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Um tenista argentino foi o maior destaque da atualização do ranking da ATP, divulgada nesta segunda-feira (14), data da estreia do Aberto da Austrália. Na última lista antes do primeiro Grand Slam da temporada, Diego Schwartzman foi quem teve o melhor desempenho entre os 20 primeiros colocados ao subir da 19.ª para a 16.ª colocação. No Top 10, nada de mudanças com o sérvio Novak Djokovic na ponta, seguido pelo espanhol Rafael Nadal e pelo suíço Roger Federer.

Com a semifinal do ATP 250 de Sydney, na Austrália, Schwartzman subiu para 1.925 pontos e trocou de posição com o russo Daniil Medvedev, que estava em 16.º lugar e caiu para 19.º mesmo sendo vice-campeão do ATP 250 de Brisbane, também em solo australiano. Entre os dois estão o canadense Milos Raonic, na 17.ª posição, e o italiano Marco Cecchinato, na 18.ª.

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Entre os 100 primeiros colocados, quem mais subiu na atualização desta segunda-feira foi o britânico Cameron Norrie, que galgou 25 posições e atingiu o 68.º lugar. O norte-americano Tennys Sandgren foi outro que se destacou ao ganhar 22 colocações - da 63.ª para a 41.ª posição. No entanto, no mesmo dia os dois foram eliminados logo na primeira rodada do Aberto da Austrália.

Na liderança, Djokovic segue soberano com 9.135 pontos - bem à frente de Nadal, que tem 7.480. Somente os dois lutam pelo posto de número 1 do mundo neste primeiro Grand Slam da temporada. Federer, em terceiro lugar, soma 6.420 pontos e tem na sua cola o alemão Alexander Zverev, com 6.385. O quinto é o argentino Juan Martín del Potro, que não está disputando o torneio em Melbourne.

BRASIL - Entre os tenistas brasileiros, a campanha no qualifying do Aberto da Austrália pouco rendeu. Número 1 do País, o cearense Thiago Monteiro subiu uma posição, para 126.ª com 449 pontos, ao parar na terceira e última rodada. O paulista Rogério Dutra Silva, que perdeu na estreia, caiu duas - para o 136.º lugar. Também derrotados no primeiro jogo, Thomaz Bellucci (em 225.º) e Guilherme Clézar (234.º) ganharam uma colocação cada.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 9.135 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.480

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.420

4.º - Alexander Zverev (ALE) - 6.385

5.º - Juan Martín del Potro (ARG) - 5.150

6.º - Kevin Anderson (AFS) - 4.810

7.º - Marin Cilic (CRO) - 4.160

8.º - Dominic Thiem (AUT) - 4.095

9.º - Kei Nishikori (JAP) - 3.750

10.º - John Isner (EUA) - 3.155

11.º - Karen Khachanov (RUS) - 2.835

12.º - Borna Coric (CRO) - 2.435

13.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

14.º - Kyle Edmund (ING) - 2.150

15.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.095

16.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.925

17.º - Milos Raonic (CAN) - 1.900

18.º - Marco Cecchinato (ITA) - 1.889

19.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.865

20.º - Nikoloz Basilashvili (GEO) - 1.820

126.º - Thiago Monteiro (BRA) - 449

136.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 410

225.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 222

234.º - Guilherme Clezar (BRA) - 214

A ATP divulgou nesta segunda-feira a sua última atualização do ranking neste ano após a vitória da Croácia sobre a França na final da Copa Davis. Novak Djokovic ratificou a temporada como número 1, seguido pelo espanhol Rafael Nadal e pelo suíço Roger Federer. O sérvio termina 2018 no topo pela quinta vez em sua carreira - depois de 2011, 2012, 2014 e 2015.

Os croatas Marin Cilic e Borna Coric, que lideraram a Croácia ao segundo título do país na Davis, mantiveram a sétima e 12.ª posição, respectivamente.

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A classificação não sofreu qualquer alteração de posições até a 34.ª colocação no ranking. O francês Ugo Humbert, de 20 anos, teve o melhor desempenho da semana e pulou do 100.º para o 84.º lugar. Por outro lado, o espanhol Jaume Munar (número 81) e o bósnio Mirza Basic (88) caíram seis posições. A Espanha fecha o ano com 10 representantes entre os 100 melhores do mundo.

Ao contrário do Brasil, que não tem ninguém no Top 100. Thiago Monteiro é o melhor do País, na 123.ª posição. Rogério Dutra Silva aparece no 165.º lugar, enquanto que Thomaz Bellucci é apenas o 242.º do ranking.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 9.045 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.480

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.420

4.º - Alexander Zverev (ALE) - 6.385

5.º - Juan Martín Del Potro (ARG) - 5.300

6.º - Kevin Anderson (AFS) - 4.710

7.º - Marin Cilic (CRO) - 4.250

8.º - Dominic Thiem (AUT) - 4.095

9.º - Kei Nishikori (JAP) - 3.590

10.º - John Isner (EUA) - 3.155

11.º - Karen Khachanov (RUS) - 2.835

12.º - Borna Coric (CRO) - 2.480

13.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

14.º - Kyle Edmund (GBR) - 2.150

15.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.095

16.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.977

17.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.880

18.º - Milos Raonic (CAN) - 1.855

19.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 1.835

20.º - Marco Cecchinato (ITA) - 1.819

123.º - Thiago Monteiro (BRA) - 473

165.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 330

242.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 219

252.º - Guilherme Clezar (BRA) - 213

312.º - João Souza (BRA) - 151

Aos olhos de David Beckham e dos ex-tenistas Ivan Lendl e Gustavo Kuerten, este último sentado na primeira fila na O2 Arena, em Londres, onde foi homenageado com o seu nome batizando um dos grupos da primeira fase da competição, o alemão Alexander Zverev venceu o sérvio Novak Djokovic por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, neste domingo, e faturou pela primeira vez o título do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Atual quinto colocado do ranking mundial, o tenista de apenas 21 anos surpreendeu o número 1 do mundo com uma grande atuação e liquidou o duelo em apenas 1h20min. Com isso, também fez história ao se tornar o primeiro alemão a ganhar o evento que fecha a temporada do tênis masculino desde 1995, quando Boris Becker ficou com a taça.

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Zverev ainda se tornou o terceiro tenista da Alemanha a conquistar o ATP Finals, antes chamado de Masters Cup - o outro foi Michael Stich, em 1993, depois de Becker vencer a competição em outras duas ocasiões, em 1988 e 1992.

Djokovic, por sua vez, lutava para faturar o importante torneio pela sexta vez, depois de ficar com a taça de campeão em 2008, 2012, 2013, 2014 e 2015. Como consolo, ele teve o fato de que terminará a temporada como líder do ranking mundial após emplacar uma grande arrancada na segunda metade do ano.

Sólido em quadra na final deste domingo, Zverev confirmou todos os seus saques no primeiro set, no qual aproveitou o único break point cedido pelo sérvio na parcial para fazer 5/4 e depois servir para abrir a vantagem inicial de 6/4.

Já no segundo set, o alemão iniciou quebrando o saque de Djokovic por mais uma vez, mas o tenista de Belgrado devolveu a quebra em seguida. Na sequência, entretanto, o jovem voltou a converter um break point para fazer 2 a 1 e manter o favorito pressionado.

E Djokovic acabou sucumbindo no nono game do segundo set quando sacava para se manter vivo no jogo. Zverev abriu 40/15 e teve duas chances de liquidar o duelo. E, na segunda delas, aplicou uma linda passada para fechar o confronto.

Precoce, Zverev também se tornou neste domingo o mais jovem campeão do ATP Finals desde quando o próprio Djokovic o venceu pela primeira vez, em 2008, então com os mesmos 21 anos atuais do alemão. O mais jovem a ganhar esta competição continua sendo o norte-americano John McEnroe, que faturou o torneio em 1978 com apenas 19 anos.

Hoje com 31 anos, Djokovic também fracassou na tentativa de igualar o recorde do suíço Roger Federer, maior vencedor da história do ATP Finals, com seis títulos. Neste domingo, ele sofreu a sua segunda derrota para Zverev em três duelos entre os dois no circuito profissional, no qual anteriormente havia sido superado pelo alemão na decisão do Masters 1000 de Roma de 2017, em quadra de saibro, antes de dar o troco no rival na semifinal do Masters de Xangai deste ano.

No fim, Zverev ainda teve a honra de receber a taça que foi levada até o centro da quadra por Gustavo Kuerten, brasileiro que foi número 1 do mundo e conquistou este importante torneio em 2000, na cidade de Lisboa, em Portugal.

Com maiores dificuldades apenas no primeiro set, o sérvio Novak Djokovic venceu o alemão Alexander Zverev com parciais de 6/4 e 6/1, nesta quarta-feira, em Londres, e se isolou na liderança do Grupo Guga Kuerten do ATP Finals, torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada.

Garantido na ponta do ranking mundial até o final da temporada, o jogador de Belgrado conquistou o seu segundo triunfo em dois jogos na importante competição, na qual abriu campanha superando o norte-americano John Isner, também por 2 sets a 0, na última segunda-feira.

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No confronto que fechará a segunda rodada desta chave, às 18 horas (de Brasília) desta quarta, o tenista dos Estados Unidos vai enfrentar o croata Marin Cilic, que na estreia caiu em sets diretos contra Zverev. E, ao derrotar o alemão agora, Djokovic ficou mais próximo de assegurar classificação às semifinais.

No duelo desta quarta, o sérvio ficou sob pressão no nono game do primeiro set, então com o jogo empatado em 4 a 4. O tenista da Alemanha, atual quinto colocado do ranking mundial, teve duas chances de quebrar o saque do rival, mas desperdiçou ambas e depois acabou sendo superado com o saque na mão no décimo game.

Abalado pelas oportunidades que perdeu no game anterior, Zverev perdeu os três primeiros pontos que disputou neste game. Ele chegou a salvar dois set points, mas cometeu uma dupla falta no terceiro e acabou derrotado por 6/4.

Já a segunda parcial foi amplamente dominada por Djokovic, que não cedeu nenhum break point ao alemão e aproveitou as duas chances que teve de quebrar o serviço do rival para aplicar o 6/1 que liquidou o confronto após 1h16min de duelo.

Cinco vezes campeão do ATP Finals, o sérvio fechará a sua campanha na primeira fase do torneio na sexta-feira, quando terá Cilic pela frente e Zverev pegará Isner. Em grande fase, o número 1 do mundo acumula 33 vitórias em 35 jogos disputados em uma ótima sequência que ele iniciou na campanha do seu título de Wimbledon.

Assim, Djokovic arrancou para retornar à liderança do ranking mundial, ultrapassando o espanhol Rafael Nadal, vice-líder da ATP e que ficou fora desta competição em Londres por motivo de lesão.

O espanhol Rafael Nadal (7.660 pontos) e o sérvio Novak Djokovic (7.445 pontos) continuam na liderança do ranking da ATP a uma semana do início do Master 1000 de Paris, na França, que definirá os oito tenistas para a disputa do ATP Finals, em Londres, em novembro.

Djokovic, que desde a semana passada ocupa o segundo lugar, após ganhar o Masters 1000 de Xangai, na China, está a apenas 215 pontos de Nadal. Ambos vão lutar pelo primeiro lugar no ginásio París-Bercy, de 28 de outubro a 4 de novembro.

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A única variação nas primeiras colocações foi a presença do norte-americano John Isner e do búlgaro Grigor Dimitrov, que ocupam a nona e a 10.ª colocação, respectivamente. A maior ascensão foi obtida pelo russo Karen Khachanov, campeão do Torneio de Moscou, um ATP 250, ao ganhar sete posições e ocupar a 19.ª posição.

Nas duplas, o primeiro lugar segue com o norte-americano Mike Bryant, com 9.350 pontos. O brasileiro Marcelo Melo é o quarto colocado, ao lado do parceiro polonês Lukasz Kubot, com 6.600.

O também brasileiro Bruno Soares surge na nona posição, ao lado do britânico Jamie Murray, com quem joga duplas, ambos com 5.610 pontos.

O brasileiro Marcelo Demoliner, vice-campeão em Antuérpia, subiu sete posições e está com 1.411 pontos ganhos, na 60.ª colocação. Seu companheiro na Bélgica foi o mexicano Santiago González, que ganhou duas posições e está em 52.º lugar no ranking, com 1.515 pontos.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Rafael Nadal (ESP) - 7.660 pontos

2.º - Novak Djokovic (SRB) - 7.445

3.º - Roger Federer (SUI) - 6.260

4.º - Juan Martin del Potro (ARG) - 5.860

5.º - Alexander Zverev (ALE) - 5.025

6.º - Marin Cilic (CRO) - 4.185

7.º - Dominic Thiem (AUT) - 3.825

8.º - Kevin Anderson (AFS) - 3.775

9.º - John Isner (EUA) - 3.380

10.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 3.335

11.º - Kei Nishikori (JAP) - 2.910

12.º - David Goffin (BEL) - 2.855

13.º - Borna Coric (CRO) - 2.415

14.º - Kyle Edmund (GBR) - 2.330

15.º - Fabio Fognini (ITA) - 2.315

16.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 2.155

17.º - Diego Schwartzman (ARG) - 1.880

18.º - Jack Sock (EUA) - 1.850

19.º - Karen Khachanov (RUS) - 1.845

20.º - Daniil Medvedev (RUS) - 1.842

115.º - Thiago Monteiro (BRA) - 503

151.º - Rogério Dutra Silva (BRA) - 379

246.º - Guilherme Clezar (BRA) - 215

252.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 213

Atual quinto colocado do ranking mundial, o alemão Alexander Zverev assegurou classificação ao ATP Finals, torneio que reunirá os oito melhores tenistas da temporada, no próximo mês, em Londres, ao vencer o britânico Kyle Edmund por 2 sets a 0, com duplo 6/4, nesta sexta-feira, pelas quartas de final do Masters 1000 de Xangai.

Quarto cabeça de chave do importante torneio realizado em quadras duras na China, Zverev avançou para encarar nas semifinais deste sábado o sérvio Novak Djokovic, segundo principal favorito ao título, que em outro duelo desta sexta eliminou o sul-africano Kevin Anderson com parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

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Zverev se tornou o quinto jogador a assegurar classificação ao ATP Finals. Os outros com vaga confirmada no evento que será entre os dias 11 e 18 de novembro são o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer, Djokovic e o argentino Juan Martín del Potro.

"Obviamente, é ótimo finalmente estar oficialmente confirmado no grupo dos oito melhores de novo, que é um grupo de elite, que é o tipo de meta que todos têm no início da temporada", comemorou Zverev, que superou Djokovic no único duelo que travou com o sérvio até hoje, na final do Masters 1000 de Roma de 2017, quando o jovem de 21 anos bateu o sérvio, de 31, por 2 sets a 0 no saibro italiano.

FEDERER TAMBÉM VENCE - Cabeça de chave número 1 em Xangai, Federer também confirmou favoritismo nesta sexta-feira ao bater o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7/4), para ir às semifinais na China.

Hoje na vice-liderança do ranking mundial, o recordista de títulos de Grand Slam vinha de duas vitórias difíceis, em partidas de três sets, sobre o russo Daniil Medvedev e o espanhol Roberto Bautista Agut, e desta vez também não teve vida fácil diante de Nishikori, o 12º colocado da ATP.

Embora tenha liquidado a partida em sets diretos, o suíço chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes pelo japonês e só aproveitou três dos oito break points cedidos pelo adversário. Para completar, precisou jogar um tie-break na segunda parcial para fechar o confronto.

O próximo rival de Federer em Xangai será o croata Borna Coric, 13º cabeça de chave, que em outra partida do dia superou o australiano Matthew Ebden por 7/5 e 6/4. Será a terceira vez que o tenista da Basileia, de 37 anos, vai encarar o jovem de 21 anos, que surpreendeu ao bater o suíço na final do Torneio de Halle nesta temporada, em confronto na grama. Também em 2018, Federer sofreu muito para derrotar o talentoso oponente nas semifinais do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Antes disso, em 2015, o croata foi arrasado pelo lendário rival no Torneio de Dubai.

O sérvio Novak Djokovic, sexto cabeça de chave, conquistou neste domingo o tricampeonato do US Open ao derrotar na decisão o argentino Juan Martín del Potro, terceiro favorito, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/4) e 6/3.

Com mais essa taça, Djokovic, de 31 anos, alcançou o 14º título de Grand Slam na carreira, igualando o norte-americano Pete Sampras. O sérvio agora fica atrás apenas de Roger Federer, que tem 20, e Rafael Nadal, 17. Além de ter ganhado em 2011 e 2015 em Flushing Meadows, Djokovic tem seis títulos do Aberto da Austrália, quatro de Wimbledon e um Roland Garros.

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A primeira colocação no US Open neste ano renderá ao tenista um prêmio de US$ 3,8 milhões (R$ 15 milhões). Del Potro, que faturou o torneio em 2009, com o vice, embolsou US$ 1,85 milhão (R$ 7,5 milhões). No Grand Slam de Nova York, Djokovic igualou as conquistas do espanhol Rafael Nadal e do alemão Ivan Lendl. E fica atrás apenas de John McEnroe, que tem quatro, além de Roger Federer, Jimmy Connors e Pete Sampras, que possuem cinco títulos.

Djokovic chegou para a decisão embalado por 13 sets vencido em sequência e conseguiu impor seu tênis no primeiro set. Com uma quebra no penúltimo game, fechou em 6/3. Na segunda parcial, deu a impressão de que iria fechar com tranquilidade ao abrir 3 a 1. Del Potro, no entanto, reagiu e devolveu a quebra no sexto game.

O sérvio demonstrou irritação ao sofrer o empate e, por pouco, não tomou a virada. O argentino desperdiçou três oportunidades de abrir 5 a 3. Djokovic voltou para o jogo, manteve o serviço e levou o duelo foi para o tie-break. Del Potro errou mais e viu escapar a segunda parcial.

O último set foi equilibrado. Djokovic primeiro conseguiu uma quebra. Del Potro devolveu. Mas o sérvio estava em noite inspirada e conseguiu superar o saque do adversário mais uma vez para garantir o 14º Grand Slam da carreira.

O sérvio Novak Djokovic está classificado às semifinais do US Open. Nesta quarta-feira, o número 6 do mundo não deu espaço para a zebra ao derrotar o australiano John Millman, o 55º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, em 2 horas e 48 minutos.

Djokovic e Millman já haviam se enfrentado uma vez nesta temporada, com vitória do sérvio no Torneio de Queen's. E agora o sérvio repetiu o triunfo diante do australiano, que havia surpreendido nas oitavas de final ao eliminar o suíço Roger Federer.

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No duelo desta quarta-feira, Djokovic começou com tudo, abrindo 3/0, com break point convertido no segundo game. A vantagem não significou um duelo fácil e nem rápido, pois os pontos eram longos e com inúmeras trocas de bola. Mas quase sempre colocando o primeiro saque em quadra, o sérvio tinha a sua tarefa facilitada, o que o levou a fechar a parcial em 6/3.

No segundo set, Djokovic não encontrava dificuldades para confirmar o seu saque. Já Millman oscilava bons games de serviço com outros de muita dificuldade, ainda que sem nunca deixar de lutar. Até por isso, o sérvio teve oito break points e só converteu um, no nono game, o que foi suficiente para fechar a parcial na sequência em 6/4.

Para facilitar a sua tarefa, Djokovic começou firme no terceiro set e obteve quebra de serviço no terceiro game, fazendo 3/1 na sequência. Só que Millman não deixou de lutar e conseguiu a virada no placar em 4/3, após devolver a quebra de serviço no sexto game, aproveitando os erros do sérvio.

Só que Djokovic recuperou a solidez do seu jogo e converteu novo break point no nono game. Na sequência, então, confirmou o seu saque e fechou a parcial em 6/4, assegurando a vitória por 3 a 0 e a passagem às semifinais do US Open, a 11ª da sua carreira, sendo que ele foi campeão em Nova York em 2011 e 2015.

Na próxima fase, Djokovic terá pela frente o japonês Kei Nishikori, o 19º colocado no ranking. O sérvio chega para o confronto, marcado para sexta-feira, em larga vantagem, de 14 a 2 no retrospecto. O outro duelo pelas semifinais já estava definido e será entra o espanhol Rafael Nadal e o argentino Juan Martin del Potro, também na sexta.

Apesar das investidas da chamada "NextGen", os tenistas veteranos seguem dominando o circuito masculino. Juntos, o espanhol Rafael Nadal, o suíço Roger Federer e o sérvio Novak Djokovic venceram os últimos nove torneios de Grand Slam. Neste ano, cada um levantou um troféu. E, a partir desta segunda-feira, em Nova York, eles iniciam o tira-teima da temporada nas quadras duras do US Open.

Campeão de Roland Garros, Nadal entra como favorito por ser o atual número 1 do mundo e por vir no embalo do título do Masters 1000 de Toronto. O espanhol, como de costume, se esquiva da condição de principal candidato ao troféu. "Não há um favorito muito claro. Novak e Roger estão vindo bem, eles gostam muito de quadra dura", disse o espanhol, que é o atual campeão e mira o quarto título em Flushing Meadows.

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Djokovic ganhou novo fôlego no circuito, após problemas físicos e oscilações, com a conquista em Wimbledon. Como preparação, o sexto do ranking se sagrou campeão do Masters 1000 de Cincinnati, justamente sobre Federer na final. E reforçou a sua confiança para buscar o terceiro troféu em Nova York.

Vice-líder do ranking, Federer chega menos cotado que os dois rivais. Irregular em Cincinnati, o tenista de 37 anos caiu nas quartas em Wimbledon, a sua grande meta do ano. Seu bom momento na temporada foi logo no início, quando faturou o Aberto da Austrália e retomou provisoriamente o topo do ranking ao vencer em Roterdã também.

"Não me vejo como favorito, acredito que Rafa e Novak sejam os principais candidatos. Vou trabalhar muito para chegar ao US Open bem preparado e com boas chances", afirmara o suíço, que pode voltar à liderança do ranking, apesar das recentes oscilações. Para tanto, precisa encerrar o jejum de 10 anos em Nova York e conquistar o Grand Slam norte-americano pela sexta vez. Ao mesmo tempo, Nadal não poderia passar das quartas de final.

Juntos, o trio formado por Nadal, Federer e Djokovic faturou nada menos que 31 dos 40 Grand Slams disputados nos últimos dez anos. Correndo por fora, os tenistas da nova geração já superam os veteranos em torneios de nível Masters 1000, mas ainda sonham em quebrar a hegemonia deles nas competições mais prestigiadas.

O "NextGen" é encabeçado pelo alemão Alexander Zverev, quarto do mundo. Mas o grego Stefanos Tsitsipas, o croata Borna Coric, o canadense Denis Shapovalov, o norte-americano Frances Tiafoe, o sul-coreano Hyeon Chung e o britânico Kyle Edmund também podem surpreender.

No feminino, as chances seguem mais distribuídas, apesar da boa fase da romena Simona Halep, número 1 do mundo e campeã em Montreal. A local Sloane Stephens, atual campeã, e a alemã Angelique Kerber, vitoriosa em Wimbledon, são também fortes candidatas ao título. A checa Petra Kvitova e a dinamarquesa Caroline Wozniacki correm por fora.

Maior aposta da torcida, Serena Williams é uma incógnita. Depois do vice-campeonato em Wimbledon, sofreu a mais dura derrota de sua vida e não emplacou boa sequência de jogos. Se surpreender, não brigará somente pelo sétimo troféu em Nova York, mas pelo sonhado 24.º título de Grand Slam da carreira. Igualaria, assim, o recorde da australiana Margaret Court.

BRASILEIROS - Pela primeira vez em 11 anos, o Brasil não terá representantes nas duas chaves de simples. Isso não acontecia desde 2007. Thiago Monteiro, Rogério Dutra Silva, Guilherme Clezar e Beatriz Haddad Maia caíram no qualifying. Resta, assim, a expectativa pelas atuações de Bruno Soares e Marcelo Melo nas duplas. Soares e o escocês Jamie Murray vivem fase melhor, campeões em Cincinnati. Já Melo e o polonês Lukasz Kubot vêm de apenas duas vitórias nos últimos seis jogos.

NOVIDADES - Pela primeira vez em um Grand Slam, o US Open contará com um cronômetro visível para o público para controlar a demora dos tenistas para sacar. Testado nas últimas semanas, em torneios menores, o recurso deve gerar polêmica, principalmente com Nadal, que já se disse totalmente contra um controle mais rígido na reposição de bola durante o jogo.

Tenistas que levarem mais de 25 segundos para sacar entre um ponto e outro vão receber advertência, que poderá ser seguida pela perda do ponto. A regra sempre existiu, mas sempre foi encarada com flexibilidade pelos árbitros de cadeira. No US Open, o controle mais rígido deve gerar discussões entre atletas e juízes. O Grand Slam será ainda o primeiro a contar com o desafio eletrônico em todas as quadras do complexo Billie Jean King.

Outra novidade é a estreia do novo Louis Armstrong Stadium, a segunda maior quadra do local, agora com teto. A entrega do renovado estádio finaliza uma reforma geral no complexo que custou US$ 600 milhões (cerca de R$ 2,4 bilhões) ao longo dos últimos cinco anos. A conta inclui o teto retrátil na quadra Artur Ashe, as reconstruções da Louis Armstrong e da quadra Grandstand, ambas com maior capacidade de público, e reformas menores nas demais estruturas.

Um dia depois de conquistar o seu quarto título de Wimbledon e encerrar o incômodo jejum de troféus nesta temporada, Novak Djokovic subiu 11 posições no ranking da ATP nesta segunda-feira e retornou ao Top 10, do qual o sérvio estava fora há oito meses. O ex-número 1 do mundo assumiu justamente a décima colocação, em uma demonstração da retomada do status que vinha perdendo nos últimos tempos por causa da ausência de conquistas e da série de decepções que vinham amargando desde 2017, quando foi atrapalhado por lesões e ficou fora da segunda metade da temporada.

Em sua campanha em Londres, Djokovic eliminou nas semifinais do Grand Slam inglês o espanhol Rafael Nadal, que se mantém na liderança do ranking mundial. Em seguida, na decisão do último domingo, o tenista de Belgrado derrotou o sul-africano Kevin Anderson na decisão para faturar o tetracampeonato do tradicional torneio, no qual havia levantado a taça anteriormente em 2011, 2014 e 2015.

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Anderson, por sua vez, teve subida expressiva no ranking graças ao vice-campeonato em Wimbledon, onde surpreendeu ao eliminar nas quartas de final o suíço Roger Federer, que defendia a condição de atual campeão e buscava o novo título deste Grand Slam.

O sul-africano subiu da oitava para a quinta posição da ATP e entrou no Top 5 pela primeira vez em sua carreira. Federer se manteve na vice-liderança, mas não conseguiu defender todos os pontos da campanha do título de 2017 em Wimbledon e com isso viu Nadal abrir larga vantagem sobre ele na ponta. O espanhol agora está com 9.310, enquanto o suíço tem 7.080.

O alemão Alexander Zverev decepcionou ao ser eliminado já em sua estreia em Wimbledon, mas sustentou o terceiro lugar do ranking. O argentino Juan Martín del Potro, que foi às quartas de final do Grand Slam inglês, segue em quarto lugar, mas agora está menos de 300 pontos atrás de Zverev.

O croata Marin Cilic, superado na segunda rodada em Wimbledon após ter sido vice-campeão em 2017, caiu dois postos no Top 10 e agora ocupa o sétimo lugar, agora atrás do búlgaro Grigor Dimitrov, que se manteve na sexta posição.

Já o norte-americano John Isner colheu os frutos de sua expressiva ida à semifinal de Wimbledon e saltou do décimo para o oitavo lugar. Ele ficou logo à frente do austríaco Dominic Thiem, que caiu da sétima para a nona colocação.

O belga David Goffin, que também desceu dois postos nesta segunda-feira, deixou o Top 10 ao passar a figurar como 11º tenista do mundo. Vale ressaltar também a boa ascensão do japonês Kei Nishikori, que retornou ao Top 20 ao pular da 28ª para a 20ª posição após avançar às quartas de final desta edição de Wimbledon.

BRASILEIROS - Já entre os tenistas do Brasil, que não contou com nenhum representante na chave principal de simples do Grand Slam inglês, Rogério Dutra Silva caiu do 135º para o 138º lugar, mas assumiu o posto de novo número 1 do País com a queda de 15 postos sofrida por Thiago Monteiro, agora o 145º do mundo. Já Guilherme Clezar se manteve em 192º no geral, enquanto Thomaz Bellucci, outro único representante brasileiro no Top 300, subiu nove lugares e agora é o 265º.

Já no ranking individual de duplistas, Marcelo Melo e Lukasz Kubot não conseguiram defender os pontos como atuais campeões de Wimbledon e caíram seis lugares cada, com o brasileiro passando a figurar em décimo, enquanto o polonês é o nono.

Bruno Soares, eliminado nas quartas de final de duplas na capital inglesa ao lado do britânico Jamie Murray, se manteve na 14ª posição, uma atrás do seu parceiro.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1) Rafael Nadal (ESP), 9.310 pontos

2) Roger Federer (SUI), 7.080

3) Alexander Zverev (ALE), 5.665

4) Juan Martín del Potro (ARG), 5.395

5) Kevin Anderson (AFS), 4.655

6) Grigor Dimitrov (BUL), 4.610

7) Marin Cilic (CRO), 3.905

8) John Isner (EUA), 3.720

9) Dominic Thiem (AUT), 3.665

10) Novak Djokovic (SER), 3.355

11) David Goffin (ARG), 3.120

12) Diego Schwartzman (ARG), 2.470

13) Pablo Carreño Busta (ESP), 2.155

14) Jack Sock (EUA), 2.075

15) Fabio Fognini (ITA), 2.030

16) Kyle Edmund (ING), 1.995

17) Roberto Bautista Agut (ESP), 1.940

18) Nick Kyrgios (AUS), 1.935

19) Lucas Pouille (FRA), 1.835

20) Kei Nishikori (JAP), 1.800

138) Rogério Dutra Silva (BRA), 416

145) Thiago Monteiro (BRA), 395

192) Guilherme Clezar (BRA), 298

265) Thomaz Bellucci (BRA), 200

O sérvio Novak Djokovic está classificado às quartas de final de Roland Garros. Neste domingo, o hoje número 22 do mundo avançou no Grand Slam parisiense ao derrotar o espanhol Fernando Verdasco, o 35º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/2, em 2 horas e 25 minutos.

Essa foi a 11ª vitória de Djokovic em 15 duelos com Verdasco, de quem não perde desde a edição de 2010 do Masters 1000 de Roma. Nesse novo encontro, o começo foi em ritmo lento, com pontos e games muitos longos. Até que Djokovic, mesmo com desempenho irregular, aproveitou vacilo de Verdasco no quarto game para conseguir a quebra de serviço. O sérvio abriu 4/1 na sequência e fechou a parcial em 6/3 sem grandes sustos.

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Verdasco começou mal o segundo set, perdendo o seu saque logo no game inicial e passando a exibir irritação em quadra. Mas esboçou reação ao converter break point no quarto game. Só que o espanhol voltou a perder o saque no quinto game. Djokovic ainda desperdiçou a chance de fechar a parcial no nono game, mas não vacilou na sequência, fazendo 6/4 logo após longa parada para atendimento médico de Verdasco por causa de uma bolha no pé direito.

O terceiro set foi o mais fácil para Djokovic. O sérvio conseguiu duas quebras de serviço e fechou a parcial em 6/3 sem grande esforço, avançando às quartas de final de Roland Garros pela 12ª vez na carreira e a nona consecutiva - ele foi campeão em 2016.

O próximo adversário de Djokovic será o italiano Marco Cecchinato, o número 72 do mundo, que surpreendeu ao derrotar o belga David Goffin, o nono colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6, 6/0 e 6/3, em 2 horas e 31 minutos. O duelo entre o sérvio e o italiano é inédito.

O alemão Alexander Zverev sofreu muito para confirmar o seu favoritismo nesta sexta-feira e seguir vivo no torneio masculino de simples de Roland Garros. Atual terceiro colocado do ranking mundial e segundo cabeça de chave do Grand Slam francês, o jovem tenista de 21 anos chegou a salvar um match point no quinto set da partida que travou com o bósnio Damir Dzumhur, 29º colocado da ATP, antes de triunfar e assegurar classificação às oitavas de final da competição em Paris.

A batalha durou 3h54min e Zverev precisou buscar também uma virada no placar após estar perdendo por 2 sets a 1 no confronto que terminou com parciais de 6/2, 3/6, 4/6, 7/6 (7/3) e 7/5.

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Com o triunfo por 3 a 2, o tenista da Alemanha se credenciou para encarar na próxima fase o vencedor do confronto entre o francês Lucas Pouille e o russo Karen Khachanov, programado para fechar a programação da chave de simples nesta sexta-feira.

Zverev almeja se tornar o primeiro alemão a ganhar o título do torneio masculino de Roland Garros desde 1937, quando Henner Henkel ergueu a taça de campeão. E ele se viu muito próximo de ser eliminado nesta sexta ao apresentar um desempenho muito instável no duelo com Dzumhur. Embora tenha quebrado o saque do seu adversário por nove vezes, ele também foi superado em outras oito ocasiões com o serviço na mão.

Os dois tenistas disparam 51 bolas vencedoras cada um no duelo, sendo que o alemão cometeu um número maior de erros não forçados (73 a 68). Por esta inconstância, o atual número 3 do mundo só conseguiu liquidar o quarto set no tie-break para se manter vivo na partida e ainda precisou salvar um match point quando o bósnio liderava a última parcial em 5/4.

Antes deste duelo, Zverev também precisou jogar cinco sets para confirmar favoritismo diante do sérvio Dusan Lajovic, 60º colocado da ATP, na terceira rodada, mas sofreu bem menos do que nesta sexta ao ganhar as duas últimas parciais do confronto com facilidade.

DJOKOVIC - Outro tenista de destaque que precisou suar muito neste dia de duelos em Paris para avançar às oitavas de final foi Novak Djokovic. Campeão do Grand Slam francês em 2016, o sérvio precisou jogar quase quatro horas para superar o espanhol Roberto Bautista Agut, 13º colocado da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (6/8), 7/6 (7/4) e 6/2.

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Com o triunfo, o atual 22º tenista do ranking mundial avançou para encarar na próxima fase outro jogador da Espanha: Fernando Verdasco, 34º do ranking, responsável pela surpreendente eliminação do búlgaro Grigor Dimitrov, quinto da ATP, com uma vitória por 3 sets a 0, parciais de 7/6 (7/4), 6/2 e 6/4, em outro confronto desta sexta.

Ainda na luta para buscar o seu primeiro título no ano após lutar contra uma série de lesões desde a temporada passada, Djokovic chegou a ter o seu saque quebrado por cinco vezes na partida contra Bautista Agut, mas converteu oito break points e levou a melhor do importante tie-break do terceiro set antes de deslanchar rumo ao triunfo na quarta parcial.

Em outro duelo já encerrado nesta sexta na capital francesa, o japonês Kei Nishikori também foi às oitavas de final ao arrasar o francês Gilles Simon com parciais de 6/3, 6/1 e 6/3. O seu próximo adversário será o ganhador da partida entre o austríaco Dominic Thiem, sétimo cabeça de chave, e o italiano Matteo Berrettini, também prevista para ser encerrada neste dia de confrontos.

O espanhol Rafael Nadal mostrou mais uma vez por que é o grande tenista da história no saibro e garantiu vaga na decisão do Masters 1000 de Roma. Neste sábado, o número 2 do mundo levou a melhor na mais nova página de sua rivalidade com o sérvio Novak Djokovic, ao vencer por 2 sets a 0 pelas semifinais, com parciais de 7/6 (7/4) e 6/3.

Apesar do longo histórico de confrontos, os tenistas não se enfrentavam desde o Masters de Madri de 2017, disputado há um ano. A partida deste sábado marcou o 51.º duelo entre eles no circuito, sendo que Nadal diminuiu a vantagem de Djokovic, que venceu 26 destas partidas.

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Se o jogo colocou frente a frente dois dos grandes tenistas da história, Nadal entrou em quadra com todo o favoritismo. Não só por sua maestria no saibro, mas também por viver momento bem superior ao de seu adversário. Após diversas lesões, o espanhol reencontrou o melhor tênis, enquanto neste momento é Djokovic que luta contra os problemas físicos e aparece apenas na 18.ª colocação no ranking.

Cabeça de chave número 1 em Roma e atual vice-líder do ranking mundial, Nadal segue na briga por seu oitavo título na capital italiana, onde não vence desde 2013. Trata-se também de um teste importante para o grande objetivo do espanhol, o torneio de Roland Garros, a partir de 27 de maio, onde tentará levantar o troféu pela 11.ª vez.

Apesar da superioridade de Nadal, o início do confronto foi bastante equilibrado. O espanhol conseguiu a quebra no sexto game, mas quando sacava para fechar, viu Djokovic igualar o placar no nono. No tie-break, o sérvio ainda largou em vantagem, mas o número 2 do mundo se recuperou para virar e sair na frente.

A derrota parcial abalou Djokovic, que voltou mais devagar e permitiu uma nova quebra de Nadal logo no terceiro game do segundo set. Desta vez, porém, o espanhol não bobearia. Ele até cedeu oportunidades ao sérvio no oitavo game, mas impediu a quebra e, logo depois, aproveitou um break point para garantir o triunfo.

Agora, Nadal aguarda para conhecer seu adversário na decisão em Roma, que será disputada neste domingo. O espanhol vai encarar o vencedor do confronto entre o alemão Alexander Zverev, número 3 do mundo, e o croata Marin Cilic, quinto colocado no ranking, que se enfrentam ainda neste sábado.

O sérvio Novak Djokovic foi eliminado logo no seu jogo de estreia no Masters 1000 de Indian Wells. Em sua volta às quadras após passar por cirurgia no punho direito, em operação realizada depois do Aberto da Austrália, o ex-líder do ranking da ATP e hoje número 13 do mundo perdeu para o japonês Taro Daniel (109º) por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 4/6 e 6/1, em 2 horas e 29 minutos.

Ainda que Djokovic esteja longe do seu nível habitual, essa foi a maior vitória da carreira de Daniel, que só havia triunfado uma vez no circuito da ATP em 2018. O seu rival na terceira rodada em Indian Wells vai ser o argentino Leonardo Mayer, que fez 6/4 e 6/1 no belga Ruben Bemelmans.

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Djokovic começou melhor o duelo deste domingo e chegou a abrir 4/1, mas caiu de rendimento. Ele desperdiçou a chance de fechar o primeiro set quando liderava o placar por 5/4 e acabou sendo batido no tie-break. No segundo set, o sérvio não vacilou, converteu break point no sétimo game e triunfou por 6/4.

Daniel, porém, não se abateu com o revés e dominou a terceira parcial. O japonês conseguiu quebras de saque no quarto e sexto games para assegurar o seu triunfo sobre Djokovic por 6/1.

Em jogo que precisou ser interrompido por causa da chuva no fim da noite de sábado, o suíço Roger Federer confirmou o seu favoritismo e concluiu neste domingo a vitória sobre o argentino Federico Delbonis, o 67º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (8/6), em 1 hora e 41 minutos. O próximo adversário do número 1 do mundo vai ser o sérvio Filip Krajinovic, em duelo inédito.

Na retomada do jogo, Federer, que liderava por 6/3 e 2/2, não encontrou facilidade, tanto que a definição da parcial foi para o tie-break. O suíço chegou a liderá-lo por 5/2, mas ainda precisou salvar dois set points do argentino antes de triunfar por 8/6.

OUTROS JOGOS - Também neste domingo, o francês Lucas Pouille, número 12 do mundo, foi surpreendido ao perder para o Yuki Bhambri (110º) por duplo 6/4. O norte-americano John Isner, número 18 do mundo, também caiu ao perder para o francês Gael Monfils (42º) por 6/7, 7/6 e 7/5. Ele agora terá pela frente o compatriota Pierre-Hugues Herbert.

O israelense Dudi Sela, os espanhóis Feliciano Lopez e David Ferrer e o alemão Philipp Kohlschreiber também triunfaram neste domingo, avançando à terceira rodada do Masters 1000 de Indian Wells.

Depois de ter um temporada difícil, com lesões, algumas atuações irregulares e queda no ranking da ATP para a 12ª colocação, o sérvio Novak Djokovic parece não conseguir se livrar dos problemas. Ele anunciou neste sábado (30) que não irá mais disputar um torneio preparatório ao primeiro Grand Slam da temporada, o Aberto da Austrália.

Desta vez, Djokovic desistiu de participar do Torneio de Doha, no Catar, que será realizado entre os dias 1º e 6 de janeiro. O tenista de 30 anos justificou em um comunicado que sua lesão no cotovelo direito persiste, impossibilitando-o de entrar em quadra pela competição.

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"Infelizmente a situação não mudou desde ontem (sexta-feira). Eu ainda sinto dores. Por isso, terei que me retirar da disputa do torneio da ATP em Doha", escreveu Djokovic em seu perfil no Twitter.

Na sexta-feira, Djokovic estava escalado para participar do Mubadala World Tennis Championship, torneio de exibição nos Emirados Árabes Unidos, no que seria sua volta às quadras após cinco meses parado, desde as quartas de final de Wimbledon, em julho. Mas novas dores no cotovelo direito o fizeram desistir do retorno às quadras. Ele revelou estar "terrivelmente desapontado por ser forçado" a renunciar sua participação mais uma vez.

A situação de Djokovic para o começo da temporada é incerta. O Torneio de Doha, o qual venceu as últimas duas edições, seria sua principal chance de se preparar para o Aberto da Austrália. O sérvio ainda não se pronunciou sobre sua ida a Melbourne, onde já faturou seis dos seus 12 títulos de Grand Slam.

De qualquer forma, ele deixou claro que não vai acelerar o seu retorno às quadras apenas para participar do torneio. "Continuo em tratamento e só voltarei a competir quando estiver 100%", concluiu o sérvio.

Na semana seguinte ao anúncio de que se afastou do circuito mundial do tênis para tratar de uma lesão no cotovelo direito, o sérvio Novak Djokovic deixou a relação dos quatro primeiro colocados do ranking da ATP na atualização desta segunda-feira da lista, algo que não ocorria há dez anos.

Djokovic agora é o número 5 do mundo, com 5.325 pontos, tendo sido ultrapassado pelo suíço Stan Wawrinka, que soma 5.780. A queda se deu porque o sérvio descartou os pontos relativos ao título da edição de 2016 do Masters 1000 canadense, que foi realizado em Toronto.

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Afastado das quadras desde a sua eliminação nas quartas de final de Wimbledon, quando abandonou o seu duelo com o checo Tomas Berdych por causa de lesão, Djokovic já vinha cedendo terreno desde o fim de 2016, quando perdeu a condição de número 1 do mundo para o britânico Andy Murray. E sem boas campanhas nesta temporada, caiu para o quinto lugar, sua pior posição no ranking da ATP desde 25 de junho de 2007.

Assim, agora ele está mais distante de Murray, o líder do ranking com 7.750, seguido do espanhol Rafael Nadal, com 7.465, e dos suíços Roger Federer, terceiro, com 6.545, e de Wawrinka, o quarto, com 5.780. Já o croata Marin Cilic vem logo atrás do sérvio, em sexto lugar, seguido do austríaco Dominic Thiem.

Quem ascendeu na lista pelo descarte de pontos de rivais foi o alemão Alexander Zverev, agora o oitavo colocado. Ele subiu três posições, tendo ultrapassado o japonês Kei Nishikori, em nono, o canadense Milos Raonic, em décimo, e o búlgaro Grigor Dimitrov, o 11º.

O norte-americano John Isner subiu para o 18º lugar após ser campeão do Torneio de Atlanta. O italiano Fabio Fognini ascendeu para a 25ª posição depois de faturar a taça em Gstaad. Já o italiano Leonardo Mayer ganhou 89 postos e agora é o número 49 do mundo depois de levar o Torneio de Hamburgo.

Entre os brasileiros, Rogério Dutra Silva caiu uma posição, para o 64º lugar, após desistir de jogar em Hamburgo por causa de uma lesão. Thomaz Bellucci eliminado logo na estreia em Gstadd caiu 14 postos, para a 80ª colocação. Já Thiago Monteiro, que parou na segunda rodada do torneio suíço, atingiu a 110ª posição, subindo quatro posições.

DUPLAS - No ranking de duplistas, Marcelo Melo continua sendo o número 1 do mundo, com Bruno Soares figurando na sexta posição.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1.º - Andy Murray (GBR), 7.750 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP), 7.465

3.º - Roger Federer (SUI), 6.545

4.º - Stan Wawrinka (SUI), 5.780

5.º - Novak Djokovic (SER), 5.325

6.º - Marin Cilic (CRO), 5.155

7.º - Dominic Thiem (AUT), 4.065

8.º - Alexander Zverev (ALE), 3.150

9.º - Kei Nishikori (JAP), 3.140

10.º - Milos Raonic (CAN), 3.130

11.º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.070

12.º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.805

13.º - David Goffin (BEL), 2.560

14.º - Tomas Berdych (RCH), 2.480

15.º - Pablo Carreño Busta (ESP), 2.350

16º - Roberto Bautista Agut (ESP), 2.335

17.º - Lucas Pouille (FRA), 2.255

18.º - John Isner (EUA), 2.250

19.º - Jack Sock (EUA), 2.200

20.º - Nick Kyrgios (AUS), 1.930

64.º - Rogério Dutra Silva (BRA), 733

80.º - Thomaz Bellucci (BRA), 637

110.º - Thiago Monteiro (BRA), 501

156.º - João Souza (BRA), 359

O brasileiro Rogério Dutra Silva segue em ascensão no ranking da ATP. Na atualização desta segunda-feira da lista, ele atingiu a sua melhor posição ao subir um posto, para o 63º lugar, após avançar até as quartas de final do Torneio de Umag, na Croácia, na semana passada.

Tenista número 1 do Brasil, Dutra Silva conquistou duas vitórias na chave principal do ATP 250 croata, sendo uma delas bastante expressiva, sobre o francês Gael Monfils, na segunda rodada, o que inclusive levou o rival a cair da 13ª para a 16ª colocação no ranking por causa da eliminação precoce.

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Derrotado na sua estreia no Torneio de Bastad, Thomaz Bellucci perdeu uma posição no ranking e agora está na 66ª. Já Thiago Monteiro, que caiu na segunda rodada do evento sueco, descartou pontos relativos ao Torneio de Hamburgo de 2016 e perdeu 11 postos, passando a figurar em 114º lugar no ranking.

Com os principais tenistas fora das quadras na semana seguinte ao término de Wimbledon, o ranking não apresentou grandes alterações nesta atualização. Assim, o britânico Andy Murray segue em primeiro lugar, com 7.745 pontos, seguido do espanhol Rafael Nadal, com 7.465, e do suíço Roger Federer, com 6.545.

O sérvio Novak Djokovic está em quarto lugar, com 6.325 pontos, mas deverá deixar o Top 4 na próxima atualização do ranking por causa do descarte dos pontos do título do Masters 1000 do Canadá, vencido por ele no ano passado, o que o levará a ser ultrapassado pelo suíço Stan Wawrinka, que está em quinto lugar.

O Top 10 da lista é completado, em ordem, pelo croata Marin Cilic, pelo austríaco Dominic Thiem, pelo japonês Kei Nishikori, pelo canadense Milos Raonic e pelo búlgaro Grigor Dimitrov.

O norte-americano John Isner retornou ao Top 20 e subiu um posto, para a 20ª posição, após levar a taça do Torneio de Newport. Campeão em Bastad, o espanhol David Ferrer ascendeu 13 posições para o 33º lugar. Já o russo Andrey Rublev subiu da 74ª para a 49ª colocação depois de faturar o Torneio de Umag.

DUPLAS - No ranking de duplistas, Marcelo Melo continua na liderança, enquanto Bruno Soares é o sexto colocado. Marcelo Demoliner subiu para a 48ª posição e André Sá ascendeu para a 62ª após ser semifinalista em Bastad com Bellucci.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1.º - Andy Murray (GBR), 7.750 pontos

2.º - Rafael Nadal (ESP), 7.465

3.º - Roger Federer (SUI), 6.545

4.º - Novak Djokovic (SER), 6.325

5.º - Stan Wawrinka (SUI), 6.140

6.º - Marin Cilic (CRO), 5.075

7.º - Dominic Thiem (AUT), 4.030

8.º - Kei Nishikori (JAP), 3.740

9.º - Milos Raonic (CAN), 3.310

10.º - Grigor Dimitrov (BUL), 3.160

11.º - Alexander Zverev (ALE), 3.070

12.º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.805

13.º - David Goffin (BEL), 2.605

14.º - Tomas Berdych (RCH), 2.570

15.º - Pablo Carreño Busta (ESP), 2.350

16.º - Gael Monfils (FRA), 2.275

17.º - Lucas Pouille (FRA), 2.255

18.º - Roberto Bautista Agut (ESP), 2.245

19.º - Jack Sock (EUA), 2.245

20.º - John Isner (EUA), 2.045

63.º - Rogério Dutra Silva (BRA), 733

66.º - Thomaz Bellucci (BRA), 702

114.º - Thiago Monteiro (BRA), 487

145.º - João Souza (BRA), 393

O austríaco Dominic Thiem e o espanhol Rafael Nadal vão se enfrentar em uma das semifinais de Roland Garros. Nesta quarta-feira, o número 7 do mundo despachou o sérvio Novak Djokovic, o atual campeão do Grand Slam parisiense em três sets, incluindo um "pneu" na última parcial, enquanto Nadal ficou pouco tempo em quadra, pois o compatriota Pablo Carreño Busta abandonou o confronto ainda na segunda parcial.

Com uma grande atuação, Thiem superou Djokovic, o número 2 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5), 6/3 e 6/0, em 2 horas e 15 minutos, na quadra Suzanne Lenglen do complexo de Roland Garros, nesta quarta-feira.

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Esta foi a primeira vitória de Thiem sobre Djokovic, para quem havia perdido as cinco partidas anteriores. E o resultado classificou o austríaco para as semifinais de Roland Garros pela segunda vez consecutiva - no ano passado, ele perdeu exatamente para o sérvio.

Agora, além de ter eliminado Djokovic, Thiem avança às semifinais em Paris sem ter perdido sequer um set. No primeiro do duelo desta quarta, o austríaco ficou na frente ao conseguir uma quebra de saque no terceiro game, mas permitiu que o sérvio reagisse, fazendo 4/2. Mas aí foi a vez de Thiem se recuperar, igualar o placar e forçar a realização do tie-break, quando se deu melhor.

Embalado por estar em vantagem, Thiem começou o segundo set com tudo, abrindo 3/0 com um break convertido no segundo game. Na frente do placar, o austríaco atuou com tranquilidade e confiança para sustentar a situação favorável até fechar a parcial em 6/3.

Solto em quadra, Thiem sobrou no terceiro set. O austríaco cometeu poucos erros e se aproveitou da apatia de Djokovic para definir a parcial em apenas 20 minutos, não permitindo que o atual campeão de Roland Garros confirmasse o seu saque sequer uma vez, aplicando um "pneu" para avançar em Paris.

Nadal está em busca do seu décimo título em Roland Garros e se classificou pela décima vez às semifinais do torneio. O número 4 do mundo liderava, nesta quarta-feira, o seu duelo com Carreño Busta, o 21º colocado no ranking, por 6/2 e 2/0 quando o compatriota abandonou a quadra com problemas abdominais.

Assim, Nadal ficou apenas 50 minutos em quadra nas quartas de final diante de Carreño Busta, que vinha de uma grande vitória na fase anterior em Roland Garros, sobre o canadense Milos Raonic, em duelo que durou mais de quatro horas.

Nesta quarta-feira, porém, não ofereceu qualquer resistência a Nadal, que abriu 5/1, com duas quebras de serviço. O eneacampeão de Roland Garros ainda perdeu o seu saque na sequencia, adiando a definição do primeiro set, o que aconteceu no game seguinte, quando converteu mais um break point.

Antes do início do segundo set, Carreño Busta recebeu atendimento médico. De volta à quadra, perdeu os dois primeiros games da parcial e ao errar um smash no início do terceiro e decidiu abandonar o duelo, recebendo o consolo de Nadal.

Assim, Nadal também se classificou às semifinais de Roland Garros sem perder sequer um set - no total, só foi batido em 22 games. E agora o espanhol tentará ampliar a sua vantagem no confronto direto com Thiem, contra quem soma quatro vitórias e duas derrotas. Nesta temporada, o espanhol se deu melhor nas finais do Masters 1000 de Madri e do Torneio de Barcelona, tendo sido eliminado pelo austríaco no Masters 1000 de Roma.

As semifinais de Roland Garros estão agendadas para a próxima sexta-feira. E os outros dois duelos das quartas de final - Andy Murray x Kei Nishikori e Stan Wawrinka x Marin Cilic - serão disputados ainda nesta quarta.

O que Roger Federer fez nas quadras duras, no início do ano, Rafael Nadal reproduziu no saibro europeu. E, assim como o suíço, o espanhol se reergueu no circuito profissional. Tanto que se tornou o franco favorito ao 10.º título em Roland Garros, que começa neste domingo. O sérvio Novak Djokovic, atual número 2 do mundo e atual campeão, e o escocês Andy Murray, líder do ranking, correm por fora nesta disputa, que não terá Federer, fora deste giro de saibro por opção técnica.

Rafael Nadal chega à Roland Garros embalado por três troféus importantes na terra batida. Venceu os Masters 1000 de Montecarlo e Madri e o ATP 500 de Barcelona. Caiu cedo no Masters 1000 de Roma, mas o revés inesperado é facilmente explicado pelo desgaste das partidas em série. Recuperado fisicamente, quer superar o frustrante abandono em 2016, quando deixou a competição ainda na terceira rodada. "Quase destruí o meu punho esquerdo naquele torneio", disse o espanhol.

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Parar Rafael Nadal será tarefa ingrata para Novak Djokovic e Andy Murray. O britânico esteve longe de convencer no giro de saibro que precede Roland Garros. Mas não foi ameaçado no topo do ranking porque o sérvio também decepcionou. O último revés aconteceu na final de Roma, quando era o grande favorito, mas caiu diante do alemão Alexander Zverev.

Sem treinador até aquela competição, o sérvio anunciou o norte-americano Andre Agassi para comandá-lo, a princípio somente em Paris. A contratação deve ter poucos efeitos práticos no jogo de Novak Djokovic em Roland Garros, mas pode ser uma novidade em sua motivação. "Ele é alguém que me inspira e isso é o que senti que eu precisava", afirmou. Pelo sorteio das chaves, Djokovic poderá cruzar com Nadal em uma eventual semifinal. Andy Murray seria um possível rival na final.

A marca da chave feminina em Paris é a ausência. Roland Garros não terá a norte-americana Serena Williams, grávida, a bielo-russa Victoria Azarenka, voltando aos treinos após ser mãe, e a russa Maria Sharapova, alvo de forte polêmica ao ter rejeitado pedido para ganhar convite e entrar direto na chave principal no Grand Slam. Ela não tinha ranking suficiente para competir por causa da suspensão de 15 meses por doping.

Sem as grandes favoritas, a chave se tornou quase uma loteria. "Eu poderia citar umas 15 candidatas ao título", resumiu a romena Simona Halep, ela mesma uma possível favorita em Paris.

BRASILEIROS - O País terá duas novidades em Roland Garros. Thiago Monteiro vai competir pela primeira vez na chave principal em Paris. Será o seu segundo Grand Slam porque entrou também no Aberto da Austrália. Já Beatriz Haddad Maia fará a sua estreia em uma chave de Slam, após passar pelo qualifying. Curiosamente, os dois tenistas são namorados.

"Estou ansioso, é o torneio que mais gosto e será um sonho poder disputá-lo pela primeira vez", admitiu Thiago Monteiro, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo. "Fica aquele friozinho na barriga, mas quando entrar em quadra estarei preparado para dar meu melhor desempenho e as buscar vitórias", afirma o 95.º do ranking. Ele estreará contra o local Alexandre Müller, convidado da organização.

Thomaz Bellucci, o número 1 do Brasil e 59.º do mundo, quer superar a desconfiança após resultados irregulares no giro de saibro. "Tenho batido na trave em muitos jogos neste ano, poderia estar entre os 40 do mundo se tivesse conseguido aproveitar algumas chances. Mas agora é olhar adiante e saber que estou perto de alcançar um bom resultado", disse o tenista à reportagem. A estreia será contra o sérvio Dusan Lajovic, 79.º do ranking. Rogério Dutra Silva, o outro brasileiro na chave, terá o russo Mikhail Youzhny pela frente.

Ao ser campeão de Roland Garros no ano passado, Novak Djokovic conquistou o Grand Slam de carreira, mas o momento de auge também marcou o fim do seu domínio. Afinal, desde então, ele não venceu nenhum dos quatro principais torneios do tênis. Na semana passada, em uma tentativa de retomar o rumo das glórias, o sérvio anunciou que Andre Agassi vai treiná-lo no evento parisiense.

"Ele é alguém que me inspira e isso é o que senti que eu precisava. Uma nova inspiração, alguém que sabe o que estou passando", disse Djokovic, nesta sexta-feira, dois dias antes do início de Roland Garros. "Estou muito animado por ele estar aqui porque é um grande oportunidade para eu aprender, crescer", acrescentou.

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Após ser campeão em Roland Garros, Djokovic caiu na terceira rodada de Wimbledon. Depois, perdeu na estreia na Olimpíada do Rio, foi finalista do US Open e deixou o Aberto da Austrália na segunda rodada. O sérvio terminou 2016 como número 2 do mundo, seu ranking atual, e venceu apenas um dos últimos 11 torneios que disputou. Assim, no início do mês, encerrou sua longa relação com o técnico Marian Vajda e também com o preparador físico Gebhard Phil Gritsch e o fisioterapeuta Miljan Amanovic.

"Parece um novo capítulo. É uma grande mudança que eu experimentei nas últimas três, quatro semanas, me separando da equipe com quem eu estive nos últimos dez anos", disse Djokovic. "É emocionante. Eu me sinto bem neste momento. Nos últimos cinco, seis meses eu sofri um pouco na quadra. Estou tentando me redefinir e redescobrir que tipo de abordagem é o caminho certo. Eu só senti que precisava mudar. Precisávamos seguir nossos caminhos separados".

Agassi, que se aposentou em 2006, venceu oito torneios do Grand Slam, quatro a menos do que Djokovic, mas nunca trabalhou como técnico. O sérvio explicou que não planejava iniciar uma relação profissional com o norte-americano quando o procurou pela primeira vez.

"Eu pedi seu número de telefone para agradecê-lo por falar bem sobre mim na imprensa. Ele só teve pontos positivos a dizer sobre mim. Quando as coisas não estavam indo bem, ele era um dos poucos de pé ao meu lado e me apoiando, assim, eu quis agradecer", disse Djokovic.

"Se transformou em uma longa conversa e foi assim que começou. Nós não pensamos sobre isso se tornar uma relação profissional, mas depois de algumas semanas... Eu não estava apressando o processo de conseguir um novo treinador porque confio em mim mesmo. Eu tenho experiência suficiente para saber como jogar tênis", acrescentou o sérvio.

Agassi e Djokovic conversaram várias vezes nas últimas semanas, mas eles treinaram juntos pela primeira vez na última quinta-feira em Roland Garros. O norte-americano, de 47 anos, não vai permanecer em Paris durante todo o torneio.

"Ontem (quinta) foi o primeiro dia. Nós treinamos e tivemos uma longa conversa à noite. Mesmo sendo o primeiro dia, senti como se nos conhecemos há muito tempo", comentou Djokovic, que vai estrear em Roland Garros contra o espanhol Marcel Granollers.

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