Tópicos | Mundial de Piscina Curta

O brasileiro Nicholas Santos fez história nesta segunda-feira. Aos 41 anos, o nadador voltou a conquistar a medalha de ouro na prova dos 50 metros borboleta do Mundial de Natação em Piscina Curta, que está sendo realizado em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, repetindo o feito obtido em 2012 e em 2018. Fez o tempo de 21s93 e ficou à frente de Dylan Carter, de Trinidad e Tobago, que ganhou a prata, e do italiano Matteo Rivolta.

"Não é fácil, foi uma prova muito forte. Essa final mostra quem segura a onda e quem não segura. Dei o meu melhor, não consegui bater o recorde mundial. Mas, aos 41 anos, isso mostra que a idade realmente é só um número. Quem se dedica, quem tem foco, consegue chegar lá. Não tem segredo, mas tem de abrir mão de muita coisa", disse o nadador, em entrevista ao SporTV.

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A prova nesta segunda-feira foi muito intensa e equilibrada. Tanto que o húngaro Szebasztian Szabo, maior rival de Nicholas Santos, acabou fora do pódio, em quarto lugar. O brasileiro, porém, dominou a disputa desde o início para garantir o seu lugar no topo do pódio.

Nicholas Santos chega à 11.ª medalha em Mundiais de Piscina Curta - são cinco ouros, três pratas e três bronzes. Só Cesar Cielo, com 12, tem mais conquistas que o brasileiro na competição. Se contar o número de medalhas douradas, Felipe França fica na frente por ter seis, além de dois bronzes.

OUTRAS PROVAS - Na primeira disputa do dia, por pouco a medalha não veio. No revezamento 4x50 metros medley, a equipe brasileira - formada por Gabriel Fantoni, João Gomes Junior, Vinícius Lanza e Gabriel Santos - terminou em quarto lugar, com o tempo de 1min31s91. Rússia e Estados Unidos, com 1min30s51, empataram em primeiro lugar, com a Itália levando o bronze.

João Gomes Junior voltou à piscina um tempo depois para as semifinais dos 50 metros peito. Com 25s86, fechou com o quinto melhor tempo e avançou à briga por medalha nesta terça-feira.

"Minha prova é difícil. Não posso errar nada, apesar de ter dado uma erradinha na ida. Agora é jogar todas as fichas e ir para cima. Vou me recuperar, dar uma soltada. Ver as análises de velocidade, frequência e montar a prova de amanhã. Não importa o tempo. Mas a gente sabe que, por uma medalha, precisa ser abaixo de 25s80", afirmou.

Gabriel Santos também voltou à piscina para disputar as semifinais dos 100 metros livre. O brasileiro, porém, não conseguiu avançar à final: terminou em oitavo lugar na sua bateria, com 47s37.

Nas semifinais dos 100 metros borboleta, Giovanna Diamante nadou com o tempo de 56s88. Foi a primeira vez que a brasileira conseguiu um tempo abaixo de 57 segundos. Mas, ainda assim, não conseguiu avançar à disputa por medalhas. "Estou feliz, primeira vez abaixo dos 57 segundos. Estou satisfeita. É meu primeiro Mundial, estou muito feliz por estar aqui, participando", contou.

O Brasil conquistou três medalhas de bronze no último dia de competições do Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), realizado em Hangzhou, na China. Daiene Dias, nos 100 metros borboleta, Felipe Lima, nos 100 metros peito, e Etiene Medeiros, nos 50 metros livre, subiram ao pódio neste domingo.

Nos 100 metros borboleta, Daiene Dias conquistou a medalha de bronze na prova, com o tempo de 56s31, a melhor marca dela na carreira. "Que sonho, não acreditei, foram três vezes nadando meu melhor nessa competição. Só tenho a agradecer. Passa muita coisa pela cabeça. Só tenho gratidão, pela minha família e meu treinador", disse a nadadora, emocionada, em entrevista ao SporTV. A brasileira só foi superada pelas norte-americanas Kelsi Worrell Dahlia (55s01) e Kendyl Stewart (56s22).

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O segundo bronze do dia para o Brasil foi conquistado por Felipe Lima, nos 100 metros peito, com o tempo de 25s80, só 39 centésimos mais lento do que o sul-africano Cameron van der Burgh e três centésimos do que o bielo-russo Ilya Shymanovich. João Gomes Júnior terminou a prova com o tempo de 26s02, em sexto lugar.

Etiene Medeiros ficou em terceiro lugar nos 50 metros livre, com o tempo de 23s76. A brasileira, que quebrou o recorde sul-americano da prova, foi superada apenas pelas holandesas Ranomi Kromowidjojo (23s19) e Femke Heemskerk (23s67). "Foi uma prova muito disputada, muito forte. Quando cheguei e vi o que aconteceu. Foi incrível. Depois de tudo nessa semana. Só tenho a agradecer", disse a nadadora.

A última chance de medalha do Brasil no dia foi na prova dos 4x100 metros medley, mas o Brasil ficou em quarto lugar. O conjunto formado por Guilherme Guido (costas), Felipe Lima (peito), Nicholas Santos (borboleta) e Breno Correia (livre) terminou a prova com o tempo de 3min22s00. Estados Unidos foi ouro (3min19s98), Rússia ficou com a prata (3min20s61) e Japão conquistou o bronze (3min21s07).

Na final mais equilibrada deste domingo, o norte-americano Dressel Caeleb conquistou a medalha de ouro em disputa decidida nas últimas braçadas. Segundo colocado, Vladimir Morozov perdeu perdeu a liderança nas últimas braçadas e terminou a prova apenas dois centésimos depois do vencedor. O bronze ficou com o sul-africano Chad Le Clos, com o tempo de 45s89.

Ao todo, o Brasil terminou o Mundial de Piscina Curta com oito medalhas, sendo duas de ouro, com Nicholas Santos nos 50 metros borboleta e com o revezamento masculino dos 4x200 livre, e seis bronzes. Neste sábado, a equipe brasileira conquistou terceiras colocações com Brandonn Almeida, nos 400 metros medley, e com os revezamentos masculinos dos 4x100 metros livre e 4x50 metros medley.

No revezamento que Cesar Cielo imaginava que poderia ter sido ouro no Mundial de Piscina Curta, o 4x50m medley, o Brasil acabou ficando com o bronze no último sábado (15), em Hangzhou, na China, e o nadador encerrou sua participação na competição sem conseguir alcançar o velejador Robert Scheidt, o maior campeão brasileiro em Mundiais.

Cielo chegou a 19 pódios na carreira em Mundiais, com 11 medalhas de ouro. Já Scheidt tem no mínimo 12 ouros - ele contabiliza ainda duas medalhas em seu currículo, uma de campeão mundial juvenil em 1991, que não entrou nessa conta, e outra em 2002, quando foi realizado dois Mundiais, um de Laser e um da Isaf, e ele venceu ambos. Mas, independentemente de serem 17 ou 18 pódios, Scheidt leva vantagem no número de ouros - Cielo tem mais medalhas em Mundiais.

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Com o bronze no peito, Cielo evitou comentar sobre aposentadoria. "Tenho uma competição em fevereiro, mas não sei dizer se essa prova foi minha última pela seleção brasileira. Não vou parar de nadar e acredito que vou participar de eventos menores. Depois do Natal, vou passar um tempo com a minha família e ver o que farei", afirmou.

O Brasil, que competiu com Cielo, Nicholas Santos (borboleta), Guilherme Guido (costas) e Felipe Lima (peito), ficou em terceiro lugar no revezamento 4x50m medley, atrás de Estados Unidos e Rússia, respectivos donos do ouro e da prata na final.

No quarto dia do Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), Nicholas Santos e Etiene Medeiros vão participar das semifinais de provas na sessão noturna (no horário local) com o status de terem sido os mais rápidos das eliminatórias do evento, que está sendo realizado em Hangzhou, na China.

Atual bicampeã mundial no torneio de piscina de 25 metros, Etiene mostrou que pode repetir o feito na disputa dos 50m costas ao cravar o tempo de 26s13, avançando às semifinais com o melhor tempo do qualificatório, tendo vantagem de 0s13 para a chinesa Yuanhui Fu.

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Nicholas foi o mais rápido das eliminatórias dos 50m borboleta ao marcar 22s41. Assim, deixou para trás Dylan Carter, de Trinidad e Tobago, o segundo mais rápido, com 22s53. Já Matheus Santana havia empatado com o finlandês Riku Poytakivi na 16ª posição, com 23s08, mas perdeu no desempate e foi eliminado desse evento do Mundial.

Além disso, a equipe do revezamento 4x200 metros nado livre masculino se classificou à final. Fernando Scheffer, Luiz Altamir Melo, Leonardo de Deus e Breno Correia avançaram na sexta posição com o tempo de 6min58s26. O time russo liderou as eliminatórias com a marca de 6min51s17.

Ainda nesta sexta-feira, a natação do Brasil participará de três finais individuais no Mundial. Cesar Cielo nada a decisão dos 50m livre, Guilherme Guido busca medalha nos 100m costas e Caio Pumputis participa da disputa dos 100m medley.

Sem conseguir garantir nadadores na briga por medalhas nesta quinta-feira no Mundial de Natação em Piscina Curta (25 metros), que está sendo realizado em Hangzhou, na China, o Brasil obteve classificações às semifinais como melhores desempenhos no terceiro dia das eliminatórias do evento. O principal destaque foi Guilherme Guido, o mais rápido das baterias iniciais dos 50 metros costas. E Cesar Cielo também avançou às semifinais dos 50m livre, ainda que apenas na 15ª posição.

Cielo marcou o tempo de 21s39. Assim, mesmo que tenha se classificado, ficou distante dos primeiros colocados das eliminatórias, com destaque para o norte-americano Caeleb Dressel, o mais rápido, com 20s62. Já o também brasileiro Matheus Santana fez apenas o 26º tempo, com 21s71, e não conseguiu vaga nas semifinais.

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Guido brilhou nas eliminatórias dos 50m costas ao se classificar às semifinais com o melhor tempo. O brasileiro cravou o tempo de 23s00, superando o irlandês Shane Ryan em apenas 0s03. Guilherme Basseto também se garantiu nas semifinais, na 11ª posição, com a marca de 23s46.

Também nesta quinta-feira, Daiene Dias se garantiu nas semifinais dos 50m borboleta ao marcar 26s06, fazendo o 13º melhor tempo das eliminatórias, que foram lideradas pela holandesa Ranomi Kromowidjojo, que completou a prova em 25s32.

O Brasil também conseguiu colocar dois nadadores nas semifinais dos 100m medley: Caio Pumputis, que foi o sexto mais rápido, com 52s31, e Diego Prado, na 14ª colocação, com 53s50. O norte-americano Michael Andrew liderou as eliminatórias ao cravar 51s50.

Na disputa dos 200m peito, porém, Pumputis não conquistou vaga na final, pois fez apenas o 14º tempo das eliminatórias, com 2min05s00, sendo 1s12 mais lento do que o último classificado.

Já na disputa do revezamento 4x50 metros medley misto, o Brasil decepcionou e não obteve a vaga na final. O quarteto composto por Etiene Medeiros, João Gomes Junior, Nicholas Santos e Larissa Oliveira ficou na nona posição nas eliminatórias, com o tempo de 1min39s24, a 1s91 do último time classificado para a disputa de medalha. E a melhor marca das séries iniciais foi dos norte-americanos, com 1min37s33.

Eram quatro chances de pódio, mas o Brasil não conseguiu nenhuma medalha no segundo dia do Mundial de Piscina Curta (25 metros), que está sendo realizado em Hangzhou, na China. E os melhores desempenhos do dia foram as quintas posições de Guilherme Guido, nos 100 metros costas, e de Breno Correia, nos 200m livre, além do mesmo resultado obtido pelo time misto do revezamento 4x50 metros livre.

Na terça-feira, o País havia levado o bronze no 4x100 metros livre, com a participação de Cesar Cielo. E novamente com a presença do campeão olímpico na final - ele não competiu nas eliminatórias - o quarteto nacional, também composto por Matheus Santana, Larissa Oliveira e Etiene Medeiros, cravou o tempo de 1min29s91, na quinta posição.

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O time dos Estados Unidos, com Caeleb Dressel, Ryan Held, Mallory Comerford e Kelsi Dahlia, venceu a final com facilidade e bateu o recorde mundial ao marcar 1min27s89. A Holanda ficou na segunda colocação, com 1min28s51, e o quarteto russo foi o terceiro colocado, com 1min28s73. "O revezamento foi duro. Fazendo as contas, sabíamos que era um dos mais difíceis de chegarmos no pódio. A sensação que temos é de que a nossa parte nós fizemos", disse Cielo, em entrevista ao SporTV.

O brasileiro Guilherme Guido ficou fora do pódio dos 100 metros costas. Após avançar à final com a segunda melhor marca, ele chegou a liderar a disputa na metade inicial, mas caiu de rendimento nos últimos 25 metros, fechando a disputa apenas na quinta colocação, com a marca de 49s76.

O norte-americano Rayn Murphy venceu a prova com o tempo de 49s23 e uma vantagem de 0s03 para o chinês Xu Jiayu. E o russo Kliment Kolesnikov completou o pódio ao cravar a marca de 49s40. "Essa prova é muito forte. Se você comete algum erro, acaba pagando por isso. Tem algumas coisas que ainda preciso mudar. Eu tenho uma característica muito explosiva. Nos últimos 25m, a transição foi um pouquinho funda", disse Guido.

A queda de desempenho nos metros finais também se deu com Breno Correia e Luiz Altamir Mello nos 200m livre. Ambos figuraram nas primeiras posições durante boa parte da final, eles ficaram longe do pódio, com Breno na quinta posição, com 1min42s36, e Luiz Altamir em oitavo, com 1min42s72.

O norte-americano Blake Pieroni faturou o ouro com 1min41s49. O lituano Danas Rapsys foi o segundo colocado, com 1min41s78, à frente do australiano Alexander Graham, com 1min42s28. "A medalha ficou perto e é mais um motivo para seguir trabalhando confiante", disse Breno.

Já Larissa Oliveira não conseguiu se classificar à final dos 100m livre. Apenas a quinta colocada em sua bateria, a brasileira fechou as semifinais na 11ª posição geral, com o tempo de 52s98, a 0s27 da última nadadora a avançar.

OUTROS RESULTADOS - Também nesta quarta-feira, os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro na final do 4x50 metros medley feminino e ainda bateram o recorde mundial. Olivia Smoliga, Katie Meili, Kelsi Dahlia e Mallory Comerford cravaram o tempo de 1min44s31.

A húngara Katinka Hosszu levou o ouro na final dos 200m borboleta ao marcar 2min01s60, com uma vantagem de apenas 0s13 para a norte-americana Kelsi Dahlia, em prova definida na batida de mão. Porém, também com uma diferença mínima, de 0s07, perdeu a disputa dos 100m costas para Olivia Smoliga, que levou o ouro com 56s19.

Com um novo recorde para o Mundial de Piscina Curta, o sul-africano Cameron Van Der Burgh triunfou nos 100m peito em 56s01. Nos 50m peito, a jamaicana Alia Atkinson superou a lituana Alia Atkinson e foi campeã com a marca de 29s05.

A natação do Brasil começou bem a disputa do Mundial de Piscina Curta, na cidade de Hangzhou, na China. Na manhã desta terça-feira (final da noite e início da madrugada de terça no horário de Brasília), Fernando Scheffer e Guilherme Guido foram os destaques do primeiro dia de eliminatórias com recordes sul-americanos. O País conquistou vagas em semifinais e finais.

Fernando Scheffer, um dos destaques da natação brasileira em 2018, obteve o terceiro melhor tempo nas eliminatórias dos 400 metros livre, com 3min39s10. Ele melhorou em quase dois segundos (3min30s87) o antigo recorde continental, que era dele mesmo desde agosto. À sua frente ficaram o lituano Danas Rapsys (3min36s65) e o norueguês Henrik Christiansen (3min38s04).

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Já Guilherme Guido reduziu em cinco centésimos o seu recorde sul-americano dos 100 metros costas, que também durava desde agosto deste ano. Com 49s57, fez o melhor tempo de classificação da prova e se posicionou bem para tentar ir à final. As semifinais, que também terão Guilherme Basseto (em 13.º) serão ainda nesta terça.

Outros finalistas do dia foram Luiz Altamir (1min51s31), nos 200 metros borboleta - Leonardo de Deus foi eliminado com o 18.º tempo -, Caio Pumputis (1min53s33) e Leonardo Santos (1min53s53), nos 200 metros medley, e o revezamento 4x100 metros livre masculino, que avançou à decisão com o segundo melhor tempo (3min05s70). O time será composto por Matheus Santana, Marcelo Chierighini, Breno Correia e Cesar Cielo, que pode estar disputando a sua última competição de alto nível na natação.

Dois brasileiros estão nas semifinais na prova dos 100 metros peito. Felipe Lima conseguiu o quinto melhor tempo, com 57s14, e João Gomes Júnior, com 57s62, foi o 15.º.

Já três brasileiras foram eliminadas nas eliminatórias. Etiene Medeiros, com 58s62, terminou os 100 metros costas com o 21.º tempo. Nos 200 metros livre, Manuella Lyrio ficou em nono, a uma posição da final, com o tempo de 1min54s87, e Larissa Oliveira foi a 11.ª com 1min54s88.

Etiene Medeiros está classificada à semifinal dos 50m costas no Mundial de Natação em Piscina Curta de Windsor, no Canadá, onde vai buscar o bicampeonato. Campeã em Doha (Catar), em 2014, ela foi a terceira mais rápida das eliminatórias da prova, nesta sexta-feira. Nos 50m borboleta, Nicholas Santos liderou.

Recordista mundial com 25s67, Etiene passou longe do melhor dela nas eliminatórias. Fez 26s48, sendo mais lenta que a norte-americana Ali De Loof, que marcou 26s25, e que a australiana Emily Seebohm, com 26s43. Na quarta, De Loof havia batido o recorde norte-americano, com 26s12, ao abrir o revezamento 4x50m medley dos EUA.

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Etiene volta a nadar à noite em Windsor em busca de uma vaga na final dos 50m costas, que será disputada no sábado à noite. Na quinta, ela ajudou o Brasil a ganhar a prata no revezamento 4x50m medley misto.

Outro medalhista do revezamento, Nicholas Santos foi o mais rápido das eliminatórias dos 50m borboleta, com 22s53, superando em nove centésimos o japonês Takeshi Kawamoto. O programa desta prova é o mesmo da de Etiene.

Nicholas, aos 36 anos, vai atrás da sua nona medalha em 12 anos de Mundiais de Piscina Curta. Nos 50m borboleta, prova que virou sua especialidade nesta década, ele ganhou ouro em 2012, em Istambul, e prata em 2014, em Doha. No Mundial de Natação de Kazan, no ano passado, também levou prata.

Também na manhã desta sexta-feira, Viviane Jungblut, estreantes em Mundiais, foi a 18.ª colocada das eliminatórias dos 400m livre, com 4min09s38, ficando distante da final.

O Brasil tem apenas 13 representantes no Mundial, depois de ter 16 atletas convocados. Guilherme Guido e Henrique Rodrigues pediram dispensa e Kaio Márcio perdeu o voo de Belo Horizonte para São Paulo e não viajou ao Canadá.

O cenário atual contrasta com o momento vivido pela natação brasileira dois anos atrás. Em 2014, o Brasil conquistou o título no quadro de medalhas e deixou a competição em Doha com sete medalhas de ouro, uma de prata, duas de bronze, dois recordes mundiais, dois recordes de campeonato e 22 novas marcas brasileiras e sul-americanas em piscina curta.

Atual campeão, o Brasil se classificou à final do Mundial de Natação em Piscina Curta no revezamento 4x100m medley misto, nesta quinta-feira (8), em Windsor, no Canadá. Foi a única final obtida pela delegação brasileira na sessão matinal do terceiro da competição.

No 4x100m medley misto, cabe aos técnicos definir como dividir a equipe entre dois homens e duas mulheres. Nesta quinta, Etiene Medeiros abriu o revezamento no nado costas, Felipe Lima e Nicholas Santos representaram o País no peito e no borboleta, respectivamente, com Larissa Oliveira fechando no nado livre.

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Com o tempo de 1min39s52, o Brasil só ficou abaixo dos Estados Unidos e da Rússia. Ninguém, porém, bateu o recorde do campeonato, obtido pelos brasileiros no Mundial de Doha, em 2014, com 1min37s26. A final será à noite.

Nos 200m peito, Thiago Simon ficou muito perto de se classificar à final. Ele fez o nono tempo das eliminatórias: 2min04s96, apenas 0s03 mais lento que o oitavo colocado, último a avançar. Felipe França, que perdeu o bronze nos 100m peito por 0s03 na quarta, foi só o 18.º colocado na prova de 200 metros.

Nicholas Santos ficou apenas no 32.º lugar entre 138 atletas que nadaram os 50m livre, com 21s95. O russo Vladmir Morozov foi o mais rápido, com 21s37. Já na prova feminina Daiene Dias terminou em 19.º, com o tempo de 26s43. As 16 mais rápidas avançavam à semifinal.

O Brasil tem apenas 13 representantes no Mundial, depois de ter 16 atletas convocados. Guilherme Guido e Henrique Rodrigues pediram dispensa e Kaio Márcio perdeu o voo de Belo Horizonte para São Paulo e não viajou ao Canadá.

O cenário atual contrasta com o momento vivido pela natação brasileira dois anos atrás. Em 2014, o Brasil conquistou o título no quadro de medalhas e deixou a competição em Doha com sete medalhas de ouro, uma de prata, duas de bronze, dois recordes mundiais, dois recordes de campeonato e 22 novas marcas brasileiras e sul-americanas em piscina curta.

A pernambucana Etiene Medeiros volta às águas nesta terça-feira (6) para disputa de sua última competição em 2016. A nadadora, junto com a delegação brasileira, disputará o mundial de Piscina Curta, de 25m, que está sendo realizado em Windsor, no Canadá. Na competição, ela, inclusive, irá defender seu título dos 50m costas, que foi conquistado em 2014, na edição de Doha, no Catar, quando também se tornou a primeira mulher a subir em pódios em mundiais.

Etiene é um dos principais nomes da delegação brasileira enxuta que foi enviada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para o Mundial. Além dela, outros 12 atletas integram a equipe. No masculino Nicholas Santos, Felipe França e Leonardo de Deus são os maiores destaques. Há a expectativa que a pernambucana dispute além dos 50m costas, as categorias de 50m livre (a qual conquistou o índice) e integre a equipe de revezamento 4x50m livre misto.

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A indecisão quanto a duas últimas citadas, se deve ao desgaste referente ao ano de competições olímpicas, onde o Brasil não conseguiu nenhuma medalha. Os demais países, inclusive, também não enviaram seus principais atletas para a competição que fecha o ano dos esportes aquáticos.

O Brasil vai levar apenas um velocista para o Mundial de Natação em Piscina Curta, que será realizado em Windsor, no Canadá, de 6 a 11 de dezembro. Nicholas Santos fez índice nos 50m borboleta e também pode ser inscrito nos 50m livre. Nomes como Bruno Fratus, Matheus Santana e Marcelo Chierighini, que estiveram no Rio-2016, não conseguiram vaga na equipe a partir dos critérios da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

Já Thiago Pereira deveria estar na convocação, após fazer bom índice técnico ao vencer os 100m medley no Troféu José Finkel, em setembro, em Santos (SP), mas não aparece na lista. Nicolas Nilo Oliveira, segundo colocado aquela prova, é outra ausência entre os que tinham assegurado a vaga.

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A CBDA cobrou índices fortíssimos para Windsor. O parâmetro foi o quinto lugar das provas individuais do último Mundial em Piscina Curta, realizado em Doha, no Catar, em dezembro de 2014. Nos 50m livre, por exemplo, foi exigida marca equivalente ao sétimo tempo do ranking de dois anos atrás. E só havia um torneio para obter os índices, o José Finkel.

Naquela competição, só cinco nadadores alcançaram as marcas mínimas exigidas: Thiago Simon (200m peito), Felipe França (100m e 200m peito), Felipe Lima (100m peito), Nicholas Santos (50m borboleta) e Etiene Medeiros (50m costas e 50m livre).

A entidade, entretanto, tinha 16 vagas na equipe, completada com os melhores índices técnicos do Finkel. A partir deles, foram convocados Leonardo de Deus (200m borboleta), Lucas Kanieski (1.500m livre), Brandonn Almeida (1.500m livre), Kaio Márcio Almeida (200m borboleta), Guilherme Guido (100m costas), Henrique Rodrigues (200m medley) e Fernando Scheffer (200m livre) no masculino. A principal novidade é exatamente Scheffer, de apenas 18 anos, revelação do Grêmio Náutico União.

Diego Cândido, João Luiz Gomes Jr e Pedro Cardona tinham marcas para serem chamados para os 100m peito, mas foram mais lentos que França e Lima. A situação é a mesma de Guilherme Costa nos 1.500m livre.

No feminino, foram chamadas Manuella Lyrio (200m livre), Viviane Jungblut (400m livre), Larissa Oliveira (100m livre) e Daiene Marçal (100m borboleta), apenas. Ao menos por enquanto, não houve desistências.

Atual campeão mundial dos 100m livre e dono de 10 medalhas nos Mundiais de Piscina Curta, Cesar Cielo é a ausência mais sentida na equipe. O astro está afastado das piscinas desde que falhou em se classificar para o Rio-2016, não participou da seletiva e sequer sabe se volta à natação competitiva.

Com uma grande campanha no Catar, o Brasil terminou o Mundial de Piscina Curta de Doha não apenas com seu melhor desempenho em um evento deste porte. Ao encerrar a competição na liderança do quadro de medalhas, a equipe brasileira conquistou o título simbólico de campeão do Mundial por conta de suas sete medalhas de ouro no Catar.

Ao todo, os nadadores brasileiros faturaram dez medalhas, sendo ainda uma de prata e duas de bronze. O bom desempenho fez o Brasil deixar para trás equipes tradicionais como a da Holanda e dos Estados Unidos. A Hungria, liderada pela "Dama de Ferro" Katinka Hosszu, ficou em segundo no quadro, com seis ouros e 11 no total. A Holanda foi a terceira colocada, com cinco ouros e 12 medalhas ao todo.

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O tradicional time norte-americano terminou o Mundial somente no nono lugar geral, com apenas duas medalhas de ouro. No total, obtiveram 17 pódios, sendo ainda nove pratas e seis bronzes. Ryan Lochte foi a grande estrela dos Estados Unidos, com oito medalhas.

Com seus dez pódios, o Brasil obteve rendimento superior ao registrado no Mundial de Dubai - o campeonato de 2010 era até então o melhor da equipe brasileira. Foram oito medalhas, sendo apenas três ouros. Para efeito de comparação, os brasileiros faturaram somente neste domingo quatro medalhas de ouro em Doha. Além disso, o time nacional disputou 23 finais, a quinta melhor marca entre todos os países participantes.

Para os atletas, os resultados marcam uma "nova era da natação brasileira". "A gente mostrou como a natação do Brasil se coloca, é um dos maiores esportes do Brasil. Terminar entre os melhores do mundo é inédito para mim. E é muito empolgante. Espero que o brasileiro veja dessa forma, é uma geração muito vitoriosa e veio para ganhar", avaliou Cesar Cielo, dono de três medalhas de ouro e uma de bronze em Doha.

"Está começando uma nova etapa da natação do Brasil. Vamos focar 100% na Olimpíada e tenho certeza que a partir do Mundial do próximo ano vamos fazer isso na piscina longa", disse Marcos Macedo, que participou da conquista do ouro no revezamento 4x100 metros medley, neste domingo. "Agora dá mais vontade de voltar a treinar para 2016", comentou Felipe França, que levou nada menos que cinco ouros em Doha.

O bom rendimento do Brasil é corroborado pelo alto nível apresentado pelas provas em Doha. Foram batidos 23 recordes mundiais na piscina de 25 metros do Catar. Uma das maiores responsáveis pelo brilho do campeonato foi a húngara Katinka Hosszu. A "Dama de Ferro" quebrou quatro recordes e faturou o mesmo número de medalhas de ouro, tendo ainda três pratas e um bronze.

Melhor nadadora do ano, Katinka chegou a ser ofuscada nos dois primeiros dias por Mireia Belmonte. A espanhola acumulou quatro medalhas de ouro e dois recordes mundiais, sendo acompanhada de perto pela sueca Sarah Sjostrom, dona de três ouros e dois recordes em Doha.

Entre os homens, o sul-africano Chad Le Clos confirmou a eleição de melhor nadador da temporada. Ele conquistou quatro medalhas de ouro e registrou um recorde mundial. Só não foi ofuscado por Felipe França, dono de cinco ouros, porque somente duas das cinco conquistas do brasileiro foram obtidas em provas individuais. Além disso, França só quebrou recorde mundial em revezamento.

Le Clos e França não brilharam sozinhos no Catar. O experiente Ryan Lochte foi outra estrela da competição ao confirmar a condição de maior medalhista da natação em todos os tempos. Com suas oito medalhas em Doha (uma de ouro, quatro de prata e três de bronze), o norte-americano de 30 anos chegou à marca de 85 medalhas, sendo agora 38 em Mundiais de Piscina Curta, 23 em Piscina Longa, 11 medalhas olímpicas, 12 em Pan-Pacíficos e uma em Jogos Pan-Americanos.

A equipe brasileira encerrou sua participação no Mundial de Piscina Curta, em Doha, com mais uma medalha de ouro. Com Cesar Cielo e Felipe França inspirados, o revezamento 4x100 metros medley garantiu o sétimo ouro do Brasil no Catar, com o tempo de 3min21s14, à frente dos Estados Unidos (3min21s49) e França (3min22s26).

A conquista marca o quarto ouro obtido pelos brasileiros no dia. Mais cedo, Cielo levou a melhor nos 100 metros livre, França foi o campeão mundial nos 50 metros peito e Etiene Medeiros surpreendeu ao faturar o primeiro lugar nos 50 metros costas, com direito a recorde mundial.

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O revezamento brasileiro começou o revezamento com Guilherme Guido no nado costas. Ele entregou na terceira colocação para França, que reduziu a vantagem dos Estados Unidos e levou o Brasil ao segundo posto ao fim do nado peito. Na sequência Marcos Macedo caiu de rendimento no borboleta e bateu em quarto.

Mas, no trecho final, Cielo mostrou força dentro da piscina de 25 metros. Ele diminui a diferença para os rivais nos primeiros 50 metros, pulou para segundo lugar na última virada e buscou Ryan Lochte nos metros finais para garantir ao Brasil a medalha de ouro.

"O pessoal fez um trabalho excepcional, me deixaram em uma situação até tranquila [no revezamento]", comentou Cielo, com modéstia, em entrevista à Sportv. "Nadar revezamento é muito bacana, dividir com os amigos é muito bacana. Para o pessoal que está em casa saber, a gente trabalha muito para estar aqui".

Felipe França também mostrou humildade após brilhar na prova. "Considero todo mundo igual neste revezamento. Estamos na mesma guerra, lutando pela mesma batalha", declarou o dono de cinco medalhas de ouro em Doha.

Para Guilherme Guido, o título mundial no revezamento coroou a grande performance brasileira em Doha. "Esse campeonato entrou para a história, tanto no masculino quanto no feminino. O time está em sintonia", afirmou o especialista no nado costas.

Com este resultado, a equipe brasileira alcançou a marca de sete ouros no Mundial. Ao todo, foram 10 medalhas, incluindo a primeira de uma nadadora brasileira em Mundiais, com Etiene Medeiros.

OUTROS RESULTADOS - Nos 100 metros medley, o brasileiro Henrique Rodrigues foi o sexto colocado na final, com 52s20, novo recorde sul-americano. A prova contou com novo recorde mundial, estabelecido pelo alemão Markus Deibler: 50s66. O norte-americano Ryan Lochte, uma das estrelas do Mundial, levou o bronze (51s24), enquanto o russo Vladimir Morozov faturou a prata (50s81).

Lochte faturou ainda mais duas medalhas neste domingo, prata nos 200 metros costas e no 4x100 metros medley, após ser superado pelo time brasileiro. Ao todo, o norte-americano acumulou oito medalhas no Mundial, sendo uma de ouro, quatro de pratas e três de bronze.

Chad Le Clos, outro destaque deste Mundial, também subiu ao pódio neste domingo. O sul-africano, eleito o melhor nadador do ano, conquistou seu quarto ouro ao vencer os 200 metros borboleta, com 1min48s61, novo recorde do campeonato. Le Clos se tornou o primeiro nadador a vencer as três provas de borboleta em uma mesma edição do Mundial.

FEMININO - As brasileiras Daiane Becker, Larissa Oliveira, Alessandra Marchioro e Daynara de Paula terminaram o revezamento 4x50 metros livre na oitava e última colocação, com o tempo de 1min38s78. A vitória ficou com a Holanda, que voltou a bater o recorde mundial, com o já havia feito nas eliminatórias. Elas marcaram 1min34s24.

Nos 100 metros borboleta, Daiene Dias também bateu em último, com 57s26. A medalha de ouro ficou com a sueca Sarah Sjostrom, dona de mais um recorde em Doha, com 54s61. Poucos minutos depois, a nadadora da Suécia voltou à carga e conquistou novo ouro, acompanhado de nova marca mundial.

Nos 200 metros livre, Sjostrom desbancou a húngara Katinka Hosszu, a "Dama de Ferro", para se sagrar campeã mundial novamente. Ela estabeleceu o recorde de 1min50s78, à frente do 1min51s18 da rival da Hungria, medalhista de prata. A holandesa Femke Heemskerk ficou com o bronze (1min51s69).

Felipe França voltou a subir no lugar mais alto do pódio no Mundial de Piscina Curta, de Doha, neste domingo (7). O brasileiro se sagrou bicampeão nos 50 metros peito, sua especialidade, ao bater na frente com o tempo de 25s63, novo recorde do campeonato. Foi sua quarta medalha de ouro no Catar.

França já havia brilhado nos 100 metros peito e nos revezamentos 4x50m medley e 4x50m medley misto em Doha. Também se destacou ao chegar na final dos 200 metros peito, que não costuma disputar. E pode subir no pódio novamente no 4x100 metros medley ainda neste domingo.

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"Creio que tem muito mais por vir ainda, muita batalha, muita luta, treinos", disse o brasileiro, já pensando nas próximas competições. "Vamos lutar bastante para ir bem em Kazan [Mundial de piscina longa, em 2015] para que, em 2016, eu possa ter um belo desempenho no Rio", declarou França, em entrevista à Sportv.

Para vencer novamente em Doha, o brasileiro deixou para trás rivais como o sul-africano Cameron Van Der Burgh, atual recordista mundial da prova em piscina de 25 metros. Van Der Burgh vai dividir a medalha de prata com o britânico Adam Peaty, porque os dois nadadores completaram a prova com o tempo de 25s87. João Gomes Júnior terminou em oitavo e último lugar, com 26s39.

Com o triunfo de França, o Brasil alcançou a marca de seis medalhas de ouro em Doha, a terceira do dia. Mais cedo, Cesar Cielo levou a melhor nos 100 metros livre e Etiene Medeiros surpreendeu ao se sagrar campeã nos 50 metros costas, com direito a recorde mundial.

A equipe brasileira conquistou vaga em mais duas finais do Mundial de Piscina Curta, em Doha, no Catar. Na manhã deste domingo (7), quinto e último dia de competições, os revezamentos 4x50 metros livre feminino e 4x100 metros medley masculino avançaram na briga por medalha, mesmo poupando os principais nadadores do País nas eliminatórias.

No masculino, Cesar Cielo e Felipe França foram preservados. Henrique Martins substituiu Cielo, enquanto João Gomes nadou no lugar de França. Marcos Macedo caiu na piscina para nadar borboleta, enquanto Guilherme Guido completou a distância no costas. O time foi à final com o sétimo tempo: 3min26s52. Os franceses foram os mais rápidos das eliminatórias, com 3min23s97.

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No revezamento feminino, o Brasil avançou com o oitavo e último tempo, com 1min40s12. E também com atleta poupada. Larissa Martins só deve nadar a final, no lugar de Manuella Lyrio. O time teve ainda Alessandra Marchioro, Daiane Becker e Daynara de Paula. A eliminatória teve quebra de recorde mundial, com as holandesas, que marcaram 1min35s74.

Nas provas individuais, a equipe brasileira não conseguiu avançar à final neste domingo. Henrique Rodrigues foi o 16º colocado na semifinal dos 200 metros costas, enquanto Fernando Ernesto foi o 24º. Nos 200 metros borboleta, Lucas Salatta foi o 10º mais rápido.

No feminino, Ana Carla Carvalho fez o 33º tempo nos 200 metros peito e, nos 200 metros livre, Larissa Martins foi 20ª mais veloz e Jessica Cavalheiro, a 23ª. Somente os oito melhores das semifinais de cada prova avançam às finais.

Nicholas Santos esteve perto do bicampeonato mundial dos 50 metros borboleta neste sábado (6), mas não resistiu ao melhor nadador do ano, o sul-africano Chad Le Clos, e acabou levando a medalha de prata no Mundial de Piscina Curta, disputado em Doha, no Catar. Depois de Santos brilhar, a equipe brasileira se destacou no revezamento 4x50 metros livre misto e faturou a medalha de bronze.

Nicholas Santos bateu em segundo nos 50m borboleta com o tempo de 22s08, pouco acima dos 21s95 - novo recorde do campeonato - do rival da África do Sul. "Estou contente. Estou superfeliz", comemorou o veterano, satisfeito com sua performance.

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"Não faltou nada, nadei meu melhor. Enfrentei o melhor nadador do mundo", disse o nadador de 34 anos, em entrevista ao Sportv. Santos buscava o bicampeonato porque vencera a mesma prova no Mundial de Istambul, em 2012. Já Chad Le Clos, eleito o melhor nadador do ano, levou o terceiro ouro em Doha. Além dos três títulos mundiais, ele tem um recorde mundial.

A prata conquistada neste sábado é a terceira medalha de Nicholas Santos em Doha. Antes, levara o ouro nos revezamentos 4x50 metros medley e 4x50 metros medley misto. Ao todo, o Brasil soma agora seis medalhas. Além dos pódios de Santos, a equipe brasileira se destacou com a medalha de ouro de Felipe França nos 100 metros peito e com os bronzes de Cesar Cielo nos 50 metros livre e do revezamento 4x50 metros livre misto.

O revezamento subiu ao pódio sob a liderança de Cesar Cielo. Após decepcionar na sexta, com o terceiro lugar nos 50m livre, sua especialidade, o experiente nadador deu contribuição decisiva para o pódio brasileiro, ao lado de João de Lucca, Etiene Medeiros e Larissa Oliveira. Eles marcaram o tempo de 1min29s17. Os Estados Unidos levaram o ouro com direito a recorde mundial: 1min28s57. Os russos ficaram com a prata (1min29s13).

Também teve recorde em mais uma prova da húngara Katinka Hosszu. A "Dama de Ferro" impôs nova marca mundial pela sexta vez neste Mundial, desta vez nos 200 metros medley, com o tempo de 2min01s86. Com o recorde, ela se igualou aos quatro ouros obtidos pela rival espanhola Mireia Belmonte em Doha - ao todo são seis medalhas neste Mundial.

MAIS BRASILEIROS - Quatro nadadores do País asseguraram vagas em finais neste sábado. Felipe França, dono de três medalhas de ouro até agora, avançou nos 50 metros peito, sua especialidade, ao lado de João Gomes Júnior.

Nos 100 metros medley, Henrique Rodrigues foi à final com o 7º tempo, enquanto Thiago Simon não conseguiu avançar. O favorito à medalha de ouro é o experiente norte-americano Ryan Lochte.

No feminino, Daiene Dias conquistou a vaga na final dos 100 metros borboleta. Já Daynara de Paula ficou pelo caminho, sem lugar na decisão da medalha. Nos 50 metros livre, Larissa Oliveira também não conseguiu avançar.

Depois de ser o mais rápido nas eliminatórias dos 100 metros livre do Mundial de Piscina Curta, em Doha, pela manhã, o brasileiro Cesar Cielo repetiu a dose na parte da tarde e terminou a semifinal na frente. Com o tempo de 46s21, ele garantiu a vaga na decisão de domingo (7) e largará na raia quatro.

Ao seu lado, Cielo terá o compatriota João de Lucca. Na outra bateria, o brasileiro cravou o segundo melhor tempo das semifinais, com 46s29, e levantou a esperança de uma dobradinha do País no pódio. Para isso, no entanto, os dois terão que superar o francês Florent Manaudou, grande adversário de Cielo na atualidade, que conquistou o terceiro melhor tempo, com 46s37, e largará na raia três.

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"Acho que vai ter que ser 45 segundos para fazer o pódio. A gente vai para cima, a gente tem tudo para fazer uma dobradinha", declarou Cielo ao SporTV logo após a semifinal. "Deu para dar uma relaxada (nos metros finais da prova). Amanhã (domingo), tem que ficar esperto com o Manaudou, vamos ver se a gente consegue brigar pelas medalhas."

O Brasil também garantiu uma representante na final dos 50 metros costas feminino. Etiene Medeiros foi a segunda colocada de sua bateria nas semifinais, avançou com o segundo melhor tempo e promete brigar por medalha no domingo. Ela cravou 25s99 neste sábado, um pouco atrás de Emily Seebohm, que anotou o recorde do campeonato ao fazer 25s87.

Recorde, aliás, não faltou nas primeiras provas da tarde deste sábado. Na final do revezamento 4x50m livre masculino, a Rússia conquistou o ouro com novo recorde mundial, ao fazer 1min22s60. Manaudou também quebrou a marca dos 50m costas, com o tempo de 22s22. Por fim, a jamaicana Alia Atkinson igualou o recorde dos 100m peito, com 1min02s36.

Depois de amargar a terceira colocação nos 50 metros livre, o brasileiro Cesar Cielo mostrou que está mesmo disposto a se recuperar deste resultado nos 100 metros livre do Mundial de Piscina Curta, em Doha, no Catar. Ele realizou o melhor tempo das eliminatórias deste sábado (6) e garantiu vaga com tranquilidade nas semifinais, que serão disputadas à tarde, a partir das 13h (horário de Brasília).

O nadador cravou a marca de 46s50 em sua bateria, pouco à frente do chinês Zetao Ning, que foi o segundo com o tempo de 46s76. A terceira colocação ficou com outro brasileiro: João de Lucca, com 46s84. Principal rival de Cielo e vencedor nos 50 metros livre, o francês Florent Manaodou mais uma vez dosou seu ritmo e se classificou apenas com a décima melhor marca: 47s38.

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Cielo ficou satisfeito com sua classificação, e deixou isso bem claro logo após sair da piscina. "Foi até melhor do que eu esperava. Eu errei na última virada, segurei um pouco no fim e ainda assim fiz um tempo muito bom. Agora é esperar a tarde para garantir um lugar na final de amanhã", disse ao SporTV.

Se Cielo foi bem nos 100 metros livre, o principal destaque brasileiro no Mundial até o momento, Felipe França, também fez bonito nas eliminatórias dos 50 metros peito. Dono de três medalhas de ouro até o momento, ele anotou o terceiro melhor tempo da manhã: 26s37. O nadador ficou atrás somente do britânico Adam Peaty, líder com 26s07, e do sul-africano Cameron van der Burgh, segundo colocado, que anotou 26s27.

Mas o Brasil ainda teve outros motivos para comemorar na manhã deste sábado. Um deles, foi a classificação da equipe do revezamento 4x50m livre misto. Alan Vitória, Henrique Martins, Daiane Becker e Alessandra Marchioro garantiram vaga na final com o segundo melhor tempo do geral, 1min31s68, atrás somente da equipe norte-americana, que cravou 1min30s80. Vale lembrar que o País já conseguiu o ouro no revezamento 4x50 medley misto em Doha.

Ainda neste sábado, Etiene Medeiros fez bonito e se classificou às semifinais de duas provas. Candidata ao ouro nos 50m costas, ela dosou seu ritmo e avançou com o nono melhor tempo, ao marcar 27s06. Já nos 50 metros livre, que não é sua especialidade, fez 24s56, na 13.ª posição, pouco à frente da compatriota Larissa Oliveira, que cravou 24s67, foi a 16.ª e também se classificou.

O Brasil também colocou dois nadadores em semifinais de outras duas provas. Nos 100 metros medley masculino, Henrique Rodrigues marcou 52s73 e se classificou, assim como Thiago Simon, que anotou 53s55. Já nos 100 metros borboleta feminino, Daiene Dias fez 56s87 e avançou, acompanhada de Daynara de Paula, que passou à semi com o tempo de 57s61.

A húngara Katinka Hosszu e a espanhola Mireia Belmonte voltaram a brilhar no Mundial de Piscina Curta, em Doha, nesta sexta-feira. Katinka, chamada de "Dama de Ferro", bateu dois recordes mundiais e faturou duas medalhas de ouro, enquanto Mireia obteve sua quarta vitória em quatro provas disputadas até agora no Catar.

A nadadora da Hungria foi quem mais brilhou nesta sexta, assim como aconteceu na quinta. Ela cravou seu quinto recorde mundial na competição ao se tornar a primeira mulher a nadar abaixo da marca de 2 minutos nos 200 metros costas. Com o tempo de 1min59s23, ela esmagou o recorde anterior, de 2min00s03, que pertencia à norte-americana Missy Franklin.

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Katinka, que impusera nova marca também nos 100m costas na quinta, voltou à carga poucas horas depois ao vencer os 100 metros medley. Nesta prova, ela bateu o recorde que pertencia a ela mesma. Com seus 56s70, deixou para trás os 57s45 estabelecidos no ano passado - ela já havia registrado anteriormente 57s25 e 56s86, marcas não homologadas.

O dia, contudo, não foi apenas da húngara. Depois dos seus dois recordes, foi a vez de Mireia se destacar na piscina de Doha. Ela venceu os 400 metros livre com novo recorde do campeonato: 3min55s76 - Katinka não participou da prova, assim como a espanhola não disputara as distâncias em que a húngara brilhou.

Com estes resultados, Katinka e Mireia disputam o título de maior sensação deste Mundial. A húngara chegou Doha embalada por conquistas incríveis na temporada. Ela faturou 68 medalhas nas etapas da Copa do Mundo e impôs cinco recordes mundiais. Na quarta, primeiro dia de competições em Doha, ela batera outros dois recordes.

Mas mostrou cansaço à noite e perdeu os títulos para Mireia, que acabou ofuscando a rival húngara. A espanhola segue com aproveitamento de 100% no Mundial. Venceu todas as quatro provas que disputou, duas delas contra Katinka. Ao todo, ela levou o ouro nos 200 metros borboleta, nos 400 metros medley e nos 800 metros livre, além dos 400 metros livre, vencida nesta sexta.

OUTROS RESULTADOS - Nos 100 metros livre, a holandesa Femke Heemskerk conquistou o ouro com o recorde do campeonato: 51s37. A sueca Sarah Sjostrom, que vencera os 50m borboleta ainda nesta sexta, levou a prata, com 51s39. E a holandesa Ranomi Kromowidjojo levou o bronze, com 51s47.

Nos 100 metros peito, a lituana Ruta Meilutyte fez o novo recorde do campeonato, com 1min02s43, ainda nas semifinais.

No masculino, Peter Bernek garantiu mais uma medalha de ouro para a Hungria. Ele venceu os 400 metros livre com o novo recorde do campeonato: 3min34s32. O britânico James Guy terminou com a prata (3min36s35) e o sérvio Velimir Stjepanovic levou o bronze (3min38s17).

BRASILEIROS - Henrique Rodrigues esteve perto de subir ao pódio nos 200 metros medley ao obter o quarto lugar, com 1min52s63. Os japoneses dominaram o pódio, com uma dobradinha. Kosuke Hagino foi o vencedor da prova (1min50s47), enquanto Daiya Seto levou o bronze (1min51s79). O norte-americano Ryan Lochte ficou com a prata (1min51s31).

Na última prova do dia em Doha, o revezamento 4x100m livre feminino, o quarteto holandês formado por Inge Dekker, Femke Heemskerk, Van del Meer e Ranomi Kromowidjojo venceu com folga e ainda quebrou o recorde mundial com o tempo de 3min26s53. A prata ficou com a equipe dos Estados Unidos, que cronometrou 3min27s70, enquanto o bronze foi faturado pelas italianas com a marca de 3min29s48.

Finalista desta prova, o Brasil ficou apenas em sétimo lugar com Larissa Oliveira, Daynara de Paula, Daiane Oliveira e Alessandra Marchioro, que estabeleceram o novo recorde sul-americano ao terminarem a distância em 3min33s93.

O Brasil encerrou o segundo dia do Mundial de Piscina Curta, em Doha, no Catar, com mais uma medalha de ouro. E novamente com Felipe França, um dos principais nadadores da equipe brasileira no revezamento misto 4x50 metros medley. Com o especialista em peito na piscina, o time nacional subiu no lugar mais alto do pódio, nesta quinta-feira.

O revezamento brasileiro bateu na frente com o tempo de 1h37s26, à frente da Grã-Bretanha (1min37s46) e da Itália (1min37s90). A equipe contou ainda com Etiene Medeiros, Nicholas Santos e Larissa Oliveira.

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Etiene foi a primeira a cair na piscina. No estilo costas, entregou no sétimo lugar. Em seguida, França iniciou a reação brasileira. Ele reduziu a vantagem dos rivais e bateu em quinto.

Nicholas Santos, então, deu sequência à recuperação, no borboleta, e entregou na primeira colocação. Larissa sustentou a vantagem no estilo livre e garantiu a vitória. "Foi uma parcial boa, consegui buscar o pessoal na ponta. E conseguimos uma excelente conquista para o Brasil", comemorou Nicholas, em entrevista à Sportv.

Com a conquista, o Brasil chegou a sua terceira medalha de ouro no Mundial, todas conquistadas nesta quinta. Felipe França foi o grande destaque, ao participar dos três pódios, no 4x50 metros medley e no revezamento misto do mesmo estilo, além de vencer individualmente os 100 metros peito. "Foi para fechar o dia com chave de ouro", festejou o nadador.

Agora ele soma seis medalhas em Mundiais de Piscina Curta. Em 2010, ele levou o ouro nos 50 metros e o bronze nos 100 metros, também no peito. Também foi o terceiro colocado no 4x100 metros medley. Em Doha, ele faturou o ouro no 4x50 metros medley, ao lado de Cesar Cielo, no 4x50m medley misto e nos 100 metros peito.

Fechando o dia em Doha, a equipe norte-americana faturou o ouro no revezamento 4x200 metros livre. Eles marcaram 6min51s68 e bateram na frente, seguidos dos italianos (6min51s80) e dos russos (6min51s96). Os brasileiros terminaram a prova na sexta colocação, com 6min54s53. O time foi representado por João de Lucca, Gustavo Godoy, Fernando Santos e Gabriel Ogawa.

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