por parte do Ministério de Saúde, a gestão municipal também precisou suspender a vacinação dos meninos e meninas nessas faixas etárias. 

Até o momento, 11.769 crianças com 3 e 4 anos foram vacinadas na capital pernambucana com a primeira dose contra a covid-19 - o que representa 27,27% de cobertura vacinal. Desse total, 3.741 (8,66%) já receberam a segunda dose e completaram o esquema vacinal. 

Jaboatão

A cidade de Jaboatão dos Guararapes confirmou que recebeu 1210 doses da Coronavac há duas semanas e continua ofertando a realização das segundas doses para crianças de 3 a 4 anos, completando, assim, o esquema vacinal destas. 

No entanto, a orientação da Secretaria de Saúde da cidade é não iniciar novas demandas por não ter prazo de envio de novas doses pelo Ministério da Saúde. 

"O estoque em nível central é de cerca de 300 doses, estando o restante distribuído em salas de vacina e na Van da Vacina", informou a assessoria de Jaboatão.

Paulista

No dia 8 de novembro, a cidade de Paulista havia suspendido a vacinação das crianças de 3 a 4 anos, também por falta de doses suficientes. No entanto, o município retomou com o serviço no dia 25 de novembro. 

De acordo com a Coordenação do Programa Nacional de Imunização de Paulista (PNI), o município recebeu um total de 640 doses para a retomada da vacinação contra a Covid-19 do público de 3 a 4 anos. Até esta terça-feira (29/11), foram vacinadas 148 crianças com a primeira dose (D1), e outras 148 unidades já estão separadas para a aplicação da segunda dose (D2) nesse mesmo público, totalizando 296 doses. Além da primeira dose, foram vacinadas 64 crianças com a dose de reforço (D2). 

De acordo com o PNI da cidade, 100 doses foram enviadas na quarta-feira (30) para o polo de vacinação do Paulista North Way Shopping, restando 180 no estoque. "Até o momento, não é possível dizer se haverá ou quando haverá suspensão da D1, pois isso depende da procura a essas 100 unidades que foram disponibilizadas para o dia de hoje", respondeu a assessoria do Paulista.

O que diz a Secretaria Estadual de Saúde?

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) informou que todas as doses da Coronavac destinada para a faixa etária de 3 a 4 anos de idade enviadas pelo governo federal já foram encaminhadas para as 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) e distribuídas aos municípios pernambucanos. 

De acordo com a SES, o último recebimento de imunizantes da Coronavac para este grupo ocorreu no dia 22 de novembro, após um período de hiato por parte do Ministério da Saúde.

"Importante frisar que Pernambuco recebeu um lote com 40 mil doses, ou seja, menos de 50% das doses solicitadas ao órgão federal para atender a necessidade do Estado. Para se ter uma ideia, as solicitações do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), ao órgão federal, somaram um total de 100 mil doses. No Estado, o público estimado é de 154.355 pessoas com 4 anos de idade e 149.786 crianças com 3 anos", detalha a secretaria. 

Ministério da Saúde nega desabastecimento

O LeiaJá procurou o Ministério da Saúde, que negou que esteja faltando doses da Coronavac, que mandou vacinas para o estado e que cabe aos estados o planejamento da distribuição.

"Não há desabastecimento de vacinas contra covid-19 para o público infantil. Na segunda quinzena de novembro, o Ministério da Saúde distribuiu um milhão de doses destinadas ao público com idades de três a menores de cinco anos para todo o Brasil de forma proporcional e igualitária. Para o estado de Pernambuco, foram 40 mil doses destinadas a esse público. Cabe aos estados o planejamento e gerência da distribuição aos municípios", pontua.

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, informou nesta terça-feira (8) que a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 3 a 4 anos de idade está suspensa por falta de doses da CoronaVac no Ministério da Saúde. 

Segundo a Coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) Paulista, as demais faixas etárias não devem ser afetadas. 

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Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, já foi realizada a solicitação de mais doses junto ao Governo de Pernambuco. A prefeitura destacou que o governo estadual também aguarda o repasse dos imunizantes por parte do Ministério da Saúde.

 

O Instituto Butantan entregou, nesta segunda-feira (19), ao Ministério da Saúde 1 milhão de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac. A informação foi divulgada pelo próprio instituto e confirmada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, as doses vão passar agora por trâmites logísticos e por controle de qualidade para, então, serem distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. 

O Butantan informou que as vacinas foram produzidas em São Paulo com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da empresa chinesa Sinovac. As novas doses serão usadas para vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade contra a covid-19. A vacinação dessa faixa etária com o imunizante CoronaVac recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano. 

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“A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da covid-19, evitando internações e óbitos”, disse, em nota, o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, infectologista David Uip, por meio de nota.  Com o lote entregue hoje (19), o Butantan soma 111 milhões de vacinas encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que vem ocorrendo desde janeiro do ano passado.

  Segundo o instituto, ainda em setembro, mais 2,5 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para aplicação.

Novas doses pediátricas da vacina CoronaVac começaram a ser produzidas pelo Instituto Butantan neste domingo (28). A previsão é que o volume encomendado pelo Ministério da Saúde, 1 milhão de doses, seja entregue em meados de setembro.

De acordo com o Butantan, o insumo farmacêutico ativo (IFA), que é importado, chegou na semana passada, passou por controle de qualidade e começou a ser envasado.

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A produção servirá para imunização de crianças com idade entre 3 e 5 anos, que foi o último grupo a ser incluído no Programa Nacional de Imunização contra a Covid-19.

Até o momento, a CoronaVac é a única vacina autorizada para essa faixa etária. A recomendação foi feita pelo ministério em 15 de julho e foram usadas as doses já existentes nos estoques dos estados e municípios para este público.

A vacinação contra a Covid-19 para as crianças de 4 anos de idade em Fernando de Noronha, iniciou no Posto de Saúde da Família (PSF), com o imunizante Coronavac, nesta quarta-feira (20). O agendamento pode ser realizado, presencialmente, na Unidade de Saúde Dois Irmãos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. No dia da vacinação será necessário que a criança esteja acompanhada pelos pais ou responsável com idade acima de 18 anos, munidos de RG, certidão de nascimento e cartão de vacinação.

“É importante que tragam o cartão de vacina, pois aproveitamos a oportunidade de atualizar alguma vacina que esteja atrasada, pois não é contraindicado receber a vacina contra a Covid juntamente com outras”, informou a enfermeira chefe da USF, Janaina Rocha.

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A mãe Rebeca Lima levou o filho Fábio, de 4 anos, para ser vacinado e afirmou que a imunização também é um compromisso com a criança e respeito a saúde das outras pessoas. “Na próxima semana retornam às aulas e é importante meu filho a vacina para estar protegido, além da oportunidade de atualização da caderneta de vacinação dele”.

Sobre o retorno das aulas, a gerente da Vigilância em Saúde, Mirelly Santos, afirmou que mesmo que as crianças tenham sintomas leves ou assintomáticos elas são vetores de transmissão para os grupos de risco como os avós, por exemplo. “Com a volta às aulas e as atividades normais, sem estarem imunizadas, aumentam a chance de propagação do vírus”, alerta a gerente.

Por fim, a imunização beneficiará 86 crianças, com a primeira e a segunda dose, com intervalo de menos 28 dias, seguindo a orientação do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Por conta dos baixos estoques da vacina Coronavac, Estados e municípios atrasam o início da imunização de crianças de 3 e 4 anos contra Covid-19. Isso faz com que a aplicação ocorra de forma desigual no País. Enquanto Rio, Salvador e Manaus avançam, pois ainda têm vacinas em estoque, outras capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre não têm cronograma definido. Algumas cidades começaram a vacinar as crianças mesmo sem imunizantes suficientes.

Em São Paulo, o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirma que as vacinas disponíveis estão comprometidas com as pessoas que não completaram o ciclo de vacinação nos municípios. "São Paulo não tem e nunca teve estoque. O Estado faz a distribuição para os municípios onde as vacinas estão relacionadas aos faltosos de segunda, terceira e quarta doses", disse ao Estadão.

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Nesse cenário, o Estado aguarda as negociações entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, responsável por fabricar a Coronavac, para receber mais vacinas.

Nas contas da pasta, são necessárias 2,2 milhões vacinas para a primeira e a segunda doses. Só na capital são cerca de 310 mil crianças nesta faixa etária, de acordo com a Prefeitura. "O cronograma passa a existir quando existirem as tratativas do Ministério da Saúde e do Butantan para a chegada dos imunizantes", conclui o secretário estadual.

RECOMENDAÇÃO

A vacinação desta faixa etária começou de acordo com recomendação do Ministério da Saúde e a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgadas na semana passada.

A pasta afirma que "segue em tratativas para aquisição de novas doses" e que a "decisão será formalizada em nota técnica aos Estados, bem como o cronograma de entrega de doses adicionais". O órgão afirma ainda que a "nota técnica deve sair nos próximos dias".

A formulação é a mesma da que é aplicada no Brasil em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos e adultos acima de 18 anos. A Coronavac deve ser administrada em duas doses, com 28 dias de intervalo, o que já acontece em outras faixas etárias.

O Instituto Butantan, responsável por fabricar a Coronavac, afirma que só vai se pronunciar sobre a produção ou importação de doses depois que o Ministério de Saúde incluir o imunizante no Programa Nacional de Imunizantes (PNI) e definir as quantidades necessárias.

A imunização de crianças de 5 anos já havia sido autorizada pelos órgãos com a vacina pediátrica da Pfizer.

INCERTEZA

Nesse contexto de incerteza, algumas cidades iniciaram a vacinação mesmo sem a quantidade suficiente de vacinas. Das sete capitais que já iniciaram a aplicação - Salvador (BA), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Boa Vista (RR), Belém (PA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ) -, pelo menos três informaram quantidades apenas para o início da imunização (Fortaleza, São Luís e Belém).

O Estado de Pernambuco criou uma regra particular e começou a vacinar apenas crianças de quatro anos. "A decisão de iniciar a imunização das crianças com quatro anos visa a garantir a aplicação das duas doses desse público, diante do baixo quantitativo de estoque e a incerteza quanto à expectativa de envio de novos quantitativos pelo Ministério da Saúde", informou a secretaria de Saúde.

Nos 216 municípios maranhenses vivem 120 mil crianças entre 3 e 4 anos, mas o Estado tem 19 mil doses em estoque, como explica Tiago Fernandes, secretário de Saúde. É menos de 10% do necessário. "Assim que recebermos as novas doses do Ministério da Saúde, vamos criar estratégias para a vacinação em escolas e creches", diz Fernandez.

O cenário é semelhante no Ceará. A Secretaria da Saúde (Sesa) informa que 262.214 crianças podem ser vacinadas. A reserva técnica é de 64 mil doses, quantidade suficiente para proteger apenas 12% do público-alvo (considerando-se a necessidade de duas doses). Os municípios também têm seus estoques, não contabilizados nesses 64 mil doses, e podem fazer sua própria estratégia de vacinação.

RITMO. Carlos Lula, ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), alerta para a queda do ritmo de vacinação infantil. "Nosso ritmo de vacinação é muito menor no público infantil do que nas outras faixas etárias. O Brasil só vacinou 39% das crianças de 5 a 11 anos (com duas doses)", argumenta.

Especialistas afirmam que a vacinação das crianças é particularmente importante diante do aumento de casos. Dados do Instituto Butantan mostram que 15% das internações ocasionadas por covid-19 são de menores de 5 anos no País. Além disso, a média de óbitos nesta população é de duas mortes por dia, o que torna o grupo o mais vulnerável à doença neste momento.

NOVAS VARIANTES

"O surgimento de novas variantes atingiu as faixas etárias mais baixas e mostrou a necessidade de incluir as crianças no Plano de Imunização para protegê-las, diminuir a circulação viral e o surgimento de novas cepas", afirma Marcos Gadelha, secretário da Saúde do Ceará.

O Ministério da Saúde recomendou na sexta-feira passada que Estados e municípios apliquem a vacina Coronavac para crianças de 3 a 5 anos. A Anvisa já havia aprovado a aplicação na quarta-feira, dois dias antes. O Instituto Butantan pleiteava a liberação do imunizante em crianças a partir dos 3 anos desde janeiro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (13) autorizar a aplicação emergencial da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 5 anos de idade. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan. 

Durante reunião da diretoria colegiada, em Brasília, por unanimidade, a agência seguiu recomendação das áreas técnicas e autorizou a imunização com duas doses da vacina, no intervalo de 28 dias. A aprovação vale somente para crianças que não são imunocomprometidas. A vacina é contra a covid-19. 

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Não há prazo para o início da utilização do imunizante no plano nacional de vacinação. A decisão caberá ao Ministério da Saúde. 

Para a diretora Meiruze Souza Freitas, da Anvisa, relatora do pedido, a CoronaVac está aprovada em 56 países pela Organização Mundial da Saúde (OMS), teve cerca de um bilhão de doses aplicadas e tem contribuído para reduzir mortes e hospitalizações. 

"Vacinar crianças de 3 a 5 anos contra a covid-19 pode ajudar a evitar que elas fiquem gravemente doentes se contraírem o novo coronavírus", explicou. 

A faixa etária entre 5 e 11 anos começou a ser vacinada em janeiro. Nesse caso, são aplicados os imunizantes da Pfizer (versão pediátrica) e a CoronaVac. 

Estudos

A decisão foi baseada em diversos estudos nacionais e internacionais sobre a eficácia da vacina em crianças. 

As pesquisas foram realizadas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Instituto Butantan, além de entidades internacionais. Também foram levados em conta pareceres de sociedades médicas e das áreas de farmacovigilância e de avaliação de produtos biológicos da Anvisa. 

Um dos estudos clínicos, feito no Chile, mostrou efetividade de 55% da CoronaVac contra a hospitalização de crianças que testam positivo para a covid-19.  Além disso, as crianças que participaram dos estudos clínicos apresentaram maior número de anticorpos e menos reações à vacina em relação aos adultos. 

No Brasil, outros dados revelaram que as reações graves após a imunização foram consideradas raras e raríssimas. A conclusão foi obtida após análise de 103 milhões de doses aplicadas no país.

Um ano e meio após a aprovação do uso emergencial, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de registro definitivo da vacina CoronaVac contra a covid-19. O pedido foi enviado pelo Instituto Butantan na sexta-feira (8), mas a informação só foi divulgada neste sábado (9) pela agência.

O imunizante está aprovado no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, para adultos e crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A autorização, no entanto, prevê apenas o uso emergencial.

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As áreas técnicas da Anvisa analisarão o registro definitivo em até 60 dias. Assim como as demais vacinas contra a covid-19, o pedido terá análise prioritária, conforme firmado pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 415/2020. Além da tramitação acelerada, a norma prevê a possibilidade de assinatura de termos de compromisso.

A análise será feita de forma conjunta, por três áreas distintas da Anvisa: a área de Medicamentos, que avalia os aspectos de segurança e eficácia; a área de Farmacovigilância, responsável pelo monitoramento e planos de acompanhamento da vacina; e pela área de Inspeção e Fiscalização, responsável pela avaliação das boas práticas de fabricação.

Esse não é a única pendência da CoronaVac na Anvisa. Na próxima quarta-feira (13), o órgão discutirá a autorização para uso emergencial do imunizante em crianças de 3 a 5 anos. A reunião será realizada por meio de videoconferência e será transmitida pelo canal oficial da Anvisa no Youtube.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu do Instituto Butantan dados adicionais referentes ao pedido de autorização da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos de idade. Atualmente, o imunizante só está autorizado em pessoas maiores de 6 anos de idade.

O envio das informações, nessa quarta-feira (1°), foi acertado em uma reunião no dia 25 entre o instituto e a Anvisa, que agora dará seguimento à avaliação do pedido.

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“A Anvisa irá iniciar a análise técnica e avaliará a necessidade de nova discussão com as sociedades médicas”, informou a agência por meio de nota. No documento, a Anvisa destaca que “mantém o compromisso na avaliação das vacinas, fundamentando as suas ações na legalidade e nos parâmetros estabelecidos em suas normas, convergentes com as principais autoridades estrangeiras e com os princípios científicos”.

A imunização com as vacinas contra Covid-19 utilizadas no Brasil aumenta a proteção mesmo nas pessoas que já tiveram casos da doença previamente, mostra um estudo publicado na quinta-feira (31) na revista Lancet por pesquisadores do projeto Vigivac, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo indica que a vacinação reduz, principalmente, a ocorrência de hospitalizações e óbitos. 

 Os pesquisadores constataram que a efetividade dos imunizantes contra internação ou morte, 14 ou mais dias após a conclusão do esquema vacinal, foi de 81,3% para a CoronaVac, 89,9% para a AstraZeneca, 57,7% para a Janssen e 89,7% para a Pfizer. Já contra quaisquer casos sintomáticos, foi encontrada uma efetividade de 39,4% para a Coronavac, 56% para a AstraZeneca, 44% para a Janssen e 64,8% para a Pfizer. 

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"Muitos países recomendam que uma dose é suficiente para indivíduos previamente infectados. Nós constatamos que uma segunda dose de CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer garantiu uma proteção adicional significativa contra infecções sintomáticas e casos severos", afirma o artigo, que acrescenta que há uma queda de anticorpos nos nove meses seguintes à recuperação dos pacientes e que uma exposição repetida ao antígeno, por meio da vacinação, é capaz de aumentar a diversidade de anticorpos e a proteção contra variantes. 

"Consideradas conjuntamente, essas descobertas podem ajudar a explicar os benefícios adicionais de uma segunda dose entre indivíduos que foram previamente infectados, apesar da resposta imune robusta produzida pela primeira dose". 

Para realizar a pesquisa, os cientistas identificaram cerca de 213 mil pessoas com sintomas que realizaram teste RT-PCR ao menos 90 dias após uma infecção inicial pelo coronavírus e também após o início do programa de vacinação. Nesse universo, foram constatadas 30.910 pessoas com casos confirmados de reinfecção pelo SARS-CoV-2. 

A análise teve como base os dados nacionais de notificação, hospitalização e vacinação de covid-19, no período de 24 de fevereiro de 2020 a 11 de novembro de 2021, anterior à chegada da variante Ômicron ao Brasil.   

O artigo pondera que a metodologia utilizada tem limitações, como a impossibilidade de comparar a efetividade de acordo com a faixa etária, já que a idade média das pessoas analisadas era de 36 anos, com 75% do público em idade inferior a 45 anos. 

Outro ponto levantado é que as vacinas foram introduzidas no calendário em períodos diferentes, o que pode fazer com que a efetividade daquelas aplicadas mais cedo saia prejudicada na comparação com as que foram aplicadas mais tarde, uma vez que a imunidade tende a cair com o tempo. 

Os pesquisadores também não dispunham de dados sobre qual variante havia causado cada caso, o que também poderia afetar a efetividade, e ponderam ainda que pode haver diferenças na precisão dos testes RT-PCR usados em diferentes partes do país. 

A pesquisa contou com financiamento da própria Fiocruz, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da empresa JBS. O trabalho também teve o apoio do Instituto de Saúde Carlos III, do Ministério da Ciência e Inovação da Espanha e do Governo da Catalunha.

A eficácia e a segurança da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos foram debatidas, nesta terça-feira (22), entre técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialistas em saúde.

A reunião faz parte do processo de avaliação feito pela agência sobre o pedido do Instituto Butantan para que a vacina seja utilizada nesta faixa etária. 

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As reuniões têm sido adotadas pela Anvisa na avaliação de vacinas para o público infantil, a fim de garantir que qualquer autorização para esse público seja concedida dentro do mais alto padrão de segurança possível.

A agência informou aos especialistas os dados e resultados apresentados pelo Butantan até o momento.  Participaram representantes da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Hospital Albert Einstein e também da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 

Na quinta-feira (17) e na sexta-feira (18/3), a Anvisa enviou exigências técnicas ao Instituto Butantan a respeito da CoronaVac. As exigências são requerimentos emitidos pela equipe técnica da agência sobre dados, resultados ou informações que precisam ser complementados pelo laboratório para a conclusão do pedido de indicação solicitado. 

"O pedido de exigência é comum nos processos de análise de vacinas e medicamentos. Esse pedido não interrompe a análise pelos técnicos da Agência, que continuam trabalhando no processo. As exigências, porém, suspendem a contagem do prazo de sete dias úteis que a Anvisa tem para avaliar o processo", informou a Anvisa.

O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a inclusão da faixa etária de 3 a 5 anos na aplicação da vacina Coronavac conta a covid-19. O pedido chegou à Agência na noite desta sexta-feira, 11.

O prazo de avaliação começa a partir desta segunda-feira, 14, e tem limite de até 7 dias úteis. A Anvisa considerará pontos como segurança e eventos adversos identificados, ajuste de dosagem da vacina e fatores específicos dos organismos das crianças em fase de desenvolvimento.

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Coronavac

Em uso emergencial no Brasil contra a covid-19 desde 17 de janeiro de 2021, o imunizante Coronavac só foi liberado pelo órgão regulador para o uso em crianças de 6 a 11 anos em 20 de janeiro deste ano.

Na ocasião, o Butatan pediu a aprovação já para o público a partir dos 3 anos. Porém, segundo os técnicos, os dados demonstraram a segurança e efetividade da aplicação de duas doses da Coronavac, com intervalo de 28 dias, na população entre 6 e 17 anos.

O estudo indicou ainda que a vacina não podia ser aplicada em crianças imunocomprometidas (como aquelas em tratamento para câncer) porque faltavam dados sobre os benefícios do imunizante para esta população específica.

Brasileiros vacinados com a Coronavac podem entrar na Itália a turismo desde que tenham tomado um reforço com um dos imunizantes aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), como o da Pfizer.

A entrada de turistas provenientes do Brasil no país europeu está permitida desde 1º de março, após uma das proibições mais longas entre os membros da União Europeia, porém ainda havia dúvidas nos brasileiros sobre vacinados com a Coronavac, fórmula que não tem o aval da EMA.

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A Embaixada da Itália em Brasília publicou nesta sexta-feira (11) um esclarecimento que diz que, "para reconhecimento da validade do ciclo vacinal, é suficiente que a terceira dose tenha sido administrada com vacina reconhecida pela EMA", lista que inclui AstraZeneca, Janssen Moderna e Pfizer.

Entre as fórmulas utilizadas no Brasil, apenas a Coronavac não tem aprovação da agência de medicamentos da UE. Para quem tiver sido imunizado com a vacina chinesa, bastará uma dose de reforço de qualquer uma das outras fórmulas disponíveis no país.

O comprovante de vacinação servirá como equivalente ao "passe verde", certificado sanitário exigido pelo governo italiano para acesso a praticamente todas as atividades, mas precisa estar redigido em italiano, inglês, francês, espanhol ou alemão.

Caso esteja em português, é necessário levar uma tradução juramentada.

Da Ansa

Um novo estudo publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics mostrou que a Coronavac teve desempenho excelente ao proteger profissionais da saúde contra o coronavírus. Administrada na Turquia, a pesquisa apontou para os 93% na taxa de prevenção da categoria profissional no país. No Brasil, o imunizante é produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. 

Os testes foram realizados pela Faculdade de Medicina da Universidade Yildirim Beyazit, entre julho e agosto do ano passado, e mostraram que, entre os mais expostos ao vírus que tomaram a vacina, apenas 7% tiveram a doença, enquanto 50% dos não vacinados foram infectados. 

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O estudo envolveu uma análise de 628 pessoas, das quais 536 (85,4%) voluntários haviam sido vacinados e 92 (14,6%) não haviam sido vacinados contra a Covid-19 com Coronavac. Dos 92 indivíduos não vacinados, apenas um havia sido vacinado com duas doses de BioNTech em junho de 2021. O HCP foi excluído porque estava totalmente vacinado e o número total de funcionários não vacinados era 91 (14,5%). Uma terceira dose foi administrada a 355 indivíduos; foram doses BioNTech em 302 (85,1%) e CoronaVac em 53 (14,9%). 

Das pessoas vacinadas com Coronavac, 38 (ou 7%) desenvolveram Covid-19 após a vacinação e não necessitaram de internação; 146 delas (27%) haviam contraído a doença antes de receber a vacina. Entre os participantes não vacinados, 46 ficaram doentes. 

Um estudo clínico de fase III, realizado na Turquia, mostrou 83,5% de eficácia da vacina contra casos sintomáticos de Covid-19 e 100% contra doença grave. Os pesquisadores concluíram que a vacina protegeu 65,9% dos casos sintomáticos, 87,5% contra hospitalização e 90,3% de hospitalização. 

Cientistas turcos destacam a eficácia do imunobiológico “dado que quase 80% dos casos de Covid-19 em nossa análise ocorreram antes da vacinação do grupo vacinado, acreditamos que o Coronavac é mais eficaz na prevenção de doenças do que os dados anteriores indicavam”.

Duas remessas que somam 161.560 doses pediátricas da Coronavac desembarcaram em Pernambuco na noite desta sexta-feira (18). Mais cedo, o estado já havia recebido 71.800 unidades da Pfizer para uso infantil.

As vacinas para crianças de 6 a 11 anos foram encaminhadas à sede do Programa Estadual de Imunização (PNI-PE), por volta das 21h20, onde serão verificadas e separadas para os municípios.

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"O recebimento de doses irá fortalecer a campanha para vacinar as nossas crianças contra a Covid-19, que terá o "Dia C" de vacinação em 26 de fevereiro. Pactuamos a estratégia com todos os municípios pernambucanos com o objetivo de atingir diversos locais de circulação das crianças, especialmente as escolas", afirmou a superintendente de Imunizações do estado Ana Catarina de Melo.



Vacinação

Desde o dia 18 de janeiro de 2021, quando Pernambuco deu início a campanha de imunização contra a Covid-19, 19.717.463 doses foram recebidas.



Desse total, foram 5.341.920 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.274.240 da Pfizer/BioNTech; 446.300 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 427.440 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 940.310 da Janssen.

A vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, manteve a proteção contra o vírus da covid-19 após seis meses da aplicação da segunda dose, mostra estudo de efetividade do Instituto Butantan, no município de Serrana, no interior paulista.

Segundo a análise, as taxas de anticorpos para se defender da infecção contra o SARS-CoV-2 em todas as faixas etárias se mantiveram acima de 99%. Além disso, a dose de reforço da mesma vacina em idosos aumentou de duas a quatro vezes os níveis de anticorpos.

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Os dados fazem parte das conclusões preliminares da segunda etapa de sorologia e avaliação da resposta imunológica dos voluntários do Projeto S, como o estudo de efetividade é chamado. A população de Serrana foi vacinada no primeiro semestre de 2021 para avaliar a capacidade da CoronaVac de conter a pandemia e a transmissão do vírus.

Foram feitas três coletas de sorologia no município: em julho e em outubro de 2021, e em janeiro de 2022. A última coleta de sorologia será feita em abril. A participação na pesquisa é voluntária e envolve pessoas de qualquer idade que tenham se vacinado no contexto do Projeto S.

De acordo com o Butantan, inicialmente o projeto seria encerrado após um ano da conclusão do esquema vacinal, mas a equipe deve pedir a renovação e continuar as análises por pelo menos mais um ano. Isso ocorre devido à adaptação dos esquemas vacinais, com a administração de doses de reforço; ao surgimento de novas variantes; e à manutenção das altas taxas de transmissão.

A proposta de uma nova fase é seguir coletando dados sobre a imunidade gerada pela vacina ao longo do tempo, além de saber como os anticorpos e a imunidade celular vão se comportar diante de casos mais graves.

Dois estudos de caso publicados recentemente em revistas científicas mostram que bebês cujas mães tomaram a vacina Coronavac durante a gravidez nasceram com imunidade contra a covid-19, ou seja, com anticorpos contra o Sars-Cov2. A Coronavac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.

Em um desses estudos, feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), publicado na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, constatou-se que um recém-nascido, cuja mãe havia sido vacinada com a Coronavac na 34ª e na 37ª semana de gestação, havia desenvolvido anticorpos contra a covid.

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De acordo com o Butantan, foram colhidas amostra de sangue do recém-nascido 24 horas depois do parto. “A imunidade passiva pode ter ocorrido por via transplacentária. Isso porque a transferência de imunoglobulina G (anticorpos do tipo IgG) da mãe para o feto começa no final do primeiro trimestre de gestação e aumenta ao longo da gravidez. A concentração continua a aumentar no terceiro trimestre, permitindo que as concentrações de anticorpos fetais excedam os níveis maternos em 20% a 30%”, detalha a pesquisa.

No outro estudo de caso, publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, realizado por pesquisadores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Istambul, na Turquia, constatou-se também a passagem do anticorpo para o recém-nascido.

A mãe recebeu a primeira dose de CoronaVac na 28ª semana de gestação e a segunda dose na 32ª. Imediatamente após o parto, que ocorreu com 38 semanas, uma amostra de sangue do cordão umbilical do bebê foi coletada, constatando a transferência dos anticorpos contra a covid-19. Segundo o estudo, a mulher não relatou nenhum evento adverso relacionado à vacina após a primeira ou a segunda dose.

A campanha de vacinação do público infantil contra a Covid-19 recebe reforço nesta quarta-feira (2). Dois voos aterrissam no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre trazendo, ao todo, 157.640 doses de Coronavac/Butantan, a segunda remessa encaminhada para Pernambuco e direcionada especificamente para as crianças. O primeiro voo pousou às 16h10 e segundo está previsto para 20h25. 

Os imunizantes devem ser utilizados para iniciar novos esquemas vacinais, ou seja, aplicação de primeiras doses. O recebimento desse montante possibilitará o avanço por faixa etária nos municípios pernambucanos. O intervalo entre as doses é de 28 dias. 

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“O Programa Estadual de Imunizações reforça com os gestores locais que este imunizante recebeu aprovação da Anvisa para ser utilizado apenas na faixa etária de 6 a 11 anos, excetuando as crianças imunossuprimidas. É importante que estejam atentos às especificidades da utilização dos dois imunobiológicos indicados para as crianças”, salienta a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo. “As cidades podem avançar de acordo com seus estoques e estratégias. Estamos encaminhando as novas doses para as Gerências Regionais de Saúde ainda esta semana”.

A superintendente relembra que a vacina está disponível nos postos e centros de vacinação organizados nos municípios, e que para efetuar a imunização das crianças estas precisam estar acompanhadas pelo pai, pela mãe ou uma pessoal responsável. Será exigido um documento de identificação oficial da criança para fins de registro do imunizante.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) também reforça que a vacina contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos exige um intervalo de 15 dias (antes ou depois) entre as demais do calendário de imunização do público infantil. Os municípios devem ficar atentos à recomendação e alertar os pais e responsáveis. Do início da campanha, em 18 de janeiro de 2021, até o momento, Pernambuco já recebeu 18.332.883 doses de vacinas contra a Covid-19. Desse total, foram 5.044.420 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz; 4.287.253 da Coronavac/Butantan; 8.138.520 da Pfizer/BioNTech; 291.300 doses da vacina pediátrica da Pfizer; 265.880 doses da vacina da Coronavac/Butantan para as crianças e 305.510 da Janssen.

Pernambuco recebeu a primeira remessa de vacinas Coronavac/Butantan destinadas à aplicação em crianças de 6 a 11 anos - tanto as primeiras doses como as segundas doses. As 108.240 doses chegaram ao Estado em dois voos comerciais nesta quarta-feira (26).

Do Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre, os lotes seguiram para a sede do Programa Estadual de Imunização (PEI-PE), na Zona Norte da capital pernambucana, para checagem e divisão por município. 

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Além da remessa de Coronavac, chegou também no Estado uma nova leva de vacinas pediátricas da Pfizer, com 87 mil doses do imunizante. Com essas novas 195.240 doses, Pernambuco contemplará 15,4% do público infantil entre 5 e 11 anos.

"Agora, com este primeiro envio do governo federal para os menores, a expectativa é acelerar o processo de imunização do público infantil em Pernambuco, principalmente porque o intervalo da segunda dose da Coronavac se faz com 28 dias. Conseguiremos uma imunização mais precoce das nossas crianças", pontua o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Os municípios pernambucanos já podem ampliar a vacinação com a Pfizer pediátrica para todos os grupos etários permitidos para o imunizante, ou seja, as crianças de 5 a 11 anos.

Com informações da assessoria

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