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O Comitê Olímpico da Áustria revelou nesta terça-feira (4) que recebeu uma carta anônima, vinda da Rússia, cujo teor era o de ameaça de sequestro a dois atletas que defenderão o País na Olimpíada de Inverno de Sochi, cuja cerimônia de abertura acontecerá nesta sexta-feira (7). Marlies Schild, estrela do esqui slalom austríaco, e Janine Flock, que competirá na prova do skeleton, foram os nomes citados como alvo dos supostos sequestradores.

Peter Mennel, presidente do Comitê Olímpico da Áustria, disse que a carta foi recebida nessa segunda-feira (3). "Imediatamente alertamos a Agência Criminal Federal, que está investigando o caso", afirmou o dirigente.

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O líder austríaco ainda disse que conversou sobre a ameaça com Janine Flock enquanto viajavam de Viena até Sochi nesta terça. E Mennel garantiu que ela "não está preocupada e confia em nossas medidas de segurança". Já Schild deverá viajar para a Rússia apenas na próxima semana.

A ameaça de sequestro foi divulgada nesta terça pelo jornal austríaco Kronen Zeitung e sua revelação aumenta ainda mais o clima de tensão que cerca esta edição dos Jogos de Inverno. Precavida contra as ameaças terroristas que pairam sobre o evento, a Rússia está montando um massiva operação de segurança, que contará com um efetivo de mais de 50 mil policiais e soldados.

Os organizadores temem possíveis ataques de insurgentes islâmicos da região do Cáucaso do Norte, assim como já surgiu a informação de que agentes de segurança russos estão à procura de três possíveis mulheres-bomba em Sochi. Em meio a este cenário tenso, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, vem defendendo desde a semana passada a escolha da cidade de Sochi como sede dos Jogos de Inverno e garantiu confiar na segurança que será implementada no grandioso evento.

Não bastasse toda a polêmica por conta da lei 'antigay' russa, que ameaça levar à prisão quem fizer propaganda homossexual, Sochi ganhou um problema de última hora na semana da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Muitos quartos de hotel que deveriam ter ficado pronto para receber torcedores simplesmente não estão em condições.

As reclamações já começaram por parte de familiares e amigos de atletas olímpicos que chegam aos hotéis construídos nas montanhas próximas a Sochi e encontram quartos ainda não acabados. Três hotéis credenciados para receber a imprensa também ainda não estão funcionando bem.

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Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o diretor executivo dos Jogos, Gilbert Felli, afirmou que todos os quartos serão entregues até quarta-feira à noite. Isso porque é esperada a chegada de milhares de pessoas na quinta-feira, véspera da cerimônia de abertura.

De acordo com Felli, muitos dos 41 mil quartos disponíveis para a Olimpíada de Inverno ainda não estão prontos, não foram limpos, ou não têm telefone ou televisão. "Isso não é uma catástrofe. As pessoas têm quarto, elas não estão sendo colocadas para a rua", disse o dirigente.

Os atletas que compõem as equipes masculina e feminina de bobsled do Brasil foram os primeiros competidores do País a desembarcarem em Sochi, sede dos Jogos Olímpicos de Inverno, que terá a sua cerimônia de abertura realizada na próxima sexta-feira. E eles já se instalaram na Vila da Montanha, a maior das três vilas olímpicas de Sochi.

Edson Bindilatti, Edson Martins, Fabio Gonçalves e Odirlei Pessoni formam a equipe masculina titular do bobsled do Brasil, enquanto Fabiana dos Santos e Sally Mayara compõem a dupla feminina. Os reservas Davidson de Souza e Larissa Antunes também estão na Vila Olímpica, mas só poderão ser utilizados em caso de lesão.

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O técnico Cristiano Paes afirmou que essas equipes de bobsled são as melhores formadas pelo Brasil. "O nosso desenvolvimento essa temporada foi muito bom e os resultados comprovam isso. Levei a Fabiana para morar e treinar em Calgary e realizamos vários campings de treinamento com todos eles também no Canadá. Tudo isso ajudou para o desenvolvimento das equipes nesses últimos anos", disse.

Com participações nos Jogos de Salt Lake City, em 2002, e de Turim em 2006, Edson Bindilatti espera conquistar um bom resultado em Sochi. "O objetivo inicial era qualificar para os Jogos e levar o Brasil de volta ao cenário mundial do bobsled. Mas a gente não se contenta só com isso. Já que classificamos, queremos mais. A vontade de fazer o nosso melhor é muito grande", afirmou.

A disputa feminina de bobsled será realizada em 18 e 19 de janeiro e a masculina nos dias 22 e 23. A partir de quarta-feira serão realizados treinos livres na pista de Sochi, enquanto as atividades oficiais estão programadas para a semana seguinte. Todas as equipes precisam completar ao menos duas das seis descidas para obter a classificação para a competição.

Em 2002, em Salt Lake City, a equipe masculina do Brasil ficou na 27ª colocação na disputa do bobsled de quatro, melhorando duas posições em 2006. Já a participação de Fabiana e Sally é inédita para as mulheres brasileiras no bobsled.

Ainda nesta segunda-feira, Josi Santos, do esqui aéreo, e Isabel Clark, do snowboard cross, chegam a Sochi, de acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro. Com 13 atletas classificados, o Brasil tem, na Rússia, a sua maior delegação em uma edição da Olimpíada de Inverno.

A atleta Lais Souza deve passar por novas cirurgias após sofrer um acidente quando esquiava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, na sua preparação para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. O médico do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Antônio Marttos, explicou que as cirurgias são necessárias para evitar novos problemas. Ela deve passar por uma traqueostomia e colocar um tubo no estômago para se alimentar.

"Possivelmente, ela precisará de outros procedimentos cirúrgicos para ser pró-ativo e prevenir outros problemas. Fazer uma traqueostomia para prevenir uma infecção pulmonar, um tubo para alimentação diretamente no estômago, para evitar sinusite, outros tipos de infecções", disse Marttos, em entrevista ao SporTV.

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Lais sofreu um grave acidente na última segunda-feira, quando esquiava, e se chocou com uma árvore. Assim, ela foi levada para um hospital, onde realizou por uma cirurgia na coluna cervical, que sofreu um trauma severo, e precisou ser realinhada.

De acordo com boletim médico divulgado pelo Hospital da Universidade de Utah, onde Lais segue internada, a atleta "está acordada, segue comandos, mas não pode mover seus braços e pernas neste momento e está com o auxílio de ventilação mecânica para respirar".

Marttos lembrou que em 2011, durante o Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, a jogadora de vôlei Jaqueline chegou a perder os movimentos após se chocar com Fabiana durante uma partida, mas se recuperou rapidamente. O médico do COB, porém, destacou que o caso de Laís é muito mais grave.

"A Jaqueline, do vôlei, teve uma lesão muito menos séria, teve um edema na medula. Mas em 24 horas saiu caminhando do hospital. No ato da lesão, ela também não mexia os braços e as pernas. É uma lesão muito mais grave, nós vamos precisar de dias, semanas, talvez meses para ter um prognóstico", afirmou.

Ex-ginasta, Lais Souza participou de duas edições dos Jogos Olímpicos pelo Brasil. Em 2012, ela acabou sendo cortada da Olimpíada de Londres após sofrer uma fratura na mão direita, já na Inglaterra, duas semanas antes do início das competições.

Depois disso, ela decidiu migrar para os esportes na neve, mesmo que tenha revelado o seu medo dos tombos. Lais Souza ainda buscava a classificação para a prova de esqui aéreo na Olimpíada de Inverno de Sochi, marcada para o período entre 7 e 23 de fevereiro, quando sofreu o grave acidente.

A atleta Lais Souza está fora dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. A brasileira, que ainda buscava a classificação para a prova de esqui aéreo, sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (no horário brasileiro) quando treinava em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e inclusive já passou por cirurgia.

Após o acidente, Lais Souza foi socorrida e internada no Hospital Universitário de Utah, onde foi operada por causa da torção na sua coluna, sofrida durante a queda. A atleta brasileira segue no hospital, em recuperação da operação, e maiores detalhes sobre a gravidade da lesão não foram revelados.

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Ex-ginasta, Lais Souza participou de duas edições dos Jogos Olímpicos pelo Brasil. Em 2012, ela acabou sendo cortada da Olimpíada de Londres após sofrer uma fratura na mão direita, já na Inglaterra, duas semanas antes do início das competições. Depois disso, ela decidiu migrar para os esportes na neve, mesmo que tenha revelado o seu medo dos tombos.

Agora, ainda na luta por uma vaga na Olimpíada de Inverno de Sochi, Lais Souza sofreu uma queda que a impedirá de participar da competição, marcada para o período entre 7 e 23 de fevereiro.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira que os homossexuais devem se sentir bem-vindos nos Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, marcados para o período entre 7 e 23 de fevereiro, mas pediu para que eles "deixem as crianças em paz".

Respondendo a uma pergunta de um voluntário da Olimpíada durante uma visita a Sochi, Putin prometeu que os homossexuais não serão discriminados na Rússia e podem ficar "tranquilos". Mas ele ressaltou que, devido à lei que proíbe a "propaganda homossexual" para as crianças, eles não podem expressar seus pontos de vista sobre questões relacionadas aos seus direitos para pessoas menores de idades.

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Com sua declaração, Putin deu a entender que coloca a homossexualidade e a pedofilia no mesmo grupo. "Temos uma proibição de sexo não tradicional. Temos uma proibição de propaganda da homossexualidade e pedofilia, quero enfatizar isso, sobre a propaganda para menores", disse.

Putin e outros políticos têm defendido a lei aprovada em junho como uma medida para proteger as crianças, mas os críticos acreditam que é uma forma de discriminação contra as minorias por causa de sua preferência sexual. A lei, inclusive, menciona apenas especificamente o termo "propaganda sexo não tradicional".

O presidente da Rússia insistiu que a medida não é discriminatória. "Não estamos proibindo nada, não estamos parando ninguém, não temos punição para essas relações, ao contrário de muitos outros países", disse. "Podem ficar relaxados e calmos, mas, por favor, deixem as crianças em paz".

A brasileira Isabel Clark confirmou, neste sábado (11), a vaga na Olimpíada de Inverno de Sochi, que acontecerá este ano. Pré-convocada pela Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), ela conseguiu uma inédita sexta colocação na Copa do Mundo de Snowboard de Andorra e garantiu sua ida à Rússia.

Depois de dominar sua bateria nas quartas de final, na qual terminou na primeira colocação, Isabel repetiu a boa performance na semifinal, garantindo-se na Big Final. Diante das principais atletas da modalidade, a brasileira não se intimidou e terminou na sexta posição.

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O resultado leva Isabel à terceira participação consecutiva na Olimpíada de Inverno, depois de disputar os Jogos de Turim, em 2006, e Vancouver, em 2010. Com a sexta colocação deste sábado e apenas mais uma competição restando no calendário, a brasileira não tem mais como perder a vaga.

Isabel vive uma de suas melhores fases no snowboard e foi bastante elogiada pelo presidente da CBDN, Stefano Arnhold. "É o fruto do talento de nossa atleta combinado com um intenso trabalho da comissão técnica multidisciplinar, que planejou levá-la ao ápice físico-técnico nos Jogos Olímpicos, em fevereiro", comentou.

O dirigente ainda fez questão de exaltar a importância do sexto lugar conseguido pela brasileira. "Resultados extraordinários as vésperas dos Jogos Olímpicos são excelentes para a motivação de toda a equipe, exatamente como aconteceu em 2006 antes dos Jogos, quando Isabel foi também a Big Final ficando em quarto lugar em duas provas em Vars, na Franca."

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o cancelamento da proibição geral de realizar protestos durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi. De acordo com uma ordem que o governo difundiu neste sábado (4) em seu site, as reuniões, comícios, passeatas e outras manifestações podem ser feitas em lugares ou rotas aprovadas pelo ministério do Interior, que é responsável pela polícia do país.

Putin ordenou no ano passado que fossem proibidos os protestos em Sochi durante o período entre 7 de janeiro e 21 de março. Várias organizações defensoras dos direitos humanos criticaram a medida, que também cobre o período dos Jogos Paralímpicos.

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Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), disse no mês passado que a Rússia havia concordado em designar áreas específicas para realização de protestos em Sochi. Não se sabe se a determinação deste sábado considera restringir as manifestações apenas nestas áreas.

"Saudamos este anúncio, é compatível com as garantias que o presidente Putin nos deu no ano passado e parte dos planos das autoridades russas para garantir a liberdade de expressão durante as competições, proporcionando um ambiente seguro, sem risco para os Jogos", disse Mark Adams, porta-voz do COI.

A Olimpíada de Inverno será realizada em Sochi entre os dias 7 e 23 de fevereiro. Enquanto isso, os Jogos Paralímpicos estão marcados para o período entre 7 e 16 de março em Sochi.

A Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) anunciou os atletas pré-convocados para a Olimpíada de Inverno de Sochi. O evento acontecerá em 2014. No total, são sete atletas titulares, de cinco modalidades diferentes, que estão escalados para representar as cores do País na cidade russa.

"É, para a CBDN, uma satisfação toda especial poder pré-convocar atletas em cinco modalidades distintas para os Jogos de Sochi, nos quais a entidade objetiva a quebra de inúmeros recordes e tornar esta a maior participação brasileira de todos os tempos", afirmou Stefano Arnhold, presidente da CBDN. "Ainda temos várias provas a serem disputadas até o dia 19 de janeiro, quando se encerra o período de classificação, mas estamos muito otimistas com relação a todos os nossos atletas."

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Talvez a mais conhecida dessas sete atletas seja Isabel Clark, que já participou dos Jogos de Torino, em 2006, e Vancouver, em 2010. Atual campeã sul-americana, a carioca vive sua melhor fase no snowboard cross. Ela está na 16.ª colocação na lista olímpica e vem de uma nona posição na Copa do Mundo de Lake Louise.

Além de Isabel Clark, o Brasil estará representado em Sochi por Jaqueline Mourão, titular em duas modalidades: cross country e biathlon; Leandro Ribela, também no cross country; Jhonatan Longhi e Maya Harrison, ambos no esqui alpino; além de Laís Souza e Josi Santos, no ski freestyle.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou nesta quinta-feira que a Olimpíada de Inverno de Sochi, no próximo ano, na Rússia, contará com "o mais duro programa antidoping que já tivemos nos Jogos Olímpicos".

O dirigente fez a promessa durante visita a Seoul, na Coreia do Sul, para onde viajou para acompanhar os preparativos na cidade sul-coreana de Pyeongchang para os Jogos de Inverno de 2018.

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Ao falar sobre o controle antidoping que será realizado na Olimpíada de Sochi, marcada para acontecer entre 7 e 23 de fevereiro de 2014, Bach destacou que "tanto no que diz respeito à quantidade, bem como à qualidade" os exames serão os mais severos e eficientes já vistos na história dos Jogos Olímpicos.

Bach prometeu que o COI irá endurecer o controle contra o uso de substâncias proibidas quatro dias depois de a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ter suspendido provisoriamente o laboratório que realizaria os testes dos Jogos de Sochi. A entidade tomou a decisão por entender que o local precisa se aperfeiçoar e melhorar seu desempenho nos resultados dos exames.

A Wada estabeleceu o próximo dia 1º de dezembro como prazo final para que o laboratório melhore a qualidade dos seus controles antidoping. Caso isso não ocorra, há risco de a suspensão provisória ser estendida pelos próximos seis meses, inviabilizando a utilização da entidade russa, localizada em Moscou, durante os Jogos de Inverno.

Em agosto passado, o Ladetec, do Rio, perdeu sua credencial junto à Wada por causa de "repetidas falhas" em testes. O laboratório era o único avalizado pela entidade mundial no Brasil e, com isso, a medida deixou a Fifa sem alternativas para a Copa do Mundo de 2014. Com isso, o organismo mandará os testes antidoping do Mundial para serem analisados em Lausanne, na Suíça.

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