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O Top 20 do ranking da ATP tem um novo componente. Vice-campeão do Torneio de Hamburgo no último fim de semana, o uruguaio Pablo Cuevas ascendeu quatro postos na atualização desta segunda-feira da lista e atingiu o 20º lugar, a melhor posição da sua carreira.

A subida de Cuevas foi, aliás, a única alteração ocorrida na relação dos 20 melhores tenistas do mundo, o que também foi provocado pela ausência da maior parte deles nos eventos do circuito mundial do tênis na semana seguinte ao fim de Wimbledon.

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Assim, o ranking segue sendo liderado pelo sérvio Novak Djokovic, com 15.040 pontos, seguido pelo britânico Andy Murray, sendo que ambos ficaram fora do duelo entre as equipes dos seus países pelas quartas de final do Grupo Mundial da Copa Davis.

Inalterada, a relação dos dez primeiros colocados é completada em ordem pelo suíço Roger Federer, pelo espanhol Rafael Nadal, pelo suíço Stan Wawrinka, pelo japonês Kei Nishikori, pelo canadense Milos Raonic, pelo checo Tomas Berdych, pelo austríaco Dominic Thiem e pelo francês Jo-Wilfried Tsonga.

Algoz de Cuevas na decisão em Hamburgo, o eslovaco Martin Klizan ganhou 19 posições e atingiu o 28º lugar. O espanhol Albert Ramos Viñolas se tornou o 31º colocado ao ascender três postos depois de ser campeão do Torneio de Bastad. O croata Ivo Karlovic ascendeu três postos e se tornou o número 35 do mundo após faturar o título do Torneio de Newport.

O Brasil continua com dois tenistas entre os cem melhores do mundo. Decisivo para o triunfo sobre o Equador que garantiu o País nos playoffs da Copa Davis ao vencer dois jogos de simples, Thomaz Bellucci é o 49º colocado. Já Rogério Dutra Silva, que perdeu o único duelo que disputou, perdeu um posto e agora é o número 91 do mundo. Já Thiago Monteiro, que "furou" o qualifying em Hamburgo e parou nas oitavas de final, ascendeu para a 110ª posição, se aproximando do Top 100.

DUPLAS - No ranking de duplistas, Marcelo Demoliner subiu dez posições e se tornou o 71º colocado após ser vice-campeão em Bastad. Ele é o número 4 do Brasil nesta lista, atrás de Marcelo Melo (sexto), Bruno Soares (oitavo) e André Sá (49º).

Confira o ranking atualizado da ATP:

1º - Novak Djokovic (SER), 15.040 pontos

2º - Andy Murray (GBR), 10.065

3º - Roger Federer (SUI), 5.945

4º - Rafael Nadal (ESP), 5.290

5º - Stan Wawrinka (SUI), 4.720

6º - Kei Nishikori (JAP), 4.290

7º - Milos Raonic (CAN), 4.285

8º - Tomas Berdych (RCH), 3.490

9º - Dominic Thiem (AUT), 3.175

10º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.995

11º - David Goffin (BEL), 2.715

12º - Marin Cilic (CRO), 2.695

13º - David Ferrer (ESP), 2.695

14º - Richard Gasquet (FRA), 2.365

15º - Roberto Bautista (ESP), 2.060

16º - John Isner (EUA), 2.055

17º - Gael Monfils (FRA), 2.030

18º - Nick Kyrgios (AUS), 1.855

19º - Bernard Tomic (AUS), 1.850

20º - Pablo Cuevas (URU), 1.765

49º - Thomaz Bellucci (BRA), 930

91º - Rogério Dutra Silva (BRA), 644

110º - Thiago Monteiro (BRA), 546

184º - João Souza (BRA), 292

200º - Guilherme Clezar (BRA), 274

Depois de seguidas paralisações provocadas pela chuva, Thomaz Bellucci acabou sendo derrotado pelo norte-americano Sam Querrey nesta quinta-feira, na continuidade da partida iniciada na última quarta, e deu adeus à chave de simples de Wimbledon. O brasileiro caiu por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2, em confronto válido pela segunda rodada do Grand Slam realizado em Londres.

Na quarta-feira, o duelo foi interrompido quando o tenista número 1 do Brasil e 62 do mundo perdia o segundo set por 5/2. E, na sequência do embate, Querrey fez valer a sua condição de 28º cabeça de chave e 41º colocado da ATP para liquidar a partida, cujo tempo total foi de apenas 1h35min.

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Mais eficiente no rápido jogo proporcionado pela quadra de grama, o norte-americano foi superior ao aproveitar cinco de 12 chances de quebrar o saque do brasileiro, que só conseguiu converter um de cinco break points e ainda cometeu 31 erros não-forçados, contra apenas 16 de seu rival.

Para Bellucci, a derrota também lhe custou a perda da chance de poder voltar a encarar Novak Djokovic, líder do ranking mundial e atual bicampeão de Wimbledon. Na última quarta, o sérvio se garantiu na terceira rodada ao bater o francês Adrian Mannarino com parciais de 6/4, 6/3 e 7/6 (7/5) e agora terá Querrey pela frente.

Neste ano, quando sofreu a sua sexta derrota em seis jogos contra Djokovic, o brasileiro chegou a aplicar um surpreendente "pneu" (6/0) em duelo válido pelo Masters 1000 de Roma, no qual o sérvio acabou ganhando de virada por 2 sets a 1. Caso passasse por Querrey, Bellucci também teria a sua primeira chance de enfrentar o número 1 do mundo na grama, após quatro embates no saibro e dois em quadras duras.

Essa foi, por sinal, a segunda derrota de Bellucci em dois jogos com Querrey, que anteriormente havia levado a melhor sobre o brasileiro em confronto válido pela Copa Davis, em 2013, quando também caiu em sets diretos.

OUTROS JOGOS - Outro norte-americano que confirmou favoritismo nesta quinta-feira foi John Isner. Décimo oitavo cabeça de chave, ele derrotou o cipriota Marcos Baghdatis por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2), 7/6 (7/5) e 6/3, em jogo válido ainda pela primeira rodada de Wimbledon, que teve sua programação atrapalhada pela chuva nos dois dias anteriores.

Assim, Isner se credenciou para encarar na próxima fase o australiano Matthew Barton, que em outro duelo finalizado nesta quinta superou o francês Albano Olivetti por 3 sets a 2, com 6/7 (7/9), 7/6 (7/5), 6/3, 6/7 (5/7) e 14/12.

RIVAL DE FEDERER DEFINIDO - Outro que avançou à terceira rodada em partida já encerrada no dia foi o britânico Daniel Evans, que eliminou o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 30º cabeça de chave, com parciais de 7/6 (8/6), 6/4 e 6/1, e será o próximo adversário de Roger Federer, sete vezes campeão em Wimbledon. Na última quarta, o suíço avançou ao passar pelo britânico Marcus Willis por 3 sets a 0.

Já o espanhol Roberto Bautista Agut nem precisou entrar em quadra para justificar a condição de 14º cabeça de chave na segunda rodada em Londres. Ele contou com a desistência do casaque Mikhail Kukushkin e agora espera pela definição do seu próximo rival, que sairá do duelo entre o australiano Bernard Tomic e o macedônio Radu Albot, também programado para acontecer nesta quinta.

Em duelo válidos ainda pela primeira rodada, o russo Mikhail Youzhny, o francês Lucas Pouille, o norte-americano Donald Young e o italiano Fabio Fognini também venceram em partidas já encerradas da extensa programação do dia em Wimbledon.

Novak Djokovic não poderá enfrentar Andy Murray antes da final de Wimbledon depois de eles terem sido definidos nesta quarta-feira como primeiro e segundo cabeças de chave, respectivamente, do terceiro Grand Slam do tênis no ano. Isso também significa que o sérvio e o britânico estarão em lados separados do sorteio das chaves, marcado para a próxima sexta-feira.

Murray perdeu 13 das últimas 15 partidas que disputou contra Djokovic, incluindo as decisões do Aberto da Austrália e de Roland Garros neste ano. Porém, nas duas últimas vezes em que se enfrentaram numa quadra de grama, foi o britânico quem se deu melhor.

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Ao contrário do que ocorre em outros torneios do circuito, Wimbledon não leva em consideração apenas o ranking mundial para definir os cabeças de chave, mas também o retrospecto dos tenistas em quadras de grama.

Isso provocou algumas mudanças na ordem dos cabeças de chave, com o francês Richard Gasquet, o número dez do mundo e que seria o nono favorito caso apenas o ranking fosse levado em conta, acabou sendo o sétimo pré-classificado - ele possui em seu retrospecto duas semifinais em Wimbledon. Já o croata Marin Cilic, que foi às quartas de final do Grand Slam londrino nos últimos dois anos, é o nono cabeça de chave, embora figure em 13º lugar no ranking da ATP.

Dono de sete títulos de Wimbledon, o suíço Roger Federer é o terceiro da relação, à frente do compatriota Stan Wawrinka. O japonês Kei Nishikori é o quinto cabeça de chave, enquanto o canadense Milos Raonic é o número seis.

A relação das principais cabeças de chave do torneio feminino de Wimbledon segue exatamente a ordem do ranking da WTA. A norte-americana Serena Williams é a número 1 e a espanhola Garbiñe foi definida como segunda pré-classificada, seguida da polonesa Agnieszka Radwanska, da alemã Angelique Kerber e da romena Simona Halep.

Novak Djokovic já havia colocado seu nome entre os maiores tenistas de todos os tempos, mas faltava-lhe um título para sua imensa coleção. Não falta mais. Neste domingo, o sérvio número 1 do mundo confirmou o favoritismo e venceu pela primeira vez em Roland Garros, ao bater na decisão o britânico Andy Murray, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/4.

Djokovic já tinha 11 títulos de Grand Slam na galeria, mas nenhum na capital francesa. Com o troféu deste domingo, ele chega a 12 nos quatro principais torneios do circuito e se aproxima de Rafael Nadal e Pete Sampras, que têm 14 cada um. O recordista é Roger Federer, com 17.

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Na primeira vez que faturou o título em Paris, Djokovic homenageou alguém que sabe bem a sensação de vencer este Grand Slam. Após a vitória, desenhou um coração no saibro da quadra Philipe-Chatrier, gesto imortalizado em 2001 por Gustavo Kuerten durante a campanha da conquista do tricampeonato em Roland Garros. Neste domingo, o brasileiro, da torcida, se emocionou e aplaudiu a atitude do sérvio.

Esta também foi a primeira final de Murray em Roland Garros, e o britânico já está se habituando aos vice-campeonatos em torneios de Grand Slam. Esta foi a oitava vez que o número 2 do mundo caiu na decisão de um torneio deste porte, sendo que ele tem somente dois títulos - um em Wimbledon e outro no US Open.

Mas neste domingo, parecia que a história seria diferente para Murray. O britânico sofreu uma quebra logo no primeiro game, mas devolveu na sequência e emendou outra no quarto game para ficar em vantagem e largar na frente.

Só que parou por aí. A partir do segundo set, Djokovic encontrou seu jogo e tomou conta das ações. Novamente, quebrou o saque do rival na primeira oportunidade que teve, mas desta vez não perdeu a liderança. Pelo contrário, aproveitou outro break point no sexto game para fechar.

O terceiro set foi praticamente uma repetição. Sem encontrar respostas para o ótimo jogo de fundo de quadra de Djokovic, Murray foi quebrado em duas oportunidades, no terceiro e no quinto games, e viu o sérvio virar a partida.

O quarto set também tinha tudo para seguir pelo mesmo caminho depois de duas quebras de Djokovic, mas até o multicampeão número 1 do mundo às vezes sente o peso de fechar uma partida. Foi o que aconteceu. Murray se aproveitou e devolveu uma das quebras. Mas no décimo game, não teve jeito, e o sérvio confirmou a vitória em seu terceiro match point.

Então, foi a hora de homenagear Guga. Com ótima relação com o brasileiro, o sérvio pediu permissão para repetir o gesto de 2001, desenhou o coração com a raquete e se deitou no centro dele, levando a torcida, e o próprio ex-atleta brasileiro, à loucura.

Os tenistas brasileiros não tiveram sorte na definição da tabela do torneio masculino de Roland Garros e vão estrear contra tenistas da casa e que são cabeças de chave. O sorteio realizado nesta sexta-feira em Paris determinou que Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva abrirão a participação no segundo Grand Slam da temporada diante de Richard Gasquet e Gilles Simon, respectivamente.

O Brasil teve quatro representantes no qualifying no saibro parisiense, mas todos eles foram eliminados de forma precoce, deixando apenas Bellucci e Dutra Silva como representantes do País na competição, pois eles se garantram direto na chave, através do ranking da ATP.

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Número 39 do mundo, Bellucci vai ter a estreia mais complicada, pois vai encarar Gasquet, o décimo colocado no ranking. Eles já se enfrentaram três vezes, sempre com vitória de Gasquet, incluindo um duelo em Roland Garros, na edição de 2011, na terceira rodada, definido em quatro sets.

Caso o brasileiro consiga superar o francês pela primeira vez na sua carreira, ele vai medir forças na segunda rodada um tenista dos Estados Unidos: Sam Querrey ou Bjorn Fratangelo.

Já Dutra Silva, o número 85 do mundo, abrirá a sua participação em Roland Garros diante de Simon, o 18º colocado no ranking, em duelo inédito. Em uma eventual segunda rodada, o oponente do brasileiro vai ser quem triunfar no duelo argentino entre Diego Schwartzman e Guido Pella.

Na tentativa de alcançar o Grand Slam de carreira, Novak Djokovic poderá ter que superar Rafael Nadal, dono de nove de títulos de Roland Garros, nas semifinais. Afinal, o sorteio colocou o líder do ranking da ATP no mesmo lado da chave do número 5 do mundo.

No ano passado, Djokovic venceu Nadal, naquela que foi apenas a segunda derrota do espanhol em Roland Garros, nas quartas de final, mas acabou perdendo na decisão - ele foi batido em três das últimas quatro finais em Paris. Agora o sérvio retorna ao torneio parisiense para tentar vencer o quarto Grand Slam consecutivo, algo alcançado pela última vez por Rod Laver em 1969.

Dominante no tênis mundial, Djokovic chega a Roland Garros com um retrospecto de 37 vitórias e três derrotas nesta temporada, mas tendo caído para o britânico Andy Murray na decisão do Masters 1000 de Roma, último grande torneio antes de Roland Garros.

A estreia de Djokovic em Roland Garros vai ser diante do taiwanês Yen-Hsun Lu, número 100 do mundo, a quem ele superou no único confronto entre eles, na edição de 2010 de Wimbledon. Depois, ele terá pela frente um tenista vindo do qualifying.

O argentino Federico Delbonis pode ser o rival de Djokovic na terceira rodada. Já nas oitavas de final, o croata Borna Coric e o espanhol Roberto Bautista Agut são potenciais adversários. Depois, nas quartas de final, o oponente do sérvio poderá ser Tomas Berdych ou David Ferrer.

Com a desistência do suíço Roger Federer, Nadal se tornou o cabeça de chave número 4 de Roland Garros. E em busca do seu primeiro título de Grand Slam desde que foi campeão em Paris em 2014, o espanhol vai estrear diante do australiano Sam Groth, 95º colocado no ranking, fazendo um duelo inédito.

Na sequência, seus potenciais adversários são o argentino Facundo Bagnis, o italiano Fabio Fognini e o austríaco Dominic Thiem, número 15 do mundo e que vem em ascensão no circuito mundial, com vitórias sobre Nadal em Buenos Aires e Federer em Roma. Já o francês Jo-Wilfried Tsonga é um potencial adversário nas quartas de final.

A outra semifinal em Roland Garros poderá ser entre o suíço Stan Wawrinka, atual campeão de Roland Garros, e Andy Murray, pela primeira vez o segundo cabeça de chave em Paris.

O britânico vai estrear em Roland Garros contra um tenista vindo do qualifying e tem o japonês Kei Nishikori como possível adversário nas quartas de final. Já Wawrinka vai abrir a defesa do seu título diante do checo Lukas Rosol.

O britânico Andy Murray comemorou seu aniversário de 29 anos neste domingo com a conquista do Masters 1000 de Roma. Na decisão, ele venceu o sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, por 2 sets a 0, com duplo 6/3. Foi a primeira vez que Murray conseguiu derrotar o adversário no saibro - nos últimos 13 confrontos entre os tenistas, Djokovic venceu 12, sendo que o escocês vinha de quatro derrotas seguidas para o líder do ranking mundial.

A vitória também quebrou um jejum que já durava 85 anos. Ele se tornou o primeiro britânico a vencer no Foro Italico, palco do torneio, desde Pat Hughes, em 1931. Além dessa 36ª taça de simples em sua carreira, o escocês irá retomar nesta segunda-feira o posto de número 2 do ranking, que havia sido assumido pelo suíço Roger Federer nesta últimas semana. Para completar, ele será o cabeça de chave número 2 em Roland Garros, Grand Slam cuja chave principal começará a ser disputada no próximo final de semana.

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Se Djokovic vencesse, ele se tornaria o primeiro tenista a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões em premiação em dinheiro, aumentando ainda seu próprio recorde, com o que seria seu 30º título de Masters 1000 da ATP. Entretanto, o sérvio não pode reclamar, pois há uma semana foi campeão do Masters de Madri, superando justamente Murray na decisão, e na capital italiana já havia sofrido bastante para superar Thomaz Bellucci, Rafael Nadal e Kei Nishikori em jogos muito duros, que o fizeram chegar desgastado à decisão deste domingo.

Nesta nova decisão, Murray se aproveitou do cansaço de Djokovic, que no sábado precisou de pouco mais de três horas para vencer Nishikori nas semifinais. O britânico quebrou o saque do adversário pela primeira vez no quarto game, com 47 minutos de partida, quando começava a chuviscar na quadra. O mau tempo causou irritação do sérvio, que reclamou bastante com a arbitragem, mas o jogo não foi interrompido e, ao confirmar todos os seus saques sem oferecer break points, o escocês fechou a primeira parcial em 6/3.

No segundo set, Murray salvou três break points antes de quebrar novamente o saque de Djokovic e abrir uma vantagem de 3 a 2. Djokovic chegou a perder a cabeça e arremessou a raquete contra o chão. Ela quicou e foi parar nas arquibancadas, mas não atingiu nenhum espectador. O britânico seguiu concentrado e quebrou mais uma vez o saque adversário com um winner de backhand para fechar o jogo em 6/3, após 1h35min de confronto.

Essa foi a 10ª vitória de Murray em 24 duelos com Djokovic, que não perdia do britânico desde a final do Masters 1000 do Canadá do ano passado. Naquela ocasião, o escocês já vinha de oito derrotas seguidas para o sérvio, que iniciou esta série de triunfos contra o rival após ter sido batido pelo mesmo na final de Wimbledon de 2013.

O espanhol Rafael Nadal sofreu bastante para confirmar seu favoritismo, mas venceu o australiano Nick Kyrgios por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (3/7), 6/2 e 6/4, nesta quinta-feira (12), e avançou às quartas de final do Masters 1000 de Roma. Quinto cabeça de chave da competição disputada no saibro, o tenista espanhol agora espera pela definição do seu próximo adversário, que será conhecido ainda nesta quinta no confronto entre o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, e o brasileiro Thomaz Bellucci.

Em ritmo de preparação para Roland Garros, que terá início no dia 22, Nadal precisou de 2h39min para superar Kyrgios, de 21 anos e 20º da ATP, que é uma das promessas do tênis atual. O triunfo de virada, por sinal, foi uma espécie de troco dado pelo espanhol, que em 2014 foi surpreendido pelo jovem australiano nas oitavas de final de Wimbledon, por 3 sets a 1, no único confronto anterior entre os dois até o duelo desta quinta em Roma.

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E, como naquela ocasião no tradicional Grand Slam realizado em Londres, Nadal travou uma partida bastante equilibrada com Kyrgios. No primeiro set, cada tenista conquistou uma quebra de saque e assim eles forçaram a disputa do tie-break, no qual o australiano foi melhor para fechar em 7/3.

No segundo set, porém, o espanhol deu início a sua reação. Desta vez sem ter o serviço quebrado por nenhuma vez, ele converteu dois de quatro break points para fechar a parcial em 6/2.

No último e decisivo set, por sua vez, Kyrgios ofereceu forte resistência a Nadal, salvando seis de sete chances de quebra de saque. Entretanto, como o espanhol confirmou todos os seus serviços sem sequer ter sido ameaçado por uma única vez, acabou sendo superado por 6/4 e foi eliminado.

WAWRINKA E FERRER CAEM - Horas depois de Roger Federer ter sido surpreendido pelo austríaco Dominic Thiem, Stan Wawrinka e David Ferrer também caíram como favoritos nesta quinta-feira em Roma. Quarto cabeça de chave, o suíço acabou sendo eliminado pelo argentino Juan Monaco, hoje apenas o 114º colocado do ranking, que venceu por 2 sets a 1, de virada, com 6/7 (5/7), 6/3 e 6/4.

O próximo rival de Monaco, nas quartas de final, será justamente o algoz de Ferrer, o francês Lucas Pouille, outro azarão e atual 52º colocado do ranking. Ele superou o nono cabeça de chave em Roma com propriedade, aplicando parciais de 6/4 e 6/1.

Já o japonês Kei Nishikori fez valer a condição de sexto pré-classificado ao derrotar o francês Richard Gasquet, por 6/1 e 6/4, para também ir às quartas de final. Assim, o tenista oriental se credenciou para encarar na próxima fase o austríaco Dominic Thiem, algoz de Federer.

O escocês Andy Murray, que retomará a vice-liderança do ranking por causa da queda precoce do suíço, também confirmou o favoritismo nesta quinta. Ele arrasou o francês Jeremy Chardy, com direito a um "pneu", para fechar o jogo em 6/0 e 6/4. Seu próximo adversário sairá do confronto entre o checo Tomas Berdych e o belga David Goffin.

Ninguém é capaz de parar Novak Djokovic no circuito profissional de tênis. E ele vai acumulando recordes em sua carreira. Neste domingo, o sérvio derrotou o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0 - com um duplo 6/3, em 1 hora e 26 minutos de jogo - e conquistou o título do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos. Assim como a bielo-russa Victoria Azarenka, o número 1 do mundo fez a dobradinha nos torneios em solo norte-americano (Miami e Indian Wells).

Com a conquista na Flórida, Djokovic segue colecionando marcas expressivas na carreira. Este é o 28.º título em torneios de nível Masters 1000, fazendo com que se isole como o maior vencedor - estava empatado com o espanhol Rafael Nadal. Só de finais nesta categoria são 40 participações, sendo 11 de forma consecutiva - a última vez que não jogou uma decisão foi em Xangai, na China, em 2014, quando perdeu para o suíço Roger Federer na semifinal.

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Outro recorde de Djokovic agora é com relação à premiação nas competições. Com mais US$ 1.028.300,00 (R$ 3,66 milhões) no bolso com mais um título, o sérvio ultrapassou Federer como o mais premiado do circuito profissional. Já são mais de US$ 98 milhões (mais de R$ 349 milhões) em sua conta bancária.

Em quadra, Djokovic não está dando chances para ninguém. Neste domingo, Nishikori só teve forças para equilibrar as ações contra o sérvio no primeiro set, quando conseguiu duas quebras - mas foi quebrado de volta logo nos games seguintes. No confronto direto, agora são sete vitórias do sérvio em nove partidas.

Em 2016, o número 1 do mundo só perdeu um jogo, sendo que ele foi por problemas físicos. Djokovic desistiu do confronto contra o espanhol Feliciano Lopes nas quartas de final do Torneio do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Agora são 29 jogos na temporada de 2016, com 28 vitórias.

Campeão em Indian Wells há uma semana, quando se igualou a Rafael Nadal como maior vencedor de títulos da série Masters, com 27 taças cada um, Novak Djokovic manteve a sua rota pelo recorde de conquistas ao superar neste domingo o português João Sousa na terceira rodada do Masters 1000 de Miami. O tenista sérvio derrotou o adversário, 38º colocado da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, e avançou às oitavas de final da competição norte-americana.

Líder do ranking mundial, Djokovic acumula agora 23 vitórias e apenas uma derrota no ano, sendo que já foi campeão em Miami por cinco vezes e foi o vencedor das duas últimas edições do evento realizado na Flórida.

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Com o novo triunfo obtido em apenas 1h17min, o número 1 do mundo se credenciou para enfrentar na próxima fase o austríaco Dominic Thiem, 14º cabeça de chave, que em outro confronto do dia derrotou o japonês Yoshihito Nishioka por duplo 6/2.

Embora tenha vencido de forma rápida, Djokovic sofreu para confirmar favoritismo no primeiro set do duelo deste domingo. Ele chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes pelo português, mas converteu três de cinco break points para fazer 6/4.

Na segunda parcial, porém, o sérvio foi totalmente dominante. Sem oferecer nenhuma chance de quebra de serviço ao adversário, foi feliz em mais três de sete break points para aplicar o 6/1 que liquidou o confronto.

Essa foi a terceira vitória de Djokovic em três jogos com Sousa, que anteriormente havia sido derrotado pelo adversário no US Open de 2013 e na edição de 2014 de Roland Garros, em ambas ocasiões também em sets diretos.

OUTROS JOGOS - Outro favorito que avançou neste domingo, mas com muito mais dificuldade do que Djokovic, foi o checo Tomas Berdych. Sétimo cabeça de chave, ele precisou de três sets para eliminar o norte-americano Steve Johnson com parciais de

6/3, 6/7 (6/8) e 6/3.

Com o triunfo suado, Berdych irá medir forças na próxima rodada com o francês Richard Gasquet, décimo cabeça de chave, que neste domingo arrasou o seu compatriota Benoit Paire por 6/3 e 6/0.

Outro que massacrou para ir às oitavas de final em Miami foi o belga David Goffin, 15º pré-classificado, que aplicou duplo 6/1 sobre o sérvio Viktor Troicki. Assim, ele avançou e terá como próximo rival o argentino Horacio Zeballos, que só está disputando a chave principal da competição por causa da desistência de Roger Federer, na última sexta.

O suíço alegou sofrer com um vírus estomacal antes da estreia contra o argentino Juan Martín del Potro, que acabou batido por Zeballos na segunda rodada.

Para seguir em frente em Miami, Zeballos superou neste domingo o espanhol Fernando Verdasco por 2 sets a 1, de virada, com 1/6, 6/4 e 7/6 (7/4).

Como já era esperado, Novak Djokovic arrasou Milos Raonic neste domingo, sem dificuldades, para conquistar pela quinta vez o título do Masters 1000 de Indian Wells. Campeão do importante torneio norte-americano também em 2008, 2011, 2014 e 2015, o sérvio venceu o canadense por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0, para faturar o penta e elevar ainda mais os impressionantes números de sua carreira.

Com o título em Indian Wells, Djokovic se igualou a Rafael Nadal como recordista de taças de torneios da série Masters 1000, com 27 ao total. O tenista espanhol, por sua vez, foi eliminado justamente pelo líder do ranking mundial nas semifinais, no último sábado, naquela que foi a sexta derrota seguida para o sérvio, que segue dominante no circuito profissional masculino.

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Esse foi o 62º título da carreira de Djokovic e o terceiro obtido nesta temporada, após as conquistas do Torneio de Doha e do Aberto da Austrália. E esta nova taça já era mais do que esperada porque Raonic já pode ser considerado um freguês do sérvio. Foi a sexta vitória em seis jogos com o canadense, hoje o 14º colocado do ranking mundial, que ganhou apenas um dos 15 sets que disputou com o rival até hoje.

Neste novo duelo entre os dois, Raonic tentou esboçar alguma resistência ao sérvio, mas já no primeiro set viu o rival abrir 4 a 0 logo de cara e, sem ameaçar o serviço do número 1 do mundo por nenhuma vez, ainda sofreu duas quebras de saque e caiu por 6/2.

Na segunda parcial, novamente absoluto com o seu serviço na mão, Djokovic aproveitou três de oito break points cedidos pelo canadense e aplicou o "pneu" (6/0) que liquidou o confronto após apenas uma hora e 17 minutos.

Djokovic, por sinal, se tornou o primeiro pentacampeão de Indian Wells, deixando o suíço Roger Federer, com quatro taças no deserto californiano, para trás.

O sérvio Novak Djokovic não teve vida fácil na noite de terça-feira, mas conseguiu se classificar às oitavas de final do Masters 1000 de Indian Wells. O número 1 do mundo avançou ao bater o alemão Philipp Kohlschreiber, 30º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com duplo 7/5, em 1 hora e 39 minutos.

Esta foi a oitava vitória de Djokovic em nove duelos com o alemão, mas acabou não sendo obtida com facilidade. No primeiro set, o sérvio chegou a abrir 4/1, mas depois perdeu três games seguidos e só conseguiu fechar a parcial ao converter um break point no 12º game.

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O segundo set foi parecido, com o número 1 do mundo fazendo 5/2, mas depois desperdiçando match points no nono game, quando perdeu o seu serviço. E a vitória acabou sendo definida novamente apenas no 12º game, com outra quebra de saque para o sérvio.

O próximo adversário de Djokovic em Indian Wells vai ser o espanhol Feliciano Lopez, número 21 do mundo. O sérvio lidera o confronto direto por 7 a 1, sendo que a única derrota foi neste ano, no Torneio de Dubai, quando o líder do ranking abandonou a quadra após perder o primeiro set por causa de uma infecção no olho.

OUTROS JOGOS - O francês Jo-Wilfried Tsonga, número 9 do mundo, bateu o norte-americano Sam Querrey, 36º colocado no ranking da ATP, por 6/3 e 6/4. Nas oitavas de final, o seu adversário será o austríaco Dominic Thiem, número 13 do mundo, que bateu o norte-americano Jack Sock, 24º colocado no ranking, por 2 a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (5/7) e 6/1.

TELIANA PERDE EM SAN ANTONIO - A brasileira Teliana Pereira segue em má fase nesta temporada. Na noite de terça-feira, ela foi eliminada logo na sua estreia no Torneio de San Antonio ao perder para a holandesa Kiki Bertens, 110ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3, em 1 hora e 11 minutos.

A número 50 do mundo ainda não venceu nenhum jogo no circuito da WTA nesta temporada. Na próxima semana, a brasileira vai participar do Torneio de Miami.

O Casaquistão surpreendeu neste sábado, abriu 2 a 1 de vantagem sobre a Sérvia e agora está a uma vitória de eliminar o adversário na primeira fase do Grupo Mundial da Copa Davis. Atuando como visitantes, a dupla formada por Aleksandr Nedovyesov e Andrey Glubev derrotou os sérvios Novak Djokovic, número 1 no ranking de simples, e Nenad Zimonjic por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/3) e 7/5, em 2h29min de partida.

Para virar o confronto e avançar, os sérvios precisarão vencer os dois jogos deste domingo. Djokovic enfrentará Mikhail Kukushkin, 79º do ranking. Na sequência, Viktor Troicki terá pela frente Nedovyesov.

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No duelo de duplas, os casaques venceram o primeiro set graças a uma quebra no quinto game. No segundo não houve quebras até o tie-break, no qual os donos da casa saíram na frente, mas permitiram a virada. No último, os sérvios tiveram a chance de quebrar o serviço dos visitantes quando a partida estava 5 a 5. Mas vacilaram, tiveram o saque quebrado no game seguinte e perderam a partida.

AUSTRÁLIA X ESTADOS UNIDOS - Lleyton Hewitt deixou a aposentadoria de lado para integrar a equipe da Austrália na Davis. Depois de anunciar o fim da carreira em janeiro no Aberto da Austrália, o jogador de 35 anos substituiu Nick Kyrgios, que contraiu um vírus e ficou fora do confronto. Neste sábado, ele participou do duelo de duplas ao lado de John Peers, mas eles foram derrotados pelos irmãos Bob e Mike Bryan por 6/3, 6/3, 4/6, 4/6 e 6/3.

O resultado colocou os Estados Unidos na frente por 2 a 1 na quadra de grama do estádio Kooyong. A decisão para saber quem avançará à próxima fase acontecerá no domingo.0 Bernard Tomic vai encarar John Isner e o duelo derradeiro será entre Groth e Jack Sock.

GRÃ BRETANHA X JAPÃO - Atuais campeões da Davis, os britânicos derrotaram os japoneses nas duplas e também abriram 2 a 1 de vantagem no confronto. Neste sábado, os irmãos Andy e Jamie Murray bateram Yoshihito Nishioka e Yasutaka Uchiyama com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Neste domingo, Andy Murray, número 2 do mundo, enfrentará o sexto colocado da ATP, Kei Nishikori, com a chance de liquidar o confronto. Já o quinto duelo deste embate prevê o jogo entre o britânico Daniel Evans, 157º tenista do mundo, e Taro Daniel, 87º colocado.

OUTROS RESULTADOS - A Itália aproveitou que a Suíça estava desfalcada de seus dois principais tenistas, Roger Federer e Stan Wawrinka, e garantiu a classificação às quartas de final da Davis já neste sábado. Nas duplas, Simone Bolelli e Andreas Seppi venceram com facilidade Marco Chiudinelli e Henri Laaksonen por 6/3, 6/1 e 6/3.

As partidas deste domingo devem ter mudanças nas escalações pois servem apenas para cumprir tabela. Na próxima fase, a Itália enfrenta entrará em quadra nos dias 15 e 17 de julho, para enfrentar o vencedor do confronto entre Argentina e Polônia.

Fora de casa, a Argentina perdeu nas duplas neste sábado, mas continua em vantagem sobre a Polônia, por 2 a 1. Lukasz Kubot e Marcin Matkowski bateram Carlos Berlocq e Renzo Olivo por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em partida que durou 2h04min. Neste domingo, Leonardo Mayer enfrenta Michal Przysiezny e Guido Pella encara Hubert Hurkacz.

A Croácia e a República Checa venceram os jogos de duplas fora de casa e também abriram 2 a 1 de vantagem na Davis. Os croatas, com Ivan Dodig e Franko Skugor, derrotaram os belgas David Goffin e Ruben Bemelmans por 7/6 (7/5), 6/3 e 6/1. No domingo, Marin Cilic pode classificar os visitantes caso vença David Goffin. Na sequência, Borna Coric encara Kimmer Coppejans.

Os checos, com Tomas Berdych e Radek Stepanek, fizeram 7/6 (9/7), 7/5 e 6/4 nos alemães Philipp Kohlschreiber e Philipp Petzschner no piso duro de Hannover. No domingo, Berdych enfrenta Kohlschreiber e Lukas Rosol encara Alexander Zverev.

O sérvio Novak Djokovic teve muita facilidade para conquistar a 700ª vitória da sua carreira. Nesta quarta-feira (24), o número 1 do mundo atingiu a marca histórica e se classificou às quartas de final do Torneio de Dubai ao derrotar o tunisiano Malek Jaziri, convidado da organização e apenas o 121º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

Atuando no circuito profissional do tênis há uma década, Djokovic agora soma 700 vitórias e 146 derrotas na sua carreira. Assim, ele se tornou o terceiro tenista em atividade a somar ao menos 700 triunfos, ao lado do suíço Roger Federer, com 1.067 triunfos, e do espanhol Rafael Nadal, com 775.

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Com a sua 700ª vitória, Djokovic segue na rota para conquistar o quinto título em Dubai, onde parou em Federer nos últimos dois anos. Diante de Jaziri, o sérvio conseguiu quebras de serviço no quarto e sexto games do primeiro set para fazer 6/1. Já na segunda parcial, apesar de vários erros cometidos, o número 1 do mundo converteu break points no terceiro e sétimo games para vencer por 6/2.

Nas quartas de final em Dubai, Djokovic terá pela frente o espanhol Feliciano Lopez, 24º colocado no ranking, que nesta quarta-feira derrotou o checo Lukas Rosol (51º) por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (9/7).

Número 7 do mundo, o checo Tomas Berdyh avançou pela quarta vez às quartas de final de um torneio em 2016 ao bater o italiano Thomas Fabbiano, 144º colocado no ranking e que veio do qualifying, por duplo 6/2.

Berdych já foi finalista duas vezes em Dubai e avançou às semifinais do torneio em quatro das últimas cinco edições. Seu próximo oponente vai ser o australiano Nick Kyrgios, número 33 do mundo, que aplicou 6/3 e 6/2 no casaque Mikhail Kukushkin.

O espanhol Roberto Bautista Agut, número 18 do mundo, atingiu sua quinta quartas de final na temporada ao massacrar o sul-coreano Hyeon Chung por 6/0 e 6/1. Campeão em Auckland e Sofia em 2016, o espanhol agora duelará com o cipriota Marcos Baghdatis (57º), que passou pelo canadense Vasek Pospisil por 6/4 e 6/2.

O sérvio Novak Djokovic e o suíço Roger Federer voltarão a se enfrentar no Aberto da Austrália. Nesta terça-feira, eles derrotaram o japonês Kei Nishikori e o checo Tomas Berdych, respectivamente, em partidas definidas em sets diretos e agora vão duelar nas semifinais do primeiro Grand Slam da temporada, em Melbourne.

Federer foi o primeiro a entrar em quadra e a vencer. O número 3 do mundo derrotou Berdych, o sexto colocado no ranking da ATP, com parciais de 7/6 (7/4), 6/2 e 6/4, em 2 horas e 16 minutos, com uma grande atuação na Rod Laver Arena.

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O triunfo desta terça foi o 16º de Federer em 22 partidas com Berdych e manteve o suíço na luta pelo seu quinto título do Aberto da Austrália e a 19ª conquista dos torneios do Grand Slam. Além disso, o número 3 do mundo vai jogar pela 39ª vez nas semifinais das quatro principais competições do tênis, sendo a 12ª em Melbourne.

Nesta terça, foi Berdych quem conseguiu a primeira quebra de saque da partida, no terceiro game. Porém, Federer converteu um break point na sequência e igualou o placar da parcial, que acabou sendo definida apenas no tie-break, com vitória do suíço por 7/4.

Esse equilíbrio não se repetiu no segundo set. Federer já começou a parcial com uma quebra de saque e conseguiu outra no sétimo. Logo depois, confirmou o seu serviço e fechou a parcial em 6/2.

No terceiro set, Berdych esboçou uma reação ao conseguir uma quebra de saque no começo da parcial, mas Federer conseguiu devolvê-la. No nono game, o suíço converteu mais um break point. Depois, sacou para fechar a parcial em 6/4 e o jogo em 3 a 0, avançando em Melbourne.

Já Djokovic conseguiu nesta terça a sua 19ª vitória consecutiva nos torneios do Grand Slam, se classificando para a 29ª semifinal desses torneios, sendo a sexta no Aberto da Austrália, onde é o atual campeão e acumula cinco títulos. Aliás, todas as vezes em chegou às semifinais em Melbourne, o sérvio foi campeão.

Nesta terça, em 2 horas e 7 minutos, Djokovic superou Nishikori, o sétimo colocado no ranking da ATP, por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Para isso, o número 1 do mundo se aproveitou dos vários erros não-forçados do japonês - foram 54, exatamente o dobro do sérvio. Com isso, ampliou a sua vantagem no confronto direto para 6 a 2.

No primeiro set, Djokovic converteu o único break point que teve na parcial, no sexto game, quando Nishikori chegou a abrir 40/0, mas acabou perdeu o seu saque com uma dupla falta. O sérvio se aproveitou e fechou a parcial em 6/3.

Em vantagem, Djokovic se aproveitou da instabilidade e dos vários erros de Nishikori para vencer o segundo set com mais facilidade. O número 1 do mundo conseguiu uma quebra de saque logo no primeiro game e outra no quinto para aplicar 6/2 no asiático.

O terceiro set do duelo registrou os maiores momentos de oscilação dos tenistas, tanto que eles "trocaram" quebras de serviço entre o segundo e o quinto game. Depois, porém, Djokovic se impôs e conseguiu a última quebra de saque do jogo no sétimo game e encaminhou a sua vitória, definida por 6/4.

A partida entre Federer e Djokovic será a 45ª entre eles. O sérvio lidera o confronto direto por 23 a 21, mas perdeu o último duelo, no ano passado, em Londres, pelo ATP Finals. Nos torneios do Grand Slam, o número 1 do mundo soma oito vitórias e seis derrotas. Já em Melbourne, a vantagem de Djokovic é de 2 a 1.

O domínio que Novak Djokovic vem apresentando diante dos seus adversários não se repetiu neste domingo no Aberto da Austrália, ainda que ele tenha conseguido se classificar às quartas de final. Para isso, porém, precisou de 4 horas e 32 minutos para superar o francês Gilles Simon, num duelo em que cometeu 100 erros não-forçados.

Apesar disso, o número 1 do mundo bateu o 15º colocado no ranking da ATP por 3 sets a 2, com parciais de 6/3, 6/7 (1/7), 6/4, 4/6 e 6/3, na Rod Laver Arena. Assim, se classificou às quartas de final do primeiro Grand Slam da temporada. Mas desde 7 de novembro, Djokovic não perdia sequer um set.

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O excesso de erros do sérvio - 100 - impressionou. O número 1 do mundo disparou 62 winners, mas acabou sendo surpreendido diversas vezes por Simon. No primeiro set, Djokovic conseguiu uma quebra de saque no começo do jogo, permitiu que o francês igualasse o placar em 3/3, mas depois se impôs para vencer por 6/3.

Já no segundo set, Simon salvou os 11 break points de Djokovic e levou a parcial para o tie-break, quando se aproveitou dos vários erros do sérvio para vencer por 7/1. O terceiro set foi equilibrado, com uma quebra de saque para cada tenista até o décimo game, quando o número 1 do mundo converteu mais um break point para aplicar 6/4.

Já no quarto set, a única quebra de serviço foi obtida por Simon, no nono game, o que o levou a vencer parcial por 6/4, forçando a disputa do tie-break. Aí, Djokovic conseguiu duas quebras e abriu 5/1. Simon lutou, devolveu uma delas, salvou dois match-points, mas acabou sendo batido por 6/3.

Assim, após avançar com muita dificuldade, Djokovic jogará pela 27ª vez seguida nas quartas de final de um dos torneios do Grand Slam - a última vez que caiu antes dessa etapa foi na edição de 2009 de Roland Garros.

O adversário de Djokovic vai ser o japonês Kei Nishikori, número 7 do mundo, que venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga, décimo colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 6/4, em 2 horas e 2 minutos. A vitória do asiático foi facilitada pela condição física de Tsonga, que sofreu com dores nas costas.

O checo Tomas Berdych também se garantiu neste domingo nas quartas de final do Aberto da Austrália. O número 6 do mundo superou o espanhol Roberto Bautista Agut, 21º colocado no ranking, por 3 sets a 2, com parciais de 4/6, 6/4, 6/3, 1/6 e 6/3, em 3 horas e 18 minutos.

Berdych está nas quartas de final do Aberto da Austrália pelo sexto ano consecutivo e agora tentará avançar às semifinais pela terceira vez seguida. Seu próximo adversário sairá do duelo entre o suíço Roger Federer e o belga David Goffin.

Roger Federer acumulou mais um número histórico de sua assombrosa carreira nesta sexta-feira (22). Ao bater o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6, 6/1 e 6/4, e avançar às oitavas de final do Aberto da Austrália, o tenista suíço alcançou a sua 300ª vitória em Grand Slams.

Recordista masculino absoluto de triunfos na série de torneios mais importante do circuito profissional, o atual terceiro colocado do ranking mundial agora já mira o recorde geral entre homens e mulheres, que pertence a Martina Navratilova, que tem 306 triunfos em partidas de simples em Grand Slams.

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Para se ter uma ideia de quão expressivo é este recorde de Federer, o segundo tenista com maior número de vitórias em Grand Slams é o norte-americano Jimmy Connors, uma lenda da modalidade, com "apenas" 233 triunfos.

Ao passar por Dimitrov, Federer se credenciou para enfrentar na próxima fase o belga David Goffin, 15º cabeça de chave, que em outro jogo do dia superou o austríaco Dominic Thiem por 3 sets a 1, com parciais de 6/1, 3/6, 7/6 (7/2) e 7/5.

Ao comentar a nova marca da sua carreira, o suíço não escondeu a sua satisfação por voltar a fazer história. "Isso é muito empolgante, eu devo dizer a você", afirmou o recordista de títulos de Grand Slam, que anteriormente já havia alcançado o incrível recorde de 1.000 vitórias em torneios de simples em sua carreira. "Assim como quando alcancei 1000 vitórias no ano passado, foi um grande feito para mim. Não é algo que sempre almejei ou procurei, mas quando isso acontece é sempre muito especial", completou.

Com 17 títulos de Grand Slam, sendo quatro deles conquistados na Austrália, Federer não ganha um torneio da série mais importante do tênis desde quando faturou Wimbledon em 2012. E para seguir sua campanha rumo a mais uma taça, o suíço foi dominante na maior parte do jogo contra Dimitrov, hoje o 28º colocado da ATP. Ele aproveitou quatro de 15 chances de quebrar o saque do búlgaro, que converteu apenas um de seis break points. Para completar, o número 3 do mundo contabilizou 13 aces e 48 winners.

DJOKOVIC BATE FREGUÊS - Em outro jogo desta sexta-feira, Novak Djokovic sofreu um pouco no terceiro set, no qual precisou salvar duas chances de Andreas Seppi fechar a parcial, mas venceu o italiano por 3 a 0, com parciais de 6/1, 7/5 e 7/6 (8/6), para também ir às oitavas de final do Aberto da Austrália.

Líder disparado do ranking mundial e atual campeão em Melbourne, o sérvio assim ampliou a freguesia de Seppi em jogos contra ele. Essa foi sua 12ª vitória em 12 jogos disputados contra o atual 29º colocado do ranking mundial, que ano passado já havia sido eliminado pelo adversário no US Open.

Para voltar a bater Seppi, Djokovic confirmou todos os seus saques no jogo e converteu três de seis break points. Com nove aces, ele também ganhou 76% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço. O italiano, por sua vez, levou a disputa do último set ao tie-break, no qual chegou a abrir 6/4, mas sofreu quatro pontos seguidos e acabou sendo eliminado.

Com o triunfo, Djokovic passou a acumular 210 vitórias em torneios de Grand Slam e terá como próximo adversário na Austrália o francês Gilles Simon, 14º cabeça de chave, que em outro jogo do dia arrasou o argentino Federico Delbonis com parciais de 6/3, 6/2 e 6/1.

Outro duelo das oitavas de final definido nesta sexta-feira irá reunir Kei Nishikori e Jo-Wilfried Tsonga. Sétimo cabeça de chave, o japonês avançou ao vencer o espanhol Guillermo Garcia-Lopez por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 2/6, 6/3 e 6/4. Já o francês, nono pré-classificado, eliminou o seu compatriota Pierre-Hugues Herbert por 6/4, 7/6 (9/7) e 7/6 (7/4).

O sérvio Novak Djokovic está garantido na terceira rodada do Aberto da Austrália. Nesta quarta-feira (20), o número 1 do mundo levou alguns sustos no terceiro set, mas mesmo assim superou o francês Quentin Halys, 187º colocado no ranking da ATP, por 3 a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 7/6 (7/3), em 1 hora e 40 minutos.

Convidado da organização, Halys, de apenas 19 anos, surpreendeu na primeira rodada em Melbourne ao derrotar o croata Ivan Dodig, assegurando o seu primeiro triunfo em um compromisso do circuito da ATP. Mas nesta quarta-feira ele não conseguiu superar Djokovic.

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Dono de cinco títulos do Aberto da Austrália, conquistados em 2008, 2011, 2012, 2013 e 2015, Djokovic se classificou pela décima vez consecutiva para a terceira rodada em Melbourne. Para isso, disparou nove aces - mesma marca do jovem francês -, além de ter fechado o duelo com 42 winners - 11 a mais do que o adversário - e 14 erros não-forçados - 20 a menos do que Halys.

Nesta quarta, após um início de jogo equilibrado, Djokovic deslanchou no primeiro set e venceu cinco games seguidos, incluindo quebras de serviço no quarto e sexto games, para fechar a parcial em 6/1.

Embalado, o sérvio abriu 2/0 na segunda parcial, tendo convertido um break point logo no primeiro game. Depois, no sétimo game, Djokovic voltou a quebrar o serviço de Halys, quando o francês cometeu uma das suas seis duplas-faltas na partida. Na sequência, então, o número 1 do mundo fechou o set em 6/2.

Na terceira parcial, porém, Halys deu um susto em Djokovic ao conseguir uma quebra de saque no segundo game, que acabou sendo devolvida pelo sérvio na sequência. Depois, porém, o duelo seguiu sem quebras de serviço. Assim, o número 1 do mundo só foi definir o seu triunfo no tie-break, vencido por 7/3.

Na terceira rodada, Djokovic terá pela frente o italiano Andreas Seppi. Nesta quarta, o número 29 do mundo avançou no Aberto da Austrália ao derrotar o norte-americano Denis Kudla por 3 a 0, com parciais de 7/5, 6/4 e 6/4.

Número 1 do mundo, Novak Djokovic afirmou nesta segunda-feira (18) que já foi alvo de apostadores ao ser questionado sobre o esquema de manipulação de resultados no tênis, revelado pela BBC e pelo site BuzzFeed News. "Não se aproximaram de mim diretamente. Fui contatado por pessoas que trabalhavam comigo. É óbvio que recusamos", afirmou o sérvio, em entrevista coletiva concedida depois da vitória sobre o sul-coreano Hyeon Chung por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4, na estreia no Aberto da Austrália.

Segundo Djokovic, que repetiu algumas vezes que não teve qualquer contato com o tal apostador, a oferta para entregar o jogo foi de US$ 200 mil (R$ 811 mil no câmbio atual). Mas o sérvio não revelou quando isso aconteceu. "Nos últimos seis, sete anos, não ouvi nada parecido. Pessoalmente, nunca fui abordado diretamente, então não tenho mais o que dizer. Aquilo fez eu me sentir péssimo, porque não quero estar ligado a este tipo de coisa. Há quem chame isso de oportunidade; para mim, é um crime no esporte, sinceramente", discursou o número 1 do mundo.

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O sérvio continuou o discurso duro. "Não há espaço para isso em nenhum esporte, especialmente no tênis. Sempre me ensinaram e sempre estive rodeado por gente que respeita os valores do esporte. Foi assim que cresci. Felizmente, para mim, não preciso me envolver com estas situações".

Djokovic só desconversou quando foi questionado sobre o fato de o principal patrocinador do Aberto da Austrália ser um site de apostas. "Independente de você querer ou não ter companhias de apostas envolvidas em grandes torneios, é difícil dizer o que é certo e o que é errado. É uma linha tênue", encerrou o sérvio, que pouco comentou sobre o resultado.

Dois principais favoritos que entraram em quadra no primeiro dia de disputas do Aberto da Austrália, Novak Djokovic e Roger Federer não tiveram maiores dificuldades para confirmar favoritismo em suas estreias. Nesta segunda-feira (18), o sérvio venceu o sul-coreano Hyeon Chung por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Já o suíço foi arrasador ao ceder apenas cinco games ao georgiano Nikoloz Basilashvili no triunfo por 6/2, 6/1 e 6/2.

Líder do ranking mundial e atual campeão do Grand Slam realizado em Melbourne, Djokovic assim avançou à segunda rodada e terá pela frente como próximo adversário o francês Quentin Halys. Convidado da organização, ele surpreendeu ao passar na estreia pela veterano croata Ivan Dodig por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7), 6/4 e 7/5.

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Federer, por sua vez, irá encarar um rival mais complicado na próxima fase. Trata-se do ucraniano Alexandr Dolgopolov, atual 35º colocado do ranking mundial, que nesta segunda abriu sua campanha na Austrália derrotando o lituano Ricardas Berankis por 3 sets a 1, com 6/1, 3/6, 6/4 e 6/2.

No duelo contra Chung, hoje o 52º colocado da ATP, Djokovic chegou a ter o seu saque quebrado por uma vez na única chance de quebra oferecida ao sul-africano, mas converteu cinco de sete break points para encaminhar seu triunfo em sets diretos. Com dez aces e 40 bolas vencedoras ao total, o sérvio ainda pôde se dar ao luxo de cometer 27 erros não forçados, contra 29 de seu rival, que fez apenas 16 winners.

Já Federer, terceiro cabeça de chave do Aberto da Austrália, precisou de apenas 78 minutos em quadra para liquidar Basilashvili, 118º colocado do ranking. Assim como Djokovic, o suíço também teve o seu saque quebrado no único break point cedido ao georgiano. Porém, o recordista de títulos de Grand Slam aproveitou oito de 14 oportunidades de ganhar games no serviço do rival para vencer de forma arrasadora.

OUTROS JOGOS - Outro dois cabeças de chave de destaque que confirmaram favoritismo que confirmaram favoritismo em suas estreias nesta segunda-feira foram Tomas Berdych e Kei Nishikori. Sexto pré-classificado, o checo superou o indiano Yuki Bhambri por 3 sets a 0, com 7/5, 6/1 e 6/2. Já o japonês, sétimo na lista de favoritos, eliminou o veterano alemão Philipp Kohlschreiber com parciais de 6/4, 6/3 e 6/3.

E o próximo rival de Berdych será o surpreendente bósnio Mirza Basic, 138º tenista do mundo e que veio do qualifying para estrear passando pelo holandês Robin Haase, 65º da ATP, por 3 sets a 0, com 7/6 (7/4), 6/4 e 6/4. Já o adversário seguinte de Berdych será o norte-americano Austin Krajicek, que na primeira rodada passou pelo chinês Di Wu com parciais de 6/4, 6/1 e 6/3.

Também na lista de cabeças de chave, o croata Marin Cilic, o francês Gilles Simon, o belga David Goffin, o austríaco Dominic Thiem, o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, o búlgaro Grigor Dimitrov, o italiano Andreas Seppi e o australiano Nick Kyrgios confirmaram favoritismo em suas estreias em jogos já encerrados nesta segunda-feira.

Já o francês Benoit Paire e o croata Ivo Karlovic não conseguiram justificar a condição de respectivos 17º e 22º pré-classificados na rodada inicial. O primeiro deles foi surpreendido pelo norte-americano Noah Rubin por 3 sets a 0 ao cair em três tie-breaks seguidos. Já Karlovic abandonou o jogo que travava com o argentino Federico Delbonis quando perdia o terceiro set por 2/1, após ser batido nas duas primeiras parciais.

Atual campeão do Aberto da Austrália, o sérvio Novak Djokovic terá pela frente o sul-coreano Hyeon Chung, 51º colocado do ranking da ATP, na sua estreia no primeiro Grand Slam da temporada, disputado em Melbourne. Foi o que determinou sorteio realizado nesta sexta-feira (15), que também definiu o suíço Roger Federer como potencial adversário nas semifinais.

O duelo com Chung será inédito. E em caso de vitória, Djokovic vai encarar o croata Ivan Dodig ou o francês Quentin Halvs, convidado da organização como adversário seguinte. Já na terceira rodada, o seu oponente poderá ser o italiano Andreas Seppi, 28º cabeça de chave, que derrubou Federer nessa mesma rodada em 2015 no Aberto da Austrália e vai estrear em Melbourne diante do russo Teymuraz Gabashvili.

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Nas oitavas de final, o sorteio indicou possíveis confrontos de Djokovic com o croata Ivo Karlovic (22º cabeça de chave e que estreará diante do argentino Federico Delbonis) ou com o francês Gilles Simon (14º pré-classificado e que pegará o canadense Vasek Pospisil na primeira rodada).

Na fase seguinte, Djokovic poderá ter pela frente o japonês Kei Nishikori (sétimo favorito e que estreará contra o alemão Philipp Kohlschreiber) ou o francês Jo-Wilfried Tsonga (nono cabeça de chave e que duelará com o cipriota Marcos Baghdatis na primeira rodada).

Nas semifinais, o número 1 do mundo, pode ter que enfrentar o checo Tomas Berdych (sexto cabeça de chave e que fará sua estreia contra o indiano Yuki Bhambri) ou Federer. O suíço, cabeça de chave número 3 do Aberto da Austrália, fará um duelo inédito com o georgiano Nikoloz Basilashvili, 117º colocado no ranking, na primeira rodada em Melbourne.

Depois, Federer vai encarar o vencedor do confronto entre o ucraniano Alexandr Dolgopolov e o lituano Ricardas Berankis. Na terceira rodada, o suíço poderá medir forças com o búlgaro Grigor Dimitrov, 27º cabeça de chave, que fará sua estreia diante do italiano Paolo Lorenzi.

Nas oitavas de final, Federer pode duelar com o austríaco Dominic Thiem, 19º pré-classificado e que cruzará com o argentino Leonardo Mayer na primeira rodada, ou o belga David Goffin, 16º favorito, que estreará diante do ucraniano Sergyi Stakhovsky. Depois, Federer poderá encarar Berdych ou o croata Marin Cilic, 12º cabeça de chave e oponente de estreia do holandês Thiemo De Bakker.

Quem escapou de duelar com Djokovic e Federer antes da final foi o espanhol Rafael Nadal, número 5 do mundo. Ele vai estrear em Melbourne diante do compatriota Fernando Verdasco, 47º colocado no ranking. Nadal lidera o confronto direto por 14 a 2, incluindo uma vitória marcante nas semifinais do Aberto da Austrália de 2009, vencida em cinco sets.

Na segunda rodada, Nadal vai enfrentar o alemão Benjamin Becker ou o israelense Dudi Sela. Depois, ele poderá se encontrar com o francês Jeremy Chardy ou o letão Ernests Gulbis. O sul-africano Kevin Anderson e o francês Gael Monfils são potenciais adversários nas oitavas de final.

Depois, nas quartas de final, Nadal poderá ter pela frente o canadense Milos Raonic, campeão em Brisbane na última semana com vitória sobre Federer, ou o suíço Stan Wawrinka, em uma reedição da final da edição de 2014 do Aberto da Austrália. Número 4 do mundo, Wawrinka vai estrear diante do russo Dmitry Tursunov.

Já nas semifinais, Nadal poderá medir forças com o britânico Andy Murray. O número 2 do mundo vai estrear em Melbourne, onde foi vice-campeão no ano passado, contra o alemão Alexander Zverev. O seu adversário mais complicado até as semifinais deverá ser o espanhol David Ferrer, número 8 do mundo, nas quartas de final.

BELLUCCI - Número 37 do mundo, o brasileiro Thomaz Bellucci perdeu na estreia nos torneios de preparação para o Aberto da Austrália, mas não deve ter tantas dificuldades na sua estreia em Melbourne. Afinal, o sorteio desta sexta-feira apontou o australiano Jordan Thompson, número 149 do mundo, como seu adversário na primeira rodada.

Caso avance, o adversário de Bellucci na segunda rodada sairá do duelo entre o norte-americano Steve Johnson, cabeça de chave número 31, e o britânico Aljaz Bedene. Se vencer mais uma vez, o brasileiro, que nunca passou da segunda rodada em Melbourne, poderá ter pela frente Ferrer, que o eliminou logo na estreia no Aberto da Austrália de 2015.

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