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Policiais da Delegacia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, prenderam, na quinta-feira (12), Bruno Sargento de Freitas, de 22 anos, pelo crime de homicídio. Segundo as investigações, Bruno mandou matar o homem, a quem acusa de tê-lo estuprado.

O assassinato do suposto estuprador, de 43 anos, ocorreu no dia 30 de junho. Ele foi morto após levar pauladas e ser jogado do quarto andar de um prédio por nove pessoas. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no dia 3 de julho.

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Em depoimento, o jovem contou que estava em uma festa e, quando foi dormir, o homem passou a mão em várias partes do seu corpo, segundo o G1. Não houve ato sexual, mas a prática já é configurada estupro.

Os policiais ainda trabalham na identificação de outros envolvidos no caso. O mandante do espancamento foi levado para a delegacia e transferido para uma unidade prisional do Rio de Janeiro.

Há três dias bombeiros tentam conter um incêndio que consome as matas de Nova Friburgo, município do Rio de Janeiro localizado na Região Serrana. Ontem, o principal ponto turístico da cidade, o teleférico que leva pessoas para um complexo de boliche, restaurantes e mirante, teve que ser fechado para que os bombeiros pudessem trabalhar no combate ao fogo e evitar que chegasse à cidade.

Nova Friburgo tem recebido ajuda das corporações de cidades vizinhas, informou o dono do teleférico, Rodolfo Acri. Ele lamenta o desastre ambiental que o fogo está provocando. "O maior prejuízo é o ambiental, mas assim que chover vamos jogar 10 mil sementes para recuperar a mata."

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Ele disse que a cidade está superlotada e os hotéis cheios, mas que os bombeiros estão tentando amenizar os transtornos e usando abafadores para evitar que o fogo chegue perto da área metropolitana.

Segundo a edição do início da tarde do RJ TV, 40 bombeiros estão trabalhando para debelar as chamas e dois helicópteros do Grupamento de Operações Aéreas já estão no local. O problema, segundo os bombeiros, é que o vento espalha as chamas e aumenta o número de focos na mata.

Um ano depois de ter a casa destruída pela enxurrada em Nova Friburgo, na região serrana do Rio, Maria Helena da Silva, de 45 anos, continua morando em um abrigo improvisado em um posto de saúde da prefeitura com o marido, dois filhos e a neta de 5 anos. Até hoje, ela não recebe o aluguel social, uma ajuda de R$ 500 que o governo do Estado afirma pagar a 7.250 famílias nas cidades atingidas pela chuva em janeiro de 2011. Desse total, 2.552 vivem em Friburgo.

"Dinheiro não é importante. O importante é ter uma casinha para morar com meus filhos", diz Maria Helena. Nenhuma das 6 mil unidades habitacionais prometidas pela presidente Dilma Rousseff em visita à região na época do desastre foi construída. Maria Helena morava no loteamento Alto do Floresta e conseguiu sair de casa a tempo, após o primeiro estalo. Perdeu um casal de primos e muitos amigos. Só em Friburgo o temporal matou 428 pessoas.

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Ela ainda guarda suas roupas em caixas de papelão. A família vive com R$ 200 que o marido dela, Antônio Basili, de 40 anos, recebe como soldador e R$ 300 que o filho Maciel, de 17, ganha em uma escola de tênis. Desempregada, Maria Helena estudou só até a 1.ª série. Ela conta que foi várias vezes à prefeitura, mas não conseguiu o aluguel social. Agora, espera receber do Estado.

Uma vizinha da família no Alto do Floresta, Maria de Lourdes Oliveira, de 60 anos, afirma que a Defesa Civil nunca subiu lá. A casa dela, no topo do morro, tem uma rachadura que corta todo o piso da sala. "Quando começa a chover, até estremece. Medo a gente tem, mas vai para onde?" No consultório transformado em quarto para receber a família de Maria Helena, não há espaço para cinco camas. Trinte e oito pessoas continuam vivendo no abrigo. O varal fica no corredor.

"Para vocês da imprensa passou um ano. Para a gente, foi ontem", diz Gilberto de Souza Filho, da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Nova Friburgo. Ele reconhece que o local "não tinha e não tem" estrutura. "A culpa não é nossa. Eram 980 pessoas em 93 abrigos. Hoje, temos 38 e só nesse." Souza termina a conversa com uma promessa: "Até o fim do mês, não haverá ninguém em abrigo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda de uma barreira interditou hoje um dos principais acessos a Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro. Por volta de 9h40, uma encosta cedeu e as duas pistas da RJ-116 ficaram cobertas por uma montanha de terra e galhos na altura do Km 70, em frente ao Mury Garden Hotel.

Geólogos do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio (DRM-RJ) e funcionários da Defesa Civil subiram ao topo do morro para vistoriar o local e, se possível, autorizar o uso de máquinas para retirar o entulho da estrada e liberar a passagem de veículos. Os outros acessos são por Teresópolis e Lumiar.

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"As máquinas estão disponíveis em Friburgo e Cachoeira de Macacu. Só falta o laudo dos geólogos para iniciar o trabalho", disse o subsecretário da Região Serrana, Affonso Monnerat. O sol apareceu pela manhã em Friburgo, após dois dias de chuva. Está prevista para às 15 horas a chegada do governador do Rio, Sérgio Cabral Filho.

A Justiça Federal do Rio de Janeiro afastou preventivamente o prefeito em exercício de Nova Friburgo, Dermeval Barboza Moreira Neto, e o secretário de governo, José Ricardo Carvalho de Lima, a pedido do Ministério Público Federal (MPF), que identificou que quase R$ 380 mil foram sacados em espécie pelos envolvidos.

A verba havia sido repassada ao município pela União depois do desastre de janeiro deste ano, quando fortes chuvas atingiram a região serrana do Estado, causando mais de 900 mortes e deixando milhares de pessoas desabrigadas.

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A decisão também determinou o bloqueio de bens dos dois, assim como do Secretário de Educação, Marcelo Verly de Lemos, e dos empresários Adão de Paula e Alan Cardeck Miranda de Paula. Foi decretada ainda a quebra de sigilo bancário e de gastos com cartões de crédito.

Segundo o MPF, eles foram acusados de improbidade administrativa, depois de a investigação apurar o desvio de recursos públicos, o pagamento por serviços não executados, superfaturamento, fraude na contratação da empresa Cheinara Dedetilar de Imunização, além de ilegalidades em dispensas de licitação.

O MPF identificou que quase R$ 380 mil foram sacados em espécie pelos empresários envolvidos, em duas datas. O afastamento do prefeito e do secretário de Governo tenta impedir a alteração de provas e a confecção de documentos para justificar os gastos realizados, de acordo com o MPF.

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