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Depois de ganhar o Aberto da Austrália no último domingo, superando o espanhol Rafael Nadal em uma final histórica de quase seis horas de duração, Novak Djokovic será poupado do confronto que a Sérvia fará contra a Suécia, entre os próximos dias 10 e 12, em casa, na cidade de Nis, pela Copa Davis.

O capitão sérvio Bogdan Obradovic decidiu descartar Djokovic do confronto com o suecos, tendo em vista a temporada cheia de desafios que o tenista terá pela frente. "Nós queremos poupar Djokovic para ajudá-lo a se manter como jogador número 1 do mundo e a conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres", disse.

Obradovic ainda revelou que Djokovic pretendia jogar contra os suecos pela Davis, mas o comandante mostrou confiança em um triunfo em casa mesmo sem a presença do líder do ranking da ATP. "Eu tive dificuldade de convencer Djokovic a não jogar contra a Suécia, mas acho que nós podemos vencê-los mesmo sem ele", acrescentou.

Sem Djokovic, o capitão sérvio convocou Janko Tipsarevic, atual nono tenista do mundo, e Viktor Troicki como principais jogadores que defenderão o país contra a Suécia neste embate entre os dois países.

Rafael Nadal perdeu a terceira final de um torneio do Grand Slam seguida para Novak Djokovic, mas recebeu um consolo nesta segunda-feira, quando o ranking da ATP foi atualizado. O espanhol permanece na segunda colocação na lista, mas diminuiu a vantagem do sérvio, que segue como número 1 do mundo.

Em 2011, Nadal parou nas quartas de final do Aberto da Austrália. O espanhol fez campanha superior neste ano, tendo sido derrotado apenas na final por Djokovic. Assim, chegou aos 10.435 pontos e está 3.195 atrás do sérvio, que não teve a sua pontuação alterada - 13.630 -, já que conseguiu defender o título conquistado na temporada passada.

Nadal está mais de 2 mil pontos à frente do suíço Roger Federer, que está na terceira colocação, após ser eliminado nas semifinais do Aberto da Austrália pelo espanhol. Já o britânico Andy Murray, que não conseguiu repetir a final de 2011 ao ser eliminado por Djokovic nas semifinais, permanece na quarta colocação, mas com 6.900 pontos.

Os quatro primeiros colocados do ranking da ATP são seguidos pelo espanhol David Ferrer, pelo francês Jo-Wilfried Tsonga, pelo checo Tomas Berdych, pelo norte-americano Mardy Fish e pelo sérvio Janko Tipsarevic.

A principal novidade da lista vem em seguida e é o argentino Juan Martin del Potro, que subiu uma posição no ranking da ATP e está em décimo lugar. Del Potro, que já foi o número 4 do mundo, mas sofreu com lesões nos últimos anos, avançou até as quartas de final no Aberto da Austrália e ultrapassou o espanhol Nicolas Almagro, que parou nas oitavas de final.

O tênis brasileiro continua com apenas um tenista entre os 100 melhores do mundo. Eliminado na segunda rodada do Aberto da Austrália pelo francês Gael Monfils, Thomaz Bellucci permanece na 37ª colocação, com 1.060 pontos.

Ranking da ATP, 30/01:

1.º Novak Djokovic (SER), 13.630 pontos

2.º Rafael Nadal (ESP), 10.435

3.º Roger Federer (SUI), 8.010

4.º Andy Murray (GBR), 6.900

5.º David Ferrer (ESP), 4.565

6.º Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 4.425

7.º Tomas Berdych (RCH), 3.700

8.º Mardy Fish (EUA), 2.965

9.º Janko Tipsarevic (SER), 2.700

10.º Juan Martín del Potro (ARG), 2.630

11.º Nicolas Almagro (ESP), 2.380

12.º Gilles Simon (FRA), 2.005

13.º Gael Monfils (FRA), 1.970

14.º Robin Soderling (SUE), 1.940

15.º Feliciano Lopez (ESP), 1.890

16.º Richard Gasquet (FRA), 1.855

17.º John Isner (EUA), 1.800

18.º Alexandr Dolgopolov (UCR), 1.760

19.º Andy Roddick (EUA), 1.745

20.º Kei Nishikori (JAP), 1.760

37.º Thomaz Bellucci (BRA), 1.060

102.º Ricardo Mello (BRA), 561

108.º João Souza (BRA), 539

124.º Rogério Dutra Silva (BRA), 483

153.º Julio Silva (BRA), 352

O sérvio Novak Djokovic confirmou neste domingo (29) a sua supremacia no tênis em uma partida que entrou para a história do esporte como a final mais longa da história dos torneios do Grand Slam. O líder do ranking da ATP conquistou o seu terceiro título do Aberto da Austrália ao derrotar na decisão o espanhol Rafael Nadal, número 2 do mundo, por 3 sets a 2, com parciais de 5/7, 6/4, 6/2, 6/7 (5/7) e 7/5, em 5 horas e 53 minutos, na terceira final de Grand Slam consecutiva entre os tenistas.

A decisão deste domingo teve semelhanças com as anteriores, já que Djokovic também derrotou Nadal em Wimbledon e no US Open, no ano passado. Mas em ambas as situações as partidas foram vencidas por 3 sets a 1, ao contrário do que aconteceu neste domingo, quando a decisão foi ainda mais equilibrada e definida apenas no quinto set.

Além das vitórias nas últimas três decisões dos torneios do Grand Slam, Djokovic, que interrompeu a supremacia de Nadal e do suíço Roger Federer no tênis, ampliou para sete jogos a sua impressionante invencibilidade diante do espanhol. E todas essas vitórias foram em finais.

Esta foi a 30ª partida entre os tenistas, mas a primeira a ser definida em cinco sets. Apesar da vitória, Djokovic continua em desvantagem no confronto direto, com 14 vitórias e 16 derrotas. A diferença, porém, era muito maior antes do sérvio começar a dominar o tênis mundial.

Djokovic já havia sido campeão do Aberto da Austrália em 2008 e 2011. Com a conquista deste domingo, o sérvio se tornou o quarto tenista na Era Aberta a ter três ou mais títulos em Melbourne - os outros são Andre Agassi e Roger Federer, ambos tetracampeões, e o tricampeão Mats Wilander.

Além disso, Djokovic se tornou o quinto tenista a conquistar três títulos do torneio do Grand Slam de modo consecutivo. Além do sérvio, apenas Rod Laver, Pete Sampras, Federer e Nadal alcançaram tal feito.

Na campanha do seu terceiro título do Aberto da Austrália, Djokovic conseguiu três vitórias fáceis sobre o italiano Paolo Lorenzi, o colombiano Santiago Giraldo e o francês Nicolas Mahut. Em seguida, superou o australiano Lleyton Hewitt e a torcida local, o espanhol David Ferrer e o britânico Andy Murray, em partida definida em cinco sets.

Djokovic, de 24 anos, conquistou 29º título da sua carreira em 43 finais disputadas, sendo sete decisões de torneios do Grand Slam - ele foi vice no US Open em 2007 e 2010. O sérvio faturou dez troféus em 2011 e mostrou neste Aberto da Austrália que segue em excelente forma.

O JOGO - Djokovic disparou 56 winners na final e cometeu 69 erros não-forçados contra 44 bolas vencedoras e 70 equívocos de Nadal. O sérvio obteve cinco quebras de serviço nas 16 chances, enquanto o espanhol foi mais eficiente, com três dos quatro break points convertidos. Djokovic ganhou 191 pontos na partida contra 176 de Nadal.

A primeira quebra de serviço da final deste domingo foi conquistada por Nadal no quinto game. Em seguida, o espanhol abriu 4/2 no primeiro set, mas viu Djokovic devolver a quebra no oitavo game e fazer 5/4 em seguida. Porém, o espanhol obteve nova quebra no 11º game, confirmou o seu saque e fechou a parcial em 7/5.

Djokovic reagiu no segundo set. O tenista sérvio obteve quebra de serviço no quarto game, abriu 4/1 e sacava para fechar a parcial quando liderava por 5/2. Porém, Nadal quebrou o saque do sérvio, mas em seguida não conseguiu confirmar o seu serviço, permitindo o triunfo de Djokovic por 6/4.

O sérvio manteve a final sob controle no terceiro set. Sem grandes problemas para confirmar o seu serviço, ele perdeu apenas dois pontos no seu saque. Além disso, Djokovic devolvia bem o saque de Nadal e obteve uma quebra no quarto game. E fechou a parcial em 6/2 ao conseguir outra quebra de serviço no oitavo game.

O quarto set foi extremamente equilibrado e precisou ser paralisado após o oitavo game, quando estava empatado por 4/4, por conta da chuva, que forçou o fechamento do teto da quadra em Melbourne. Após o reinício, o duelo seguiu no mesmo ritmo. Assim, a parcial foi para o tie-break, que foi vencido por Nadal, levando a decisão para o quinto set.

No set decisivo, Nadal conseguiu quebrar o serviço de Djokovic no sexto game. A reação do sérvio, porém, foi imediata, com a quebra de saque no game seguinte. A partida seguiu equilibrada até o 11º game, quando o número 1 do mundo obteve nova quebra de serviço. Em seguida, confirmou o seu saque, fechou a parcial em 7/5 e a decisão em 3 sets a 2 para faturar o seu terceiro título do Aberto da Austrália.

Novak Djokovic precisou jogar cinco sets e quase cinco horas diante de Andy Murray para confirmar o seu favoritismo, mas venceu o britânico por 3 a 2, com parciais de 6/3, 3/6, 6/7 (4/7), 6/1 e 7/5, nesta sexta-feira, em Melbourne, e se garantiu na final do Aberto da Austrália. Líder do ranking mundial, o sérvio lutará pelo título diante do espanhol Rafael Nadal, atual número 2 da ATP, que na última quinta derrotou o suíço Roger Federer por 3 sets a 1 na outra semifinal.

No confronto que valerá o título do primeiro Grand Slam do ano, Djokovic irá defender uma invencibilidade de seis jogos sem derrotas para Nadal, que no ano passado foi superado pelo sérvio nas finais de Wimbledon e do US Open e também em outras quatro decisões, em Indian Wells, Miami, Madri e Roma. O último triunfo do espanhol sobre o rival aconteceu na primeira fase do ATP Finals de 2010. No retrospecto geral do confronto entre os dois, porém, o tenista número 2 do mundo leva vantagem, com 16 vitórias e 13 derrotas.

Esse foi o 11.º confronto entre Djokovic e Murray, que no ano passado foi derrotado pelo sérvio na final do Aberto da Austrália, antes de cair novamente diante do rival no Masters 1.000 de Roma e levar a melhor sobre o adversário no Masters 1.000 de Cincinnati. Com o triunfo desta sexta, o sérvio agora tem sete vitórias e quatro derrotas em 11 duelos com o britânico.

No jogo desta sexta, Djokovic chegou a estar vencendo por 5 a 2 no quinto set, mas permitiu a reação de Murray, que empatou em 5 a 5 e depois teve três break points para virar para 6 a 5. Porém, o sérvio salvou as três chances de quebra, confirmou o seu saque e colocou pressão sobre o britânico, que acabou sendo quebrado e perdeu o jogo, finalizado em 7/5.

O quinto set, por sinal, acabou sendo o retrato fiel de um confronto cheio de alternativas para os dois tenistas. O jogo foi marcado por um festival de quebras de saque - foram 11 break points convertidos por Djokovic em 26 oportunidades, enquanto Murray aproveitou sete de 24 chances de fazer o mesmo.

Desta forma, a partida só terminou após quatro horas e 50 minutos de uma batalha travada principalmente com trocas de bola do fundo de quadra. E o grande número de erros cometidos pelos dois tenistas colaborou em muito para o longo tempo de duelo. Foram nada menos do que 86 erros não forçados de Murray, contra 69 do sérvio. Ou seja, juntos eles contabilizaram 155, número bem distante dos winners que conseguiram. O sérvio obteve 49 bolas vencedoras, contra 47 de seu adversário.

Djokovic chegará embalado em busca do título em Melbourne no domingo, pois conquistou nesta sexta-feira a sua 20.ª vitória seguida em torneios de Grand Slam, após ter sido campeão de Wimbledon e do US Open no ano passado. Nadal, por sua vez, tenta voltar a vencer um torneio da série mais importante do tênis mundial depois de ter faturado a edição passada de Roland Garros.

Campeão em 2008 e 2011, o sérvio Novak Djokovic superou a torcida local e um ex-número 1 do mundo para se manter na luta pelo seu terceiro título no Aberto da Austrália. Nesta segunda-feira, o líder do ranking da ATP derrotou o australiano Lleyton Hewitt por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 6/3, 4/6 e 6/3, em partida válida pelas oitavas de final.

Classificado para as quartas de final pelo quinto ano consecutivo, Djokovic vai enfrentar agora o espanhol David Ferrer, responsável pela eliminação do francês Richard Gasquet. Os outros três duelos que vão definir os semifinalistas do Aberto da Austrália também já estão definidos e são Andy Murray x Kei Nishikori, Juan Martin del Potro x Roger Federer e Tomas Berdych x Rafael Nadal.

Djokovic começou arrasador a partida desta segunda-feira e abriu 4/0, com duas quebras de serviço. Hewitt ainda devolveu uma delas, mas não conseguiu confirmar o seu saque em seguida e perdeu por 6/1. Apoiado pela torcida, Hewitt equilibrou o duelo na segunda parcial, que seguiu sem quebras de serviço até o sétimo game. O sérvio, porém, se impôs e venceu novamente, dessa vez por 6/3.

O início do terceiro set indicava uma vitória tranquila de Djokovic, que chegou a abrir 3/0. Hewitt, porém, conseguiu uma reação espetacular e se manteve vivo na partida ao vencer a parcial por 6/4.

O quarto set foi equilibrado até o sexto game, quando Djokovic conseguiu uma quebra de serviço e abriu 4/2. Depois, precisou confirmar o seu saque apenas duas vezes para derrotar Hewitt e avançar no Aberto da Austrália.

Assim, Djokovic segue na luta para se tornar o quinto tenista a vencer três torneios do Grand Slam seguido - é o atual campeão em Wimbledon e do US Open - e frustrou a torcida local, já que todos os australianos estão eliminados das chaves de simples.

O brasileiro Thomaz Bellucci parou nas oitavas de Torneio de Auckland, ao perder para o belga Oliver Rochus, mas mesmo assim subiu uma posição no ranking da ATP, atualizado nesta segunda-feira. O melhor tenista do País na lista ultrapassou o australiano Bernard Tomic e reassumiu o 37º lugar, com 1.060 pontos.

Com os principais tenistas fora das quadras na semana passada, o ranking da ATP apresentou poucas novidades nesta semana. Assim, o sérvio Novak Djokovic, com 13.630 pontos, completou a 29ª semana seguida na liderança da lista, que não apresentou mudanças nas 11 primeiras posições.

Djokovic é seguido pelo espanhol Rafael Nadal, com 9.595 pontos, pelo suíço Roger Federer, com 8.010 pontos, e pelo britânico Andy Murray, com 7.380 pontos. Campeão do Torneio de Auckland no sábado, o espanhol David Ferrer permanece na quinta colocação na lista. Ele está à frente do francês Jo-Wilfried Tsonga, do checo Tomas Berdych, do norte-americano Mardy Fish e do sérvio Janko Tipsarevic e do também espanhol Nicolas Almagro, que completam o Top 10 da lista.

O francês Gilles Simon, que não defendeu o seu título do Torneio de Sydney, caiu duas posições e agora está em 14º lugar. O finlandês Jarkko Nieminen, que foi campeão do torneio australiano, subiu 28 posições na lista e alcançou a 49ª posição.

Ranking da ATP, 16/01:

1.º Novak Djokovic (SER), 13.630 pontos

2.º Rafael Nadal (ESP), 9.595

3.º Roger Federer (SUI), 8.010

4.º Andy Murray (GBR), 7.380

5.º David Ferrer (ESP), 4.925

6.º Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 4.335

7.º Tomas Berdych (RCH), 3.700

8.º Mardy Fish (EUA), 2.965

9.º Janko Tipsarevic (SER), 2.655

10.º Nicolas Almagro (ESP), 2.380

11.º Juan Martín del Potro (ARG), 2.315

12.º Robin Soderling (SUE), 2.120

13.º Alexandr Dolgopolov (UCR), 2.030

14.º Gilles Simon (FRA), 2.005

15.º Gael Monfils (FRA), 1.970

16.º Andy Roddick (EUA), 1.880

17.º John Isner (EUA), 1.800

18.º Richard Gasquet (FRA), 1.765

19.º Feliciano Lopez (ESP), 1.755

20.º Marin Cilic (CRO), 1.665

37.º Thomaz Bellucci (BRA), 1.060

105.º João Souza (BRA), 544

108.º Ricardo Mello (BRA), 526

120.º Rogério Dutra Silva (BRA), 491

151.º Julio Silva (BRA), 337

Após conquistar três dos quatro torneios do Grand Slam na temporada passada e assumir a liderança do ranking mundial, Novak Djokovic quer ampliar os seus horizontes em 2012. Neste sábado, o tenista sérvio revelou o desejo de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres.

"É uma das minhas prioridades este ano, os Jogos Olímpicos", declarou Djokovic em Melbourne, onde defenderá o título do Aberto da Austrália, tendo o italiano Paolo Lorenzi como seu primeiro adversário. "Tive a honra e o privilégio de representar o meu país em 2008 nos Jogos Olímpicos de Pequim. Foi uma experiência extraordinária, inigualável".

Em 2008, Djokovic obteve a medalha de bronze, quando Rafael Nadal, então número 1 do mundo, faturou o ouro. Roger Federer também faturou um ouro, mas nas duplas, em Pequim. E o torneio de tênis dos Jogos Olímpicos de Londres tem um significado especial para os tenistas, já que será disputado em Wimbledon.

"O tênis é só um de muitos esportes presentes nos Jogos Olímpicos, que é o acontecimento esportivo de mais prestígio, mais valioso e mais reconhecido na história do esportes. Isso diz tudo", afirmou Djokovic.

"Estou muito contente por voltar a representar o meu país e por regressar à grama de Wimbledon, onde joguei em 2011 e conquistei uma das minhas maiores metas. Assim, espero poder jogar bem, que vá bem e dê uma medalha para a Sérvia", finalizou.

Novak Djokovic é sinônimo de vitória. Em 2011, ele foi simplesmente fantástico. Uma prova disso foram os diversos títulos do tenista durante o ano, entre eles: Aberto da Austrália, Masters 1000 de Indian Wells, Madrid, Roma, Canadá e Miami, ATP 250 de Belgrado, além do torneio de Wimbledon entre outros.

Para ratificar o ano excepcional, o sérvio fechou a temporada contabilizando seu 10º título. Neste sábado (31), ele atropelou o espanhol David Ferrer e ficou com a taça do torneio exibição de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.

Com a vitória no torneio, ele aumentou a sua cota de premiação e embolsou mais 250 mil dólares. Dono de três grand slams em 2011 (Aberto das Austrália, Winbledon e US Open), Djokovic não deu tempo para o adversário respirar e venceu o primeiro set por 6/2, quebrando dois saques do espanhol.

Na segunda etapa, apoiado pela torcida, o sérvio não quis saber de brincadeira e ampliou o marcador. Dessa vez, fechando em 6/1 e liquidando a partida em 2 sets a 0.

Com a vitória, Novak encerra o ano na liderança do ranking da ATP, com 13.630 pontos, 4.035 a frente do segundo lugar, o espanhol Rafael Nadal.

>> Terceiro Lugar

Quem já era acostumado a ver finais envolvendo Rafael Nadal contra Roger Federer, neste sábado, assistiu algo diferente. Os dois tenistas foram eliminados nas semifinais e decidiram o terceiro lugar do torneio de Abu Dabhi. Melhor para o espanhol, que venceu o duelo por 2 set a 0, com parciais de 6/1, 7/5.

O sérvio Novak Djokovic e a checa Petra Kvitova foram nomeados nesta terça-feira como campeões mundiais de 2011 pela Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês). Os dois tenistas alcançam, assim, pela primeira vez essa premiação em suas carreiras.

Djokovic acabou tendo seus feitos reconhecidos pela entidade depois de viver uma temporada fantástica, na qual venceu incríveis 70 de 76 partidas. Campeão do Aberto da Austrália, de Wimbledon e do US Open no ano, ele ainda assumiu a liderança do ranking mundial e se consolidou neste posto.

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Desta forma, Djokovic se tornou o primeiro tenista a interromper o domínio do suíço Roger Federer e do espanhol Rafael Nadal, que desde 2003 se revezam na condição de campeões mundiais da ITF. "Começando com a vitória na final da Copa Davis no ano passado, estes foram 12 meses quase perfeitos para mim", celebrou o sérvio ao falar da sua mais nova premiação.

Já Kvitova, de apenas 21 anos, foi reconhecida pela ITF por causa de sua surpreendente temporada. Ela desbancou favoritas ao longo do ano para ganhar seis títulos, entre eles o de Wimbledon. Além disso, foi decisiva para a República Checa na final da Fed Cup, versão feminina da Copa Davis, ajudando o seu país a derrotar a Rússia.

"Valorizo muito este prêmio, que é a cereja (no bolo) de um ano maravilhoso, de sonho, que nunca vou me esquecer", festejou a tenista, que encerrou a temporada na segunda colocação do ranking mundial.

Kvitova também fez história com o prêmio da ITF, pois desde 1990 - quando Ivan Lendl foi eleito o melhor do mundo no ano pela quarta vez em sua carreira pela entidade - um tenista do seu país não conquistava esta honraria.

Os prêmios da ITF serão entregues a Djokovic e Kvitova durante a cerimônia anual de gala da entidade, em Paris, no próximo dia 5 de junho, em meio a disputa do Grand Slam de Roland Garros.

O tenista sérvio Novak Djokovic terminará o ano como número 1 do mundo. Faltando mais de dois meses para o fim de 2011, ele já garantiu a permanência na liderança do ranking até o começo da próxima temporada, após a eliminação do espanhol Rafael Nadal nas oitavas de final do Masters 1000 de Xangai, nesta quinta-feira, na China.

Ao perder para o alemão Florian Mayer nesta quinta-feira, em Xangai, Nadal não tem mais como somar pontos suficientes para ultrapassar Djokovic até o final da temporada. Vice-líder do ranking, o espanhol está 3.845 pontos atrás do sérvio na lista da ATP.

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O feito coroa a grande temporada de Djokovic. Com uma campanha de 64 vitórias e apenas três derrotas, ele garantiu dez títulos em 11 finais no ano. Entre eles, conquistou três torneios do Grand Slam: Aberto da Austrália, Wimbledon, quando assumiu o posto de número 1 do mundo pela primeira vez, em julho, e US Open.

Assim, o sérvio se torna o 16º tenista a terminar o ano na liderança do ranking da ATP, que existe desde 1973, e o primeiro de seu país a conseguir tal feito. Ele será premiado durante a disputa do ATP Finals, que reunirá os oito melhores da temporada, entre os dias 20 e 27 de novembro, em Londres.

Sua conquista torna-se ainda mais significativa por ter acabado com uma longa hegemonia. Desde 2004, o suíço Roger Federer (de 2004 a 2007 e em 2009) e Nadal (em 2008 e 2010) vinham se revezando no topo do ranking ao final de cada ano. O último que havia conseguido superá-los foi o norte-americano Andy Roddick, em 2003.

Recuperando-se de uma lesão nas costas, Djokovic ainda deve disputar mais três competições até o fim da temporada: o torneio de Basel, na Suíça, o Master 1000 de Paris, na França, e o ATP Finals, em Londres.

A Argentina se classificou neste domingo para a final da Copa Davis graças ao abandono do sérvio Novak Djokovic em duelo contra Juan Martin del Potro. O argentino liderava a partida por 7/6 (7/5) e 3/0 quando o líder do ranking da ATP abandonou o duelo por conta de dores nas costas. Ele deixou a quadra chorando muito.

Longe das condições ideais, Djokovic ficou fora do primeiro dia de partidas no confronto com a Argentina em Belgrado, mas foi escalado neste domingo. No primeiro set, Del Potro e Djokovic não conseguiram quebras de serviço e o duelo seguiu para o tie-break, quando o argentino se deu melhor e triunfou por 7/5.

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No segundo set, Del Potro abriu 3/0 com facilidade diante de Djokovic, que sofria com as dores nas costas. Assim, decidiu abandonar o jogo, o que provocou a definição do triunfo, já que a Argentina fez 3 a 1.

Na sexta-feira, os argentinos haviam vencido as duas partidas de simples, com David Nalbandian e Del Potro, que bateram, respectivamente, Viktor Troicki e Janko Tipsarevic. No sábado, os sérvios Nenad Zimonjic e Troicki superaram Juan Ignacio Chela e Juan Monaco no jogo de duplas.

Com a vitória, a Argentina vai reeditar com a Espanha, que eliminou a França, a final da Copa Davis de 2008. Naquela oportunidade, os espanhóis foram campeões em Mar del Plata.

Em um dos melhores jogos de tênis dos últimos tempos, o sérvio Novak Djokovic conquistou nesta segunda-feira o seu primeiro título do US Open - o quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em Nova York - da carreira. O atual número 1 do mundo encarou uma verdadeira batalha para derrotar o espanhol Rafael Nadal, segundo colocado do ranking mundial da ATP, por 3 sets a 1 - com parciais de 6/2, 6/4, 6/7 (3/7) e 6/1, em incríveis 4 horas e 10 minutos de jogo.

Comprovando mais uma vez estar em seu melhor ano na carreira profissional, Djokovic conquistou o terceiro título de um torneio de Grand Slam nesta temporada - em janeiro, havia vencido o Aberto da Austrália e, em junho, o Aberto de Wimbledon, na Inglaterra. O sérvio só não conquistou o Grand Slam (ganhar os quatro torneios de Grand Slam no mesmo ano) porque foi batido pelo suíço Roger Federer, número 3 do mundo, na semifinal de Roland Garros, na França.

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Este é o 10.º título de Djokovic em 2011, consolidando ainda mais a sua brilhante campanha de, agora, 64 vitórias e apenas duas derrotas - a outra foi para o britânico Andy Murray, na final do Masters 1.000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, quando teve de desistir por fortes dores musculares após perder o primeiro set da partida.

Para Nadal, fica o gosto amargo de mais uma derrota em decisão para Djokovic. Com esta no US Open, já são seis em 2011. O sérvio também ganhou do espanhol em Wimbledon e em quatro finais de Masters 1.000 - Indian Wells e Miami (nos Estados Unidos), em Madri (Espanha) e em Roma (Itália). Pelo menos, Nadal ainda leva vantagem no confronto direto: em 29 jogos, ganhou 16 e perdeu 13 para Djokovic.

O EMOCIONANTE JOGO - A partida desta segunda pode ser considerada uma das melhores dos últimos tempos. Muito por causa da grande intensidade mostrada pelos dois tenistas, principalmente nos três primeiros sets, com lances incríveis de pura técnica e raça em alguns momentos. Nestas três parciais, muitos games tiveram a duração de mais de 10 minutos.

No primeiro set, Nadal parecia que tinha o comando e logo conseguiu uma quebra de saque e abriu 2 a 0. Só que Djokovic mostrou que vive um grande momento e, com muita técnica, conseguiu retomar as ações e obteve a virada para 6/2, em 53 minutos.

Na segunda parcial, novo início arrasador do espanhol com 2 a 0 no placar. Mais uma vez o sérvio conseguiu se recuperar e após uma batalha de 16 minutos no terceiro game, devolveu a quebra de serviço obtida por Nadal. A partir daí, Djokovic mandou na partida e fez 4 a 2. Quando parecia que iria fechar o set com tranquilidade, permitiu a reação do rival, que só foi batido com uma nova quebra de saque para fazer 6/4, após 1 hora e 11 minutos.

O terceiro set, sem dúvidas o melhor da partida com lances geniais dos dois tenistas, teve a duração de 1 hora e 24 minutos. Cada um obteve três quebras de saque e deixaram extasiados os torcedores presentes ao estádio Arthur Ashe, em Nova York, e os que assistiam à final pela TV no mundo inteiro.

Após vários intermináveis e incríveis pontos, Djokovic teve a chance de vencer o jogo quando quebrou o serviço de Nadal e fez 5 a 4. No entanto, não conseguiu confirmar em seu saque e viu o espanhol se encher ainda mais de força e raça para empatar a série levá-la ao tie break. Com mais disposição, o número 2 do mundo venceu por 7 a 3 e se manteve vivo na decisão.

Para o quarto set, Djokovic pediu atendimento médico para as dores nas costas que tanto o incomodavam desde a parte final da terceira parcial. Mesmo assim, e ajudado pelas dores musculares que também atrapalhavam Nadal, o sérvio teve mais forças para ganhar facilmente por 6/1, em 42 minutos, e conquistar o inédito título.

O sérvio Novak Djokovic segue firme na luta para conquistar o seu primeiro título do US Open. Na noite de sábado, o líder do ranking da ATP derrotou o russo Nikolay Davydenko, número 39 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, em 2 horas e 7 minutos, e avançou às oitavas de final em Nova York.

Finalista do US Open no ano passado, Djokovic faz temporada praticamente perfeita, com 60 vitórias em 62 partidas disputadas. Além disso, acumula nove títulos em 11 torneios disputados, incluindo as conquistas do Aberto da Austrália e de Wimbledon. Agora, vai enfrentar o ucraniano Aleksandr Dolgopolov, 23º colocado no ranking da ATP, que bateu o croata Ivo Karlovic por 3 sets a 1.

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Na partida de sábado, Djokovic conseguiu uma quebra de serviço logo no começo do duelo e chegou a abrir 4/1. Davydenko esboçou uma reação, devolveu a quebra, mas o sérvio retomou o controle do duelo. O número 1 do mundo obteve nova quebra de saque para vencer por 6/3.

O segundo set foi mais equilibrado, mas Djokovic conseguiu quebrar o serviço de Davydenko no sétimo game e triunfou por 6/4. Na terceira parcial, o russo não manteve o mesmo ritmo. Assim, o sérvio obteve duas quebras de saque, abriu 5/1 e fechou a parcial em 6/2 e o jogo em 3 sets a 0.

Além do duelo entre Djokovic e Dolgopolov, outros três confrontos das oitavas de final do US Open já estão definidos. O sérvio Janko Tipsarevic vai enfrentar o espanhol Juan Carlos Ferrero, o suíço Roger Federer duelará com o argentino Juan Monaco e o norte-americano Mardy Fish medirá forças com o francês Jo-Wilfried Tsonga.

O cansaço e o britânico Andy Murray, enfim, pararam Novak Djokovic. Neste domingo, o sérvio número 1 do mundo sentiu a estafa de sua assombrosa temporada e abandonou a decisão do Masters 1000 de Cincinnati com dores no ombro, quando perdia por 6/4 e 3/0, após cerca de 1h10 de partida. Este foi o segundo título na temporada do britânico, quarto do ranking da ATP.

A derrota em solo norte-americano foi apenas a segunda de Djokovic em 59 jogos disputados na temporada - tinha caído também frente ao suíço Roger Federer na semifinal de Roland Garros. Em 11 torneios disputados, o sérvio conquistou nove, impressionante desempenho que o fez saltar da terceira para a primeira colocação do ranking.

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Murray, por sua vez, volta a mostrar força no circuito e a conquistar um título importante. Eliminado em sua estreia do Masters 1000 de Montreal, na semana passada, para o sul-africano Kevin Anderson, o tenista britânico não havia disputado nenhuma final de Masters 1000 no ano. Além do título em Queens, seu melhor resultado na temporada foi o vice-campeonato do Aberto da Austrália, quando perdeu para o próprio Djokovic.

Para avançar à decisão de Cincinnati, o sérvio tinha contado com o abandono do checo Tomas Berdych na semifinal, após vencer o primeiro set por 7/5. Ainda assim, o tempo menor em quadra no sábado não foi suficiente para devolver todo o seu ânimo. Djokovic entrou em quadra neste domingo visivelmente cansado e logo foi quebrado por Murray. Ainda tentou equilibrar o jogo no primeiro set, mas começou a sentir dores no ombro e preferiu se poupar para o US Open, último Grand Slam do ano que começa em 29 de agosto.

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