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Quase 700 pessoas, a maioria crianças, contraíram recentemente o vírus da aids (HIV) no sul do Paquistão, algumas das quais foram contaminadas por seringas usadas, informaram neste domingo autoridades da saúde.

Um total de "681 pessoas, incluindo 537 crianças com entre dois e 12 anos, testaram positivo para o HIV (...) em Ratodero", um subdistrito da província de Sindh (sul), disse Zafar Mirza, conselheiro da Saúde do primeiro-ministro Imran Khan, em uma coletiva de imprensa.

"O uso de seringas usadas pode ser uma das causas da disseminação da doença", acrescentou ele, explicando que mais de 21 mil pessoas foram submetidas a exames nessa região.

"O primeiro-ministro Imran Khan anunciará medidas drásticas para prevenir a doença assim que determinarmos a causa exata de sua disseminação", explicou Zafar Mirza.

Os investigadores dizem que um pediatra soropositivo pode estar na origem da contaminação em Ratodero. Preso, ele nega ter deliberadamente inoculado o vírus em seus pacientes.

Com cerca de 20 mil novos casos de pessoas soropositivas em 2017, o ritmo de disseminação da aids no Paquistão é o segundo mais rápido na Ásia, segundo estatísticas da ONU.

Um grupo de 70 paquistaneses, detidos em um centro de acolhida na ilha grega de Lesbos, começaram nesta quinta-feira (7) uma greve de fome para protestar contra seu possível envio de volta à Turquia, segundo um correspondente da AFP.

Há três dias os paquistaneses retidos no centro de Moria, em Lesbos, e também na ilha de Samos, mais ao sul, pedem a abertura de fronteiras.

Mas o acordo recentemente assinado entre a União Europeia e a Turquia prevê a devolução para este último dos migrantes que tenham desembarcado na Grécia ilegalmente. Em troca, os países europeus se comprometem a receber refugiados provenientes da Síria.

Um dos paquistaneses em greve de fome desmaiou e teve de ser transferido para a clínica do Médicos do Mundo. Em Moria há 3.000 detidos, apesar de sua capacidade ser calculada em 2.000, enquanto que em Samos há 740 pessoas retidas.

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Paquistaneses que estavam presos na Índia foram libertados esta semana. No total são vinte e duas pessoas que trabalham com pesca e são muito pobres. Autoridades indianas disseram que o grupo foi preso porque cruzou a fronteira sem autorização. Já especialistas afirmam, que os ex-detentos foram vítima do contexto político tenso entre os dois paises.

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Assim que foram soltos os paquistaneses demostraram alívio e felicidade. As duas nações já travaram três guerras, em duas delas para manter o controle da região da Caxemira

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