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Hoje (27), o ator britânico William Peter Moseley completa 35 anos. Nasceu em Gloucestershire, sudoeste da Inglaterra. Filho de Julie e Peter Moseley, William tem dois irmãos mais novos, Benjamin nascido em 1992 e Daisy nascida em 1989. É conhecido por interpretar Pedro Pevensie nos filmes da série “As Crônicas de Nárnia” (2005). William frequentou a Sheepscombe Primary School de 1991 a 1998, e em seguida, continuou seus estudos na Marling Grammar School.

Desde os dez anos de idade queria ser ator e, aos sete anos, costumava ouvir as fitas de áudio de “As Crônicas de Nárnia”. Mas teve que repetir um ano escolar, por conta das gravações do filme. Em 2002, fez um pequeno papel como Forrester na adaptação do romance “Goodbye, Mrs. Chips” (1939) e tinha aparecido num extra em “Cider with Rosie” (1998). A diretora do filme, Pippa Hall, foi a responsável por integrar William num extra, quando ela preenchia papéis para Cider with Rosie. Sete anos depois, quando preparava o elenco para “As Crônicas de Nárnia", lembrou-se de William e o recomendou para o papel de Peter Pevensie. 

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Ele leu os livros oito anos depois após escutar as fitas de áudio, em preparação para seu papel como Peter Pevensie na adaptação cinematográfica de “As Crônicas de Nárnia: o Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa” de 2005. Desde o primeiro dia de audições para o papel de Peter Pevensie, passaram-se 18 meses antes de William ganhar o papel e entrar para o elenco oficialmente.  

Por sua atuação no primeiro filme da série “As Crônicas de Nárnia”, Moseley recebeu nomeações para os prêmios Saturn Awards e Young Artist Awards, ambos em 2006. O sucesso do primeiro filme permitiu uma continuação, “As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian” de 2008, em que também recebeu prêmios como o Nickelodeon Kid’s Choice Award na categoria de ‘Melhor Ator’, Teen Choice Awards, Saturn Awards e também Young Artist Awards, ganhando de Rupert Grint e Daniel Radcliffe, ambos de Harry Potter.  

O terceiro filme da série, “As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada” foi lançado no dia 10 de dezembro de 2010. William atualmente está estrelando a série “The Royals” no E! Entertainment Television, como príncipe Liam.

Por Camily Maciel

 

 

 

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Seriam 24 anos de estrada, se não houvesse o hiato entre 2010 e 2014. Ainda assim, em duas décadas de existência, o Narnia, dono de um extenso fã clube no Brasil, não tinha baixado por estas terras. Mais: não tinha feito uma turnê pela América do Sul. Nesta sexta (21), os olhos de quem estava em cima do palco ou na pista da Downtown Pub se encheram de lágrimas. “Finalmente estamos no Brasil. Como estamos felizes de estar aqui. Vocês de Recife são os primeiros. Estamos orgulhosos de vermos todos vocês essa noite”, disparou emocionado o vocalista Christian Liljegren. 

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A entrega e disposição dos suecos em fazer o melhor show da vida de quem estava presente no local saltava a cada nota de cada nova música. E por falar delas, o repertório da apresentação não podia ter sido mais acertado. Em todos os sete discos lançados pela banda há singles que não desgrudam da mente dos fãs, e a opção foi começar por alguns dos mais memoráveis: “Inner Sanctum”, do álbum Desert Land (2001), abriu a aula de Power Metal com requintes de metal neoclássico, especialidades do grupo. O coro ressoou pela Downtown com “The Mission”, épico lançado em 1999 no álbum “Long live the King”. O título de tal disco, inclusive, tornou-se um dos lemas da banda e a música homônima uma de suas mais famosas (também tocada em Recife próximo ao fim da apresentação).

Em palco, um grupo irretocável. Carl Johan Grimmark, um dos melhores guitarristas suecos, executa, com um sorriso humilde no rosto, os solos e riffs complexos que ele mesmo criou para as músicas do Narnia. Andreas Johanson vai do power/progressivo ao “speed” passando pelo peso de “breakdowns” (mais presentes em músicas do novo álbum self-titled) sem vacilar em nenhum momento na cadência da bateria. 

Destaque para o fato de que as músicas mais novas do grupo foram recebidas pelo público com a mesma animação das clássicas, afinal, “Reaching For the Top”, “I Still Believe” e “Messengers” são embebidas de toda a energia que a banda sempre imprimiu em suas composições. 

E o que falar de Christian Liljegren? Aos 46 anos, o vocalista mostra que seu retorno para a banda em 2014 foi para continuar o legado que decidiu construir no começo dos anos 90. Isso porque sua energia em palco parece a de um headbanger adolescente animado com a música que ouve num headphone. Mas, incrivelmente, ao mesmo tempo em que este corre de um lado para outro, se ajoelha pra cumprimentar os fãs, cantar com eles e brinca com seus instrumentistas, ele ainda executa os mais complicados merismas vocais. É muita técnica em conjunto, uma marca que sela toda a banda. 

A emoção, misto de nostalgia, deslumbre e surpresa, se fizeram presentes no show em sua integralidade, mas em canções como “Shelter Trough the Pain”, “Into this Game” e “Living Water” ela transbordou o recipiente. A acuidade com a qual as músicas foram executadas e a emoção que o público estava em ouvi-las ao vivo, depois de tanto tempo de paixão à distância, foi a receita ideal para que o momento se tornasse, de fato, memorável.

Entre o público, caravanas vindas de vários estados do Nordeste. Como Recife foi a única cidade a receber a banda na região, dezenas de fãs vieram de Natal, Salvador, João Pessoa, Campina Grande, Petrolina, Caruaru, Maceió e outros centros, para ver o que talvez foi o melhor show de metal que Recife presenciou, até então, em 2017. Todos voltaram pra casa com uma memória a ser guardada para a posteridade. Eles, do Narnia, prometeram voltar. Mas quem sabe, não é? É melhor manter as recordações do que já foi visto, inclusive a empatia sentida por parte de todos os integrantes da banda, que após o show fizeram questão de atender a todos os fãs. Isso também faz parte do quesito “profissionalismo como artista”, e em todos estes e outros o Narnia está aprovado. Um momento a se recordar.

A semana não poderia ser mais especial para os recifenses apaixonados por metal melódico. Isso porque uma das grandes bandas de power metal da Suécia - terra natal de alguns dos maiores representantes do estilo - se apresenta no Recife nesta sexta-feira (21), na Downton Pub - localizada no centro da cidade. O grupo “Narnia” foi formado em 1993 e se tornou expoente do metal cristão, conhecido também como “white metal”, ao lado de bandas como “Stryper”, que também já se apresentou ca capital pernambucana, “e Mortification”.

O show dos suecos no Recife será realizado após uma verdadeira ressurreição, já que em 2010 o Narnia havia anunciado o fim de suas atividades. Antes disso, em 2008, uma mudança nos vocais deixou fãs preocupados: Christian Liljegreen, também fundador da banda, decidiu se dedicar a outros projetos e foi substituído pelo uruguaio Gérman Pascual. Com este último, o grupo lançou o álbum “Course of a Generation”, em 2009.

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O hiato inesperado seguiu até 2014, quando a banda anunciou a volta aos palcos e o retorno de Christian para uma turnê comemorativa de 15 anos do álbum “Long Live The King”. Em 2016, numa comprovação de força e muito fôlego para seguir rodando o mundo, o Narnia lança mais um álbum de inéditas. O disco, homônimo à banda, foi muito bem recebido pelos fãs e agora o grupo chega ao Brasil para a turnê que começa no Recife e depois segue para Vitória-ES, Rio de Janeiro-RJ, São Paulo-SP, Belo Horizonte-MG e Curitiba-PR.

Produtor do show e apaixonado por metal cristão, André Bonfim, 44, admite as dificuldades de trazer uma banda como o Narnia para a cidade. “Esse é o único show do grupo no Norte e Nordeste, mas, mesmo assim, a gente não tem apoio, tanto de empresas privadas quanto de órgãos governamentais. Tudo que a gente consegue fazer é através da fidelidade do público que curte esse som pesado com mensagens positivas. Mas, mesmo com todas as dificuldades, a gente persiste porque isso tudo é muito gratificante pra mim”, comenta André.

O produtor, também responsável pela vinda de bandas como “P.O.D”, “Skillet” e “Stryper” ao Recife, afirma que o show do Narnia pode ser o ‘start’ para outro projeto ansiado pelo pelo público headbanger. “Eu acredito que teremos casa cheia no show do Narnia e, assim sendo, vou trabalhar para trazer a banda Demon Hunter pela primeira vez à Recife, acompanhada pelo P.O.D - que foi um verdadeiro sucesso quando passou por aqui. Isso ainda no final desse ano ou no começo de 2018”, promete, animado e esperançoso.

O evento da sexta-feira na Downtown Pub começa às 18h e vai até às 21h. Antes do Narnia apresentam-se as bandas “Angel’s Fire” (PE) e Kruissen (RN). Os ingressos estão à venda na livraria “Luz e Vida”, na loja “Disco de Ouro” e no site Ticket Brasil nos valores de R$ 80 (meia), R$ 90 + 1kg de alimento (entrada social) e R$ 160 (inteira). 

Assista ao clipe de “I Still Believe”, música que integra o álbum mais recente da banda:

 

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