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Herói quando o Palmeiras esteve na segunda divisão, em 2003, Vagner Love pode ser um dos responsáveis por devolver seu ex-clube à Série B. Foi dele o gol do empate do Flamengo em 1 a 1, neste domingo (18), em Volta Redonda, que diminuiu consideravelmente as chances de o time paulista se manter na primeira divisão do Brasileirão. Agora os palmeirenses torcem pelo Grêmio, que visita a Portuguesa, logo mais, no Canindé, também pela 36.ª rodada.

Isso porque o Palmeiras vai a 34 pontos, no 18.º lugar, e já não pode mais passar o Bahia, que venceu a Ponte Preta e foi a 43. A única esperança é ganhar as posições do Sport, que tem 37 pontos e logo mais recebe o Botafogo, e a da Portuguesa, que tem 40. Um empate ou trunfo lusitano no Canindé rebaixam o Palmeiras.

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Para se manter vivo, o Palmeiras torce para o Sport não somar mais que quatro pontos e para a Portuguesa não pontuar em três jogos. Além disso, tem que vencer suas duas próximas partidas, diante de Atlético-GO, domingo, no Pacaembu, e do Santos, na Vila Belmiro. E no próximo jogo o Palmeiras não terá Barcos, que entrou em confusão com Ramon e recebeu o terceiro amarelo.

O JOGO - Com 13 desfalques, somando os que se recuperam de cirurgia, os que se machucaram recentemente e o suspenso Luan, o Palmeiras entrou em campo com o meio-campo novo, com Corrêa, Márcio Araújo, Tiago Real e Mazinho. E, mesmo assim, começou pressionando. Aos 4 minutos, Artur cruzou, Barcos cabeceou no segundo pau e mandou em cima de Renato Santos. Os palmeirenses ficaram pedindo pênalti.

Os dois times apostavam numa mesma opção: atacar quase que exclusivamente pelo lado direito. Enquanto Wellington Silva e Artur eram muito acionados, Juninho e Ramon tinham só que se preocupar.

Os cruzamentos nas duas áreas eram constantes, mas as melhores jogadas do primeiro tempo foram pelo meio do campo. Pelo lado alviverde, quando Tiago Real pegou sobra na meia-lua, limpou para a perna esquerda e mandou com muito veneno, por cima do gol. O Flamengo respondeu com Amaral. O volante fez jogada individual, se afastou da marcação e soltou uma bomba, que passou tirando tinta da trave de Bruno, à esquerda.

Vendo que o time criava pouco, Dorival Júnior tirou Cleber Santana, que tinha essa função na equipe, e colocou Wellington Bruno na volta do intervalo. Com isso, o Flamengo cresceu de produção e passou a jogar mais perto da área do Palmeiras. Mas Vagner Love abusava das tentativas de fazer pivô e não dava trabalho a Bruno.

Foi num momento em que jogava pior que o Palmeiras criou ótima chance com Barcos. O argentino invadiu a área, passou pela marcação, mas preferiu se atirar a chegar na cara de Paulo Victor com a bola dominada. O árbitro, com razão, mandou seguir e não deu o pênalti que os palmeirenses pediam.

O gol veio aos 17. Nove minutos depois de entrar em campo no lugar de Tiago Real, Vinicius se viu livre na intermediária e arriscou um chute rasteiro. Paulo Victor chegou tranquilamente na bola, mas espalmou com a mão mole e permitiu o segundo gol da carreira do garoto de 19 anos - o primeiro havia sido em março do ano passado.

O Flamengo tinha no atacante Paulo Sérgio, que entrou no lugar de Hernane, seu jogador mais perigoso. Ele quase marcou num chute que Bruno pegou no canto e num desvio de cabeça que também exigiu ótima defesa do goleiro. Mas o atacante, eterna esperança rubro-negra apesar dos 23 anos, fez besteira ao acertar cotovelada em Román e acabou expulso.

Pelo lado alviverde, Maikon Leite desperdiçou chance incrível. Ele partiu da linha do meio -campo sem marcação, saiu na frente de Paulo Victor e chutou à direita. Em outra oportunidade do atacante, ele demorou a chutar e acabou desarmado.

O castigo veio aos 43 minutos. Foi quando Vagner Love recebeu pelo lado esquerdo, chutou rasteiro, a bola desviou em Román, subiu, e encobriu o batido Bruno. Era o gol do empate.

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 X 1 PALMEIRAS

FLAMENGO - Paulo Victor; Wellington Silva, Renato Santos, Marcos González e Ramon; Amaral, Renato, Ibson (Mattheus) e Cleber Santana (Wellington Bruno); Hernane (Paulo Sérgio) e Vágner Love. Técnico - Dorival Júnior.

PALMEIRAS - Bruno; Artur (Obina), Román, Maurício Ramos e Juninho; Corrêa, Márcio Araújo, Tiago Real (Vinicius) e Mazinho (Bruno Dybal); Maikon Leite e Barcos. Técnico - Gilson Kleina.

GOLS - Vinicius, aos 17, e Vagner Love, aos 43 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - André Luiz de Freitas Castro (GO).

CARTÕES AMARELOS - Amaral, Barcos, Márcio Araújo, Adalberto Román e Corrêa.

CARTÃO VERMELHO - Paulo Sérgio.

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ).

Acreditar em uma reviravolta histórica é o que motiva o Palmeiras para enfrentar o Flamengo neste domingo (18), às 17 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela 36.ª rodada do Campeonato Brasileiro, naquele que pode ser um dos jogos mais tristes dos últimos dez anos do clube. Embora os palmeirenses reclamem de azar nas últimas partidas, a equipe só chega viva para encarar os cariocas graças à sorte de ter adversários que, assim como o time alviverde, não tiveram capacidade de fazer seus resultados. "É o jogo de nossas vidas. Neste jogo, pode terminar aquilo que a gente não quer. Durante a semana, trabalhamos muito para conseguir o resultado", contou o técnico Gilson Kleina.

O Palmeiras poderia ter sido rebaixado na rodada passada, mas a Portuguesa perdeu para o Botafogo e o Bahia não passou pelo Cruzeiro. "A nossa sorte é que dos que estão lá embaixo só o Sport demonstra uma reação. Os outros estão tropeçando como nós. Temos de acreditar que o momento dos adversários vai continuar assim e que nós vamos começar a fazer a nossa parte", disse um confiante e esperançoso Gilson Kleina.

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A missão alviverde parece tão árdua que nem mesmo a vitória neste domingo é garantia de que o time consiga se manter vivo na Série A. Caso o Bahia derrote a Ponte Preta e a Portuguesa supere o Grêmio, o Palmeiras estará matematicamente rebaixado. "É muito ruim saber que não dependemos só de nós, mas, se estamos assim, é porque não fomos capazes de fazer a nossa parte anteriormente", disse o gerente de futebol, César Sampaio.

Embora saiba que a missão é muito difícil, Gilson Kleina não joga a toalha e espera que caso o rebaixamento seja concretizado, que pelo menos o elenco tenha dignidade e lute até o fim das partidas, como aconteceu nos últimos jogos. A atuação diante do Fluminense é usada como exemplo, já que mesmo com três jogadores machucados em campo (Correa, João Denoni e Patrick Vieira) a equipe teve chances de empatar. "Mostramos que somos fortes e que não vamos nos entregar fácil".

Mas como tudo tem sido difícil para o Palmeiras, Gilson Kleina precisa superar um adversário que persegue a equipe ao longo do campeonato e que parecia distante nas últimas rodadas: o excesso de jogadores machucados.

Desfalques certos são João Denoni, Henrique e Wesley, todos lesionados, e Luan, suspenso. A preocupação maior está em Patrick Vieira, que se recupera de um entorse no tornozelo esquerdo, e com Marcos Assunção, que tem recebido infiltrações para conseguir atuar. Com muitas dores, o volante não conseguiu treinar durante a semana e virou dúvida. Mesmo que consiga ir par o jogo, não estará 100%.

Com isso, Gilson Kleina terá de apostar nos meias Mazinho e Tiago Real para tentar continuar vivo na elite nacional. A situação é tão delicada que o treinador pode ter de recorrer aos garotos da base para compor o banco de reservas, como Bruno Dybal e Wellington, e o volante Tinga, que foi afastado por Felipão e, após ser emprestado para diversos clubes, está de volta e ainda não teve oportunidade com Gilson Kleina.

O São Paulo atrapalhou os planos da despedida do ex-goleiro Marcos, do Palmeiras. Por causa de uma possível final do clube tricolor na Copa Sul-Americana, marcada para o dia 12 de dezembro, no estádio do Pacaembu, a organização do projeto "Amém, Marcos" anunciou neste sábado (17) a mudança de data do jogo da despedida oficial do ídolo palmeirense.

Marcado anteriormente para 12 de dezembro, uma quarta-feira, o evento acontecerá agora um dia antes, a partir das 22h. O motivo da mudança é uma possível coincidência de datas. Com a possibilidade de o São Paulo ser finalista da Copa Sul-Americana, o jogo da final pode ser disputado no Pacaembu, já que o Morumbi estará indisponível para a partida pela locação para o show da cantora norte-americana Madonna.

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Por conta desta indefinição e da aproximação do evento, a alteração da data ocorre com a antecedência necessária para os torcedores poderem se programar. Até o momento, mais de 28 mil ingressos já foram vendidos, de um total de 34 mil disponíveis, e os torcedores que já adquiriram suas entradas pela internet e que quiserem reaver seu dinheiro devido a mudança de data da partida podem fazê-lo através da internet.

Na próxima quinta-feira (22), o São Paulo fará a partida de ida das semifinais da Sul-Americana contra a Universidad Católica, em Santiago, no Chile - a volta acontecerá no dia 28, no Morumbi. Caso avance à final, o time tricolor fará o segundo duelo como mandante caso o adversário seja o Tigres, da Argentina. Se o rival foi o Millonarios, o confronto decisivo, em 12 de dezembro, será na Colômbia.

Depois de realizar um treino leve na manhã deste sábado, na Academia de Futebol, o elenco do Palmeiras seguiu de ônibus para Volta Redonda (RJ), onde enfrenta o Flamengo, neste domingo, amargando um total de 13 desfalques para o confronto no qual precisará vencer para ter maiores chances de se livrar do rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Os dois últimos desfalques confirmados pelo clube para o duelo são o volante Marcos Assunção, com inchaço no joelho direito, e o meia Patrick Vieira, com uma entorse no tornozelo esquerdo. Desta forma, eles se juntaram a outros dez jogadores que estão lesionados e ao atacante Luan, que cumprirá suspensão, como baixas da equipe.

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Capitão do Palmeiras, Assunção virou dúvida na escalação palmeirense na última sexta-feira, quando reclamou de dores no joelho. Já Patrick Vieira foi escalado como titular na última sexta, mas deixou coletivo ainda no primeiro tempo por causa de dores no tornozelo.

A lista de jogadores lesionados é completada pelos zagueiros Leandro Amaro (lesão muscular na coxa esquerda), Thiago Heleno (lesão no quadril) e Henrique (trauma na região da costela); pelos laterais Leandro (lesão no bíceps femoral da coxa direita) e Fernandinho (lesão no joelho esquerdo); pelo volante João Denoni (luxação na clavícula direita); pelos meias Wesley (lesão muscular na coxa esquerda), Valdivia (lesão no joelho esquerdo) e Daniel Carvalho (lesão no músculo anterior da coxa direita); e pelo atacante Betinho (lesão muscular na coxa direita).

Com esse grande número de desfalques, Gilson Kleina acabou relacionando quatro jogadores da base do clube para o confronto deste domingo: o lateral-direito Bruno Oliveira, o zagueiro Wellington e os meias Diego Souza e Bruno Dybal. Outra novidade da listagem de 19 atletas convocados é o volante Tinga, relacionado pela primeira vez desde que retornou de empréstimo do Ceará, depois de ter sido afastado do elenco palmeirense por Luiz Felipe Scolari, ex-treinador da equipe.

Com mais de um time inteiro de desfalques confirmados, Kleina deve mandar a campo o Palmeiras com a seguinte formação neste domingo: Bruno; Artur, Román, Maurício Ramos e Juninho; Márcio Araújo, Correa, Mazinho e Tiago Real; Maikon Leite e Barcos.

Confira a lista de relacionados para o jogo contra o Flamengo:

Goleiros: Bruno e Raphael Alemão.

Laterais: Artur, Bruno Oliveira e Juninho.

Zagueiros: Maurício Ramos, Román e Wellington.

Volantes: Márcio Araújo, Correa e Tinga.

Meias: Tiago Real, Mazinho, Diego Souza e Bruno Dybal.

Atacantes: Obina, Maikon Leite, Barcos e Vinícius.

Em treino fechado para torcedores e imprensa na tarde desta quarta-feira, o técnico Gilson Kleina concentrou o trabalho do Palmeiras nas finalizações. A atividade na Academia de Futebol, que durou cerca de uma hora, foi uma tentativa de diminuir a falta de eficiência palmeirense na hora de marcar gols, um problema recorrente nos últimos jogos.

O foco na pontaria tem um motivo: o fraco desempenho do ataque palmeirense no Brasileirão. Apesar de ter marcado quatro gols nos últimos dois jogos, o time tem perdido muitas chances. Na derrota por 3 a 2 para o Fluminense, por exemplo, o Palmeiras conseguiu 15 finalizações, mas só acertou o alvo em cinco delas (33%). Contra o Botafogo, uma semana antes, desempenho foi um pouco melhor: em 21 chutes, nove acertaram o gol (42%) e o jogo acabou empatando em 2 a 2.

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Apesar dos quatro gols marcados contra Fluminense e Botafogo, o Palmeiras tem o quinto pior ataque do Brasileirão, com 36 gols em 35 partidas - o último colocado nesse ranking é o lanterna e já rebaixado Atlético-GO, que marcou 33 vezes.

Outro problema para Gilson Kleina tem sido a dependência do time pelo atacante Hernán Barcos. O argentino marcou 14 dos 36 gols do Palmeiras em toda a competição (38%). Mazinho, com quatro gols, e Luan, com três, são os que mais chegam perto do artilheiro palmeirense.

Agora, o Palmeiras não tem mais chance de errar tanto e precisa urgentemente de gols. O time enfrenta o Flamengo no domingo, em Volta Redonda (RJ), e depende de uma vitória para evitar o rebaixamento no Brasileirão.

O ator Ruben Aguirre, que interpretou o personagem Professor Girafales no seriado Chaves, desejou "ânimo" ao Palmeiras para tentar escapar do rebaixamento. Em seu Twitter, o ator respondeu a um torcedor palmeirense chamado Victor Senna, que contou a Aguirre sobre a situação do time alviverde na competição nacional.

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"Os torcedores do Palmeiras do Brasil estão muito tristes com o descenso", afirmou Victor. Em seguida, Aguirre respondeu: "ânimo, Palmeiras".

A três rodadas do fim do Campeonato Brasileiro o Palmeiras encontra-se na 18º colocação, com apenas 33 pontos. Se perder a próxima partida, contra o Flamengo já estará matematicamente rebaixado para a segunda divisão, pela segunda vez em sua história.

Arnaldo Tirone está cansado e vive com medo. Ao falar sobre sua administração, diz acreditar ter feito todo o possível para evitar que o Palmeiras chegasse aonde está - embora a opinião da maioria dos torcedores do clube seja bem diferente. Em entrevista ao Estado, publicada nesta quarta-feira, o dirigente desabafou e admitiu que já pensou em desistir do cargo, mas mudou de ideia. Ele disse que demorou demais para perceber a acomodação da equipe após o título da Copa do Brasil e que paga por essa omissão.

"Lutamos, fizemos de tudo, mas não tem mais o que fazer agora. Chega um momento em que (a situação) não depende mais da gente", afirmou Tirone, ao ser questionado sobre o fato de que é o nome mais xingado pelos torcedores atualmente. Em seguida, ele enfatizou que não poderia ter um discurso diferente, apesar de o mesmo levar a crer que o seu time está realmente fadado ao rebaixamento.

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"Vou falar o quê? A gente fez o que dava para fazer. O time é o mesmo que foi campeão da Copa do Brasil. É difícil explicar como as coisas mudaram desse jeito. Tivemos muito azar com problemas de lesões e não soubemos superar essas coisas", completou.

Tirone admitiu abalo emocional ao falar que "não está com cabeça fria para analisar nada", embora seja o principal líder do clube, e ainda reconheceu que errou ao deixar o Brasileirão em segundo plano enquanto o time estava focado na Copa do Brasil.

"No Brasileiro, nós não nos preocupamos como deveríamos. A gente foi deixando para se recuperar mais para frente porque o campeonato era longo e agora estamos pagando caro. Erramos ao não mudar a postura antes. Focamos no Paulista e na Copa do Brasil, mas deixamos de lado o Brasileiro. Estamos pagando por isso. Mas, independentemente disso, acredito que o (Gilson) Kleina tem de ficar para o ano vem. Ele não tem culpa pelo que acontece", disse o dirigente, que voltou a dizer que ainda não sabe se tentará lutar pela reeleição no Palmeiras, tendo em vista o alto risco de queda à Série B.

Tirone, porém, acredita que deixará um legado importante para o próximo mandatário palmeirense, mesmo que o time seja rebaixado no Brasileiro. "O futuro presidente vai pegar um clube mais organizado e tranquilo. Apesar do momento chato, acabamos de ser campeões. Temos lojas do clube, uma academia de primeiro mundo, ganhamos um título, renegociamos as dívidas e temos salários em dia. E ainda vamos lucrar com alguns atletas. Barcos, João Denoni e Patrick Vieira renderão milhões de euros. Mas não quero vendê-los agora. Deixe isso claro, por favor (neste momento, seu filho interrompe a entrevista avisando que vai sair e pede para o pai tomar cuidado dentro de casa). Pode ir, filho, fique tranquilo... Meu filho está preocupado. É sempre assim. Tenho de ficar preocupado o tempo inteiro", disse, ao comentar as constantes ameaças que vem recebendo de torcedores revoltados com a fase do Palmeiras.

Para finalizar, Tirone avisou que não existe a possibilidade de o clube pagar "mala branca" (prêmio para um time vencer um jogo) para adversários de Sport, Portuguesa e Bahia, rivais diretos do Palmeiras na luta contra o rebaixamento, nas rodadas finais do Brasileirão.

"Não tem como tirar dinheiro do clube para dar para outros. Se fosse para dar incentivo, seria dentro de nossas possibilidades e para o elenco. Mas vimos o Atlético de Goiás vencer o Santos com Neymar e tudo. Temos de acreditar. Pode acontecer de tudo no futebol. Sei que não vamos desistir jamais", encerrou.

Na manhã desta quarta-feira (14), morreu o ex-jogador de futebol Alex Alves, de 37 anos. O atleta estava internado no Hospital Amaral Carvalho, de Jaú, no interior de São Paulo, onde se tratava de uma leucemia. Porém, ainda não foi informada a causa da morte.

Com dificuldades financeiras desde que encerrou a carreira, ele teria recorrido a ajuda de amigos para pagar o tratamento.

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No currículo, Alex Alves tem passagens por Palmeiras, Portuguesa, Cruzeiro, Hertha Berlim(ALE), Atlético-MG, Vasco, Boavista, Fortaleza, Kavala(GRE) e União Rondonópolis, último clube que defendeu, em 2010.

O Palmeiras não depende apenas de suas próprias forças para escapar do rebaixamento no Brasileirão. Precisa ganhar os três jogos que faltam e ainda torcer por uma combinação de resultados. Mas a diretoria palmeirense já tratou de descartar a possibilidade de dar "mala branca", incentivo financeiro para que outros times vençam seus adversários que lutam para não cair.

Na 36ª rodada, por exemplo, o Palmeiras torce por Ponte Preta, Grêmio e Botafogo, que enfrentam, respectivamente, Bahia, Portuguesa e Sport, os outros que lutam contra o rebaixamento no Brasileirão. Assim, esses times de Campinas, Porto Alegre e Rio seriam potenciais candidatos a receber uma eventual "mala branca" palmeirense no domingo. Mas o clube paulista nega tal prática.

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"Não gosto disso. Sei que existe no futebol, mas eu sou contra. Queremos cair ou permanecer pelos nossos próprios méritos", afirmou o gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, que chegou a dizer que usar a "mala branca" "não seria digno da grandeza do Palmeiras". "Temos de pagar o preço da nossa incompetência e não podemos transferir responsabilidade", completou o dirigente.

Faltando apenas três rodadas para o final do campeonato, o Palmeiras está na 18ª colocação, com 33 pontos. E disputa com outros três times para ver quem ficará com as duas últimas vagas entre os rebaixados: Portuguesa (40 pontos), Bahia (40 pontos) e Sport (37 pontos). Por enquanto, Atlético-GO e Figueirense já tiveram a queda para a Série B de 2013 matematicamente assegurada.

Antes do jogo que pode decretar seu rebaixamento no Brasileirão, domingo, contra o Flamengo, em Volta Redonda (RJ), o Palmeiras resolveu adotar a tática do mistério. Assim, os treinos nesta quarta e quinta-feira serão fechados para a imprensa, para que o técnico Gilson Kleina possa esconder algumas armas antes do confronto decisivo.

O Palmeiras pensava em passar a semana concentrado em Itu, no interior de São Paulo, mas uma reunião nesta terça-feira entre a comissão técnica e a diretoria descartou essa ideia. Ficou decidido, então, que os treinos serão fechados, com privacidade e mistério no trabalho - as atividades voltam a ser abertas para a imprensa só na sexta.

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"Jogamos a última possibilidade de conseguir permanecer na elite. E entendemos que queremos sigilo, até porque temos um número grande atletas lesionados. É uma estratégia para preservamos as nossas informações", explicou o gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, ao justificar a medida anunciada na tarde desta terça-feira.

Gilson Kleina já perdeu um jogador importante para encarar o Flamengo: o volante João Denoni, que sofreu lesão na clavícula. Para completar, também pode ficar sem outros dois titulares, o zagueiro Henrique e o meia Patrick Vieira, e um reserva, o volante Correa, todos por problemas físicos. Por isso, tem dúvidas na escalação do time.

Reta final de Brasileirão. Os jogadores, mesmos desgastados por uma temporada repleta de jogos, certas vezes num espaço curto de tempo, procuram extrair as últimas forças para dar tudo de si e ajudar seus clubes. Os dirigentes procuram quitar os salários e promover os famosos “bichos” para incentivar ainda mais os atletas. Os torcedores começam a fazer promessas jurando que “desta vez, vai”. Em comum, apenas o uso da boa e velha calculadora.

Ferramenta de matemáticos, sua entrada no mundo futebolístico se dá quando as equipes começam a calcular as chances de atingir os objetivos. Surge ai os especialistas em porcentagem e probabilidade. Inerente a isso, o Sport é um dos “estudantes” que tem feito cálculos para não ser reprovado no Brasileirão.

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De acordo com o site Chances de Gol, o Sport tem 77,4% de chances de ser rebaixado. Seus dois concorrentes na corrida contra a queda são Portuguesa e Bahia. A Lusa tem 17,5% e o Bahia apenas 7,1%.  O Palmeiras, na 18ª posição com 33 pontos, está com aproximadamente 99% de chances de rebaixamento. Seria preciso vencer todos os jogos e torcer pelo tropeço dos rivais em todas as outras partidas até o término da competição.

Porém, todos esses números podem se modificar por inteiro caso o Leão vença o Botafogo na próxima rodada e o Bahia e/ou Portuguesa percam seus jogos. Os resultados tirariam os pernambucanos do Z-4, porque mesma na igualdade da pontuação, o time de Sérgio Guedes teria uma vitória a mais. O Sport tem 37 pontos e seus adversários diretos citados acima estão com 40.  Ainda de acordo com o site, com 45 pontos obtidos, a chance de um clube ser rebaixado seria de 0,7% e com 47 seria a pontuação mínima para se garantir na competição.

Possibilidades

Caso o Sport vença seus próximos dois jogos e Bahia ou Portuguesa percam as próximas duas rodadas, o Leão chegaria aos 43 pontos, enquanto os rivais estagnariam nos 40 pontos. A diferença poderia ser igualada na última partida da temporada, caso o Timbu derrotasse o rubro-negro nos Aflitos e se o tricolor baiano e a Lusa vencessem seus jogos. Porém, os pernambucanos teriam ainda uma vitória a mais, permanecendo assim na Série A.

O Náutico não está matematicamente assegurado no Brasileirão, mas as chances de uma queda são de apenas 0,1%. Seria preciso uma combinação gigantesca de resultados para que os alvirrubros fossem rebaixados.

Próximos jogos dos times que lutam para escapar do descesso

36ª rodada

Flamengo x Palmeiras

Bahia x Ponte Preta

Portuguesa x Grêmio

Sport x Botafogo

37ª rodada

Palmeiras x Atlético-GO

Internacional x Portuguesa

Sport x Fluminense

Bahia x Náutico

38ª rodada

Santos x Palmeiras

Atlético-GO x Bahia

Náutico x Sport

Portuguesa x Ponte Preta

Com a vitória de 2 x 1 sobre o São Paulo, no último domingo, o Grêmio já está matematicamente classificado para a Libertadores da América do ano que vem. O tricolor gaúcho é o 24º clube a garantir vaga no campeonato do futebol mais importante da América do Sul.

O triunfo sobre o Tricolor Paulista teve importância também na disputa por uma vaga direto na fase de grupos. Corinthians, Palmeiras e Fluminense já ocuparam três das quatro vagas brasileiras na segunda etapa da competição. A que falta será do segundo colocado no Brasileirão.

Além do Grêmio, os mexicanos Toluca, Xolos e León também conseguiram a vaga, neste final de semana. Veja a lista dos 24 clubes já classificados:

Argentina: Arsenal e Tigre

Bolívia: The Strongest e San José

Brasil: Corinthians, Palmeiras, Fluminense, Atlético-MG e Grêmio

Chile: Universidad de Chile e Deportes Iquique

Colômbia: Santa Fé

Equador: Barcelona

Paraguai: Cerro Porteño

Peru: Sporting Cristal

Uruguai: Nacional, Peñarol e Defensor Sporting

Venezuela: Deportivo Lara, Caracas e Deportivo Anzoátegui

México: Toluca, Xolos e León



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É fato que o Sport está vivo na luta contra o rebaixamento. Se no jogo contra o Figueirense, o Leão poderia ter voltado com uma vitória, o empate pode ser contabilizado como um ponto conquistado fora de casa. A rodada ajudou, já que Bahia e Portuguesa perderam, e deixou o rubro-negro pernambucano a três pontos de sair do Z-4.

Mas segundo o site Chance de Gol, o Sport ainda tem 77,4% de chance de ser rebaixado. Além de precisar somar ao menos mais três pontos, o Leão precisa torcer contra Bahia e Portuguesa. A equipe ainda recebe Botafogo e Fluminense, na Ilha do Retiro, e depois encara o clássico contra o Náutico, nos Aflitos.

O Palmeiras perdeu mais uma no Campeonato Brasileiro e segue o calvário. Agora, a equipe alviverde, que continua na 18ª posição, está com 98,9% de chance de cair. O Verdão precisa vencer todas as partidas e torcer para que Sport, Bahia e Portuguesa não ultrapassem os 42 pontos para poder seguir na Série A no ano que vem.

Bahia e Portuguesa, duas primeiras equipes fora da zona de risco, têm 7,1% e 16,5%, respectivamente. O Bahia enfrenta Ponte Preta e Náutico, em casa, e vai a Goiás enfrentar o já rebaixado Atlético-GO na última rodada. A Portuguesa ainda tem pela frente o Grêmio, no Canindé, o Inter, no Beira-Rio, e a Ponte Preta, em casa. Ambas as equipes precisam somar seis pontos para não depender de outros resultados para se livrar da queda.

Coritiba e Náutico, com 45 pontos, têm 1% de chance de serem rebaixados. Com mais um ponto, no entanto, garantem sua permanência na elite em 2013.

Vândalos atearam fogo à loja do Palmeiras, na madrugada desta segunda-feira, um dia após o time perder para o Fluminense e ficar mais próximo do rebaixamento. A loja está localizada no número 1.855 da Rua Turiaçu, no bairro de Perdizes, na zona oeste de São Paulo.

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 4h15 para apagar o incêndio. Duas viaturas foram enviadas ao local e rapidamente extinguiram o fogo. Até o momento, ninguém foi preso pelo crime.

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O Fluminense é novo campeão brasileiro. Com a vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras, neste domingo, no Estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente, pela 35ª rodada do campeonato, a equipe carioca garantiu o título antecipado. Além disso, o resultado da partida ainda aumentou a agonia palmeirense na luta contra o rebaixamento.

Além da vitória em Presidente Prudente, o Fluminense contou com o tropeço do Atlético-MG, que empatou com o Vasco, também neste domingo, no Rio. Assim, o time carioca abriu 10 pontos de vantagem na liderança - o novo segundo colocado é o Grêmio - e não pode mais ser alcançado nas três rodadas que restam para o final do campeonato.

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O Palmeiras entrou em campo neste domingo sem risco de ser rebaixado já nesta 35ª rodada, por causa da derrota da Portuguesa na noite anterior. Mas, com a derrota para o Fluminense, a queda para a segunda divisão virou uma questão de tempo. Faltando apenas três jogos, está com 33 pontos, sete atrás do primeiro fora da zona de rebaixamento.

Precisando desesperadamente da vitória, o Palmeiras entrou em campo neste domingo com uma escalação surpreendente. O técnico Gilson Kleina colocou Wesley na lateral, abrindo espaço para Correa no meio, e apostou em Obina no ataque. Assim, Barcos teve a função de sair mais da área, para ajudar na armação das jogadas junto com Patrick Vieira.

Com essa formação, o Palmeiras tentou pressionar no começo do jogo. Logo aos 4 minutos, Obina cabeceou com perigo. Mas o Fluminense, mesmo apostando nos contra-ataques, também ameaçou. Aos 12, por exemplo, Fred exigiu uma linda defesa de Bruno. Nova boa chance palmeirense aconteceu aos 18, quando Barcos virou na área e chutou para fora.

Barcos ainda teve uma nova chance aos 25 minutos, ao cabecear sozinho, mas mandou por cima. A resposta do Fluminense veio aos 38, quando Fred acertou a trave. Aí, quando parecia que o primeiro tempo terminaria empatado, o time carioca fez 1 a 0. Já aos 45, Wellington Nem chutou, Bruno fez grande defesa e a bola sobrou para Fred marcar.

A desvantagem no placar fez Gilson Kleina mudar o time no intervalo, colocando Maikon Leite no lugar de Obina. Mas quem voltou melhor foi o Fluminense, mesmo sem alterações do técnico Abel Braga. Aos 5 minutos, Bruno fez grande defesa em chute de Thiago Neves e Rafael Sóbis chegou a marcar no rebote, mas o lance foi anulado por impedimento.

Melhor em campo, o Fluminense não demorou para ampliar a vantagem. Aos 8 minutos, Fred fez o cruzamento para a área, a bola desviou em Maurício Ramos e acabou encobrindo Bruno. O placar de 2 a 0 chegou a desanimar a torcida palmeirense. Mas, mesmo com a situação muito complicada, os jogadores lutaram em campo para buscar a reação.

Mesmo já sem contar com o especialista Marcos Assunção, que foi substituído por Luan no começo do segundo tempo, o Palmeiras usou a bola parada para chegar ao empate. Em cobrança de escanteio de Correa aos 16 minutos, Barcos aproveitou a sobra na área para fazer o primeiro gol palmeirense, dando um novo ânimo para o time em campo.

O empate veio logo depois. Aos 19 minutos, em cobrança de falta de Correa, Patrick Vieira subiu sozinho na área para deixar tudo igual. Depois disso, o Fluminense ficou acuado e o Palmeiras foi com tudo em busca da virada. A grande chance palmeirense foi aos 30, quando Mauricio Ramos chutou forte e Diego Cavalieri fez defesa fantástica.

Aos poucos, o Fluminense foi se recuperando do susto provocado pelo empate. Assim, teve chance de marcar o terceiro aos 36 minutos, quando Fred ficou sozinho dentro da área e chutou para fora. Na outra oportunidade que teve, no entanto, o artilheiro do Brasileirão não desperdiçou, garantindo a vitória e o título já aos 42.

Com os dois gols no jogo decisivo deste domingo, Fred chegou a 19 e aumentou sua vantagem na artilharia do campeonato. Mas, principalmente, o atacante conduziu o Fluminense ao seu quarto título na história do Brasileirão, repetindo os feitos de 1970, 1984 e 2010 e coroando o grupo vitorioso comandado pelo técnico Abel Braga.

FICHA TÉCNICA:

PALMEIRAS 2 X 3 FLUMINENSE

PALMEIRAS - Bruno; Wesley, Maurício Ramos, Henrique (Román) e Juninho; João Denoni, Marcos Assunção (Luan), Correa e Patrick Vieira; Obina (Maikon Leite) e Barcos. Técnico: Gilson Kleina.

FLUMINENSE - Diego Cavalieri; Bruno (Diguinho), Leandro Euzébio, Gum e Carlinhos; Edinho, Jean e Thiago Neves; Wellington Nem (Marcos Júnior), Rafael Sóbis (Valencia) e Fred. Técnico: Abel Braga.

GOLS - Fred, aos 45 minutos do primeiro tempo; Mauricio Ramos (contra), aos 8, Barcos, aos 16, Patrick Vieira, aos 19, e Fred, aos 42 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Leandro Pedro Vuaden (RS).

CARTÕES AMARELOS - Luan, João Denoni, Carlinhos e Jean.

RENDA - R$ 222.495,00.

PÚBLICO - 8.461 pagantes.

LOCAL - Estádio Eduardo José Farah, em Presidente Prudente (SP).

Acabaram as contas, previsões e combinações de resultados para o Palmeiras. A partir deste domingo, às 17 horas, a meta é vencer e vencer. Qualquer tropeço deve ser fatal e nem mesmo as quatro vitórias nas partidas restantes neste Campeonato Brasileiro são garantias de que o time escapa da zona de rebaixamento. E como nada tem sido fácil para o time alviverde, o adversário que precisa ser batido, em Presidente Prudente (SP), é justamente o Fluminense, líder com sobras e que tem tudo para ser campeão.

A situação é delicada para o Palmeiras, que iniciou a rodada com a ameaça real até de ser rebaixado já neste fim de semana, de acordo com uma combinação de resultados. Por isso, entra em campo como se fosse um jogo de tênis, onde precisa salvar quatro match points (ponto final que sacramenta o fim do jogo de uma partida de tênis).

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Um erro individual, um chute torto ou mesmo o azar, que tanto acompanha o time em diversos momentos, podem ser suficientes para decretar a queda e transformar a temporada de 2012 - que por alguns meses pareceu mágica e redentora graças ao título da Copa do Brasil - em uma das mais tristes para a história do clube.

Os acontecimentos da semana mostraram que o desespero toma conta da equipe e será necessária uma mudança grande de comportamento para conseguir triunfar diante do Fluminense, que está com as mãos na taça.

Predominou no Palmeiras assuntos como retaliação da torcida, ameaças, briga no tapetão e treinos fechados. O que mais se falou foi de esperança e medo.

"Enquanto houver chances matemáticas, temos que sonhar. Podemos terminar o ano como heróis porque a maioria coloca o Palmeiras como rebaixado e realmente não depende de nós, mas temos esperança em terminar o ano com um título, a vaga na Libertadores e a permanência na Série A", disse o gerente de futebol, César Sampaio.

O atacante Barcos mostra menos fé, mas espera que pelo menos o time consiga jogar com dignidade até o fim.

"Temos de ganhar todos os jogos, mas empatamos domingo. Se vamos morrer, que seja de pé. Ninguém sabe mais do que a gente da responsabilidade e vamos manter a esperança viva".

Já o goleiro Bruno lamenta o fato de o time não depender mais de suas forças. "A gente queria depender só de nós mesmos mas não é assim. A sensação é péssima. Mas o nosso foco são as quatro vitórias. Não adianta os outros perderem e a gente também perder os nossos jogos".

Em meio a tudo isso, o técnico Gilson Kleina tenta focar suas atenções apenas na partida. Ele realizou dois treinamentos fechados para a imprensa durante a semana. A tendência é que o treinador mantenha a equipe que empatou com o Botafogo na última rodada.

O técnico Gilson Kleina pode mandar o Palmeiras para o ataque diante do Fluminense, neste domingo, às 17h, em Presidente Prudente. O treinador realizou dois treinamentos coletivos sem a presença da imprensa na quinta e sexta-feira e chegou a testar uma formação no 4-3-3.

A novidade seria a entrada de Maikon Leite no ataque e com isso Artur iria para o banco de reservas e Wesley seria improvisado na lateral-direita, setor que chegou a atuar em algumas partidas quando defendia o Santos.

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Na chegada da equipe em Presidente Prudente, o técnico Gilson Kleina admitiu que pode mudar o esquema. "É uma possibilidade. Utilizamos a formação no treino e foi um teste que fizemos. Vamos ver na hora", disse o treinador, cheio de mistérios.

O atacante Maikon Leite decidiu desconversar sobre o assunto. "Ainda não sei. O professor não me passou nada", garantiu.

Outra alternativa seria manter o time que empatou com o Botafogo em 2 a 2, na última rodada. Com isso, Artur continuaria na lateral-direita, Wesley ficaria no meio de campo e Maikon Leite seria opção no banco de reservas.

A Federação Paulista de Futebol (FPF) proibiu por tempo indeterminado a entrada da torcida Mancha Alviverde nos estádios paulistas. A decisão, anunciada nesta quinta-feira, foi consequência da confusão ocorrida entre membros da organizada e policiais militares no domingo passado, em Araraquara.

Em comunicado oficial, assinado pelo presidente Marco Polo Del Nero, a FPF vetou "a entrada, nos estádios de futebol, de qualquer indumentária e objetos (faixas, bandeiras, etc.) que identifiquem os associados da torcida uniformizada G.R.C. Torcida Mancha Alviverde, até a devida apuração de responsabilidade dos fatos em análise por esta Entidade".

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A partir desta decisão, membros da organizada não poderão entrar caracterizados nos estádios já no duelo decisivo deste domingo, contra o Fluminense, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. A partida pode decretar o rebaixamento do Palmeiras e assegurar o título brasileiro ao time carioca.

A decisão da FPF foi motivada pela confusão que aconteceu nos minutos finais da partida entre Palmeiras e Botafogo, no domingo passado. Parte da torcida agrediu policiais, em visível minoria, na tentativa de invadir o gramado do Estádio da Fonte Luminosa, em Araraquara.

Em meio à crise do Palmeiras com a ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o argentino Barcos é um dos poucos que tem convivido em paz com a torcida. Artilheiro e destaque da equipe mesmo em meio à péssima campanha, o jogador, no entanto, sabe pelo que seus companheiros têm passado e se solidarizou.

Barcos criticou as ameaças de alguns torcedores e disse que deixará o clube se não sentir-se seguro. "Ficar num país que nem é meu e ainda ter que andar de carro blindado, armado, ou com segurança, é difícil. Para ficar assim, eu vou para casa. Desse jeito não dá pra aceitar, fica difícil trabalhar", declarou, nesta quarta-feira.

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Nos últimos dias, o Palmeiras tem demonstrado muita preocupação com a segurança de seus jogadores, principalmente após ameaças e ataques de bombas à Academia de Futebol. Por isso, a diretoria sugeriu algumas outras precauções aos atletas, como evitar sair sozinho na rua, não ir a festas e estacionar o carro na área reservada para imprensa ou convidados no CT.

O próprio Barcos confirmou que alguns atletas foram ameaçados, mas garantiu que a ira da torcida ainda não o atingiu. "Continuo vivendo da mesma forma, não mudei nada e nem fui ameaçado".

O péssimo momento palmeirense, assemelha-se, segundo o atacante, a uma má fase vivida pela LDU quando ele atuava no clube equatoriano. Daquela vez, no entanto, o argentino sofreu com a insegurança. "Teve um momento no Equador em que falaram que iam sequestrar minha filha. Minha mulher ficou desesperada e disse para irmos embora. Viver com medo é algo muito difícil", lembrou.

Esta não é a primeira vez que Barcos ameaça deixar o Palmeiras. Há algumas semanas, o argentino ameaçou se transferir caso o clube caísse para a Série B. Ele tem sondagens de equipes como a Fiorentina, da Itália, mas garantiu que neste momento só se preocupa em evitar o rebaixamento palmeirense. "Não é o momento para falar disso (possível saída). Minha preocupação é manter o Palmeiras na Série A".

O clube vive situação desesperadora no Campeonato Brasileiro e é apenas o 18.º colocado, com 33 pontos, sete atrás do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a 35.ª da competição, o adversário será o líder Fluminense, neste domingo, em Presidente Prudente.

O medo da torcida deve fazer com que o Palmeiras mude a logística da ida a Presidente Prudente para a partida diante do Fluminense, que acontecerá no domingo, pela 35.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de despistar, a diretoria do clube deve antecipar a viagem, justamente para evitar atos de violência contra jogadores, diretores e comissão técnica.

"Ainda vou conversar com o (técnico Gilson) Kleina para definirmos o que é melhor, mas esse assunto é algo interno, na hora certa iremos divulgar", declarou, nesta quarta-feira, o gerente de futebol César Sampaio.

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A delegação deveria deixar a capital paulista no sábado, após o treino das 10 horas, mas a tendência é que a saída seja antecipada para sexta-feira pela manhã ou quinta à noite. Além disso, o clube não deve divulgar o real horário da viagem.

Essa é apenas uma das medidas tomadas nos últimos dias para tentar proteger os jogadores da ira da torcida. A diretoria palmeirense já reforçou a segurança do clube e sugeriu algumas outras precauções aos atletas, como evitar sair sozinho na rua, não ir a festas e estacionar o carro na área reservada para imprensa ou convidados no CT.

"Sou contra a violência, mas garanti aos atletas que ninguém corre perigo, já que reforçamos a segurança", afirmou Sampaio, que já havia admitido ter sido ameaçado de morte por torcedores.

TREINO - Nesta quarta-feira, o técnico Gilson Kleina comandou treino de finalização para a maior parte do grupo palmeirense na Academia de Futebol, enquanto alguns jogadores fizeram trabalho físico. À tarde, o elenco realizará um coletivo fechado à imprensa, no qual a escalação que entrará em campo no domingo deverá ser definida.

O Palmeiras vive situação desesperadora no Campeonato Brasileiro e é apenas o 18.º colocado, com 33 pontos. A equipe paulista está a sete pontos do Bahia, primeiro time fora da zona de rebaixamento, a quatro rodadas para o fim da competição.

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