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Diante de todas as causas da Covid-19 no mundo, a ativista Sueca Greta Thunberg, de 17 anos, afirma que a questão da mudança climática é "tão urgente" quanto o novo coronavírus. Para ela, o mundo precisa aprender com as lições da Covid-19 e tratar das mudanças climáticas com uma urgência semelhante. 

Em entrevista à BBC, a jovem relatou que o único ponto positivo que poderia surgir da pandemia do novo coronavírus seria se ela mudasse a forma como lidamos com as crises globais. Além disso, a ativista espera que comece uma discussão sobre a urgência de tomar medidas para ajudar as pessoas que morrem de doenças relacionadas às mudanças climáticas e à degradação ambiental.

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"De repente, as pessoas no poder estão dizendo que farão o que for preciso, já que você não pode colocar um preço na vida humana", revela Thunberg.

Como ativista, a sueca diz que a única maneira de evitar uma crise climática é rescindir contratos e abandonar acordos existentes que empresas e países assinaram. "A crise climática e ecológica não pode ser resolvida nos sistemas políticos e econômicos de hoje", pontuou na entrevista.

A ativista ambiental sueca Greta Thunberg discursou nesta terça-feira (21) no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, e voltou a afirmar que o mundo "não fez nada" para conter o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Esse foi o primeiro pronunciamento da jovem de 17 anos em um evento de líderes mundiais desde setembro passado, quando ela participou de uma reunião climática da ONU em Nova York.

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"Ninguém esperava, mas há uma maior consciência e a mudança climática virou um tema 'quente'. Mas, sob outro ponto de vista, nada foi feito, as emissões de CO2 não diminuíram, e esse é nosso objetivo", disse Thunberg durante um painel sobre mudanças climáticas em Davos.

Acompanhada de outros jovens ativistas, a sueca cobrou que a ciência seja colocada no "centro dos debates" e também lançou críticas contra a imprensa. As pessoas morrem por causa das mudanças climáticas, e uma mínima fração de grau centígrado de aquecimento já é importante. Mas não acho que tenha visto um único veículo de imprensa falar sobre isso", afirmou.

Segundo Thunberg, os países devem alcançar a neutralidade nas emissões de poluentes "o quanto antes". "Os países ricos devem chegar ao objetivo de zero emissão muito mais rapidamente e ajudar os países pobres", cobrou.

A sueca ganhou notoriedade por liderar greves estudantis às sextas-feiras para protestar em frente ao Parlamento de seu país em defesa do meio ambiente. Seu movimento, o "Fridays for Future" ("Sextas-feiras pelo futuro", em tradução livre), se espalhou pelo mundo e fez a ativista virar alvo de governantes céticos sobre as provas científicas do aquecimento global, como Donald Trump e Jair Bolsonaro. 

Da Ansa

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Seriam 24 anos de estrada, se não houvesse o hiato entre 2010 e 2014. Ainda assim, em duas décadas de existência, o Narnia, dono de um extenso fã clube no Brasil, não tinha baixado por estas terras. Mais: não tinha feito uma turnê pela América do Sul. Nesta sexta (21), os olhos de quem estava em cima do palco ou na pista da Downtown Pub se encheram de lágrimas. “Finalmente estamos no Brasil. Como estamos felizes de estar aqui. Vocês de Recife são os primeiros. Estamos orgulhosos de vermos todos vocês essa noite”, disparou emocionado o vocalista Christian Liljegren. 

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A entrega e disposição dos suecos em fazer o melhor show da vida de quem estava presente no local saltava a cada nota de cada nova música. E por falar delas, o repertório da apresentação não podia ter sido mais acertado. Em todos os sete discos lançados pela banda há singles que não desgrudam da mente dos fãs, e a opção foi começar por alguns dos mais memoráveis: “Inner Sanctum”, do álbum Desert Land (2001), abriu a aula de Power Metal com requintes de metal neoclássico, especialidades do grupo. O coro ressoou pela Downtown com “The Mission”, épico lançado em 1999 no álbum “Long live the King”. O título de tal disco, inclusive, tornou-se um dos lemas da banda e a música homônima uma de suas mais famosas (também tocada em Recife próximo ao fim da apresentação).

Em palco, um grupo irretocável. Carl Johan Grimmark, um dos melhores guitarristas suecos, executa, com um sorriso humilde no rosto, os solos e riffs complexos que ele mesmo criou para as músicas do Narnia. Andreas Johanson vai do power/progressivo ao “speed” passando pelo peso de “breakdowns” (mais presentes em músicas do novo álbum self-titled) sem vacilar em nenhum momento na cadência da bateria. 

Destaque para o fato de que as músicas mais novas do grupo foram recebidas pelo público com a mesma animação das clássicas, afinal, “Reaching For the Top”, “I Still Believe” e “Messengers” são embebidas de toda a energia que a banda sempre imprimiu em suas composições. 

E o que falar de Christian Liljegren? Aos 46 anos, o vocalista mostra que seu retorno para a banda em 2014 foi para continuar o legado que decidiu construir no começo dos anos 90. Isso porque sua energia em palco parece a de um headbanger adolescente animado com a música que ouve num headphone. Mas, incrivelmente, ao mesmo tempo em que este corre de um lado para outro, se ajoelha pra cumprimentar os fãs, cantar com eles e brinca com seus instrumentistas, ele ainda executa os mais complicados merismas vocais. É muita técnica em conjunto, uma marca que sela toda a banda. 

A emoção, misto de nostalgia, deslumbre e surpresa, se fizeram presentes no show em sua integralidade, mas em canções como “Shelter Trough the Pain”, “Into this Game” e “Living Water” ela transbordou o recipiente. A acuidade com a qual as músicas foram executadas e a emoção que o público estava em ouvi-las ao vivo, depois de tanto tempo de paixão à distância, foi a receita ideal para que o momento se tornasse, de fato, memorável.

Entre o público, caravanas vindas de vários estados do Nordeste. Como Recife foi a única cidade a receber a banda na região, dezenas de fãs vieram de Natal, Salvador, João Pessoa, Campina Grande, Petrolina, Caruaru, Maceió e outros centros, para ver o que talvez foi o melhor show de metal que Recife presenciou, até então, em 2017. Todos voltaram pra casa com uma memória a ser guardada para a posteridade. Eles, do Narnia, prometeram voltar. Mas quem sabe, não é? É melhor manter as recordações do que já foi visto, inclusive a empatia sentida por parte de todos os integrantes da banda, que após o show fizeram questão de atender a todos os fãs. Isso também faz parte do quesito “profissionalismo como artista”, e em todos estes e outros o Narnia está aprovado. Um momento a se recordar.

Uma sueca de 36 anos é a primeira mulher a dar à luz com um útero transplantado, revelou nesse sábado (4) a revista médica britânica "The Lancet". Esse importante progresso na luta contra a infertilidade permitiu à mulher, que nasceu sem útero, dar à luz um menino saudável, em setembro, após 31 semanas de gestação, destaca a revista.

O bebê nasceu com 1,775 kg. A mãe nasceu sem útero, devido a uma afecção genética. Sua identidade não foi revelada. Ela deixou o hospital três dias após o parto, enquanto a criança recebeu alta da unidade neonatal dez dias depois do nascimento. Ambos passam bem, acrescenta o periódico.

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O útero transplantado era de uma mulher de 61 anos, que entrou na menopausa há sete anos, após ter sido operada. "Esse sucesso se baseia em mais de dez anos de pesquisas intensivas em cobaias e treinamento cirúrgico da nossa equipe e cria a possibilidade de tratar um bom número de jovens mulheres no mundo que sofrem de infertilidade uterina", disse à revista o professor Mats Brännström, especialista em Ginecologia Obstetrícia da Universidade de Gotemburgo, que liderou a investigação.

"Além disso, demonstramos a viabilidade do transplante de útero de uma doadora viva, mesmo quando esta última se encontra na menopausa", completou. De acordo com os especialistas, "a falta de útero era o único tipo de infertilidade feminina considerado, até agora, fora do alcance das possibilidades terapêuticas".

Em Paris, o professor René Frydman, pai científico do primeiro bebê de proveta francês, recebeu "com entusiasmo" essa "etapa", que ele considerou comparável à do "transplante de coração para as patologias cardíacas". A mulher tratada tinha os ovários intactos, sendo, portanto, capaz de produzir os óvulos que foram fecundados pelas técnicas de fecundação in vitro (FIV) antes do transplante. Com isso, foi possível dispor de 11 embriões congelados.

Um ano depois do transplante de útero, os médicos transferiram um único embrião para o útero transplantado, o que levou à gravidez. "Observamos um único episódio de fraca rejeição durante a gravidez, tratado com corticoesteroides, e a mulher trabalhou em tempo integral até a véspera do parto", destacou Brännström.

O crescimento do feto e a irrigação sanguínea pelas artérias uterinas e pelo cordão umbilical foram normais até a 31ª semana. Nesse momento, ela teve de ser internada, devido à eclampsia, e foi submetida a uma cesárea. A eclampsia é uma patologia marcada, sobretudo, pela hipertensão e representa um risco para o feto.

A nova mamãe é uma das nove suecas que aceitaram um transplante de útero de doadoras vivas em 2013. Do mesmo modo que sete delas, apresentava a síndrome MRKH, que leva à ausência - total ou parcial - de vagina e de útero. Essa circunstância afeta uma em cada cinco mil mulheres de forma congênita.

No Reino Unido, estima-se em mais de 12 mil o número de mulheres em idade reprodutiva que apresentam fatores de infertilidade de origem uterina, aponta "The Lancet". Antes dessa façanha, outras tentativas de transplantes com úteros de doadoras - vivas, ou não - já haviam sido realizadas, mas fracassaram.

A primeira vez foi na Arábia Saudita, em 2000. Depois de três meses, o útero da paciente necrosou. Outra tentativa foi na Turquia, em 2011, quando se recorreu ao útero de uma doadora falecida. A gravidez teve início, mas acabou em aborto.

As ações da sueca Saab disparam desde os primeiros negócios desta quinta-feira (19). Após o anúncio de que a empresa foi a escolhida pela Força Aérea Brasileira (FAB) para a venda de 36 caças Gripen, o papel da companhia abriu em alta de 26,92%, cotado a 168,80 coroas suecas. É a ação que mais sobe no índice OMX da Bolsa de Estocolmo.

Por outro lado, as ações da francesa Dassault Aviation registravam queda de 5,87% na Bolsa de Paris, a 866 euros, nos primeiros 15 minutos de negociação da manhã. A disputa pela renovação da frota de caças da FAB se arrastou por mais de uma década. Na briga pela venda de 36 aeronaves, estavam os modelos Gripen NG da companhia sueca, o Rafale da empresa francesa e o F-18 Super Hornet da norte-americana Boeing.

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Ao anunciar o negócio, o ministro da Defesa, Celso Amorim, disse que a ideia do governo brasileiro é criar condições para que ao menos parte das peças dos novos caças seja produzida no Brasil. "Nós iniciamos agora uma fase de negociação do contrato. A escolha foi objeto de estudos e ponderações muito cuidadosas e levou em conta performance, transferência efetiva de tecnologia e custos não só de aquisição, como de manutenção. A escolha se baseou nesses três fatores", disse na quarta-feira em Brasília.

Uma sueca é acusada de ter armazenando ossos humanos em casa, para usá-los em práticas sexuais, anunciou a Procuradoria nesta terça-feira.

A mulher, de 37 anos e desempregada, mantinha em seu apartamento em Gotemburgo (oeste) pelo menos seis crânios, uma coluna vertebral e "um grande número de outros ossos", segundo a ata de acusação.

De acordo com um jornal local, a mulher tinha reconstituído um esqueleto no chão de seu apartamento.

Detida em setembro, a mulher é julgada em virtude de uma lei que pune com uma pena de dois anos de prisão as "violações do repouso dos mortos."

Os documentos do caso incluem dois CDs intitulados "Minha necrofilia" e "Minha primeira experiência", que não tiveram seus conteúdos revelados pela justiça.

A mulher admitiu que possuía esses ossos por interesse histórico e arqueológico, mas questionou os motivos do seu julgamento.

De acordo com o jornal Göteborgs-Posten (GP), a acusada havia reivindicado em um fórum na internet o seu direito de viver com um esqueleto.

"Desejo um homem como ele é, seja vivo ou morto. Permite que eu encontre a felicidade sexual paralelamente". A mulher disse que tinha um noivo quando fez essas afirmações.

Um exame psiquiátrico preliminar concluiu que a mulher é juridicamente responsável.

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