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Um hacker que conseguiu invadir a página do criador do Facebook, Mark Zuckerberg, para expor uma falha de segurança não receberá a recompensa habitual concedida pela rede social.

Embora o Facebook ofereça recompensas para quem encontrar falhas de segurança, aparentemente o hacker palestino Khalil Shreateh foi longe demais ao postar as informações sobre a falha na página de perfil do próprio Zuckerberg.

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Shreateh disse em seu blog ter encontrado uma maneira de os usuários do Facebook burlarem a segurança e modificarem a linha do tempo de um usuário. E afirmou ter tomado a decisão de invadir a conta de Zuckenberg depois de ter sido ignorado pela equipe de segurança do Facebook. "Então eu postei na linha do tempo de Mark, como as fotos mostram", afirmou, incluindo "print screens" da tela.

"Prezado Mark Zuckerberg", escreveu. "Primeiro, desculpa por invadir sua privacidade e postar no seu mural. Eu não tive escolha depois de todos os reportes que eu mandei para o time do Facebook. Meu nome é KHALIL da Palestina".

Sua recompensa por expor a falha foi ter sua conta no Facebook desativada. Mais tarde, o palestino recebeu uma mensagem dizendo: "Infelizmente não podemos pagar você por esta vulnerabilidade porque suas ações violaram os nossos Termos de Serviço. Esperamos, no entanto, que você continue a trabalhar conosco para encontrar vulnerabilidades no site".

O Facebook afirmou que aprecia as contribuições relativas à segurança, mas não através de invasões de hackers nas contas de usuários.

O engenheiro de segurança da rede social Matt Jones postou no domingo um comentário em um fórum de segurança afirmando: "corrigimos este bug na quinta-feira", e admitiu que "deveríamos ter pedido instruções adicionais após seu reporte inicial".

"Recebemos centenas de relatórios todos os dias", disse Jones. "Já pagamos mais de US$ 1 milhão para centenas de pessoas", explicou, acrescentando que muitas das informações recebidas são "bobagens".

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, disse neste sábado que seu país estava preparado para ajudar a criar as condições para uma retomada das conversas de paz entre Israel e os palestinos. Westerwelle, em visita de dois dias a Israel e a territórios palestinos, foi citado por comunicado do Ministério das Relações Exteriores dizendo que "a Alemanha está pronta para ajudar a criar um ambiente de confiança" que permitiria que as negociações fossem retomadas.

"O fato mais importante é que negociações diretas entre Israel e os palestinos possam voltar a acontecer", afirmou Westerwelle, que se encontrou com o premiê palestino, Salam Fayyad, em Ramallah. O ministro alemão também ressaltou a importância de um desfecho pacífico do desenvolvimento econômico nos territórios palestinos.

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Além disso, o Westerwelle pediu por uma conferência internacional sobre a guerra civil na Síria, como tem sido proposta por Estados Unidos e Rússia. Uma solução política é a "única coisa, dado o estado atual, que pode levar à estabilidade e à paz" e "a um desfecho democrático na Síria". As informações são da Dow Jones.

O governo de Israel autorizou a construção de 90 casas na colônia judia de Beit El, no território palestino de Ramallah, na Cisjordânia, num movimento que deve aumentar a tensão na região antes da visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A visita será a primeira de Obama ao país e deve ocorrer no fim de março.

O integrante da ONG Peace Now Hagit Ofran disse que o plano está em fase final de aprovação e que a construção das casas poderia começar em alguns dias. No domingo, o Ministério da Defesa confirmou ter autorizado o planejamento da construção de 346 novas casas em duas outras colônias na Cisjordânia.

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As informações são da Associated Press.

Israelenses e palestinos estão negociando através de mediadores egípcios para encerrar uma greve de fome em massa de prisioneiros palestinos, disseram autoridades neste sábado. Cerca de 1.600 prisioneiros palestinos em prisões israelenses estão em greve de fome por melhores condições e para protestar contra detenções sem julgamento.

As negociações mediadas por egípcios são as primeiras conversas substanciais para tentar encerrar a greve de fome desde que os protestos tiveram início, algumas semanas, e, em alguns casos, meses atrás.

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Segundo autoridades palestinas, os mediadores egípcios estão tentando negociar um acordo entre os grevistas e Israel. Uma autoridade israelense confirmou as negociações, mas não deu mais detalhes. Todos eles falaram sob condição de anonimato, por se tratar de um assunto delicado. Autoridades egípcias não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Dois homens, Thaer Halahleh e Bilal Diab, estão em greve de fome há mais de 70 dias. Ambos são membros da Jihad islâmica, um grupo militante palestino que já matou centenas de pessoas em atentados suicidas e outros tipos de ataque. Não está claro se Halahleh e Diab se envolveram em qualquer tipo de atividade militante, porque eles estão sob "detenção administrativa", uma política que autoriza Israel a manter palestinos prisioneiros por meses, ou até anos, sem acusações formais. Israel defende as detenções administrativas como uma ferramenta necessária para combater atividades de militantes.

De acordo com funcionários das prisões israelenses, pelo menos 1.600 dos 4.600 palestinos mantidos por Israel estão recusando alimentação. Já os palestinos dizem que 2.500 estão em greve de fome. Israel, no entanto, está relutante em chegar a um acordo com os prisioneiros, temendo que isso incentive mais protestos. Segundo o serviço prisional de Israel, os palestinos em greve estão sob constante supervisão médica e em condição estável. As informações são da Associated Press.

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