Tópicos | Operação Black Friday

A Receita Federal divulgou, nesta sexta-feira (4), o resultado da Operação Black Friday, que visou fiscalizar as encomendas enviadas durante a festa de descontos no varejo no Recife. Ao longo de quatro dias, foram fiscalizados cerca de 30 mil volumes enviados pelos Correios, em que 400 itens se mostraram em situação de irregularidade ou tiveram indícios de falsificação, sendo apreendidos por agentes da Receita.

As mercadorias apreendidas incluíam anabolizantes, lança-perfumes, celulares, vinhos, tablets e perfumes. Os produtos chegaram à central de distribuição, localizada no bairro do Bongi, na Zona Oeste do Recife, e foram avaliados em R$ 2 milhões.  Eles foram contrabandeados ou entraram no país sem o devido pagamento de impostos e sem comprovação de importação. Também foram retidos itens falsificados.

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A operação contou com um efetivo de 10 servidores da Receita Federal, entre auditores-fiscais e analistas-tributários, além do apoio da equipe K9 de cães farejadores. Os objetos que entraram no país sem importação regular foram separados e devem ser destinados a leilões, doados a outros órgãos ou incorporados aos bens da União. Os que forem leiloados terão seu valor arrecadado para o Tesouro Nacional. No caso das mercadorias falsificadas, por não poderem ser comercializadas, serão destruídas e recicladas.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta sexta-feira, 24, três homens suspeitos de integrar uma milícia que cobrava para oferecer segurança a moradores da comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, zona oeste da capital fluminense. Com o grupo, os policiais apreenderam três fuzis, três pistolas, uma granada, nove carregadores para fuzil, munições, e recuperaram nove carros roubados.

Segundo a polícia, o arsenal de alto poder de destruição foi encontrado com três homens que foram presos após se esconderem na casa de um morador da região. Um dos suspeitos tinha talões que indicavam que a milícia, conhecida como "Bonde do H" ou "Bonde do Jardim Novo", cobrava no mínimo R$ 40 por residência pelo suposto serviço de segurança oferecido.

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Ainda de acordo com a polícia, uma das três pistolas apreendidas era adaptada com um Kit Roni, item capaz de transformar a arma em uma espécie de carabina compacta para proporcionar mais estabilidade ao atirador.

Batizada de Black Friday em referência ao dia de liquidação promovido pelo comércio em todo o País, a operação foi coordenada por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e de Inquéritos Especiais (Draco/IE) e teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais e do Serviço Aeropolicial da Polícia Civil, além de policiais da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

"Esse grupo já domina uma região extensa e quer se expandir. Entre os presos hoje, nenhum é morador daquela comunidade e isso evidencia o caráter mercenário da quadrilha cujo único interesse é dominar regiões para aferir lucro", afirmou o delegado-titular da Draco/IE, Alexandre Herdy.

Um dos detidos já havia sido preso pela durante a Operação Leviatã, em Anchieta, na zona norte do Rio.

Além dos carros recuperados, entre eles um Mini Cooper, os agentes apreenderam quatro rádios transmissores, coletes, fardas camufladas e três máquinas caça-níqueis com pequena quantidade de dinheiro.

A Alfândega da Receita Federal do Aeroporto do Recife, localizado na Zona Sul da Cidade, irá realizar uma ação especial de fiscalização de bagagem em voos internacionais. A operação Black Friday terá início nesta sexta-feira (29) visa intensificar o cumprimento das regras de tributação dos bens importados pelos turistas em trânsito. 

A ação poderá também ser realizada em voos domésticos, na bagagem de passageiros internacionais que fizeram conexão em outro aeroporto no Brasil. Servidores serão deslocados para atuar exclusivamente na fiscalização de bagagens e um scanner móvel de bagagens será instalado em uma van que ficará na pista do aeroporto e irá fazer uma fiscalização prévia em 100% das bagagens dos voos escolhidos.

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Como declarar - A partir de 1º de dezembro, o viajante deverá fazer sua declaração apenas por meio eletrônico, através da Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV), que pode ser feita pela internet através do site www.edbv.receita.fazenda.gov.br ou por meio de um aplicativo disponibilizado para smartphones e tablets, tanto para plataformas Apple quanto Android.

Caso o viajante não esteja obrigado a declarar, ele deverá, assim que chegar ao Brasil, se dirigir à fila “Nada a Declarar” na Alfândega da Receita Federal. Em caso de pagamento de tributo, a própria e-DBV irá gerar um DARF (boleto de pagamento) que poderá ser pago, ainda no exterior, pelo home banking do viajante, e que deverá ser apresentado à Alfândega por meio da fila “Bens a Declarar”.

O viajante que faz a declaração, sobre o que exceder a cota financeira de US$ 500 incidirá uma ‘multa’ de 50% de Imposto de Importação. Aquele que não realizar a declaração de excedente, além do imposto de importação – no valor de 50% encima do valor trazido – terá também uma taxa adicional de mais 50% sobre o imposto devido. 

Bens trazidos como bagagem que forem considerados pela Receita Federal como objetos com clara destinação comercial (que ultrapassam a cota quantitativa) serão apreendidos.

Confira aqui, algumas dicas para não ter problemas na hora de passar pela alfândega- Duas cotas devem ser obedecidas ao mesmo tempo: A cota financeira no valor de US$500 e a cota quantitativa de 40 itens - 20 itens abaixo de US$ 10, não mais do que 10 idênticos; e 20 itens acima de US$ 10, não mais do que três idênticos;

Existem cotas para produtos específicos, como bebidas alcoólicas (12 litros); cigarros (10 maços, no total, contendo, cada um, 20 unidades); charutos ou cigarrilhas (25 unidades, no total) e fumo (250 gramas, no total);

Estarão isentos, ou seja, não entrarão na cota, os itens de uso manifestamente pessoal, condizentes com o destino e duração da viagem. Por exemplo: a roupa efetivamente utilizada na viagem; uma máquina fotográfica, um relógio e um telefone celular, desde que únicos e utilizados na viagem; os itens de toucador utilizados na viagem como xampu, perfume, sabonete e afins;

Equipamentos eletrônicos como Tablets e Computadores entram na cota. Caso o viajante já tenha levado um destes itens do Brasil, deve comprovar com a nota fiscal de compra do produto ou com a sua declaração anterior à Receita.

Com informações da assessoria

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